Hoje na FOLHA uma entrevista com Kenneth Rogoff, da Universidade Harvard. Segundo ele, no mundo pós-crise, Brasil e demais emergentes estão condenados a assistir a suas moedas se valorizarem indefinidamente, minando a competitividade das exportações. Na sua análise, esses países terão de tomar medidas para segurar a taxa de câmbio. Segundo o economista, o problema é como fazer isso de forma "amiga" do mercado, sem levar à fuga de capitais, causando um estrago maior.
"Não tenho visto medidas inteligentes", disse. Ex-economista-chefe do FMI, Rogoff lança no Brasil "Desta Vez é Diferente: Oito Séculos de Delírios Financeiros" (Elsevier), um dos livros mais ácidos sobre a crise, que tem uma única mensagem: "Nós já estivemos aqui antes".
Um comentário:
Vou ler o livro dele para saber de alguma forma "inteligente" de taxar o câmbio e não perder IDE. Logicamente ele imagina que há alguma forma de concorrer com a China e proteger a indústria nacional sem alterar o fluxo de investimentos externos.
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