terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Argentina: personaje del año 2016 de Clarín.

¿A quién votarías como personaje del 2016? Clarín seleccionó a los 14 nombres que fueron más relevantes en función de temas que captaron más minutos de lectura, artículos más visitados y compromiso generado con la audiencia. Asimismo se tuvieron en cuenta las repercusiones generadas en el ecosistema de medios sociales.

En esta encuesta valora a las figuras de acuerdo con tu afinidad según el criterio de máximo personaje del año. La suma de todas las preferencias armará el ranking final, que cierra el 25 de diciembre.

Lionel Messi: Este año amagó con dejar la Selección Argentina de fútbol, pero volvió sobre sus pasos luego caer en la final de la Copa América Centenario. Es una de las figuras más influyentes en el fútbol mundial con millones de fanáticos en todo el mundo.
Papa Francisco: Es el máximo jefe de la Iglesia Católica y uno de los líderes mundiales. Su visión política y palabras influyen decisivamente en el entramado político y social de la Argentina.
Mauricio Macri: Los cambios y ajustes económicos estuvieron entre los principales temas del año, la gran mayoría impulsados por el Gobierno. Su gobierno supone un desafío de construcción política en un país que ha oscilado entre momentos de crisis y bonanza en los últimos treinta año.
Lali Espósito: Con sólo 25 años, es una de las cantantes más influentes entre los adolescentes argentinos. Este año fue una de las protagonistas de la serie Esperanza Mía y lanzó una película. Es una de las figuras más influentes en redes sociales.
Barack Obama: Luego de ocho años de Gobierno, el Presidente de Estados Unidos abandona el poder para dar paso a un Presidente republicano y conservador. Su gestión estuvo marcada por la lucha contra el terrorismo, el cambio climático y la reactivación económica de su país.
Juan Martín Del Potro: Luego de superar una lesión que casi lo aleja de las canchas de tenis, se recuperó y obtuvo la medalla de plata en los Juegos Olímpicos y triunfos épicos que dieron la primera Copa Davis para la Argentina. Es hoy uno de los deportistas más queridos por la audiencia argentina.
Joaquín "El Chapo" Guzmán: Es probablemente el máximo narcotraficante en la historia de México y líder del cartel de Sinaloa. Su figura representa uno de las mayores tensiones y focos de violencia para el pueblo mexicano y la región. Luego de haber escapado de prisión el 16 de octubre de 2015, el 8 de enero de 2016 fue recapturado.
Marcelo Tinelli: Conductor, periodista y empresario. Es una de las máximas figuras de la televisión argentina a la cabeza de Showmatch, el programa de TV de mayor relevancia en el ámbito de la escena del espectáculo local. Como dirigente deportivo se desempeña como Vicepresidente de San Lorenzo y ha peleado activamente en su campaña para presidente de la AFA. Su ámbito de influencia se extiende al mundo de la política.
Donald Trump: Contra todos los pronósticos de las encuestas, ganó la Presidencia de Estados Unidos en las elecciones del 9 de noviembre. Como representante del Partido Republicano erigió una campaña de corte conservador y populista que triunfó sobre el actual curso de Estados Unidos. Sus comentarios racistas, misóginos y xenófobos lo ubicaron también en el centro de la escena.
Juan Manuel Santos: El Presidente de Colombia encarnó las negociaciones por un acuerdo de paz entre la guerrilla, paramilitares y el Estado. Fue galardonado con el Premio Nobel de la Paz.
Fidel Castro: Fue una de las figuras más controversiales e influyentes de América Latina durante el siglo XX, quien murió el 25 de noviembre pasado. El desarrollo de Cuba, donde lideró entre 1959 y 2008, estuvo en el foco de los principales medios del mundo.
María Eugenia Vidal: La gobernador de la provincia de Buenos Aires es una de las políticas con más alta imagen positiva. Cumple un año al frente de un territorio que estuvo regido por el peronismo y es epicentro fuertes problemáticas sociales. Es una de las principales aliadas del Gobierno nacional.
Bob DylanEl músico estadounidense, una de más máximas leyendas del rock, fue sorpresivamente galardonado con el Premio Nobel de Literatura, que no aceptó. Su elección fue disruptiva para el ámbito de la literatura, aunque la Academia Suecia la justificó en su aporte a "nuevas expresiones poéticas dentro de la gran tradición de la canción estadounidense".

