quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

2009 - QUE VENHA E QUE BRILHE O SOL TODOS OS DIAS

Finalmente ele chegou. O tão aguardado 2009 está conosco e começando de arrepiar: se já não bastasse a crise na economia, agora quase real, temos israelenses e palestinos numa guerra sem fim. Quanto à guerra, é bem mais antiga do que eu e além do sofrimento causado, eventualmente pode resultar num aumento no preço do barril do petróleo e prejudicar ainda mais o mundo de hoje.

Agora com relação à economia, temos que ter muita calma nesta hora. De certa maneira os indicadores econômicos brasileiros estão dentro de padrões que indicam um crescimento do PIB para o final de 2009 em quase 2,5 %, o que, se confirmado, será um ótimo resultado comparado ao que esperamos dos grandes países. É claro que economista faz previsão e acerta. Também erra. No entanto, generalizar que todos os economistas falharam em 2008 é uma grande falácia. Mesmo que em 01/01/2009 a grande maioria dos economistas esteja pessimista quando ao que irá acontecer durante 2009, não podemos nos esquecer dos Cisnes Negros. Eles existem e podem, com a nossa sorte, ajudar a reverter esta conjuntura negativa.

Apesar de 2008 ter trazido Keynes aos jornais como a solução ideal para a crise, entendemos que o desafio no curto prazo, deva ser como sustentar a demanda agregada com a força do Estado. Para Keynes esse seria o melhor caminho, mas entendemos que não podemos retornar ao Estado máximo. Situações emergenciais carecem de uma atuação diferenciada, mas não manter a mesma postura no longo prazo. Falhas ocorreram em 2008 e em anos anteriores com suas “bolhas” causadas pela “ganância” de alguns e forte ausência de uma fiscalização rigorosa, porém, democraticamente o livre mercado é a melhor saída para um mundo no qual a riqueza continue existindo e aumentando o poder de compra de milhões que necessitam de condições mínimas para o seu conforto.

Em um ano que inicia com tantas dúvidas, nada como o humor sarcástico de Oscar Wilde para tantas incertezas: “Sempre vale a pena fazer uma pergunta, mas nem sempre vale a pena dar uma resposta.”

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