Lamentável a ingerência política do governo na determinação da política a ser adotada pelo Banco do Brasil, principalmente na área da taxa de juros e aumento do crédito. Lembro que o governo NÃO É O DONO do Banco do Brasil. É seu maior acionista, o que implica que OUTROS acionistas também deveriam ser ouvidos nesse tipo de assunto.
A atuação de GOVERNO com PODER para mudar o comportamento do agente econômico em determinados setores deve ser bem avaliada. Inúmeros exemplos na história já demonstraram o quanto o ESTADO pode prejudicar a iniciativa privada e/ou estatais a serviço do GOVERNO.
Desde o Plano Cruzado que o Banco do Brasil deixou de ser Autoridade Monetária, sendo atualmente um Banco Comercial, concorrendo com os demais do mercado. Demitir seu Presidente por pressão política NÃO é a melhor saída e NÃO é um sinal positivo para o mercado. Tanto é fato, que as ações do Banco do Brasil tiveram o pior desempenho da bolsa brasileira no dia da notícia, com uma queda de 6,56%, enquanto o índice Ibovespa teve alta de 0,54%.
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Um comentário:
Belo post, João.
No Brasil, não se sabe qual é o limiar entre o público e o privado.
Abraços,
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