Paula Pareto: La Peque es yudoca y médica de profesión. Se convirtió en los Juegos Olímpicos de Río de Janeiro 2016 en la primera mujer argentina en una disciplina individual en obtener la medalla de oro  y la primera en ganar dos medallas consecutivas.

Hillary 65,844,610 votes X Trump 62,979,636 votes!


With the presidential election results now certified in all 50 states and Washington, D.C., Hillary Clinton won a total of 65,844,610 votes ― 48.2 percent ― compared with Trump’s 62,979,636 votes ― 46.1 percent ― according to David Wasserman of the nonpartisan Cook Political Report. Other candidates took 7,804,213 ballots, or about 5.7 percent of the popular vote.


Governo arrecada mais pelo segundo mês consecutivo.

A arrecadação de impostos e contribuições federais chegou a R$ 102,245 bilhões em novembro. Na comparação com novembro de 2015, houve um pequeno aumento real (descontada a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA) de 0,1%.

No acumulado do ano, a arrecadação continua em queda. De janeiro a novembro, chegou a R$ 1,162 trilhão, com queda real de 3,16% em relação ao mesmo período de 2015. As informações foram divulgadas hoje (20) pela Secretaria da Receita Federal.

Novembro foi o segundo mês consecutivo de crescimento da arrecadação tributária. Em outubro, o governo arrecadou R$ 148,7 bilhões, o maior volume de recursos já registrado para o mês. O resultado foi impulsionado pelo programa de regularização de ativos, também conhecido como repatriação.

O chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, concede entrevista esta tarde sobre os dados da arrecadação de novembro.

Edição: Maria Claudia
http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2016-12/arrecadacao-cresce-e-chega-r-102245-bilhoes-em-novembro

COFECON/CORECON: 2017 - O que vem por aí?


NYT: Time to End the Electoral College.


Enquanto isso, 2017 na América promete muitas notícias!!!
http://www.nytimes.com/2016/12/19/opinion/time-to-end-the-electoral-college.html

Henrique Meirelles: para 2017 PIB em alta e inflação em queda.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse ontem (19) que trabalha com a expectativa de que o Brasil já tenha crescimento no primeiro trimestre do ano que vem. Segundo o ministro, se a comparação for feita entre o último trimestre de 2017 com o último trimestre de 2016, a pasta já prevê mais de 2% de crescimento.

Meirelles fez a declaração ao comentar a projeção de instituições financeiras de queda do Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todas as riquezas produzidas pelo país) para 2017, em que a expectativa de crescimento foi alterada de 0,70% para 0,58%, na nona redução consecutiva.

Em relação ao PIB, disse o ministro, trata-se de um cenário em que fica cada vez mais claro que haverá retomada da economia. “Nossa expectativa é que o Brasil já esteja trabalhando com crescimento no primeiro trimestre de 2017.” Ele reconheceu que o crescimento médio do ano está em um patamar baixo e que o mercado revisou isso “um pouquinho para baixo”.

“Mas é muito em função dessa queda pronunciada do PIB este ano, inclusive no quarto trimestre”, ressaltou Meirelles, após participar de evento da Receita Federal na Ilha Fiscal, no Rio de Janeiro.

O ministro lembrou que as projeções do PIB são uma média de 2017 contra a média de 2016. “E como [em] 2016 caiu muito, quando começar o crescimento de 2017, começará de uma base baixa.”

