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domingo, 19 de agosto de 2012

Paul Ryan, o vice de Mitt Romney, é economista.


Hoje, na FOLHA DE S. PAULO, Richard Hart, o mentor e professor de Paul Ryan, recorda dos tempos de universidade de seu aluno mais brilhante.  

Paul Ryan, 42 anos, se formou em economia e ciência política em 1992 antes de se mudar para Washington, onde trabalharia como assessor parlamentar até ser eleito, em 1999, aos 28 anos.

"Não tinha ideia de que ele entraria na política, tinha vários alunos como ele, superbrilhantes", conta Hart. "Mas sabia que ele teria sucesso."

Foi no plantão de dúvidas que Hart se aproximou de Ryan, em 1991. Os encontros eram frequentes e animados.

"Havia três coisas que ele lia muito na época: John Locke, Friedrich Hayek -passamos bastante tempo debatendo 'O Caminho para a Servidão'- e Milton Friedman, Paul lia muita coisa dele."

O filósofo político inglês do século 17, o Nobel de economia austríaco (1899-1992) e Friedman (1912-2006), influente economista (e Nobel)americano, formam a santa trindade do liberalismo econômico que, segundo Hart, moldou as ideias de Ryan.

Quando o deputado voltou à universidade para discursar na formatura de 2009, atribuiu ao campus sua visão econômica, a mesma visão austera repetida em comícios com Mitt Romney país afora.

O único mentor citado no discurso, em que exortou os formandos a "não cederem ao conformismo da direita nem da esquerda", foi Hart.


sábado, 4 de agosto de 2012

É possível um Estado ativo?



Neste sábado de olimpíadas e mensalões, é tempo também de pensar no que a foto acima ainda representa para este século XXI.

E, como exemplo, vou direto a um assunto recente: as penalidades que o governo impôs a diversas empresas da área de telecomunicações. Afinal, se o telefone não funciona ou se a conexão na internet é lenta e, mesmo reclamando da companhia telefônica, o serviço continua deficiente, a quem devo reclamar? Ao Bispo?

Se fosse na Idade Média até que seria possível o Bispo resolver. Porém, já que hoje não tenho contato com o Bispo Macedo, alguém, neste mundo, tem que fazer algo. E foi feito: o governo fez a maior interferência no mercado brasileiro da telefonia móvel demonstrando o seu poder punitivo.

É por esse tipo de exemplo que entre discutir um Estado máximo ou um Estado mínimo, por que não existir um Estado ativo? Entre a liberdade de mercado de Milton Friedman e o intervencionista Estado de John Maynard Keynes, porque não um Estado capaz de prestar aos seus cidadãos os serviços básicos essenciais, deixando à iniciativa privada trabalhar com total liberdade, porém, acompanhando o dia a dia de maneira que, antecipadamente, possa agir em benefício da coletividade?

Capitalismo e liberdade são duas palavras próximas e o Estado não é inimigo de ambas. O que deve existir é o bem estar da sociedade. Afinal, até Friedman, dizem alguns, foi um admirador secreto de Keynes. Se isso foi ou não verdade, o fato é que eles foram relevantes para o pensamento econômico no século XX e continuam importantes neste século XXI.

Isso posto, embora com atraso, registro os 100 anos de nascimento de Milton Friedman que ocorreu em 31.07.2012 e torço para que o estudo das duas diferentes teorias possa trazer ao mundo a prosperidade econômica que todos desejam.

Pelo fim da recessão, independente da ortodoxia ou heterodoxia dos meus quase, ainda espero, dois (milhões de) leitores. Até porque, Dilma e Serra, que não são, digamos assim, tão próximos, acreditam no poder do Estado ativo.    

domingo, 17 de janeiro de 2010

A CHINA É REALMENTE FORTE?

Thomas L. Friedman em seu último artigo no NYT pergunta: “Is China the Next Enron?

Custa pensar no assunto, nobres colegas defensores de uma potência mundial chinesa?

domingo, 19 de abril de 2009

LORD KEYNES É GENIAL MESMO EM 2009

Ao final de sua Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda, JOHN MAYNARD KEYNES afirma que "as idéias dos economistas e dos filósofos políticos, seja quando estão certos, seja quando estão errados, são mais poderosas do que geralmente se imagina. Na verdade o mundo é governando por pouca coisa mais." 
John Maynard Keynes is doubtlessly one the most important figures in the entire history of economics.  He revolutionized economics with his classic book, The General Theory of Employment, Interest and Money (1936).  This is generally regarded as probably the most influential social science treatise of the 20th Century, in that it quickly and permanently changed the way the world looked at the economy and the role of government in society.  No other single book, before or since, has had quite such an impact.
      Alguém duvida, mesmo discordando de KEYNES como seu colega, crítico ferrenho, MILTON FRIEDMAN, do poder da assinatura acima?

          A importância de debater o PIB nas eleições 2022.

          Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...