domingo, 29 de novembro de 2009
ECONOMIA, GOVERNO E MERCADO
BRASIL DE PRIMEIRO MUNDO?
JOSÉ SERRA E O PÓS LULA
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
AOS FUMANTES OU NÃO...
terça-feira, 24 de novembro de 2009
SOB A LUPA DO ECONOMISTA
Que o blog http://colunas.epoca.globo.com/sobalupadoeconomista/ dos colegas Carlos Eduardo Gonçalves e Mauro Rodrigues, Professores de Economia da USP, hospedado na revista ÉPOCA é daqueles que é um prazer de leitura, isso é fato. Autores do livro SOB A LUPA DO ECONOMISTA, texto que une o útil ao agradável na Economia de maneira divertida, quando da sua leitura observei que o título de um dos textos (e tem cada um melhor do que o outro) "MAIS COMÉRCIO, MENOS PAÍSES", contrariava o que eles tão bem esclareciam no corpo do texto. Pensei até que fosse um tipo de “pegadinha”. Ao comentar o fato na página dos autores, recebi hoje a seguinte postagem:
Não tem nenhuma pegadinha não. Nós erramos mesmo o título do texto. Você está completamente certo; deveria ser “mais comércio, mais países”.
Inacreditável como estas coisas passam, mesmo depois de repetidas revisões. Agradeço muito por ter chamado nossa atenção para esse problema. Pediremos à editora faça a correção para eventuais re-impressões.
Grande abraço,
Mauro.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
SHAKESPEARE E A ECONOMIA
Livro analisa a economia a partir da vida e obra de William Shakespeare:
E segundo a FOLHA DE S. PAULO, Economia não é a primeira coisa que vem à cabeça quando se pensa em Shakespeare, mas um novo lançamento está mostrando que a vida e a obra do grande bardo podem servir de suporte para pensarmos sobre a economia e a origem do capitalismo.
"Shakespeare e a Economia" traz dois ensaios de abordagens distintas, porém que se complementam. O primeiro é um texto de 1931 de Henry W. Farlan que analisa os primórdios da economia como ciência a partir das peças do dramaturgo, abordando conceitos como os valores de troca. Revelando que mesmo que o dramaturgo não pensasse a economia como os pensadores modernos, muitos conceitos embrionários já estavam presentes em suas peças.
CÂMBIO ALTO É A SOLUÇÃO?
Recebo dos meus colegas de Economia Politica, um artigo do Márcio G. P. Garcia, PhD por Stanford e professor do Departamento de Economia da PUC-Rio, publicado no VALOR ECONOMICO e divulgo com os meus quase dois leitores. (www.econ.puc-rio.br/mgarcia)
Afirmou o ministro da Fazenda: "... com um câmbio a R$ 2,60, venceríamos todos. Venceríamos os chineses, a indústria coreana" (O Globo, 18/11/2009, página 21). O tom transcendente em que tal frase foi proferida, em um encontro de industriais, parecia conferir ao câmbio alto (depreciado) status semelhante ao da paz entre os homens ou ao do fim da fome; ninguém poderia ser contra tal objetivo. O câmbio depreciado é mesmo tão bom para a economia brasileira?
Isoladamente, o câmbio depreciado parece ótimo, pois amplia as exportações, a produção, o emprego e os lucros dos exportadores (ainda que esse aumento seja sempre esquecido quando empresários defendem o câmbio alto). O problema é que nada em economia, como na vida, ocorre isoladamente. Há sempre uma miríade de relações de causa e efeito entre variáveis econômicas que podem gerar, e frequentemente geram, resultados indesejáveis a partir de ações bem intencionadas.
Em primeiro lugar, cabe indagar como o governo poderia empurrar a taxa de câmbio para cima. A forma tradicional de desvalorizar a taxa de câmbio é o governo, normalmente via Banco Central (BC), comprar dólares até que o preço da moeda (a taxa de câmbio) suba ao nível pretendido. A contrapartida da compra de dólares pelo BC, que leva à depreciação da taxa de câmbio, é o aumento da base monetária e a diminuição da taxa de juros. Mas, a sistemática de metas para inflação, usada no Brasil, requer que se mantenha a taxa de juros em níveis próximos à meta Selic fixada pelo Copom, sob o risco de elevar a inflação. Assim, para impedir a queda da taxa Selic, com consequente aumento da inflação, o BC esteriliza o aumento da base monetária, via operações contracionistas de mercado aberto (venda de títulos públicos). A esterilização torna a compra de dólares pelo BC muito menos eficiente em desvalorizar o câmbio. Por isso, países que controlam a taxa de câmbio normalmente praticam, ao menos parcialmente, intervenções não-esterilizadas.
