segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Bacen: Previsões 2016 e 2017.


O Brasil terá inflação e crescimento econômico ainda menores neste ano, com queda nas projeções de ambos os indicadores também para 2017, de acordo com boletim Focus divulgado hoje (26) pelo Banco Central.

O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), principal indicador da inflação, medido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), deve encerrar o ano em 6,40%, menos do que os 6,49% que haviam sido estimados há uma semana pelo Focus, e ainda dentro da meta oficial do governo, que é de 4,5% com tolerância de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

A queda na inflação acompanha o cenário de recessão econômica, com os economistas projetando, no penúltimo Focus do ano, uma recuo de 3,49% no PIB (Produto Interno Bruto) em 2016, numa piora ante a projeção anterior, de -3,48%.

O baixo nível da atividade econômica já havia contribuído para que o Banco Central projetasse, no relatório da inflação divulgado na semana passada, que o IPCA encerraria o ano dentro da meta.  Para 2017, os economistas preveem que a inflação será de 4,85% e que o país voltará a crescer, porém a uma taxa bastante baixa, de 0,5% do PIB.

De acordo com o Focus - registro no qual o Banco Central apura toda semana a expectativa de 100 instituições financeiras e economistas para a economia - o Comitê de Política Monetária (Copom) deve retomar a redução da taxa básica de juros, a Selic.

Na mediana das projeções, a expectativa é que a Selic encerre 2017 em 10,50%. Hoje, a taxa encontra-se em 13,25%.

Edição: Augusto Queiroz

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Bacen: estimativa de inflação de 6,5% em 2016 e 4,4% em 2017. Assim seja!!!

O Banco Central (BC) passou a projetar inflação dentro da meta este ano, com redução em 2017. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou 6,5%, no limite da meta de inflação para 2016. A informação é do Relatório de Inflação do quarto trimestre, divulgada hoje (22), pelo BC.

A nova estimativa do BC está 0,1 ponto percentual abaixo da divulgada em setembro (6,6%). A meta de inflação tem como centro 4,5% e limite superior de 6,5%, neste ano. Para o próximo ano, o teto é 6%, mas a projeção do BC indica inflação no centro da meta (4,5%). A estimativa para 2017 é 4,4%. Em 2018, a expectativa é inflação ainda mais baixa, em 3,6%.

A probabilidade estimada de a inflação ultrapassar o limite superior da meta em 2016 é estimada em 45% e, em 2017, de 12%. Para 2018, a probabilidade está em torno de 4%.

Essas projeções fazem parte do cenário de referência, em que o BC supõe a manutenção da taxa básica de juros, a Selic, em 13,75% ao ano e o câmbio em R$ 3,40.

O BC também divulga as previsões feitas com base no cenário de mercado, com estimativas de analistas econômicos para a Selic e a taxa de câmbio. Neste cenário, a inflação também ficará no teto da meta (6,5%) este ano e cairá para 4,7%, em 2017. Em 2018, a projeção é que a inflação ficará em 4,5%.


Edição: Valéria Aguiar

The Economist: The future of liberalism How to make sense of 2016 - December 24th 2016.


Bacen: PIB 2017 crescerá 0,8%. Neste 2016 queda de 3,4%.

O Banco Central (BC) reduziu a projeção para o crescimento da economia no próximo ano. A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos o país, passou de 1,3% para 0,8%.

A estimativa de queda para este ano foi revisada para 3,4%, ante 3,3%, previstos em setembro. As projeções constam do Relatório de Inflação do quarto trimestre, divulgado hoje (22)  pelo BC.

Segundo o relatório, a nova projeção para 2017 é “consistente com a probabilidade maior de que a retomada da atividade econômica seja mais demorada e gradual que a antecipada previamente”.

Para 2016, a previsão para a produção agropecuária é de recuo de 5,9%, ante estimativa anterior de 2,2%. A projeção para o desempenho da indústria passou de 3,3% para 3,5% de retração. O setor de serviços deverá retrair 2,5%, ante projeção anterior de 2,7%.

A estimativa para a retração dos investimentos (Formação Bruta de Capital Fixo) piorou de 8,7% para 10,1%. A projeção para a queda dos consumos das famílias é 4,2%, ante 4,4% previstos anteriormente.

Em 2017, a produção agropecuária deverá crescer 4%, a indústria 0,6% e o setor de serviços 0,4%. A estimativa para os investimentos é de 0,5% e para o consumo das famílias, 0,4%.


Edição: Valéria Aguiar

FSP: Odebrecht pagou US$ 1 bi em propina.


terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Argentina: personaje del año 2016 de Clarín.

¿A quién votarías como personaje del 2016? Clarín seleccionó a los 14 nombres que fueron más relevantes en función de temas que captaron más minutos de lectura, artículos más visitados y compromiso generado con la audiencia. Asimismo se tuvieron en cuenta las repercusiones generadas en el ecosistema de medios sociales.