Ele explicou que a média contra a média caracteriza-se por ter baixo crescimento, mas ressaltou que, se for comparado o último trimestre de 2017 com o último trimestre de 2016, já pode ser previsto mais de 2% de crescimento, quarto trimestre contra quarto trimestre. “Portanto, isso é que vai ser percebido, em última análise, pela população brasileira: a melhora na margem, isto é, a melhora trimestre a trimestre, chegando ao final do ano com um crescimento importante, se compararmos o último trimestre de 2017 com o último trimestre de 2016.”

Meirelles também afirmou que a queda de inflação projetada pelo mercado financeiro é uma “evolução esperada”. O mercado financeiro passou a projetar inflação dentro da meta este ano. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 6,52% para 6,49%. A meta de inflação é 4,50% e limite superior de 6,50%. A estimativa para o índice caiu pela sexta vez seguida, segundo o Boletim Focus, feito com base em pesquisa do Banco Central a instituições financeiras sobre os principais indicadores econômicos.

“Temos uma evolução esperada, de um lado, a queda da inflação, resultado não só dos projetos de ajuste fiscal que colaboram na formação da expectativa de inflação, mas também do trabalho do Banco Central. Tudo isso faz com que estejamos num processo continuado de convergência da inflação, da expectativa de inflação para a meta. Isso está dentro do esperado”, disse o ministro.

Henrique Meirelles destacou que a crise herdada pelo governo Temer é enorme: um déficit público de R$ 170 bilhões, uma recessão “que é a maior da história do Brasil”. “Não devemos subestimar isso. Estamos tomando as medidas necessárias, por meio de emenda constitucional para enfrentar os gastos públicos, reforma da Previdência, mudanças fortes na postura de combate à inflação, uma agenda de aumento da produtividade do Brasil, anunciada na semana passada.”

De acordo com o ministro, é um projeto extenso de recuperação da economia brasileira, em que se parte de uma base muito baixa. “É a maior crise e recessão do Brasil desde que o PIB brasileiro começou a ser medido no início do século passado.”

Na última quinta-feira (15), o ministro anunciou, ao lado do presidente Michel Temer, uma série de medidas para estimular a recuperação econômica. “A boa notícia é que as medidas estão sendo aprovadas e sendo anunciadas e que o Brasil vai crescer o ano que vem”, completou Meirelles.


Edição: Nádia Franco

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Russia’s ambassador to Turkey was shot dead at an art exhibition in the Turkish.



Russia’s ambassador to Turkey, Andrey Karlov, was shot dead at an art exhibition in the Turkish capital of Ankara on Dec. 19, Russian Foreign Ministry has confirmed.

Karlov was shot by a gun while making a speech at a photography exhibition in the Turkish capital, the Russian embassy said, adding that it believed that it was a radical Islamist attack.

Russian Foreign Ministry spokesperson Maria Zakharova later announced that Karlov succumbed to his wounds.

The Crown - Netflix: o melhor da tela de 2016!


Neste 2016 vi muita coisa boa nas teles da vida, mas a minha preferência vai para a coroada The Crown, no Netflix.

Imperdível!!!  

Bacen: E o PIB 2016 continua na estimada retração de 3,48%. Que venha então 2018!!!


No Boletim Focus, divulgado hoje pelo Banco Central, o mercado revisou nova queda para o PIB de 2017, que cresceria apenas 0,70%.

Previsões de inflação e Selic também em tendência de queda!

Em síntese, para 2016

PIB: manteve a queda para 3,48%;
Inflação: IPCA em leve baixa de 6,52% para 6,49%;
Dólar: leve ajuste de R$ 3,39 para R$ 3,38;
Taxa básica de juros (Selic): manteve-se em 13,75%.

sábado, 17 de dezembro de 2016

FMI: Argentina 2016 - un nuevo paisaje económico.

Argentina es conocida como la tierra del tango, el Malbec y algunos de los mejores futbolistas del mundo. Pero Argentina también es famosa por albergar algunos de los paisajes más diversos y los puntos más extremos del mundo; desde los bosques subtropicales y las cataratas del Iguazú en el norte hasta los glaciares del Perito Moreno en el sur, y desde el punto más bajo en América del Sur (Laguna del Carbón) hasta la cima del continente (el cerro Aconcagua).