O problema é que a prática frequente de intervenções não-esterilizadas não é compatível com nosso regime de política monetária. Será que queremos abrir mão do regime de metas para inflação para voltarmos a um regime de câmbio administrado? Se a proposta for essa é necessário haver ampla discussão, informada por debates técnicos que esclareçam ao público os possíveis efeitos de tal mudança, sobretudo quanto à inflação futura. O que não se pode fazer é escamotear o abandono do sistema de metas de inflação caso se decida por intervenções não-esterilizadas.
Mas, por que a depreciação do câmbio poderia provocar inflação? A resposta pode ser vista por dois ângulos diferentes, mas umbilicalmente interligados: o dos preços e o das quantidades. É intuitivo o efeito que tem a depreciação do câmbio sobre os preços dos bens importados, majorando os preços internos. Menos intuitivo, mas igualmente importante, é o fato de que o câmbio depreciado torna os bens que exportamos, cujos preços são fixados em moeda estrangeira, mais caros
A ótica das quantidades provê visão alternativa complementar. A depreciação cambial aumenta as exportações e diminui as importações. Ou seja, aumenta o PIB. Isto é desejável, mas até certo ponto. Caso o aumento das exportações leve o PIB para acima da capacidade produtiva da economia, o PIB potencial, a inflação se acelerará. Naturalmente, o PIB potencial também cresce. Mas, o crescimento do PIB potencial depende da taxa de investimento da economia, que, no Brasil, é muito baixa. Além disso, como tem salientado Affonso Celso Pastore, há uma relação muito alta entre importações e investimento. Nos períodos de câmbio apreciado ocorre muita importação de máquinas e equipamentos, fundamentais para a difusão de inovações tecnológicas com impactos positivos sobre a produtividade.
Mas a China não mantém uma taxa de câmbio artificialmente depreciada e é o país que mais cresce no mundo, sem inflação? Por que não podemos fazer o mesmo? Há, certamente, muitas diferenças entre a economia chinesa e a brasileira. Mas, a diferença mais relevante, no que tange à possibilidade de intervir na taxa de câmbio, aumentando as exportações e o crescimento do PIB, sem causar muita inflação, parece ser a elevadíssima taxa de poupança da economia chinesa. Como a taxa de poupança da China é mais do que o dobro da do Brasil, nosso espaço de manobra é muito mais reduzido. Basta olhar o que ocorreu com a Argentina, que tentou fazer política monetária com objetivo de manter o câmbio alto. Voltou a ter sério problema inflacionário, mascarado por estatísticas oficiais manipuladas nas quais ninguém acredita.
O aumento da taxa de poupança da economia brasileira é fundamental, não para podermos interferir no câmbio flutuante, mas para permitir maiores taxas de investimento e crescimento econômico. Para aumentar essa taxa, a maior contribuição que a política econômica poderia dar seria a de reduzir o forte crescimento do dispêndio público. A diminuição do crescimento do gasto público também ajudaria a depreciar a taxa real de câmbio. Infelizmente, desde 2005, o governo deixou de lado qualquer pretensão de controlar seus gastos e abraçou insensato programa de expansão dos gastos públicos de custeio, não havendo mais esperança que tal rumo seja mudado até 2011.
Mas nossos "policy-makers" permanecem sob forte pressão para "resolver" a questão cambial. Algumas medidas, como o IOF sobre entradas de capitais, estão sendo implementadas. Tais medidas não devem ter efeitos substanciais sobre a taxa de câmbio, embora tenham efeitos nocivos sobre o custo de capital das empresas, prejudicando o investimento produtivo. Medidas de liberalização cambial são boas "per se", mas tampouco é claro que, se adotadas, causem significativa depreciação.
A pressão sobre o BC para desvalorizar o câmbio se parece com a do paciente que questiona seu médico: "Dr., sei que estou gordo, tenho vida sedentária, muito estresse, fumo e bebo. Não quero mudar isso. Mas quero um jeito de manter boa saúde." O final desse filme é conhecido. Mudança de médico. Aí é que mora o perigo!
ENTREVISTA COM DELFIM NETTO
A leitura de grandes biografias e entrevistas com pessoas inteligentes estão sempre na minha tela. Por isso, é com satisfação que leio na FOLHA DE S. PAULO de hoje uma entrevista com o Mestre ANTONIO DELFIM NETTO, uma aula de economia, política e ciência.
domingo, 22 de novembro de 2009
CALCULANDO A BUSCA NO GOOGLE
JOSÉ LUIZ PASTORE MELLO, graduado e mestre pela USP, professor de matemática do colégio Santa Cruz, escreve na FOLHA interessante artigo sobre como o GOGLE ordena as buscas.
