domingo, 9 de fevereiro de 2014

O Brasil que não queremos: economia e política.

Pelo que li nestes últimos dias, os números da economia brasileira apresentam um cenário pessimista para 2014. Senão vejamos:

De um provável PIB em 2013 por volta de 2,2%, a tendência é que 2014 o número seja ainda mais baixo, talvez próximo a 1,7%.

A taxa de inflação deve aumentar dos 5,9% em 2013 para algo bem próximo de 6,4%, ou seja, continuamos, há anos, sempre acima da meta.

A taxa de câmbio continua em direção a Marte, “e logo quando a classe média pode ir a Miami", e com previsão de R$ 2,60 para o final de 2014.

E a nossa conhecida taxa básica de juros – Selic deverá chegar próxima a 12% também ao final deste ano.

Observo que a atual política econômica não tem trazido resultados satisfatórios ao Brasil e já perdemos tempo demais, quando hoje poderíamos estar em uma melhor situação. E nem vamos pensar em algumas bolhas que possam estourar em algum tempo.    

Também, nem vamos falar na situação social com relação a infraestrutura básica disponível para a sociedade (eleitores na próxima eleição): o que ocorre é que os nossos políticos não utilizam as estradas, os hospitais, os ônibus, as escolas, os aeroportos etc como uma pessoal igual a quem votou neles. Na realidade, político somente frequenta às ruas em campanha eleitoral, não é meu caro...  

Você, meu estimado leitor, sabia que o Brasil está apenas em 84º lugar no ranking da velocidade da nossa internet? Que entre 65 países, no teste que avalia os estudantes do ensino médio (Pisa), estamos na 57ª posição? Que entre os cem melhores aeroportos do mundo, nenhum é brasileiro?


Afinal, que país é este?

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