La economía argentina, tal como el paisaje del país, ha tendido a oscilar entre extremos. En el transcurso de los años se han registrado varias crisis económicas y financieras, incluida la de 2001, que dada su severidad es comparable con la Gran Depresión de Estados Unidos.

Al retornar a Argentina en septiembre de 2016 para realizar la primera evaluación económica en una década (conocida como Consulta del Artículo IV), el FMI encontró a las autoridades embarcadas en un ambicioso proceso de transición hacia una economía más estable y sostenible, una economía capaz de reducir a un mínimo el riesgo de que en el futuro el paisaje económico del país sufra fluctuaciones extremas.

Buen rumbo
Para comprender lo compleja que es la transición quizá convenga remontarse a diciembre de 2015, justo después de las elecciones que culminaron con la victoria sorpresiva de la coalición liderada por Mauricio Macri.

Para entonces, las reservas internacionales de Argentina estaban en un nivel bajísimo, el tipo de cambio estaba sumamente sobrevaluado, había un alto déficit fiscal que se financiaba principalmente con transferencias monetarias del banco central, la inflación era una de las más altas del mundo, los déficits comercial y en cuenta corriente estaban en aumento, existía una vasta red de barreras comerciales y restricciones cambiarias, la tasa de inversión era la más baja en América Latina, y el litigio de 10 años con los acreedores hold-out había cerrado el acceso a los mercados internacionales de capital. Las intervenciones generalizadas del gobierno habían debilitado gravemente las instituciones del país y socavado la credibilidad de los indicadores económicos y sociales elaborados por el organismo nacional de estadística.

Al nuevo gobierno no le quedaba más que empezar a rectificar los numerosos desequilibrios y distorsiones. Tras un año de gestión, los logros del gobierno son numerosos: desmantelamiento completo de los controles cambiarios, adopción de un régimen de metas de inflación con un tipo de cambio flotante, gestiones iniciales para fijar las tarifas de los servicios públicos en niveles más próximos a los precios internacionales, retorno exitoso a los mercados internacionales de capital tras la rápida solución de la controversia de 10 años con los acreedores hold-out, y mejoras notables en la gestión de gobierno. Una de las medidas adoptadas fue una reforma integral del organismo nacional de estadística, que culminó con la divulgación de nuevas estadísticas oficiales creíbles (y, por ende, el levantamiento de la declaración de censura a comienzos de noviembre). Por otro lado, las autoridades federales optaron por una estrategia cautelosa para combatir el déficit fiscal, basada en gran medida en una reducción muy gradual de los subsidios a la energía, en vista asimismo del debilitamiento de la economía (que ha estado contrayéndose desde el último trimestre de 2015).

Redondear la transición
Los logros de Argentina hasta la fecha son admirables, pero aún queda mucho por hacer para completar la transición hacia un entorno económico más estable y reanudar un crecimiento vigoroso, sostenido y equitativo, sin dejar de proteger a los pobres ante los inevitables costos del ajuste.

