I - Resultados
fiscais
O setor público consolidado registrou deficit primário de R$26,6 bilhões em setembro. O Governo Central e os governos regionais apresentaram deficits primários de R$26,5 bilhões e R$298 milhões, respectivamente, enquanto as empresas estatais registraram superavit primário de R$154 milhões.
No ano, o deficit primário acumulado foi de R$85,5 bilhões, ante deficit de R$8,4 bilhões no mesmo período de 2015. No acumulado em doze meses, registrou-se deficit primário de R$188,3 bilhões (3,08% do PIB), elevando-se 0,3 p.p. do PIB em relação ao mês anterior.
Os juros nominais apropriados por competência alcançaram R$40,5 bilhões em setembro, mantendo-se próximo ao valor observado em agosto (R$40,7 bilhões). Houve, por um lado, ganho menor nas operações de swap cambial no mês (R$1,1 bilhão comparativamente a R$4,3 bilhões em agosto) e, em sentido contrário, redução no volume de juros apropriados em decorrência do menor número de dias úteis em setembro. No acumulado no ano, os juros nominais totalizaram R$295 bilhões, ante R$408,3 bilhões no mesmo período do ano anterior. Em doze meses, os juros nominais atingiram R$388,5 bilhões (6,35% do PIB), reduzindo-se 0,52 p.p. do PIB em relação ao observado em agosto.
O resultado nominal, que inclui o resultado primário e os juros nominais apropriados, foi deficitário em R$67,1 bilhões em setembro. No ano, o deficit nominal totalizou R$380,5 bilhões, comparativamente a deficit de R$416,7 bilhões no mesmo período do ano anterior. No acumulado em doze meses, o deficit nominal alcançou R$576,8 bilhões (9,42% do PIB), reduzindo-se 0,22 p.p. do PIB em relação ao valor registrado em agosto.
O deficit nominal do mês foi financiado mediante expansões de R$52,8 bilhões na dívida mobiliária, de R$11,5 bilhões nas demais fontes de financiamento interno, que incluem a base monetária, de R$2,7 bilhões na dívida bancária líquida, e de R$136 milhões no financiamento externo líquido.
II - Dívida mobiliária federal
A dívida mobiliária federal interna, fora do Banco Central, avaliada pela posição de carteira, totalizou R$2.920,9 bilhões (47,7% do PIB) em setembro, registrando acréscimo de R$90,7 bilhões em relação ao mês anterior. O resultado refletiu emissões líquidas de R$62,1 bilhões e incorporação de juros de R$28,6 bilhões.
Destacaram-se as emissões líquidas de R$45,1 bilhões em LTN, de R$10 bilhões em NTN-B, de R$3,7 bilhões em LFT e de R$3,5 bilhões em NTN-F.
A participação por indexador registrou a seguinte evolução, em relação a agosto: a porcentagem dos títulos indexados a câmbio permaneceu em 0,4%; a dos títulos vinculados à taxa Selic passou de 20% para 20,1%; a dos títulos prefixados elevou-se de 27,5% para 28,6%, pelas emissões líquidos de LTN e NTN-F; e a dos títulos indexados aos índices de preços aumentou de 24% para 24,1%, pelas emissões líquidas de NTN-B. A participação das operações compromissadas reduziu-se de 27,9% para 26,5%, apresentando compras líquidas de R$50,3 bilhões.
Em setembro, a estrutura de vencimento da dívida mobiliária em mercado era a seguinte: R$110,9 bilhões, 3,8% do total, com vencimento em 2016; R$408,2 bilhões, 14% do total, com vencimento em 2017; e R$2.401,9 bilhões, 82,2% do total, vencendo a partir de janeiro de 2018.
No final de setembro a exposição total líquida nas operações de swap cambial alcançou R$107,5 bilhões. O resultado dessas operações no mês (diferença entre a rentabilidade dos Depósitos Interfinanceiros e a variação cambial mais cupom) foi favorável ao Banco Central em R$1,1 bilhão.
III - Dívida líquida do setor público
A dívida líquida do setor público alcançou R$2.699,9 bilhões (44,1% do PIB) em setembro, elevando-se 0,8 p.p. do PIB em relação ao mês anterior.
No ano, houve elevação de 7,9 p.p. na relação DLSP/PIB, decorrente do impacto da incorporação de juros (+4,8 p.p.), da valorização cambial de 16,9% no período (+3,3 p.p.), do deficit primário (+1,4 p.p.), do efeito do crescimento do PIB nominal (-1,3 p.p.), e do ajuste de paridade da cesta de moedas da dívida externa líquida (-0,3 p.p.).
A Dívida Bruta do Governo Geral (Governo Federal, INSS, governos estaduais e governos municipais) alcançou R$4.329,7 bilhões em setembro (70,7% do PIB), elevando-se 0,6 p.p. do PIB em relação ao mês anterior.
