segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017
domingo, 26 de fevereiro de 2017
2017’s Spirit Awards: Moonlight.
With weeks of torrential rain finally lifting over Southern California to deliver a clear blue sky, it was a beautiful day in Santa Monica to celebrate, in all their glory, independent films and the folks who make them. With hosts Nick Kroll and John Mulaney delivering the funny and Andy Samberg performing Pearl Jam’s “Alive” as a tribute to the living, 2017’s Spirit Awards was yet another eccentric year that delivered — just see the winners for yourself!
If you missed any acceptance speeches and the
memorable opening monologue, you can check out our YouTube channel.
BEST FEATURE – Moonlight
BEST DIRECTOR – Barry
Jenkins, Moonlight
BEST FEMALE LEAD – Isabelle
Huppert, Elle
BEST MALE LEAD – Casey
Affleck, Manchester by the Sea
BEST SUPPORTING FEMALE – Molly
Shannon, Other People
BEST SUPPORTING MALE – Ben
Foster, Hell or High Water
BEST SCREENPLAY – Barry
Jenkins, Tarell Alvin McCraney, Moonlight
BEST EDITING – Joi
McMillon, Nat Sanders, Moonlight
BEST DOCUMENTARY FEATURE –
O.J.: Made In America
BEST CINEMATOGRAPHY – James
Laxton, Moonlight
BEST FIRST FEATURE – The
Witch
BEST FIRST SCREENPLAY – Robert
Eggers, The Witch
JOHN CASSAVETES AWARD – Spa
Night
ROBERT ALTMAN AWARD – Moonlight
BEST
INTERNATIONAL FILM – Toni Erdmann
PIAGET PRODUCERS AWARD – Jordana
Mollick
KIEHL’S SOMEONE TO WATCH
AWARD – Anna Rose Holmer, The Fits
TRUER THAN FICTION AWARD –
Nanfu Wang, Hooligan Sparrowsábado, 25 de fevereiro de 2017
Lawrence H. Summers: Farewell to Kenneth Arrow, a Gentle Genius of Economics.
My mother’s brother, the
Nobel economist Kenneth Arrow, died this week at the age of 95. He was a dear man and a hero to me and
many others. No one else I have ever known so embodied the scholarly
life well lived.
I remember like
yesterday the moment when Kenneth won the Nobel Prize in 1972. Paul
Samuelson—another Nobel economist and, as it happens, also my uncle—hosted a
party in his honor, to which I, then a sophomore at MIT, was invited. It was a
festive if slightly nerdy occasion.
As the night
wore on, Paul and Kenneth were standing in a corner discussing various theorems
in mathematical economics. People started leaving. Paul’s wife was looking
impatient. Kenneth’s wife, my aunt Selma, put her coat on, buttoned it and
started pacing at the door. Kenneth raised something known as the maximum
principle and the writings of the Russian mathematician Pontryagin. Paul began
a story about the great British mathematical economist and philosopher Frank
Ramsey. My ride depended on this
conversation ending, so I watched alertly without understanding a word.
But I did understand this: There were two people
in the room who had won Nobel Prizes. They were the two people who, after
everyone else was exhausted and heading home, talked on and on into the evening
about the subject they loved. I learned that night about my uncles—about
their passion for ideas and about the importance and excitement of what
scholars do.
Kenneth’s
writings resolved age-old questions and opened up vast new areas for others to
explore. He likely was the most important economic theorist of the second half
of the 20th century.
Is there a
voting system that can be relied on to distill the will of a group of people?
Many mathematicians have theorems named after them. Arrow’s impossibility
theorem regarding voting and combining preferences is the only theorem I know
of that is named for an economist.
Drawing upon
mathematical logic, it shows that there is no possible voting scheme that can
consistently and sensibly reflect the preferences of a set of individuals with
diverse views. Any scheme that could ever be invented will be at risk of
perverse outcomes, where, for example, the choice between options A and B is
affected by the presence or absence of option C; or where a vote switch by one
person toward option A makes it less likely to prevail. Mathematical and
abstruse it was. But it also explained why committees have so much trouble
coming to consistent conclusions and why, with an increasingly polarized
electorate, democracy can become increasingly dysfunctional.
