domingo, 12 de abril de 2009
FUKUYAMA - O LIBERALISMO É O CAMINHO
BRASIL - ESTA É A SUA CARA (AINDA HOJE)
sexta-feira, 10 de abril de 2009
BANCO DO BRASIL E O GOVERNO
quarta-feira, 8 de abril de 2009
DÁ SÉRIE TEXTO DE QUEM É DA NOSSA ÁREA
PAULO RABELLO DE CASTRO, 59, doutor em economia pela Universidade de Chicago (Estados Unidos), é vice-presidente do Instituto Atlântico e chairman da SR Rating, classificadora de riscos. Preside também a RC Consultores, consultoria econômica, e o Conselho de Planejamento Estratégico da Fecomercio SP. paulo@rcconsultores.com.br
terça-feira, 7 de abril de 2009
BRASIL: POUPANÇA DAS FAMÍLIAS, PIB E PAC
NADA contra o Programa de Aceleração do Crescimento – PAC. TUDO contra um PAC meramente eleitoral. Recentemente, com fogos de artíficio e artifícios econômicos e políticos, o governo lançou um pacote para construção de 1.000.000 de casas. Prazo para conclusão: não informado. É por essas situações inseguras que não podemos adotar um comportamento de avestruz e fingirmos que a crise inexiste no BRASIL e que, caso tenha, existe um Pai (que não é o do Céu, ainda…) a nos proteger. É preocupante o que hoje li na coluna do colega blogueiro VINÍCIUS TORRES FREIRE, da Folha de S. Paulo: “Neste ano, a poupança ficou no vermelho em janeiro e em março. No ano, a "captação líquida" está negativa em R$ 582 milhões (para um saldo total de R$ 274,7 bilhões). É o primeiro trimestre de captação líquida média no vermelho desde junho de 2006. Não deve ser por acaso.” E não é mesmo. Uma das primeiras explicações para o crescimento do PIB é que o mesmo cresce devido o aumento da poupança das famílias, que posteriormente serão convertidos em equipamentos de capital. Logo, como essa poupança hoje está sendo retirada pelas pessoas, em continuando esse resgate, o PIB de 2009 realmente tenderá a quase zero. Ou não, dependendo do PAC... Até Caetano Veloso já deve pensar assim...
domingo, 5 de abril de 2009
LULA NO G-20 FOI UM SUCESSO MUNDIAL
sábado, 4 de abril de 2009
O QUE MUDA COM A SAÍDA DE MEIRELLES DO BACEN?
G20 EM LONDRES - CÚPULA DE EGOS
DELFIM PREOCUPADO? VAMOS ENTENDER O PORQUE.
Em sua última coluna na Folha de São Paulo, o Economista ANTONIO DELFIM NETTO, já chama atenção para o título de seu texto: PREOCUPAÇÕES.
VERÍSSIMO TAMBÉM É ECONOMIA.
Essa eu li em 02/04/09 e fiquei curioso, pois o autor desta crônica “Respeitável", Luis Fernando Veríssimo, não faz parte da minha lista de preferidos. Porém, vindo dele, claro que tinha que ter uma crítica ao capitalismo... De qualquer maneira, sempre sou favorável a "ouvir ambas as partes"...
Hyman Minsky morreu em 1996 mas está sendo muito lembrado, e citado, agora. Era um economista e acadêmico americano que destoava da ortodoxia neo-clássica dominante de Milton Friedman e seus discípulos e combateu a desregulação do mercado que desmantelou o capitalismo auto-controlado montado pelos keynesianos depois da Grande Depressão - e acabou dando no atual desastre. Minsky previu o que ia acontecer mas na época do pensamento único e indiscutível ninguém lhe deu muita atenção. Agora o profeta está recebendo as honras devidas. Num trecho de um dos seus livros sobre a instabilidade da economia americana reproduzido recentemente pela revista "The Nation", Minsky escreveu que "o fracasso de políticas desde a metade dos anos 60 tem relação com a banalidade da análise econômica ortodoxa. Apenas uma análise crítica do capitalismo pode ser guia para uma política capitalista bem sucedida". Quer dizer, a análise acritica ou invariavelmente a favor ameaça o capitalismo mais do que qualquer pregação de esquerda. Minsky estava escrevendo para a grande imprensa americana e, sem saber, para a grande imprensa brasileira.
