sábado, 3 de junho de 2017

On Tyranny: Twenty Lessons from the Twentieth Century - Timothy Snyder.


https://www.nytimes.com/2017/04/19/books/review/brief-books-big-ideas.html

Churchill & Orwell The Fight for Freedom By Thomas E. Ricks - Penguin Press.


https://www.washingtonpost.com/opinions/two-men-who-fought-totalitarianism-in-sharply-different-ways/2017/06/02/fc93a4a4-26bc-11e7-bb9d-8cd6118e1409_story.html?utm_term=.0c5c5be87fd6

Lançada biografia "Senhor República - A Vida Aventurosa de Teotônio Vilela, um Político Honesto", do jornalista Carlos Marchi.


http://www1.folha.uol.com.br/poder/2017/06/1889913-biografia-aponta-como-teotonio-vilela-saiu-da-arena-para-oposicao-a-ditadura.shtml

Folha de S. Paulo: Os livros mais vendidos na semana.


Teoria e Análise
1º (1º) Rápido e Devagar - Daniel Kahneman (Objetiva) - R$ 54,90
2º (-) A Quarta Revolução Industrial - Klaus Schwab (Edipro) - R$ 49
3º (-) O Capital no Século 21 - Thomas Piketty (Intrínseca) - R$ 59,90
4º (-) O Capital (Livro 1) - Karl Marx (Boitempo)
5º (3º) Os Axiomas de Zurique - Max Gunther (Best Business) - R$ 35,90


Práticas e Pessoas
1º (5º) Poder e Alta Performance - Paulo Vieira (Gente) - R$ 29,90
2º (1º) O Poder da Ação - Paulo Vieira (Gente) R$ 29,90
3º (-) Impacto - Maurício Sampaio (Buzz) - R$ 29,90
4º (2º) Por que Fazemos o que Fazemos? - Mario Sergio Cortella (Planeta) R$ 31,90
5º (4º) Qual É a Tua Obra? - Mario Sergio Cortella (Vozes) - R$ 29,90

quinta-feira, 1 de junho de 2017

The Economist: Britain's missing middle - June 3rd 2017.


EXAME: A verdadeira história de um campeão nacional - Edição 1139 - 07/06/2017.


The Cambridge World History of Slavery.


Slavery has been among the most ubiquitous of all human institutions, across time and place, from earliest history until, some would argue, the present day. This new four-volume History is the first to survey the entire history of slavery across the world, from antiquity to the present day. It is written by an outstanding international team of scholars working under editors who are the leading experts in the field.

General Editors: Keith Bradley, University of Notre Dame, Indiana, Paul Cartledge, University of Cambridge, David Eltis, Emory University, Stanley Engerman, University of Rochester


Brasil: Corrupção, já somos quase os melhores, abaixo apenas da potência venezuelana!


Bacen: Taxa Selic cai para 10,25% ao ano.


IBGE: PIB cresce 1% no primeiro trimestre de 2017.