Economists have been drawn to Adam Smith’s idea of
the “invisible hand” for hundreds of years. But until Kenneth drew on the
techniques of topology (that is, the study of geometric properties and spatial
relations), no one had ever been able to establish precise conditions under
which there would be prices that would clear all markets, or under which one
could assume that the market outcome was optimal. Writing in the early 1950s,
he clarified the very specific conditions under which market outcomes were for
the best and, of equal importance, the far more general conditions under which
public interventions in markets had the potential to make things better.
For the rest of
his life, Kenneth explored these conditions, writing articles on topics ranging
from health insurance to public investment policy to economic growth to the
limits of organizations. It is hard to imagine what economics would be like
today without his contributions.
I saw him every
Thanksgiving for the past 49 years with the extended family that he loved. In a
family of professors, the conversation ranged widely. Save for the NFL, there
was no topic—from politics to music, from classics to physics—on which Kenneth
was not infinitely curious and apparently omniscient.
Kenneth knew
more about everything than most know about anything, but he never flaunted his
intelligence. It was another lesson for me when, many years ago, a paper was
published correcting a famous analysis published by one of Kenneth’s teachers.
At the time, it created a stir. I asked him what he thought. He said quietly
that he had known of the error for decades, but such was his respect for his
teacher that he did not publish his insight.
Rest in peace, gentle genius.
Bresser-Pereira: Hoje, a taxa de câmbio competitiva ou de equilíbrio industrial é de cerca de R$ 4,00 por dólar.
Da página do Professor Bresser-Pereira, sua avaliação sobre a taxa de câmbio e a nossa economia.
A
teoria se confirma, mas sombriamente.
Um cientista se alegra quando desenvolve
uma teoria que implica uma predição e esta se confirma na prática. Em 2008 eu
propus a tendência fundamental da macroeconomia desenvolvimentista que venho
desenvolvendo desde 2001 – a tendência à sobreapreciação cíclica e crônica da
taxa de câmbio. Isto significa que a taxa de câmbio se deprecia fortemente nas
crises, mas logo volta a se apreciar, o país passa a ter deficits em
conta-corrente, e alguns anos depois, devido ao contínuo aumento das dívidas
das empresas e do país, uma nova crise financeira se desencadeia, e a taxa de
câmbio novamente se deprecia.
Em 2008 a taxa de câmbio, que se
depreciara fortemente na crise financeira de 2002, já voltara a se apreciar e
desde o ano anterior estava sobreapreciada ao mesmo tempo em que o deficit em
conta corrente do país já voltara a ser grande, dada a forte correlação entre
este e a taxa de câmbio. Nos anos seguintes a tendência se confirmou, e a taxa
real de câmbio, a preços do final de 2015, flutuou em torno de R$ 2,80, quando
a taxa de câmbio, que torna competitivas as boas empresas industriais do país,
era de R$ 3,80 por dólar. Assim, a previsão se confirmou, como também se
confirmou sua consequência: as empresas, tornadas assim sem competitividade,
deixaram de investir, houve uma nova e brutal onda de desindustrialização, as
empresas se endividaram, e, no segundo semestre de 2014, o país entrou em crise
financeira, e a taxa de câmbio voltou a se depreciar. Ela chegou a R$ 4,40, mas
logo voltou se a apreciar, e hoje, a preços de hoje, quando a taxa de câmbio
competitiva ou de equilíbrio industrial é de cerca de R$ 4,00 por dólar, ela
caiu (apreciou-se) para R$ 3,00 por dólar.
Novamente a teoria se confirmou na
prática. Mas não estou alegre. O que se confirmou foi uma previsão sombria.
Quando a taxa de câmbio não é apenas volátil, mas tende a permanecer apreciada
por vários anos – algo que apenas a macroeconômico novo-desenvolvimentista
afirma – o país fica condenado a exportar apenas commodities e permanecer
semiestagnado, como está desde 1990, crescendo em média, por pessoa, 1% ao ano.
Hoje o Valor publica ampla reportagem onde as empresas industriais afirmam que
essa taxa de câmbio inviabiliza a indústria – é mais que isto, inviabiliza o
Brasil.