RICOS X POBRES: SEMPRE A MESMA COISA
Enquanto no Brasil os 10% mais ricos detem 75% da riqueza, lá no Clube do G20 não é muito é diferente: nada mais nada menos do que 90% do PIB mundial estavam em Londres.
Análise feita pela Miriam Leitão afirma que do grupo do G8, que inclui a Rússia entre as nações mais ricas, praticamente todos já estão em recessão ou tiveram PIB negativo no 4º trimestre de 2008. São eles: Estados Unidos, Japão, Alemanha, França, Reino Unido, Canadá, Itália e Rússia.
Além deles estão reunidos os países que fazem parte da União Europeia e também o grupo de 11 nações emergentes, que inclui Brasil, Argentina, México, China, Índia, Austrália, Indonésia, Arábia Saudita, África do Sul, Coreia do Sul e Turquia.
Nota: e o que acontece com os quase 200 países que possuem APENAS 25% da riqueza?
O DÓLAR AINDA É MOEDA FORTE?
Clóvis Rossi é um dos jornalistas mais respeitados no meio e em seu texto de 27/03/09 na Folha de S. Paulo, traz mais uma preocupação para os tempos atuais. Para os meus quase dois leitores, o título do texto é bastante sugestivo "Aquelas notas verdes". E como gostamos dela...
LONDRES - Editorial desta Folha demonstrava faz pouco a fortaleza do dólar, apesar de toda a crise, apesar de todo o colossal déficit externo norte-americano. Um número bastava: o mundo comprou no ano passado US$ 815 bilhões em títulos norte-americanos. Significa, grosso modo, transferir para os EUA três quartas partes de tudo o que o Brasil produz por ano de bens e serviços. Mas as coisas começam a ficar esquisitas. Primeiro foi o premiê chinês, Wen Jiabao, a desconfiar publicamente da solvência dos EUA. Depois foi outro líder chinês, o presidente de seu Banco Central, a sugerir a troca do dólar pelos Direitos Especiais de Saque (moeda contábil do FMI) como moeda de reserva do planeta.
Ontem, foi a vez de Andrei Denisov, vice-ministro russo de Exteriores, a endossar a proposta chinesa. Denisov foi além: propôs uma conferência internacional para estudar a adoção da nova moeda, o que, de quebra, já mina a cúpula do G20 marcada para dia 2
Em tempo: Atualizando a nota acima, o presidente Lula já propôs ao seu colega chinês Hu Jintao a utilização de suas respectivas moedas, real e yuan no comércio.(Não acredito na "quebra" do dólar, apesar do estado atual da economia norte-americana). A confirmar.
quinta-feira, 2 de abril de 2009
OS MAIS RICOS DO MUNDO - RESULTADOS?
Do blog do Joemir Beting, um comentário sobre a reunião de hoje do G-20, em Londres:
Os países ricos vão ficar 4,3% menos ricos em 2009. Vulgo recessão em bloco dos 30 países mais desenvolvidos economicamente, politicamente, socialmente. E os 30 maiores países emergentes? Também estão em marcha à ré? Não! Estão em desaceleração, como que rodando em terceira ou segunda marcha e não mais em quinta ou sexta. O Brasil estaria ou já teria passado da quinta para a segunda. A crise é dos ricos - diria o presidente Lula. Eles produziram a bolha e explodiram a bolha. Os países emergentes - sem contar os submergentes, os que ainda não emergiram - acabaram atingidos, em maior ou menos escala, pelos estilhaços da bolha financeira nos flancos da economia real de cada um. O dado curioso é que os emergentes perderam os dedos, enquanto os opulentos perderam os dedos, as mãos e os braços. . Nesta crise, os emergentes passaram a ter uma fatia maior no bolo da economia mundial, recalculado na semana passada, a dólar de hoje, em US$ 62 tri. O planeta China, por exemplo, já é a terceira maior economia do mundo e ensaia ganhar a medalha de prata, já em 2011 ou 2012. É do Banco Central da China comunista a maior reserva internacional do capitalismo. Ou, se preferem: os EUA, primeira potência, desfilam dívida externa de US$ 4,4 tri. E o seu maior credor, brandindo cobrança de US$ 786 bi, é justamente o Tesouro Nacional da China. Pois o acordo global do G-20, afinal, tem apenas um defeito: entra hoje em órbita, com pelo menos 20 anos de atraso. Mas quais são os parceiros do G-20? Os do G-8 e os do G-12. No G-8, os 7 países ricos,m dando carona à Rússia do poder nuclear. No G-12, os emergentes de maior afluência no mercado globalizado. Anote aí: no G-8, pela ordem de tamanho do PIB, EUA, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália, Canadá e Rússia. No G-12, China, Brasil, Índia, Coréia do Sul, México, Austrália, Turquia, Indonésia, Arábia Saudita, África do Sul e Argentina. Na soma de 2008, o PIB conjunto do G-20 foi de exatos US$ 45 tri., sendo US$ 31,5 tri do G-8 e US$ 10,5 tri do G-12.