Fortemente influenciado pela agropecuária, o Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, cresceu 1% no primeiro trimestre do ano, comparado ao quarto trimestre de 2016, na série livre de influências sazonais. Esta foi a primeira alta na comparação, após dois anos consecutivos de queda.
Os dados foram divulgados hoje (1º), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e indicam, porém, que apesar da alta, o PIB caiu 0,4% quando comparado ao primeiro trimestre do ano passado, enquanto o resultado acumulado dos quatro últimos trimestres terminados agora em março registra queda de 2,3% - portanto, o acumulado dos últimos doze meses, em relação ao período imediatamente anterior.
Os dados evidenciam o forte crescimento da agropecuária, que fechou o primeiro trimestre do ano com alta de 13,4%, uma vez que a indústria teve expansão de 0,9% e o setor de serviços fechou estável entre um período e outro (0,0%).
Segundo o IBGE, em valores correntes, o PIB encerrou o primeiro trimestre do ano em R$ 1,6 trilhão. A taxa de investimento no primeiro trimestre foi de 15,6% do PIB, abaixo da observada no mesmo período do ano anterior (16,8%). A taxa de poupança foi de 15,7% ante 13,9% no mesmo período de 2016.
A queda de 0,4% no PIB do primeiro trimestre do ano, quando comparado ao mesmo trimestre de 2016, constitui o décimo segundo resultado negativo consecutivo nesta base de comparação. Na mesma base, o valor adicionado a preços básicos teve variação negativa de 0,3% e os Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios recuaram 0,8%.
Dentre as atividades que contribuem para a geração do valor adicionado, a agropecuária cresceu 15,2% em relação a igual período de 2016; a indústria sofreu queda de 1,1% e o valor adicionado de serviços caiu 1,7%.
Segundo o IBGE, pelo oitavo trimestre consecutivo “todos os componentes da demanda interna apresentaram resultado negativo na comparação com igual período do ano anterior”.
Mesmo com o crescimento de 1% do PIB no primeiro trimestre deste ano, no mesmo período a Despesa de Consumo das Famílias caiu 1,9%. “Esse resultado pode ser explicado pelo comportamento dos indicadores de crédito e mercado de trabalho ao longo do período”, justificou o IBGE.
Mesmo com o crescimento de 1% no primeiro trimestre - comparativamente ao quarto trimestre do ano passado - no resultado acumulado nos quatro trimestres terminados em março último (o PIB anualizado) a economia brasileira recuou 2,3% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores.
Esta taxa resultou da contração de 2,1% do Valor Adicionado a preços básicos e do recuo de 4,1% nos Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios. O resultado do Valor Adicionado neste tipo de comparação decorreu dos seguintes desempenhos: agropecuária (0,3%), indústria (-2,4%) e serviços (-2,3%).
Em valores de mercado, o Produto Interno Bruto fechou o primeiro trimestre do ano totalizando R$ 1,595 trilhão. Desse total, R$ 1,381 trilhão referem-se ao Valor Adicionado a preços básicos e R$ 213,6 bilhões aos Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios.
Ainda em valores de mercado, a agropecuária registrou R$ 93,4 bilhões, a indústria R$ 291,1 bilhões e os serviços R$ 996,4 bilhões.
Já entre os componentes da despesa, a Despesa de Consumo das Famílias somou R$ 1,004 trilhão; a Despesa de Consumo do Governo, R$ 307,6 bilhões; e a Formação Bruta de Capital Fixo, R$ 248,6 bilhões.

A taxa de investimento no primeiro trimestre de 2017, ao fechar em 15,6% do PIB, ficou abaixo dos 16,8% observados no mesmo período do ano anterior, enquanto a taxa de poupança foi de 15,7% contra 13,9% do mesmo período em 2016.

quarta-feira, 31 de maio de 2017

IBGE: Desemprego atinge 14 milhões de brasileiros.

A taxa de desocupação no país foi estimada em 13,6% no trimestre móvel encerrado em abril, ficando 1 ponto percentual acima da taxa do trimestre imediatamente anterior (novembro a janeiro), quando havia fechado em 12,6%. Os dados foram divulgados hoje (31), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – Pnad Contínua.

Com a alta do último trimestre, a população desocupada em abril chegou a 14 milhões, uma alta de 8,7% em relação ao trimestre encerrado em janeiro. Assim, houve um acréscimo de 1,1 milhão de pessoas no número de desempregados.

Na comparação com igual trimestre de 2016, o total de desocupados subiu 23,1%, o que significa um aumento de 2,6 milhões em um ano no número de desempregados.

Quando a comparação se dá com o mesmo trimestre do ano passado (novembro de 2015/janeiro de 2016, quando a taxa de desemprego estava em 11,2%), houve crescimento de 2,4 pontos percentuais no desemprego.

Já a população ocupada no trimestre encerrado em abril era de 89,2 milhões de pessoas, uma queda de 0,7%, quando comparada com o trimestre de novembro de 2016 a janeiro de 2017 (89,9 milhões de pessoas).

Em comparação com igual trimestre de 2016, quando o total de ocupados era de 90,6 milhões de pessoas, em janeiro deste ano o número de desempregados aumentou 1,4 milhão de pessoas – uma queda na taxa de desemprego de 1,5%.

Segundo o governo, PIB do 1º trimestre será positivo.

O ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Oliveira, afirmou hoje (31) que o Produto Interno Bruto do Brasil (PIB) - a soma de todas as riquezas produzidas no país - no primeiro trimestre de 2017 será positivo na divulgação de amanhã (1º) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e marcará o fim da recessão.

"O PIB amanhã será positivo, e isto é muito importante, porque marca o fim da recessão. A economia brasileira está reagindo e há muitos indicadores que fundamentam isto", disse Oliveira.

O ministro afirmou que o crescimento deve ser um pouco menor que o medido pelo Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-BR), por divergências de metologia. Divulgado no último dia 15, o indicador apontou para um crescimento de 1,12% no primeiro trimestre de 2017, na comparação com o quatro trimestre de 2016.