Por que a taxa de câmbio tende a se
sobreapreciar nos países em desenvolvimento? No plano econômico, porque muitos
deles sofrem a doença holandesa, porque suas taxas de juros tendem a ser
elevadas, atraindo capitais, porque seus governos acreditam equivocadamente que
o pode crescer com “poupança externa”, ou seja, com deficit em conta corrente
financiado por investimentos diretos e empréstimos, e finalmente, porque usam o
câmbio como âncora para controlar a inflação; no plano cultural, porque os
brasileiros revelam uma alta preferência pelo consumo imediato, que é
incompatível com uma taxa de câmbio competitiva ou de equilíbrio industrial, e,
segundo, porque deixaram de ser nacionalistas, e passaram a acreditar nas
recomendações e pressões dos países ricos.
Keynes afirmou que a economia é uma ciência triste, sombria.
Tinha razão. Mas ele mostrou que através de uma boa política macroeconômica –
fiscal e monetária – seria possível superar suas previsões sombrias. Os
economistas novo-desenvolvimentistas concordam, mas acrescentam: é preciso
também uma política cambial – algo que o Brasil não tem desde 1990, quando se
submeteu ao capitalismo financeiro-rentista do Oeste, suas elites se tornaram
liberal-dependentes, e semiestagnação se tornou o novo normal .
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017
IBGE: Brasil com quase 13 milhões de desempregados!
A taxa de desocupados continua em alta e fechou o trimestre
encerrado em janeiro em 12,6%, um crescimento de 0,8 ponto percentual em
relação ao período de agosto a outubro do ano passado, quando estava em 11,8%.
Com a alta do último trimestre, o país passou a contabilizar 12,9 milhões de
desempregados.
Os dados, divulgados hoje (24) pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios (Pnad) Contínua. Esta é a maior taxa de desemprego da série
histórica iniciada em 2012 e também o maior número de desempregados da
história.
Segundo o IBGE, com a alta do último trimestre, a população
desocupada cresceu 7,3% (o equivalente a mais 879 mil pessoas) em relação ao
trimestre de agosto a outubro de 2016. Quando comparada ao mesmo trimestre do
ano passado, a alta do desemprego no trimestre encerrado em janeiro chegou a
34,3%, o equivalente a mais 3,3 milhões de pessoas desocupadas.
Na comparação com o mesmo trimestre móvel encerrado em janeiro do
ano passado, quando o desemprego estava em 9,5%, a taxa cresceu 3,1 ponto
percentual. Em relação à população ocupada, atualmente de 89,9 milhões de
pessoas, houve estabilidade em relação ao trimestre de agosto a outubro de
2016.
Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, quando o total de
ocupados era de 91,6 milhões de pessoas, foi registrado declínio de 1,9% na
taxa de desocupação – ou menos 1,7 milhão de pessoas empregadas.Os dados da Pnad Contínua indicam que o contingente de pessoas
ocupadas foi estimado em aproximadamente 89,9 milhões no trimestre de novembro
do ano passado a janeiro deste ano, dos quais 33,9 milhões eram empregados no
setor privado, com carteira de trabalho assinada.
Esse número ficou estável em relação ao trimestre de agosto a
outubro, mas em um ano o número de trabalhadores com carteira assinada caiu 3,7%,
o equivalente a 1,3 milhão de pessoas - quando a comparação se dá com o
trimestres encerrado em janeiro do ano passado.
A categoria dos empregados no setor privado sem carteira assinada
fechou o último trimestre em 10,4 milhões de pessoas, com estabilidade em
relação ao trimestre de agosto a outubro do ano passado. Em relação ao mesmo
período do ano anterior, foi registrado crescimento de 6,4%, um aumento de 626
mil pessoas.
A categoria que trabalha por conta própria cresceu 2,1% frente ao
trimestre de agosto a outubro, atingindo 22,2 milhões de pessoas, mais 450 mil
pessoas. Em comparação ao mesmo período do ano anterior, no entanto, houve
queda de 3,9%, ou seja, menos 902 mil pessoas.
Por outro lado, o contingente de empregadores, estimado em 4,2
milhões de pessoas, apresentou estabilidade frente ao trimestre imediatamente
anterior, com elevação de 8,6% (mais 333 mil pessoas).
Os dados do IBGE mostram ainda que a categoria de trabalhadores
domésticos, estimada em 6,1 milhões de pessoas, se manteve estável tanto em
relação ao trimestre de agosto a outubro de 2016 quanto ao de novembro de 2015
a janeiro de 2016.