A MELHOR REVISTA DO MUNDO
DO INTERIOR DO BRASIL AO MUNDO
domingo, 29 de março de 2009
PREVISÕES: ACERTOS E ERROS
Esta está no site/blog do KANITZ http://brasil.melhores.com.br/ e, de verdade, gostaria de saber a opinião dos meus colegas econometristas blogueiros. Então vamos lá:
"Previsões são meros exercícios de vontade, cujo resultado depende da disposição psicológica mais ou menos otimista dos seus autores. Não existe nenhum mecanismo de 'previsor antecedente' [de um ano] aceitável. Na melhor das hipóteses, pode-se estimar precariamente o crescimento do PIB num trimestre quando SE ESTÁ NA METADE dele". (Delfim Netto, na Folha de São Paulo, de 25 de Março de 2009.)
Então por que continuamos a publicar estas previsões de economistas neo-clássicos, monetaristas e keynesianos, se o melhor economista deste país afirma que são meros exercícios de vontade? Atenção jornalistas econômicos e professores de jornalismo: esta frase do Delfim diz muita coisa e precisa ser lembrada.
Vai ser um verdadeiro "choque": o crescimento anual do primeiro trimestre de 2009 será muito próximo de zero, mas isso não nos permite saber o que serão os próximos nove meses. Logo, não podemos saber qual será o crescimento do ano.
Portanto leitores de O Brasil Que Dá Certo: não se assustem nem se desesperem.
Segundo Delfim, publicar na manchete de um jornal a previsão de queda no crescimento do PIB não é informação, e sim barulho. Falou de Delfim Netto, o economista-chefe deste país
Nota deste blog: Eu não concordo integralmente com o texto acima.
DA SÉRIE "TEXTO DE QUEM ESCREVE BEM"
A mística do mercado é o título do artigo publicado por PAUL KRUGMAN no "NEW YORK TIMES" e aqui no Brasil na FOLHA DE S.PAULO. Nada como um Nobel para facilitar e apontar como esta a crise atualmente, apesar de não necessariamente todo Nobel esteja correto em seu entendimento econômico. Nem mesmo um KRUGMAN...
