quinta-feira, 7 de julho de 2016
quarta-feira, 6 de julho de 2016
terça-feira, 5 de julho de 2016
Estadão: Economia esboroada
Trecho de editorial do ESTADÃO sobre a economia brasileira: o triste retrato do que é o Brasil de hoje.
Cerca de 5 mil obras estão paradas em todo o País, segundo
reportagem do Estado publicada no domingo. São investimentos originários de
projetos de todos os níveis de governo: obras de saneamento, rodovias,
ferrovias, construções habitacionais, entre outros. A reportagem mostra
desperdícios em empreendimentos tão variados quanto o Museu da História de São
Paulo, paralisado há mais de seis meses, e ferrovias com grandes atrasos na
construção. Entregue em 2014, com três anos de atraso, o trecho de 855
quilômetros da Norte-Sul entre Palmas e Anápolis continua sem uso. Só de
superfaturamento foram apontados R$ 600 milhões. Muito mais graves que a
escassez de dinheiro têm sido a incompetência na elaboração e na gestão de
projetos e, naturalmente, a farra com o dinheiro público.
segunda-feira, 4 de julho de 2016
Boletim Focus: base 01/07 e o PIB em queda de 3,35%.
No Boletim Focus, divulgado hoje pelo Banco Central, o mercado fez alguns ajustes em suas projeções, com destaque para pequenas reduções nas expectativas para a inflação e dólar e discreta melhora na queda do PIB.
Em síntese:
PIB: melhora na queda de 3,44% para 3,35%;
Inflação: leve queda de 7,29% para 7,27%;
Dólar: queda de R$ 3,60 para R$ 3,46;
Taxa básica de juros (Selic): manteve-se em 13,25%.sábado, 2 de julho de 2016
Toda sociedade tem a inflação que merece.
Na VEJA desta semana, o Banco Central se distancia dos anos Dilma e promete derrubar a inflação para 4,5% em 2017.
Recordando o frasista Mario Henrique Simonsen, "toda sociedade tem a inflação que merece".
Isso posto, ou o Brasil entende que não podemos conviver com inflação, ou então teremos que desistir de viver num país sério.
sexta-feira, 1 de julho de 2016
Mario Henrique Simonsen: sempre atual.
Na atual edição da Revista Brasileira de Economia (RBE), artigo da economista Andrea Felippe Cabello sobre o sempre presente Mario Henrique Simonsen.
O artigo discute as incursões de Mário Henrique Simonsen no debate
econômico internacional, que começaram assim que ele deixou o Governo Brasileiro
no começo dos anos 1980. Argumenta-se que, apesar de ele buscar uma audiência
maior para seus trabalhos, ele se focou nos temas mais relevantes para o debate
econômico brasileiro da época, isto é, dívida externa, inflação e suas diversas
facetas: indexação, inércia inflacionária, política de rendas e seu custo
social. Além disso, com seu objetivo de influenciar política, buscava por
soluções concretas para esses problemas tanto na esfera doméstica quanto
internacional.
4,5% é a meta para a inflação de 2018.
O Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu, em reunião nesta quinta-feira (30/06), fixar em 4,5% a meta para a inflação em 2018. O intervalo é de 1,5 ponto percentual, para cima ou para baixo.
“Como recomenda a boa prática, o Conselho avaliou a conjuntura macroeconômica doméstica e externa e concluiu ser oportuno fixar a meta em 4,5%”, disse o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Carlos Hamilton. Ele afirmou que a decisão foi tomada por unanimidade.
Para 2017, Hamilton confirmou a meta de 4,5% para o IPCA, também com intervalo de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. O CMN fixou ainda em 7,5% a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) para o terceiro trimestre deste ano, o mesmo nível em que está atualmente.
01/07/1994 - Plano Real: 22 anos.
Apenas para recordar o que era o Brasil antes do Plano Real e porque não devemos brincar com o dragão inflacionário:
A inflação mensal de 50,7% em junho de 1994 caiu para 0,96% em setembro de 1994.
O aumento cumulativo de preços em 1994 foi de 1.340%, enquanto em 1995 ele caiu para 67%.
Fonte: Werner Baer.
quinta-feira, 30 de junho de 2016
Brasil empresarial: ainda não chegamos ao fundo do poço?
Em ano de Lava-Jato e de queda no PIB, as 500 maiores empresas têm a pior rentabilidade desde 1974.
A esperança é que elas tenham alcançado o fundo do poço e iniciem a virada.
quarta-feira, 29 de junho de 2016
Brasil: 11,4 milhões de desempregados e uma eleição pela frente!
A taxa de desocupação no
trimestre móvel encerrado em maio de 2016 foi estimada em 11,2% para o Brasil,
ficando acima da taxa do trimestre móvel encerrado em fevereiro (10,2%) e
superando, também, a do mesmo trimestre do ano anterior (8,1%). A população
desocupada (11,4 milhões de pessoas) cresceu 10,3% (aproximadamente
1,1 milhão pessoas) em relação ao trimestre dezembro de 2015 a fevereiro de
2016 e subiu 40,3% (mais 3,3 milhões de pessoas) no confronto com igual
trimestre de 2015. Já a população ocupada (90,8 milhões de pessoas)
apresentou estabilidade quando comparada com o trimestre dezembro de 2015 a
fevereiro de 2016 (menos 285 mil pessoas). Em comparação com igual trimestre de
2015, foi registrada queda de 1,4% (menos 1,2 milhão de pessoas). O número de empregados
com carteira assinada no setor privado apresentou queda de 1,2% frente
ao trimestre dezembro de 2015 a fevereiro de 2016 (menos 428 mil pessoas). Na
comparação com igual trimestre do ano anterior, a redução foi de 4,2% (menos
1,5 milhão de pessoas). O rendimento médio real habitualmente recebido em
todos os trabalhos (R$ 1.982) ficou estável frente ao trimestre dezembro de
2015 a fevereiro de 2016 (R$ 1.972) e caiu 2,7% em relação ao mesmo trimestre
do ano passado (R$ 2.037). A massa de rendimento real habitualmente
recebida pelas pessoas ocupadas em todos os trabalhos (R$ 175,6
bilhões) ficou estável frente ao trimestre dezembro de 2015 a fevereiro de
2016, e apresentou redução de 3,3% frente ao mesmo trimestre do ano anterior. A
publicação completa da PNAD Contínua Mensal pode ser acessada aqui.
terça-feira, 28 de junho de 2016
Com déficit de R$ 151 bilhões, um Brasil falido!