O setor público consolidado registrou deficit primário de R$26,6 bilhões em setembro. O Governo Central e os governos regionais apresentaram deficits primários de R$26,5 bilhões e R$298 milhões, respectivamente, enquanto as empresas estatais registraram superavit primário de R$154 milhões.
No ano, o deficit primário acumulado foi de R$85,5 bilhões, ante deficit de R$8,4 bilhões no mesmo período de 2015. No acumulado em doze meses, registrou-se deficit primário de R$188,3 bilhões (3,08% do PIB), elevando-se 0,3 p.p. do PIB em relação ao mês anterior.
Os juros nominais apropriados por competência alcançaram R$40,5 bilhões em setembro, mantendo-se próximo ao valor observado em agosto (R$40,7 bilhões). Houve, por um lado, ganho menor nas operações de swap cambial no mês (R$1,1 bilhão comparativamente a R$4,3 bilhões em agosto) e, em sentido contrário, redução no volume de juros apropriados em decorrência do menor número de dias úteis em setembro. No acumulado no ano, os juros nominais totalizaram R$295 bilhões, ante R$408,3 bilhões no mesmo período do ano anterior. Em doze meses, os juros nominais atingiram R$388,5 bilhões (6,35% do PIB), reduzindo-se 0,52 p.p. do PIB em relação ao observado em agosto.
O resultado nominal, que inclui o resultado primário e os juros nominais apropriados, foi deficitário em R$67,1 bilhões em setembro. No ano, o deficit nominal totalizou R$380,5 bilhões, comparativamente a deficit de R$416,7 bilhões no mesmo período do ano anterior. No acumulado em doze meses, o deficit nominal alcançou R$576,8 bilhões (9,42% do PIB), reduzindo-se 0,22 p.p. do PIB em relação ao valor registrado em agosto.
O deficit nominal do mês foi financiado mediante expansões de R$52,8 bilhões na dívida mobiliária, de R$11,5 bilhões nas demais fontes de financiamento interno, que incluem a base monetária, de R$2,7 bilhões na dívida bancária líquida, e de R$136 milhões no financiamento externo líquido.
II - Dívida mobiliária federal
A dívida mobiliária federal interna, fora do Banco Central, avaliada pela posição de carteira, totalizou R$2.920,9 bilhões (47,7% do PIB) em setembro, registrando acréscimo de R$90,7 bilhões em relação ao mês anterior. O resultado refletiu emissões líquidas de R$62,1 bilhões e incorporação de juros de R$28,6 bilhões.
Destacaram-se as emissões líquidas de R$45,1 bilhões em LTN, de R$10 bilhões em NTN-B, de R$3,7 bilhões em LFT e de R$3,5 bilhões em NTN-F.
A participação por indexador registrou a seguinte evolução, em relação a agosto: a porcentagem dos títulos indexados a câmbio permaneceu em 0,4%; a dos títulos vinculados à taxa Selic passou de 20% para 20,1%; a dos títulos prefixados elevou-se de 27,5% para 28,6%, pelas emissões líquidos de LTN e NTN-F; e a dos títulos indexados aos índices de preços aumentou de 24% para 24,1%, pelas emissões líquidas de NTN-B. A participação das operações compromissadas reduziu-se de 27,9% para 26,5%, apresentando compras líquidas de R$50,3 bilhões.
Em setembro, a estrutura de vencimento da dívida mobiliária em mercado era a seguinte: R$110,9 bilhões, 3,8% do total, com vencimento em 2016; R$408,2 bilhões, 14% do total, com vencimento em 2017; e R$2.401,9 bilhões, 82,2% do total, vencendo a partir de janeiro de 2018.
No final de setembro a exposição total líquida nas operações de swap cambial alcançou R$107,5 bilhões. O resultado dessas operações no mês (diferença entre a rentabilidade dos Depósitos Interfinanceiros e a variação cambial mais cupom) foi favorável ao Banco Central em R$1,1 bilhão.
III - Dívida líquida do setor público
A dívida líquida do setor público alcançou R$2.699,9 bilhões (44,1% do PIB) em setembro, elevando-se 0,8 p.p. do PIB em relação ao mês anterior.
No ano, houve elevação de 7,9 p.p. na relação DLSP/PIB, decorrente do impacto da incorporação de juros (+4,8 p.p.), da valorização cambial de 16,9% no período (+3,3 p.p.), do deficit primário (+1,4 p.p.), do efeito do crescimento do PIB nominal (-1,3 p.p.), e do ajuste de paridade da cesta de moedas da dívida externa líquida (-0,3 p.p.).
A Dívida Bruta do Governo Geral (Governo Federal, INSS, governos estaduais e governos municipais) alcançou R$4.329,7 bilhões em setembro (70,7% do PIB), elevando-se 0,6 p.p. do PIB em relação ao mês anterior.
https://www.bcb.gov.br/htms/notecon3-p.asp