En esta encuesta valora a las figuras de acuerdo con tu afinidad según el criterio de máximo personaje del año. La suma de todas las preferencias armará el ranking final, que cierra el 25 de diciembre.

Lionel Messi: Este año amagó con dejar la Selección Argentina de fútbol, pero volvió sobre sus pasos luego caer en la final de la Copa América Centenario. Es una de las figuras más influyentes en el fútbol mundial con millones de fanáticos en todo el mundo.
Papa Francisco: Es el máximo jefe de la Iglesia Católica y uno de los líderes mundiales. Su visión política y palabras influyen decisivamente en el entramado político y social de la Argentina.
Mauricio Macri: Los cambios y ajustes económicos estuvieron entre los principales temas del año, la gran mayoría impulsados por el Gobierno. Su gobierno supone un desafío de construcción política en un país que ha oscilado entre momentos de crisis y bonanza en los últimos treinta año.
Lali Espósito: Con sólo 25 años, es una de las cantantes más influentes entre los adolescentes argentinos. Este año fue una de las protagonistas de la serie Esperanza Mía y lanzó una película. Es una de las figuras más influentes en redes sociales.
Barack Obama: Luego de ocho años de Gobierno, el Presidente de Estados Unidos abandona el poder para dar paso a un Presidente republicano y conservador. Su gestión estuvo marcada por la lucha contra el terrorismo, el cambio climático y la reactivación económica de su país.
Juan Martín Del Potro: Luego de superar una lesión que casi lo aleja de las canchas de tenis, se recuperó y obtuvo la medalla de plata en los Juegos Olímpicos y triunfos épicos que dieron la primera Copa Davis para la Argentina. Es hoy uno de los deportistas más queridos por la audiencia argentina.
Joaquín "El Chapo" Guzmán: Es probablemente el máximo narcotraficante en la historia de México y líder del cartel de Sinaloa. Su figura representa uno de las mayores tensiones y focos de violencia para el pueblo mexicano y la región. Luego de haber escapado de prisión el 16 de octubre de 2015, el 8 de enero de 2016 fue recapturado.
Marcelo Tinelli: Conductor, periodista y empresario. Es una de las máximas figuras de la televisión argentina a la cabeza de Showmatch, el programa de TV de mayor relevancia en el ámbito de la escena del espectáculo local. Como dirigente deportivo se desempeña como Vicepresidente de San Lorenzo y ha peleado activamente en su campaña para presidente de la AFA. Su ámbito de influencia se extiende al mundo de la política.
Donald Trump: Contra todos los pronósticos de las encuestas, ganó la Presidencia de Estados Unidos en las elecciones del 9 de noviembre. Como representante del Partido Republicano erigió una campaña de corte conservador y populista que triunfó sobre el actual curso de Estados Unidos. Sus comentarios racistas, misóginos y xenófobos lo ubicaron también en el centro de la escena.
Juan Manuel Santos: El Presidente de Colombia encarnó las negociaciones por un acuerdo de paz entre la guerrilla, paramilitares y el Estado. Fue galardonado con el Premio Nobel de la Paz.
Fidel Castro: Fue una de las figuras más controversiales e influyentes de América Latina durante el siglo XX, quien murió el 25 de noviembre pasado. El desarrollo de Cuba, donde lideró entre 1959 y 2008, estuvo en el foco de los principales medios del mundo.
María Eugenia Vidal: La gobernador de la provincia de Buenos Aires es una de las políticas con más alta imagen positiva. Cumple un año al frente de un territorio que estuvo regido por el peronismo y es epicentro fuertes problemáticas sociales. Es una de las principales aliadas del Gobierno nacional.
Bob DylanEl músico estadounidense, una de más máximas leyendas del rock, fue sorpresivamente galardonado con el Premio Nobel de Literatura, que no aceptó. Su elección fue disruptiva para el ámbito de la literatura, aunque la Academia Suecia la justificó en su aporte a "nuevas expresiones poéticas dentro de la gran tradición de la canción estadounidense".

Paula Pareto: La Peque es yudoca y médica de profesión. Se convirtió en los Juegos Olímpicos de Río de Janeiro 2016 en la primera mujer argentina en una disciplina individual en obtener la medalla de oro  y la primera en ganar dos medallas consecutivas.

Hillary 65,844,610 votes X Trump 62,979,636 votes!


With the presidential election results now certified in all 50 states and Washington, D.C., Hillary Clinton won a total of 65,844,610 votes ― 48.2 percent ― compared with Trump’s 62,979,636 votes ― 46.1 percent ― according to David Wasserman of the nonpartisan Cook Political Report. Other candidates took 7,804,213 ballots, or about 5.7 percent of the popular vote.


Governo arrecada mais pelo segundo mês consecutivo.

A arrecadação de impostos e contribuições federais chegou a R$ 102,245 bilhões em novembro. Na comparação com novembro de 2015, houve um pequeno aumento real (descontada a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA) de 0,1%.