Na segunda-feira, Lawrence Summers, o chefe do Conselho Econômico Nacional, respondeu às críticas ao plano do governo Obama para subsidiar a compra privada de ativos tóxicos. "Não conheço nenhum economista que não acredite que mercados de capitais funcionando melhor, nos quais os ativos possam ser negociados, não sejam uma boa ideia." Deixe de lado por um momento a questão de se um mercado em que os compradores têm de ser subornados para participar pode realmente ser descrito como "funcionando melhor". Mesmo assim, Summers precisa sair mais. Alguns economistas reconsideraram sua opinião favorável sobre os mercados de capitais e a negociação de ativos à luz da crise atual. Mas ficou cada vez mais claro nos últimos dias que autoridades graduadas do governo Obama ainda estão presas à mística do mercado. Elas ainda acreditam na magia do mercado financeiro e na proeza dos magos que a executam. A mística do mercado nem sempre dirigiu a política financeira. A América saiu da Grande Depressão com um sistema bancário rigidamente regulamentado, que fez das finanças um negócio sóbrio e até aborrecido. Os bancos atraíam os depositantes fornecendo localizações convenientes de agências e talvez uma ou duas torradeiras de brinde; usavam o dinheiro assim captado para fazer empréstimos, e era isso. E o sistema financeiro não era apenas aborrecido. Também era, pelos padrões de hoje, pequeno. Mesmo durante os "anos go-go", o mercado altista da década de 1960, finanças e seguros juntos representavam menos de 4% do PIB. A relativa desimportância das finanças se refletia na lista de ações que formavam a Média Industrial Dow Jones, que até 1982 não continha uma única companhia financeira. Tudo parece primitivo pelos padrões de hoje. Mas aquele sistema financeiro aborrecido e primitivo serviu a uma economia que duplicou os índices de padrão de vida no período de uma geração. Depois de 1980, é claro, surgiu um sistema financeiro muito diferente. Na era Reagan, de mentalidade desregulamentadora, a banca à moda antiga foi cada vez mais substituída pela especulação em grande escala. O novo sistema era muito maior que o antigo regime: à véspera da crise atual, finanças e seguros representavam 8% do PIB, mais que o dobro de sua participação nos anos 60. No início do ano passado, o Dow Jones incluía cinco companhias financeiras - entre elas gigantes como AIG, Citigroup e Bank of America. E as finanças tornaram-se nada aborrecidas. Atraíram muitas de nossas mentes mais agudas e fizeram algumas pessoas imensamente ricas. Sob o novo mundo glamouroso das finanças estava o processo de securitização. Os empréstimos não ficavam mais com o credor. Em vez disso, eram vendidos para outros, que cortavam em fatias, picavam e faziam purê das dívidas individuais para sintetizar novos ativos. Hipotecas "subprime", dívidas de cartão de crédito, empréstimos para carros - tudo entrava na processadora do sistema financeiro.Do outro lado, supostamente, saíam doces investimentos AAA. E os magos financeiros foram generosamente recompensados pela condução desse processo. Mas os magos eram fraudes, quer eles soubessem disso quer não, e sua magia veio a ser nada mais que uma coleção de truques baratos. Acima de tudo, a promessa chave da securitização - que tornaria o sistema financeiro mais robusto ao espalhar mais os riscos - veio a ser uma mentira. Os bancos usaram a securitização para aumentar seu risco, e não para reduzi-lo. Nesse processo tornaram a economia mais, e não menos, vulnerável aos distúrbios financeiros. Mais cedo ou mais tarde as coisas tinham de dar errado, e acabaram dando. O Bear Stearns faliu; o Lehman faliu; mas principalmente a securitização faliu. O que nos traz de volta à abordagem do governo Obama para a crise financeira. Grande parte da discussão sobre o plano de ativos tóxicos se concentrou nos detalhes e na aritmética, e com razão. Além disso, no entanto, o que é marcante é a visão manifestada tanto no conteúdo do plano financeiro como em declarações de autoridades do governo. Na essência, o governo parece acreditar que quando os investidores se acalmarem a securitização e os negócios financeiros poderão retomar de onde pararam um ou dois anos atrás. Para ser justo, as autoridades estão pedindo mais regulamentação. Na verdade, na quinta-feira Tim Geithner, o secretário do Tesouro, explicou planos para aumentar a regulamentação que teriam sido considerados radicais pouco tempo atrás. Mas a visão subjacente permanece a de um sistema financeiro mais ou menos igual ao que havia dois anos atrás, embora um pouco mais controlado por novas regras. Como você pode adivinhar, eu não compartilho essa visão. Não acho que isso seja apenas um pânico financeiro; eu acredito que representa o fracasso de todo um modelo de banca, de um setor financeiro que cresceu demais e causou mais dano que bem. Não acho que o governo Obama seja capaz de trazer a securitização de volta à vida, e não acredito que deva tentar isso.
REVISTA ÉPOCA - EDIÇÃO DE 30/03/2009
POLÍTICA BRASILEIRA - ELEIÇÕES 2010
A importância de debater o PIB nas eleições 2022.
Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...
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O genial Sinfrônio , no cearense Diário do Nordeste , sempre consegue nos fazer rir mesmo no meio da diária tragédia econômica e políti...
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Um ranking elaborado pela revista americana " Harvard Business Review ", especializada em administração e negócios , mostrou 26 ...