La evaluación económica de Argentina realizada por el FMI se centró en las prioridades de política que son fundamentales para seguir avanzando por la misma senda, y consta de tres recomendaciones principales:
  • Los avances en la reducción del déficit fiscal deben continuar, a un ritmo acorde con la necesidad de reducir al mínimo el impacto en los más vulnerables, y deben basarse en la reasignación del gasto y la racionalización del sistema tributario. Es cierto que un ajuste fiscal más intenso en la etapa inicial rebajaría las tasas de interés, aliviaría las presiones sobre la moneda y reduciría el riesgo derivado de la dependencia excesiva del financiamiento externo, pero una serie de limitaciones económicas, sociales y políticas justifican una reducción gradual del déficit fiscal. Concretamente, la reducción del gasto público corriente, que se disparó en la última década, debería estimular la inversión pública en infraestructura y reducir los impuestos de las empresas y los hogares. La adopción de un marco fiscal a mediano plazo ayudaría a dotar de credibilidad al necesario reequilibramiento fiscal.
  • El ritmo de desinflación debe seguir teniendo en cuenta los costos económicos que genera a corto plazo. Reducir la inflación a una cifra de un solo dígito es esencial para afianzar el crecimiento a largo plazo y reducir la pobreza, pero es probable que la orientación restrictiva de la política monetaria que es necesaria para forjar la reputación antiinflacionaria del banco central haga mella en el producto a corto plazo. Para contrarrestar ese efecto, el informe recomienda modificar la carta orgánica del banco central, limitando el mandato de la institución a la estabilidad de precios, y excluyendo la posibilidad de financiamiento del déficit fiscal.
  • La reconstrucción de los cimientos del crecimiento exigirá reformas de gran alcance por el lado de la oferta. Esto incluye mejorar la calidad de la infraestructura, eliminar las barreras comerciales restantes, reformular las regulaciones de los servicios públicos, robustecer la eficiencia del mercado y la competencia en industrias clave del sector privado (incluido el de la energía), y seguir llevando adelante el exhaustivo plan anticorrupción del gobierno.
Los avances en todos estos frentes requerirán tiempo, perseverancia y agilidad política. Pero llevar a término la transición que se inició a finales de 2015 encierra la promesa de un nuevo paisaje económico en Argentina, un paisaje que permita mejorar significativamente los niveles de vida de la población.

Papa Francisco: 80 anos - 17/12/2016.


VEJA e ÉPOCA: O Brasil tentando sair do buraco.



sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

PIB Ceará: queda de 2,5% no segundo trimestre de 2016.

O PIB do Ceará retraiu 2,5% no segundo trimestre de 2016, em relação ao trimestre anterior, quando havia recuado 1,1%, de acordo com dados dessazonalizados do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece). Ressalte-se que a trajetória adversa do PIB repercutiu, fundamentalmente, o desempenho negativo da agropecuária. Refletindo, em parte, retrações no emprego e no comércio, o IBCR-CE diminuiu 0,6% no trimestre finalizado em agosto, em relação ao terminado em maio, quando havia registrado estabilidade, segundo dados dessazonalizados. Importante destacar que, na medida em que o indicador havia apresentado retrações importantes em trimestres anteriores, sua evolução recente representa indicativo de acomodação da atividade econômica no estado. No âmbito da demanda, as vendas do comércio varejista ampliado recuaram 1,9% no trimestre encerrado em agosto, em relação ao terminado em maio, quando haviam decrescido 2,7%, segundo dados dessazonalizados da PMC, do IBGE. Destacaram-se as reduções nas vendas de móveis e eletrodomésticos, e de veículos, motocicletas, partes e peças, evolução consistente com o reduzido dinamismo das operações de crédito superiores a R$1 mil realizadas no estado, que recuaram 0,3% no trimestre. O desempenho dos gastos com consumo é compatível com a distensão observada no mercado de trabalho do estado, que registrou, segundo o Caged/MTPS, a eliminação de 6,2 mil postos de trabalho formais no trimestre encerrado em agosto, concentrada no comércio e na indústria de transformação. O nível de emprego formal no estado, considerados dados dessazonalizados, decresceu 0,9% no período. Nesse cenário, segundo a PNADC, do IBGE, a taxa de desemprego atingiu 11,4% no segundo trimestre de 2016 (8,8% em igual período de 2015) e o rendimento médio real habitualmente recebido pelos ocupados decresceu 2,3%. O volume de serviços não financeiros decresceu 2,6% no trimestre encerrado em agosto, em relação ao finalizado em maio, segundo a PMS do IBGE, com destaque para o recuo de 14,6% no segmento de segmento serviços prestados às famílias. Nota-se certa acomodação, na margem, em setores associados à atividade da indústria, como serviços de transportes, evolução consistente com a relativa recuperação registrada na atividade industrial.

