Em um dia de tranquilidade no mercado financeiro, a moeda
norte-americana caiu e fechou no menor nível em mais de um ano e meio. O dólar
comercial encerrou esta terça-feira (14) vendido a R$ 3,096, com queda de R$
0,014 (0,45%). A moeda está no nível mais baixo desde 2 de julho de 2015,
quando havia fechado na mesma cotação.
O dólar chegou a operar em alta no início da tarde, mas reverteu a
tendência e voltou a cair perto do fim da sessão. A divisa acumula queda de
1,74% em fevereiro e de 4,73% em 2017.
A queda do dólar contou com a ajuda do Banco Central (BC), que
vendeu US$ 300 milhões em contratos de swap cambial
tradicional (operações que equivalem à venda de dólares no mercado futuro). Foi
a primeira vez em duas semanas que a autoridade monetária fez esse tipo de
operação, que reduz a cotação da moeda. O BC tem diminuído o ritmo de rolagem
(renovação) dos contratos de swap cambial este mês.
Hoje, a presidente do Federal Reserve (Fed, Banco Central
norte-americano), Janet Yellen, disse, em audiência no Senado do país, que os
Estados Unidos poderão aumentar os juros básicos da economia nas próximas
reuniões. Juros mais altos na maior economia do planeta atraem capitais para
países desenvolvidos e significam a retirada de recursos de países emergentes,
como o Brasil.
Após as declarações de Janet, o dólar chegou a subir levemente
durante a tarde. No entanto, voltou a cair nas horas finais de negociação com a
entrada de recursos externos no país.
No mercado de ações, o dia foi de ajuste de ganhos, quando os
investidores vendem ações para embolsar lucros de dias anteriores. Depois de
ter atingido ontem o maior nível em quase cinco anos, o índice Ibovespa, da
Bolsa de Valores de São Paulo, terminou o dia com queda de 0,38%, aos 66.713
pontos.
As ações da Petrobras, as mais negociadas, no entanto, encerraram
em alta. Os papéis ordinários (com direito a voto em assembleia de acionistas)
subiram 1,51%. Os papéis preferenciais (que têm prioridade na distribuição de
dividendos) valorizaram-se 1,28%.
*Com informações da Prensa Latina
Edição: Carolina Pimentel
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