Apesar da alta taxa de desemprego no país, o rendimento médio real
habitualmente recebido pelo trabalhador vem se mantendo estável, tanto em
relação ao trimestre agosto-outubro do ano passado (R$ 2.056), quanto em
relação ao mesmo trimestre do ano passado (R$ 2.047).
Edição: Graça Adjuto
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017
Bacen: Redução da taxa Selic para 12, 25% a.a., sem viés.
O Copom decidiu, por unanimidade, reduzir a taxa Selic para 12,25%
a.a., sem viés.
A atualização do cenário básico do Copom pode ser descrita com as
seguintes observações:
O conjunto dos indicadores de atividade econômica divulgados desde
a última reunião do Copom mostra alguns sinais mistos, mas compatíveis com
estabilização da economia no curto prazo. A evidência sugere uma retomada
gradual da atividade econômica ao longo de 2017;
No âmbito externo, o cenário ainda é bastante incerto. Entretanto,
até o momento, a atividade econômica global mais forte e o consequente impacto
positivo nos preços de commodities têm mitigado os efeitos
sobre a economia brasileira de revisões de política econômica em algumas
economias centrais;
O comportamento da inflação permanece favorável. O processo de
desinflação é mais difundido e indica desinflação nos componentes mais
sensíveis ao ciclo econômico e à política monetária. Houve ainda uma retomada
na desinflação dos preços de alimentos, que constitui choque de oferta
favorável;
As expectativas de inflação apuradas pela pesquisa Focus recuaram
para em torno de 4,4% para 2017 e mantiveram-se ao redor de 4,5% para 2018 e
horizontes mais distantes; e
No cenário de mercado, as projeções do Copom recuaram para em
torno de 4,2% em 2017 e mantiveram-se ao redor de 4,5% para 2018. Esse cenário
embute hipótese de trajetória de juros que alcança 9,5% e 9% ao final de 2017 e
2018, respectivamente.
O Comitê ressalta que seu cenário básico para a inflação envolve
fatores de risco em ambas as direções: (i) o alto grau de incerteza no cenário
externo pode dificultar o processo de desinflação; (ii) o choque de oferta
favorável nos preços de alimentos pode produzir efeitos secundários e,
portanto, contribuir para quedas adicionais das expectativas de inflação e da
inflação em outros setores da economia; e (iii) a recuperação da economia pode
ser mais (ou menos) demorada e gradual do que a antecipada.
O Comitê destaca a importância da aprovação e implementação das
reformas, notadamente as de natureza fiscal, e de ajustes na economia
brasileira para a sustentabilidade da desinflação e para a redução de sua taxa
de juros estrutural.
Considerando o cenário básico, o balanço de riscos e o amplo
conjunto de informações disponíveis, o Copom decidiu, por unanimidade, pela
redução da taxa básica de juros para 12,25% a.a., sem viés. O Comitê entende
que a convergência da inflação para a meta de 4,5% no horizonte relevante para
a condução da política monetária, que inclui os anos-calendário de 2017 e, com
peso gradualmente crescente, de 2018, é compatível com o processo de
flexibilização monetária.
O Copom entende que a extensão do ciclo de flexibilização
monetária dependerá das estimativas da taxa de juros estrutural da economia
brasileira, que continuarão a ser reavaliadas pelo Comitê ao longo do tempo.
O Copom ressalta que uma possível intensificação do ritmo de flexibilização
monetária dependerá da estimativa da extensão do ciclo, mas, também, da
evolução da atividade econômica, dos demais fatores de risco e das projeções e
expectativas de inflação.
Votaram por essa decisão os seguintes membros do Comitê: Ilan
Goldfajn (Presidente), Anthero de Moraes Meirelles, Carlos Viana de Carvalho,
Isaac Sidney Menezes Ferreira, Luiz Edson Feltrim, Otávio Ribeiro Damaso,
Reinaldo Le Grazie, Sidnei Corrêa Marques e Tiago Couto Berriel.
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017
Nobel Prize-winner Kenneth Arrow dies.
BY ALEX SHASHKEVICH
Nobel Prize-winning Stanford economist Kenneth Arrow died in his
home in Palo Alto on Tuesday morning. He was 95.
Arrow, the Joan Kenney Professor of Economics and Professor of
Operations Research, Emeritus, was a world-renowned scholar in the fields of economic
theory and research operations. In addition to the Nobel Prize, he was awarded the National Medal of
Science in 2004, among numerous other awards.