De fato, o exame dos condicionantes da oferta mostra que a produção industrial do estado repetiu, no trimestre encerrado em agosto, a expansão de 0,4% registrada no trimestre finalizado em maio, de acordo com dados dessazonalizados da PIM-PF, do IBGE. Destacaram-se os crescimentos nas atividades produtos têxteis e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis. A indústria do estado deverá ser impulsionada, nos próximos trimestres, pelo início de operação da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP). Ressaltese que as importações realizadas pela CSP para a conclusão da montagem de suas principais plantas exerceram impacto acentuado sobre a balança comercial do estado, que registrou, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), deficit de US$2,2 bilhões nos nove primeiros meses de 2016 – o crescimento de 34,9% registrado nas importações no período, em relação a igual intervalo de 2015, refletiu, sobretudo, o aumento de 664,5% nas compras de bens de capital, destinadas principalmente ao projeto mencionado. Conforme mencionado anteriormente, o desempenho da agropecuária constitui fator preponderante para a retração do PIB cearense no decorrer do ano, destacando-se os impactos de condições climáticas adversas e de redução da agricultura irrigada voltada para a produção de frutas e de legumes. Nesse contexto, a safra de grãos do estado deverá totalizar 203,7 mil toneladas em 2016, retraindo-se 9,5% no ano, de acordo com o LSPA de setembro. A inflação ao consumidor da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), medida pelo IPCA, desacelerou, na margem, no trimestre encerrado em setembro, em ambiente de reduções nas variações dos preços nos segmentos de bens monitorados e bens não comercializáveis, com destaque para a redução do impacto da alimentação. Ressalte-se que, a exemplo do observado em nível nacional, a redução da inflação subjacente no setor serviços mostrou relativa resistência nos últimos meses. A evolução recente dos indicadores econômicos do Ceará sugere relativa acomodação da atividade no estado. Contudo, a maturação de importantes empreendimentos, com ênfase no início da atividade da CSP, e as perspectivas de reversão da crise de confiança dos agentes econômicos deverão favorecer a evolução da economia cearense nos próximos trimestres.

Newsweek: How Donald Trump's business ties are already jeopardizing U.S. interests - 12.23.2016.


Papa Francisco e a morte de Dom Paulo Evaristo Cardeal Arns.

MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO SOBRE O FALECIMENTO DO CARDEAL PAULO EVARISTO ARNS

Brasília, 15 de dezembro de 2016

Eminência,

Na ausência do Senhor Núncio Apostólico, Dom Giovanni d’ Aniello, apraz –me transmitir a Vossa Eminência, da parte de Sua Santidade Papa Francisco e do Eminentíssimo Secretário de Estado, as seguintes mensagens:

Emmo e Revmo Dom Odilo Pedro Scherer
Cardeal Arcebispo de São Paulo

Recebida com grande pesar a notícia da morte do venerado irmão Cardeal Paulo Evaristo Arns, venho exprimir –lhe a si e bispos auxiliares, ao clero, comunidades religiosas e fiéis da Arquidiocese de São Paulo, bem como à família do falecido, meus pêsames pelo desaparecimento desse intrépido pastor, que no seu ministério eclesial se revelou autêntica testemunha do Evangelho no meio do seu povo, a todos apontando a senda da verdade, na caridade e do serviço à comunidade em permanente atenção pelos mais desfavorecidos.

Dou graças ao Senhor por ter dado à Igreja tão generoso pastor e elevo fervorosas preces para que Deus acolha na sua felicidade eterna este seu servo bom e fiel, enquanto envio a essa comunidade arquidiocesana que chora a perda do seu amado pastor e à Igreja do Brasil, que nele teve um seguro ponto de referência, e a quantos partilham esta hora de tristeza que anuncia a Ressurreição, uma confortadora bênção apostólica.

Francisco PP.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

The Economist: The fall of Aleppo - December 17th 2016.