Enquanto os portais de agora apresentam o Resultado Primário do Governo Central com números divergentes, ficamos então com os dados da própria Secretaria do Tesouro Nacional:
Déficit de R$ 151,5 bilhões nos últimos doze meses a preços de maio de 2016, o que equivale a -2,42% do PIB.
Neste maio de 2016 o resultado foi deficitário em R$ 15 bilhões, o pior desde a série histórica com início em 1997.
Ou seja, o Brasil está falido!!!
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/06/1786494-deficit-do-governo-central-atinge-r-145-bi-em-12-meses-o-pior-ja-registrado.shtml
http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,contas-do-governo-federal-tem-rombo-recorde-em-maio,10000059712
http://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/246449/Apresenta%C3%A7%C3%A3o+RTN_Mai2016.pdf/3375fa65-2006-432d-8f6f-bb2d703e0767
BACEN: revista queda no PIB 2016 de 3,5% para 3,3%.
A projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em
2016, incorporando os resultados divulgados pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) para o primeiro trimestre do ano e estatísticas
disponíveis para o segundo trimestre, foi revisada de -3,5%, no Relatório
anterior, para -3,3%. O PIB recuou 3,8% em 2015.
Estima-se recuo de 1,1% para a
produção agropecuária, ante expansão de 0,2% em março, reversão decorrente de
revisões para baixo nas projeções do IBGE para as safras de soja,
cana-de-açúcar e milho, que deverão diminuir 0,4%, 2,6% e 14,1%,
respectivamente, no ano.
A projeção para a retração da indústria diminuiu de
5,8%, em março, para 4,6%. A melhora reflete o desempenho acima do esperado
para o setor no primeiro trimestre e a evolução de indicadores coincidentes no
segundo trimestre. Destaque para as revisões nas projeções para os segmentos
indústria de transformação (de -8,0% para -6,1%) e distribuição de eletricidade,
gás e água (de 1,0% para 4,1%). A estimativa para o recuo na indústria
extrativa aumentou de 4,7% para 4,8%, enquanto a taxa esperada para o setor de
construção civil passou de -5,0% para -5,5%, alteração consistente com o
aprofundamento da distensão no mercado de trabalho, com a piora das condições
no mercado de crédito e com o patamar reduzido da confiança dos agentes
econômicos.
A estimativa para o recuo no setor terciário em 2016 manteve-se em
2,4%, com recuos mais pronunciados para as atividades comércio (6,5%),
transportes, armazenagem e correio (5,0%) e outros serviços (2,3%). Apenas o
segmento atividades imobiliárias e de aluguel não deverá apresentar desempenho
negativo no ano, mas estabilidade.
No âmbito dos componentes domésticos da demanda
agregada, projeta-se recuo de 4,0% para o consumo das famílias (-3,3% em
março), piora consistente com o desempenho do componente no primeiro trimestre e com o
processo de distensão em curso no mercado de trabalho. O consumo do governo
deve recuar 0,8% (-0,7% em março) e a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF),
11,6% (-13,0% em março), terceira retração anual consecutiva, impactada pelos
desempenhos negativos projetados para a construção civil e para a absorção de
bens de capital.
As exportações e as importações de bens e serviços devem
variar 7,5% e -14,0%, ante 6,0% e -15,0%, respectivamente, no Relatório de
março, alteração em linha com os resultados do primeiro trimestre e com indicadores
coincidentes referentes ao segundo trimestre. A evolução projetada para as
exportações, em ambiente de retomada moderada da atividade econômica global,
reflete o desempenho positivo das categorias de produtos básicos e de
industrializados, este influenciado pelos ganhos de competitividade decorrentes
da depreciação do real. O desempenho das importações é consistente com o
ambiente de retração da atividade interna. Nesse cenário, as contribuições da
demanda interna e do setor externo para a evolução do PIB em 2016 estão
estimadas em -6,3 p.p. e 3 p.p., respectivamente (-6,4 p.p. e 2,9 p.p., na
ordem, no relatório de março).
XXII FÓRUM BANCO DO NORDESTE DE DESENVOLVIMENTO e XXI ENCONTRO REGIONAL DE ECONOMIA.
CONVITE
XXII FÓRUM BANCO
DO NORDESTE DE DESENVOLVIMENTO
E XXI ENCONTRO
REGIONAL DE ECONOMIA
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segunda-feira, 27 de junho de 2016
O instável PIB da agropecuária brasileira.
Apesar de recentes indicadores fortalecerem o otimismo com vista a economia
brasileira iniciar no segundo semestre deste 2016 um processo gradual de recuperação,
fato é que o Brasil continua em crise.
E avaliando especificamente o desempenho do PIB agropecuário
no período de 2007 a 2017 (estimado), a tendência confirma, infelizmente, uma década de crescimentos e quedas, sinal de um país, no mínimo, sem direção!
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