“Kenneth Arrow was one of the greatest economists,” said John
Shoven, a professor of economics at Stanford. “But he was also humble, warm and
a great friend to all of us at Stanford.”
Arrow’s pioneering contributions to general equilibrium theory and
welfare theory led him to become the youngest person to date to win the Nobel
Memorial Prize in Economic Sciences, which he received in 1972 together with
British economist Sir John Hicks.
One of Arrow’s most influential works was his 1951 book, “Social
Choice and Individual Values,” which publicized what would later be known as
“Arrow’s Impossibility Theorem,” which addresses issues of collective
decision-making.
But Arrow’s knowledge and accomplishments extended beyond the
world of economics and statistics, according to his colleagues and family
members. He was interested in a myriad of other subjects, from politics and
music to mathematics and Chinese Art.
“He was as gentle as he was brilliant,” said Arrow’s nephew,
Lawrence Summers, former Treasury Secretary and former president of Harvard
University. “He was always
an inspiration to me.”
David Arrow recalled a
line from “Hamlet” when talking about his father: “He was a great human being.
He was perfect in everything. I’ll never see the likes of him again.”
“I really think my father
is that kind of man,” David Arrow said. “His intellectual
life and influence is perhaps as profound as any in his field.”
He was also vocal about social issues. In 1988, Arrow, whose
parents were Romanian-Jewish immigrants, wrote an open letter to then Israeli
Prime Minister Yitzhak Shamir, challenging Shamir’s stance on an “undivided
land of Israel” and pleading for an end to violence between Israelis and
Palestinians. He also supported the Free South Africa Fund, which supported black
South Africans’ efforts for freedom while challenging Stanford to rethink its
ties with South African companies. He was a co-author of the “Economists’ Statement on Climate Change,” issued
in 1997 and signed by more than 2,400 U.S. economists, detailing the hazards of
global warming.
Originally from New York
City, Arrow earned a bachelor’s degree from the City College of New York in
1940, and a master’s degree in mathematics from Columbia University in 1941.
His academic career was interrupted by World War II, and he served as a weather
officer in the U.S. Army Air Corps from 1942 to 1946.
After the war, he returned to Columbia for his PhD, and spent time
as a research associate and assistant professor at the University of Chicago.
He joined Stanford’s faculty as an assistant professor of economics and
statistics in 1949, and remained there until 1968 when he left to teach at
Harvard University for about 11 years.
But he considered Stanford
home and eventually came back, his son said.
“He was proud to come
back,” Arrow said. “He loved Stanford and the community here.”
Besides his
accomplishments in research, Arrow valued teaching and advising students in his
emeritus position until his last days, according to his son. In fact, at least five of his students also have become Nobel
Prize winners.
Arrow, who became a professor emeritus in 1991, retired with his
wife, Selma, at Stanford, where they lived until moving to a retirement
community in Palo Alto.
“To me, to our family, he was just a very generous, loving, caring
unpretentious man,” Arrow said.
Arrow is survived by his sister Anita Summers, of Philadelphia; sons David, of New York City; and Andrew, of New York City; his daughter-in-law Donna Lynn Champlin, of New York City; and his grandson, Charles Benjamin Arrow, of New York City.
http://news.stanford.edu/2017/02/21/nobel-prize-winner-kenneth-arrow-dies/
sábado, 18 de fevereiro de 2017
Brasil: PIB 2017 crescerá 0,2%?
Com dados oficiais e recentes projeções do mercado, o cenário para
2017 já sinaliza que o PIB brasileiro voltará a crescer cerca de 0,2%.
BACEN: Investimento direto chegou a US$ 11 bilhões em janeiro/17.
O investimento direto no país, recursos que entram no Brasil e vão
para o setor produtivo da economia, chegou a US$ 11,528 bilhões, em janeiro
deste ano, informou ontem (17) o Banco Central (BC). Esse foi o maior valor para
o mês na série histórica, que tem início em 1995. Em janeiro de 2016, esses
investimentos ficaram em US$ 5,455 bilhões.
Segundo o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, é
incomum entrar esse volume de recursos no início do ano. Ele explicou que esse
resultado foi influenciado por operações no setor de eletricidade. “Tivemos
aquisições [de empresas no Brasil] concentradas neste mês no setor elétrico”,
disse.
