Uma ótima notícia na FOLHA DE S. PAULO de hoje, para iniciar o final de semana:
A economia dos Estados Unidos, que tinha registrado uma contração de 2,6% em 2009, cresceu 2,9% no ano passado e o ritmo da atividade se acelerou durante o último trimestre, informou hoje o Departamento de Comércio do país. Os lucros empresariais cresceram 20,4% no ano, a maior alta desde 2004.
Em seu cálculo definitivo do Produto Interno Bruto (PIB), o governo registrou um ritmo anual de crescimento de 3,1% entre outubro e dezembro, três décimos mais que o calculado previamente feito. A divulgação anima o mercado financeiro que esperava uma aumento de 3,0% desde a última prévia.
A economia norte-americana vem patinando com resultados de indicadores incoerentes, especialmente no setor imobiliário, consumo, investimentos. Analistas no geral não se antecipam em falar em recuperação robusta até o momento, mas na comparação com os anos anteriores a 2010, o resultado é positivo.
O BEA (Bureau de Economic Analysis) destaca que a melhora na previsão reflete as contribuições do consumo pessoal, exportações e investimentos no setor imobiliário comercial.
As importações pressionaram o indicador, com uma queda de 12,6% no quarto trimestre, aliada ao aumento do consumo do cidadão de 4% no mesmo período, ante alta de 2,4% no terceiro trimestre. No trimestre anterior, as importações tiveram um impacto negativo no PIB, com aumento de 16,8%.
Já as exportações de bens e serviços cresceram 8,6% ante alta de 6,8% no período anterior.
O índice de preços ao consumidor cresceu 2,1% no quatro trimestre, acelerando em relação ao terceiro trimestre, quando o indicador foi de 0,7%. Os gastos do cidadão americano também aceleraram de 2,4% para 4,0% no período.
A demanda por bens duráveis aumentou significativamente de 7,6% para 21,1% do terceiro para o quarto trimestre. Os bens não duráveis também tiveram melhora de 2,5% para 4,1%.
O setor imobiliário desacelerou de 10% no terceiro trimestre para 7,7% no quarto trimestre. Em compensação, o investimento no setor residencial registrou uma mudança de comportamento, saindo do recuo de 27,3% para o incremento de 3,3% no quarto trimestre.
Equipamentos e softwares desacelerou para 7,7%, em comparação com a alta de 15,4% no terceiro trimestre.
O consumo e gasto do governo americano contribuíram negativamente para o resultado do PIB. Neste quarto trimestre, o gasto do Estado teve uma queda significativa para -0,3%, em contraste com a alta de 8,8% no trimestre anterior.
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