Bacen: IBC-Br sinaliza queda de 5,28% para o PIB 2016. Pior que em 2015...

A atividade econômica apresentou o quarto mês seguido de retração, de acordo com dados divulgados hoje (15) pelo Banco Central (BC), na internet. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) dessazonalizado (ajustado para o período) registrou queda de 0,48%, em outubro, comparado a setembro. Os dados atualizados mostram retração também em setembro (0,08%), agosto (0,81%) e julho (0,05%).
Na comparação entre outubro deste ano e outubro de 2015, houve queda de 5,28%, de acordo com os dados sem ajustes já que a comparação é entre períodos iguais.
No ano, o IBC-Br acusa queda de 4,82% e, em 12 meses encerrados em outubro, retração de 5,09%, nos dados sem ajuste.
O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar suas decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic.
O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do volume de impostos. Mas o indicador oficial sobre o desempenho da economia é o Produto Interno Bruto (PIB), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O PIB é a soma de todas as riquezas produzidas pelo país.

Edição: Kleber Sampaio

FGV: IGP-10 fechou 2016 com uma inflação de 6,95%.

O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) fechou 2016 com uma inflação de 6,95%, taxa menor que os 10,54% de 2015. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o IGP-10 de 2016 foi calculado com base em preços coletados entre os dias 11 de dezembro de 2015 e 10 de dezembro deste ano.

Os três subíndices que compõem o IGP-10 tiveram quedas em suas taxas na passagem de 2015 para 2016. O maior recuo foi observado no Índice de Preços ao Consumidor Amplo, que analisa o comportamento do atacado, ao cair de 11,14% em 2015 para 7,3% neste ano.

O Índice de Preços ao Consumidor, que analisa os preços no varejo, teve uma queda semelhante, ao recuar de 10,25% no ano passado para 6,44% em 2016. Já o Índice Nacional de Custo da Construção passou de 7,4% para 5,84%.

O IGP-10 de dezembro deste ano ficou em 0,2%, superior ao apurado em novembro (0,06%), mas inferior ao resultado de dezembro do ano passado (0,81%).


Edição: Kleber Sampaio

FGV: PIB nos últimos 12 meses acumula queda de 4,3%.

O Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, acumula queda de 4,3% no período de 12 meses até outubro deste ano, segundo estimativa da Fundação Getulio Vargas (FGV). Até setembro, a taxa de queda acumulada do PIB em 12 meses era de 4,4%.

As taxas acumuladas em 12 meses pela indústria da transformação, o comércio e os investimentos tiveram leve melhora em outubro, em relação a setembro. Apesar disso, esses setores continuam com desempenho negativo: transformação (-7,3%), comércio (-7,8%) e formação bruta de capital fixo, isto é, investimentos (-12,5%).

De acordo com o Monitor do PIB-FGV, o Produto Interno Bruto do mês de outubro deste ano é 0,48% inferior ao registrado em setembro e 4,5% menor do que o registrado no mesmo mês do ano passado, a maior queda dos últimos sete meses.

No trimestre encerrado em outubro deste ano, o PIB caiu 0,74%, na comparação com o trimestre encerrado em julho.

De acordo com o coordenador do Monitor do PIB-FGV, Claudio Considera, os resultados mostram uma dificuldade em retomar o crescimento econômico que, provavelmente, se estenderá até o primeiro semestre de 2017.

Edição: Graça Adjuto

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Fed raises rates for first time in 2016.