ECONOMIA: RESPONSABILIDADE E COOPERAÇÃO
sábado, 21 de novembro de 2009
O HUMOR NA ECONOMIA AMERICANA
KRUGMAN: WORLD OUT OF BALANCE
Paul Krugman, Professor de Princeton e colunista do New York Times desde 1999, venceu o prêmio Nobel de economia em 2008 e registra no The New York Times de 15/11/09 seu artigo MUNDO FORA DE ORDEM. Boa leitura e reflexão.
Uma breve descrição do quadro: a maior parte das moedas do mundo "flutuam" umas contras as outras. Ou seja, seus valores relativos sobem ou descem dependendo das forças de mercado. Isso não necessariamente significa que os governos são totalmente isentos: os países algumas vezes limitam a saída de capitais quando há uma corrida contra sua moeda (como fez a Islândia no ano passado) ou toma medidas para desestimular a entrada de dinheiro quente quando temem que especuladores exagerem em sua avaliação positiva (o que o Brasil está fazendo agora). Atualmente, porém, a maior parte das nações tenta manter o valor de sua moeda alinhado com os fundamentos econômicos de longo prazo.
O DÓLAR DO BRADESCO
O FILME DO ANO JÁ ESTÁ ESCOLHIDO?
EDUCAÇÃO OU FALTA DE E SUA RELAÇÃO COM POPULARIDADE
ESTE É O NOSSO BRASIL: Uma pesquisa do Instituto Pró-Livro confirma que o brasileiro lê pouco. São 77 milhões de não leitores, dos quais 21 milhões são analfabetos. Já os leitores, que somam 95 milhões, leem, em média, 1,3 livro por ano. Incluídas as obras didáticas e pedagógicas, o número sobe para 4,7 - ainda assim baixo.
Nos Estados Unidos, por exemplo, a população lê, em média, 11 livros por ano. Já os franceses leem sete livros por ano, enquanto na Colômbia, a média é de 2,4 livros por ano.
LULA, O FILHO DO BRASIL?
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
FGV - CONJUNTURA ECONÔMICA
- O Estado tem de ter o tamanho necessário. Fica ruim quando o Estado incha sem qualidade.
- É indiscutível que o governo LULA seguiu as políticas macroeconômicas montadas em 1999 - câmbio flutuante, responsabilidade fiscal e metas de inflação - e se beneficiou do sistema financeiro sólido que construímos.
- O PAC virou tudo, inclusive um instrumento de propaganda.
O DÓLAR SEGUNDO PAULO NOGUEIRA BATISTA JR.
PAULO NOGUEIRA BATISTA JR, diretor-executivo no FMI, onde representa um grupo de nove países (Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Haiti, Panamá, República Dominicana, Suriname e Trinidad e Tobago), escreve hoje na FOLHA DE S. PAULO, um artigo para reflexão e análise sobre o DÓLAR.
DOIS GIGANTES - UM G2?
Nesta semana Barack Obama está pela Ásia, mas já alertou que a economia dos Estados Unidos poderá caminhar para uma "recessão de duplo mergulho" se não forem tomadas medidas urgentes para conter os níveis crescentes da dívida pública norte-americana. Dias atrás recebemos os números da economia americana demonstrando que o país havia emergido da recessão, no terceiro trimestre.
No entanto, Obama advertiu que a recuperação econômica pode ser curta se os EUA não retomar o caminho da retidão fiscal. Pensando nisso recordei dos dados abaixo e, apesar de não acreditar numa SUPER CHINA, mas sim numa recuperação extraordinária dos Estados Unidos, não há como não ficar de olho em números tão grandes:
- US$ 337,8 bilhões foi quanto a CHINA exportou em 2008 para os EUA.
- US$ 69,7 bilhões foi quanto os EUA vendertam à China. US$ 268,1 bilhões foi o déficit para o lado americano.
- US$ 1,4 TRILHÃO é quanto a CHINA possui em moedas e títulos do Tesouro americano, ou seja, algo como TODO O PIB DO BRASIL.
- 19% das exportações chinesas vão para os EUA.
- Existem 7.000 empresas americanas na China.
- A CHINA será, em 2010, a segunda maior economia do mundo.
A primeira continua sendo a de sempre.... Até quando?
A importância de debater o PIB nas eleições 2022.
Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...
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Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...
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O genial Sinfrônio , no cearense Diário do Nordeste , sempre consegue nos fazer rir mesmo no meio da diária tragédia econômica e políti...
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Um ranking elaborado pela revista americana " Harvard Business Review ", especializada em administração e negócios , mostrou 26 ...