Maciel acrescentou que o investimento estrangeiro é a melhor forma
de financiar o déficit das contas externas do país, porque os recursos se
“incorporam à atividade produtiva, gerando renda, emprego, impostos e
naturalmente lucros, com uma parte reinvestida no país”.
Em janeiro deste ano, as contas externas ficaram negativas em US$
5,085 bilhões. Em janeiro de 2016, o saldo negativo das transações correntes -
as compras e vendas de mercadorias e serviços e transferências de renda do país
com o mundo – foi menor: US$ 4,817 bilhões.
Para Maciel, houve uma expansão “moderada” do déficit em
transações correntes, em um cenário de maior dinamismo da atividade econômica
em relação a 2016 e também de uma perspectiva de crescimento das exportações”.
Edição: Maria Claudia
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017
Economia e Felicidade em 1991 e 2017: um busca sem fim.
Em julho de 1991
Maria da Conceição Tavares publicou um artigo com o sugestivo título “Economia
e Felicidade”, o que, segundo a economista, seria uma homenagem a Raúl
Prebisch.
Em fevereiro de 2017, o economista André Lahóz Mendonça de Barros também publicou artigo com o mesmo título.
Que bom ler que o binômio “economia e felicidade” continua atual e que possam,
como lutava o grande economista Raúl Prebisch, ser dois termos compatíveis
neste desordenado século XXI.
Bacen: prévia do PIB 2016 registra queda de 4,34%.
A atividade econômica apresentou queda de 4,34%, em 2016. É o que
mostra o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado
hoje (16).
No último trimestre do ano, comparado ao mesmo período de 2015,
houve retração de 3,13%.
Também houve queda na comparação entre o quarto e o terceiro
trimestre de 2016: -0,36%.
O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica
brasileira e ajuda o BC a tomar suas decisões sobre a taxa básica de juros, a
Selic.
O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três
setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do
volume de impostos. O indicador oficial sobre o desempenho da economia, no
entanto, é o Produto Interno Bruto (PIB), calculado pelo Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE).
Edição: Denise Griesinger
http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2017-02/atividade-economica-registra-queda-de-434-em-2016
Raúl Prebisch na Argentina de 1956 e no Brasil de hoje: economia sempre!
A proposta do plano é um programa de austeridade com reformas
liberais:
1-Corte de pessoal e de orçamento;
2-Privatização de empresas estatais ineficientes;
3-Redução de gastos públicos;
4-Retirada de controles de preços;
5-Desvalorização e liberação da taxa de câmbio;
6-Redução da inflação;
7-Fomento da produção agrícola e das exportações;
8-Investimento imediato no setor petrolífero e na indútria pesada,
como a do aço;
9-Atração de capital estrangeiro;
10-Ingresso no FMI.
O plano na realidade um pacote de ajuste estrutural ortodoxo no
estilo do FMI.
Para quem, talvez, esteja pensando no Brasil em anos recentes,
trata-se de Raúl Prebisch na Argentina de 1956.
Por que o passado sempre volta...
Tudo isso na ótima biografia de Prebisch (1901-1986) escrita pelo
Edgar J. Dosman.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017
IBGE: E o setor de serviços fechou 2016 com uma queda de 5%.
O setor de serviços fechou o ano passado com queda acumulada de 5%
em relação a 2015 - a maior da série histórica, iniciada em 2012. Esta é a
segunda queda consecutiva, tendo em vista que em 2015 o setor já havia fechado
com retração de 3,6%.
Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços e foram
divulgados hoje (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE). Eles mostram que, em dezembro do ano passado, no entanto, o setor
fechou com crescimento de 0,6% em relação a novembro (série livre de
influências sazonais).
O crescimento de dezembro de 2016 foi o segundo consecutivo, tendo
em vista que, em novembro, ainda na série dessazonalizada, o setor havia
registrado pequeno crescimento: 0,2%.
Em relação a dezembro de 2015, o setor registrou queda de 5,7%, a
maior para o mês de dezembro nessa comparação desde o início da série em 2012.
Os dados do IBGE indicam que a receita nominal registrou variação
de 0,5% em dezembro, frente a novembro, na série com ajuste sazonal. Na
comparação com o mesmo mês do ano anterior, houve queda de 1,5%. No resultado
acumulado de 2016, o setor de serviços fechou negativo em 0,1%.