O ministro participou de um seminário na Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, e voltou a defender as reformas propostas pelo governo e, especialmente, a reforma da Previdência em discussão no Congresso Nacional. "A evolução das despesas com previdência do país são insustentáveis, e não são insustentáveis apenas do ponto de vista da previdência, são insustentáveis do ponto de vista das outras despesas do governo federal. A previdência está ocupando todo o espaço disponível e vai avançar cada vez mais."

terça-feira, 30 de maio de 2017

Ministério do Trabalho abre edital para projetos de economia solidária.

O Ministério do Trabalho (MTb) abriu nesta terça-feira (30) edital para receber propostas de empreendimentos econômicos e sociais. O objetivo é fomentar a economia solidária no país. O prazo para inscrição de projetos vai até o dia 6 de junho.

Para o programa de fortalecimento de redes de cooperação solidária foram destinados R$ 25 milhões a serem investidos durante os três anos de vigência dos contratos. Os investimentos para 2017 serão de R$ 7,5 milhões, o que representa 30% do orçamento global. Os projetos podem ser contemplados com recursos entre R$ 600 mil e R$ 4 milhões. As propostas serão analisadas por uma comissão técnica do MTb.

Segundo o subsecretário de Economia Solidária, Natalino Oldakoski, o lançamento do edital visa estimular a inclusão social e econômica de pessoas em situação de vulnerabilidade social, quilombolas, comunidades indígenas, povos tradicionais entre outros dos meios rural e urbano.

"Toda essa ação representa o reconhecimento de políticas positivas para o avanço do país e o esforço do MTb em contribuir para a geração de renda e de trabalho digno àqueles menos favorecidos e assim promover justiça  social nestes segmentos econômicos", afirmou o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.

A última convocação pública realizada pelo MTb ocorreu em 2012  e beneficiou 1.850 empreendimentos em 150 redes de cooperação solidária. "São políticas de geração de renda e trabalho que possibilitam aos participantes sua autonomia e autossuficiência", enfatiza o subsecretário.


Natalino Oldakoski ressalta também que o edital é o primeiro realizado após Lei do Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil. O resultado final será publicado dia 31 de julho. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (061) 2031-6882. 

Somente neste ano os brasileiros já pagaram R$ 900 bilhões em tributos. Onde estás Tiradentes?

O Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) registrou nesta segunda-feira (29) R$ 900 bilhões de tributos acumulados pagos pelos brasileiros desde o início de 2017. O valor se refere à arrecadação de todos os impostos, taxas e contribuições que vão para a União, os estados e os municípios.

A marca de R$ 900 bilhões chega 14 dias antes do que no ano passado. Para o presidente da ACSP, Alencar Burti, isso reflete a atual fase da economia. “Como a economia não está crescendo, o que impulsiona a arrecadação é o efeito da inflação, é o aumento de alguns impostos”. Ele considera, no entanto, que o aumento é positivo na medida em que o governo está procurando equalizar as finanças.


O Impostômetro foi implantado pela ACSP em 2005 para conscientizar o cidadão sobre a alta carga tributária e incentivá-lo a cobrar dos governos serviços públicos melhores. Outros estados aderiram ao projeto e hoje existem painéis com o Impostômetro em Florianópolis, Guarulhos, Manaus, Rio de Janeiro e Brasília. Em São Paulo, fica localizado na Rua Boa Vista, 51, no centro da capital.

Queen: These Are The Days Of Our Lives - 1991.

Sometimes I get to feelin'
I was back in the old days - long ago
When we were kids, when we were young
Things seemed so perfect - you know?
The days were endless, we were crazy - we were young
The sun was always shinin' - we just lived for fun
Sometimes it seems like lately - I just don't know
The rest of my life's been - just a show.
Those were the days of our lives
The bad things in life were so few
Those days are all gone now but one thing is true -
When I look and I find I still love you.
You can't turn back the clock, you can't turn back the tide
Ain't that a shame?
I'd like to go back one time on a roller coaster ride
When life was just a game
No use sitting and thinkin' on what you did
When you can lay back and enjoy it through your kids
Sometimes it seems like lately I just don't know
Better sit back and go - with the flow
Cos these are the days of our lives
They've flown in the swiftness of time
These days are all gone now but some things remain
When I look and I find - no change
Those were the days of our lives yeah
The bad things in life were so few
Those days are all gone now but one thing's still true
When I look and I find, I still love you,
I still love you.