No acumulado do ano, a arrecadação continua em queda. De janeiro a novembro, chegou a R$ 1,162 trilhão, com queda real de 3,16% em relação ao mesmo período de 2015. As informações foram divulgadas hoje (20) pela Secretaria da Receita Federal.

Novembro foi o segundo mês consecutivo de crescimento da arrecadação tributária. Em outubro, o governo arrecadou R$ 148,7 bilhões, o maior volume de recursos já registrado para o mês. O resultado foi impulsionado pelo programa de regularização de ativos, também conhecido como repatriação.

O chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, concede entrevista esta tarde sobre os dados da arrecadação de novembro.

Edição: Maria Claudia
http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2016-12/arrecadacao-cresce-e-chega-r-102245-bilhoes-em-novembro

COFECON/CORECON: 2017 - O que vem por aí?


NYT: Time to End the Electoral College.


Enquanto isso, 2017 na América promete muitas notícias!!!
http://www.nytimes.com/2016/12/19/opinion/time-to-end-the-electoral-college.html

Henrique Meirelles: para 2017 PIB em alta e inflação em queda.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse ontem (19) que trabalha com a expectativa de que o Brasil já tenha crescimento no primeiro trimestre do ano que vem. Segundo o ministro, se a comparação for feita entre o último trimestre de 2017 com o último trimestre de 2016, a pasta já prevê mais de 2% de crescimento.

Meirelles fez a declaração ao comentar a projeção de instituições financeiras de queda do Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todas as riquezas produzidas pelo país) para 2017, em que a expectativa de crescimento foi alterada de 0,70% para 0,58%, na nona redução consecutiva.

Em relação ao PIB, disse o ministro, trata-se de um cenário em que fica cada vez mais claro que haverá retomada da economia. “Nossa expectativa é que o Brasil já esteja trabalhando com crescimento no primeiro trimestre de 2017.” Ele reconheceu que o crescimento médio do ano está em um patamar baixo e que o mercado revisou isso “um pouquinho para baixo”.

“Mas é muito em função dessa queda pronunciada do PIB este ano, inclusive no quarto trimestre”, ressaltou Meirelles, após participar de evento da Receita Federal na Ilha Fiscal, no Rio de Janeiro.

O ministro lembrou que as projeções do PIB são uma média de 2017 contra a média de 2016. “E como [em] 2016 caiu muito, quando começar o crescimento de 2017, começará de uma base baixa.”

Ele explicou que a média contra a média caracteriza-se por ter baixo crescimento, mas ressaltou que, se for comparado o último trimestre de 2017 com o último trimestre de 2016, já pode ser previsto mais de 2% de crescimento, quarto trimestre contra quarto trimestre. “Portanto, isso é que vai ser percebido, em última análise, pela população brasileira: a melhora na margem, isto é, a melhora trimestre a trimestre, chegando ao final do ano com um crescimento importante, se compararmos o último trimestre de 2017 com o último trimestre de 2016.”

Meirelles também afirmou que a queda de inflação projetada pelo mercado financeiro é uma “evolução esperada”. O mercado financeiro passou a projetar inflação dentro da meta este ano. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 6,52% para 6,49%. A meta de inflação é 4,50% e limite superior de 6,50%. A estimativa para o índice caiu pela sexta vez seguida, segundo o Boletim Focus, feito com base em pesquisa do Banco Central a instituições financeiras sobre os principais indicadores econômicos.

“Temos uma evolução esperada, de um lado, a queda da inflação, resultado não só dos projetos de ajuste fiscal que colaboram na formação da expectativa de inflação, mas também do trabalho do Banco Central. Tudo isso faz com que estejamos num processo continuado de convergência da inflação, da expectativa de inflação para a meta. Isso está dentro do esperado”, disse o ministro.

Henrique Meirelles destacou que a crise herdada pelo governo Temer é enorme: um déficit público de R$ 170 bilhões, uma recessão “que é a maior da história do Brasil”. “Não devemos subestimar isso. Estamos tomando as medidas necessárias, por meio de emenda constitucional para enfrentar os gastos públicos, reforma da Previdência, mudanças fortes na postura de combate à inflação, uma agenda de aumento da produtividade do Brasil, anunciada na semana passada.”

De acordo com o ministro, é um projeto extenso de recuperação da economia brasileira, em que se parte de uma base muito baixa. “É a maior crise e recessão do Brasil desde que o PIB brasileiro começou a ser medido no início do século passado.”

Na última quinta-feira (15), o ministro anunciou, ao lado do presidente Michel Temer, uma série de medidas para estimular a recuperação econômica. “A boa notícia é que as medidas estão sendo aprovadas e sendo anunciadas e que o Brasil vai crescer o ano que vem”, completou Meirelles.


Edição: Nádia Franco

A importância de debater o PIB nas eleições 2022.

Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...