Information received since the Federal Open Market Committee met in November indicates that the labor market has continued to strengthen and that economic activity has been expanding at a moderate pace since mid-year. Job gains have been solid in recent months and the unemployment rate has declined. Household spending has been rising moderately but business fixed investment has remained soft. Inflation has increased since earlier this year but is still below the Committee's 2 percent longer-run objective, partly reflecting earlier declines in energy prices and in prices of non-energy imports. Market-based measures of inflation compensation have moved up considerably but still are low; most survey-based measures of longer-term inflation expectations are little changed, on balance, in recent months.
Consistent with its statutory mandate, the Committee seeks to foster maximum employment and price stability. The Committee expects that, with gradual adjustments in the stance of monetary policy, economic activity will expand at a moderate pace and labor market conditions will strengthen somewhat further. Inflation is expected to rise to 2 percent over the medium term as the transitory effects of past declines in energy and import prices dissipate and the labor market strengthens further. Near-term risks to the economic outlook appear roughly balanced. The Committee continues to closely monitor inflation indicators and global economic and financial developments.
In view of realized and expected labor market conditions and inflation, the Committee decided to raise the target range for the federal funds rate to 1/2 to 3/4 percent. The stance of monetary policy remains accommodative, thereby supporting some further strengthening in labor market conditions and a return to 2 percent inflation.
In determining the timing and size of future adjustments to the target range for the federal funds rate, the Committee will assess realized and expected economic conditions relative to its objectives of maximum employment and 2 percent inflation. This assessment will take into account a wide range of information, including measures of labor market conditions, indicators of inflation pressures and inflation expectations, and readings on financial and international developments. In light of the current shortfall of inflation from 2 percent, the Committee will carefully monitor actual and expected progress toward its inflation goal. The Committee expects that economic conditions will evolve in a manner that will warrant only gradual increases in the federal funds rate; the federal funds rate is likely to remain, for some time, below levels that are expected to prevail in the longer run. However, the actual path of the federal funds rate will depend on the economic outlook as informed by incoming data.
The Committee is maintaining its existing policy of reinvesting principal payments from its holdings of agency debt and agency mortgage-backed securities in agency mortgage-backed securities and of rolling over maturing Treasury securities at auction, and it anticipates doing so until normalization of the level of the federal funds rate is well under way. This policy, by keeping the Committee's holdings of longer-term securities at sizable levels, should help maintain accommodative financial conditions.

Voting for the FOMC monetary policy action were: Janet L. Yellen, Chair; William C. Dudley, Vice Chairman; Lael Brainard; James Bullard; Stanley Fischer; Esther L. George; Loretta J. Mester; Jerome H. Powell; Eric Rosengren; and Daniel K. Tarullo.

#1 Vladimir Putin: The world's most powerful people Forbes 2016.



IBGE: Queda no volume de serviços chega a 7,6% nos últimos 12 meses, o maior recuo mensal desde 2012.

O volume de serviços no país teve uma queda de 2,4% na passagem de setembro para outubro deste ano. Esta é a terceira redução consecutiva do indicador neste tipo de comparação, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O setor de serviços já havia recuado 0,3% em setembro e 1,6% em agosto.

Na comparação com outubro de 2015, a queda do volume de serviços chega a 7,6%, o maior recuo mensal da série histórica, iniciada em janeiro de 2012. O setor de serviços também acumula quedas de 5% no ano e de 5,1% no período de 12 meses.

A queda de 2,4% na passagem de setembro para outubro de 2016 foi acompanhada por cinco dos seis setores dos serviços pesquisados pelo IBGE, com destaque para os transportes, serviços auxiliares de transportes e correios, que caíram 7%.

Outros setores em queda foram os serviços de informação e comunicação (-3,1%), serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,9%), atividades turísticas (-1,3%) e outros serviços (-0,5%).

Apenas os serviços prestados a famílias tiveram alta, ainda que pequena (0,1%), devido ao comportamento dos subsetores de alojamento e alimentação, que tiveram um crescimento de 0,5%.

Em relação à receita nominal, o setor de serviços apresentou quedas de 1,3% na comparação com setembro deste ano e de 3,1% na comparação com outubro de 2015. Nos acumulados do ano e de 12 meses, os serviços apresentam estabilidade.

Edição: Kleber Sampaio

Morre Dom Paulo Evaristo Arns - 1921 - 2016.


A importância de debater o PIB nas eleições 2022.

Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...