quinta-feira, 4 de junho de 2009

KRUGMAN, DÍVIDAS E POUPANÇA

Paul Krugman, como sempre, na Folha de S. Paulo e/ou no The New York Times, colocando o dedo na ferida e, com todas as letras, confirmando o que já é público e notório: "Os padrões mais frouxos de empréstimo para outros tipos de crédito ao consumidor, levou a uma mudança radical no comportamento americano.
Nem sempre fomos uma nação de grandes dívidas e pouca poupança: nos anos 70, os americanos poupavam quase 10% de sua renda, um pouco mais do que nos anos 60. Foi só depois da desregulamentação de Reagan que a parcimônia desapareceu gradualmente do modo de vida americano, culminando na taxa quase zero de poupança que predominava às vésperas da grande crise. A dívida dos lares era de apenas 60% da renda quando Reagan assumiu o governo, praticamente a mesma que era na época do governo Kennedy. Em 2007, ela chegou a 119%.
Tudo isso, nos foi assegurado, era uma coisa boa: claro, os americanos estavam acumulando dívidas e não guardavam nada de sua renda, mas suas finanças pareciam em ordem assim que levada em consideração a valorização de seus imóveis e de seus portfólios de ações." 
E, por tudo isso, fica bem claro hoje que essa situação chegaria a uma insustentabilidade que em algum momento resultaria nisso que estamos vivenciando agora. Eu não posso ganhar $1 e gastar $2. E isso vale muito também para o governo, apesar dele ter a máquina de imprimir $$$$$$$$$$...           

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