Songwriters:
BRIAN MAY, FREDDIE MERCURY, JOHN DEACON, ROGER TAYLOR

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segunda-feira, 29 de maio de 2017

Financial Times: Mãos políticas limpas são necessárias para reformar o Brasil.

Quando o Congresso brasileiro votou pelo impeachment da então presidente Dilma Rousseff, no ano passado, os investidores acataram uma tese. As políticas populistas adotadas por ela haviam solapado a economia. A inflação estava em alta, assim como o desemprego; a dívida nacional estava crescendo, e a moeda não parava de cair. Remover Rousseff restauraria a confiança, reverteria a recessão que já durava dois anos e poria fim a uma longa baixa nos mercados. E os acontecimentos subsequentes provaram que a tese procedia - até este mês, quando o substituto de Rousseff, o presidente Michel Temer, se viu engolfado em um escândalo depois de ter gravada uma conversa na qual supostamente aprovava propinas.

Ninguém acreditava que Temer, 76, fosse santo. Antes mesmo de assumir, ele era visto como um operador de bastidores, maculado pela vasta investigação de corrupção da Operação Lava Jato. No início de sua presidência, três ministros foram forçados a renunciar. Ainda assim, mesmo que seu governo fosse não menos corrupto que o de Rousseff, era mais competente e desfrutava de apoio no Congresso. A ortodoxia econômica começou a retornar. Reformas difíceis mas necessárias nas leis trabalhistas, aposentadorias e previdência social estavam avançando no Congresso. A inflação caiu, permitindo que o Banco Central cortasse as taxas de juros. A despeito dos baixos índices de aprovação a Temer, a confiança dos empresários estava em alta. Agora, a possibilidade real de que Temer também seja forçado a deixar o posto colocou a tese inteira em dúvida.

Temer proclamou sua inocência. As provas contra ele não são conclusivas. Sua posição é melhor que a de Rousseff um ano atrás. A elite política e econômica que sustentou a recuperação depende de suas reformas. Sua coalizão está se desfazendo mas ainda não entrou em colapso; um motivo é que não há substituto claro para Temer. Rousseff pelo menos tinha um vice-presidente ávido por ocupar seu lugar.

Mesmo assim, Temer está perdendo apoio rapidamente - no Congresso, nas ruas e talvez no Judiciário. O "Temergate" travou suas reformas. O jornal "O Globo", que revelou o escândalo, o definiu como "descartável". Que ele continue na presidência pode se provar mais causa do que solução para a crise.

Pode ser que até Temer encare a situação do mesmo jeito. Há informações de que ele estaria em busca de um perdão, como o que Richard Nixon negociou com Gerald Ford, antes de renunciar. Outra alternativa é que Temer perca o posto caso o Tribunal Superior Eleitoral decida no mês que vem que, em companhia de Rousseff, ele aceitou contribuições ilegais para a campanha da chapa presidencial dos dois em 2014. Qualquer dos dois percursos envolveria a substituição de Temer por um presidente interino eleito pelo Congresso. O Brasil então cambalearia até as eleições presidenciais marcadas para 2018.

Dois presidentes derrubados em dois anos seria notável. Mas os mercados estão se segurando. Depois de uma onda inicial de vendas, a calma retornou. Na segunda-feira passada, a estatal brasileira de energia Petrobras emitiu US$ 4 bilhões em títulos, com a mais baixa taxa média oferecida pela empresa em quatro anos. O mercado de ações se estabilizou, assim como a moeda. O cálculo dos investidores é que quem quer que substitua Temer "não terá escolha" a não ser continuar com as reformas. Quanto mais cedo ele cair, melhor.


Essa pode ser uma visão otimista. O Brasil não está diante de uma crise financeira iminente. O investimento estrangeiro, exemplificado pela oferta da Glencore para a aquisição da trading de commodities Bunge, que tem forte presença no Brasil, continua a entrar em volume elevado. Mesmo assim, a probabilidade de uma recessão de duplo mergulho cresceu. Politicamente, o futuro está em aberto. O expurgo de políticos corruptos, de todo o espectro ideológico, é necessário. E os escândalos abalaram a reputação de todos os políticos. A percepção popular é a de uma elite mais interessada em escapar da cadeia do que em governar. É uma estrada perigosa que pode abrir caminho a oportunistas e populistas em 2018. Qualquer calma no mercado pode ser apenas temporária.

A importância de debater o PIB nas eleições 2022.

Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...