Na avaliação do Técnico da Coordenação de Serviços e Comércio do
IBGE, Roberto Saldanha, a queda acumulada no setor nada mais é do que o reflexo
da retração da atividade econômica como um todo, e da industrial em particular.
Em 14/02/2017 o dólar comercial fechou a R$ 3,09!
Em um dia de tranquilidade no mercado financeiro, a moeda
norte-americana caiu e fechou no menor nível em mais de um ano e meio. O dólar
comercial encerrou esta terça-feira (14) vendido a R$ 3,096, com queda de R$
0,014 (0,45%). A moeda está no nível mais baixo desde 2 de julho de 2015,
quando havia fechado na mesma cotação.
O dólar chegou a operar em alta no início da tarde, mas reverteu a
tendência e voltou a cair perto do fim da sessão. A divisa acumula queda de
1,74% em fevereiro e de 4,73% em 2017.
A queda do dólar contou com a ajuda do Banco Central (BC), que
vendeu US$ 300 milhões em contratos de swap cambial
tradicional (operações que equivalem à venda de dólares no mercado futuro). Foi
a primeira vez em duas semanas que a autoridade monetária fez esse tipo de
operação, que reduz a cotação da moeda. O BC tem diminuído o ritmo de rolagem
(renovação) dos contratos de swap cambial este mês.
Hoje, a presidente do Federal Reserve (Fed, Banco Central
norte-americano), Janet Yellen, disse, em audiência no Senado do país, que os
Estados Unidos poderão aumentar os juros básicos da economia nas próximas
reuniões. Juros mais altos na maior economia do planeta atraem capitais para
países desenvolvidos e significam a retirada de recursos de países emergentes,
como o Brasil.
Após as declarações de Janet, o dólar chegou a subir levemente
durante a tarde. No entanto, voltou a cair nas horas finais de negociação com a
entrada de recursos externos no país.
No mercado de ações, o dia foi de ajuste de ganhos, quando os
investidores vendem ações para embolsar lucros de dias anteriores. Depois de
ter atingido ontem o maior nível em quase cinco anos, o índice Ibovespa, da
Bolsa de Valores de São Paulo, terminou o dia com queda de 0,38%, aos 66.713
pontos.
As ações da Petrobras, as mais negociadas, no entanto, encerraram
em alta. Os papéis ordinários (com direito a voto em assembleia de acionistas)
subiram 1,51%. Os papéis preferenciais (que têm prioridade na distribuição de
dividendos) valorizaram-se 1,28%.
*Com informações da Prensa Latina
Edição: Carolina Pimentel
terça-feira, 14 de fevereiro de 2017
IBGE: comércio varejista fechou 2016 com queda acumulada de 6,2%.
Com o recuo de 2% no volume de vendas de novembro para dezembro do
ano passado, o comércio varejista fechou 2016 com queda acumulada de 6,2%. É o
pior resultado do setor desde o início da série histórica, em 2001. No ano
passado, o resultado foi negativo (-4,3%).
Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) e foram
divulgados hoje (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) com os números do fechamento do ano passado.
A queda de 2% no volume de vendas do comércio varejista, na série
livre de influências sazonais, ocorreu após o setor ter fechado novembro com
alta de 1%. Em relação a dezembro de 2015, as vendas do setor fecharam com
queda de 4,9%.
A variação da receita nominal do comércio varejista também fechou
dezembro com queda de 2,1%, embora tenha sido positiva tanto no resultado
acumulado do ano (4,5%) como na comparação com dezembro do ano passado, que foi
de 2%.
No comércio varejista ampliado, que agrega também atividades de
veículos, motos, partes e peças e de material de construção, os resultados
foram negativos: -0,1% em relação a novembro; -6,7% comparativamente a dezembro
de 2015; e -8,7% no acumulado dos 12 meses de 2016.
Do ponto de vista das receitas nominais, o varejo ampliado fechou
com queda de receita de 0,3% de novembro para dezembro; de 1,2%
comparativamente a dezembro de 2015 e de 0,7% no acumulado dos 12 meses de
2016.
http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2017-02/comercio-varejista-recua-2-em-dezembro-e-fecha-2016-em-queda-de-62
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