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quarta-feira, 24 de junho de 2020
quarta-feira, 10 de abril de 2019
O "momento delicado" da economia global, na visão do FMI.
https://economia.uol.com.br/noticias/bbc/2019/04/09/o-momento-delicado-da-economia-global-na-visao-do-fmi.htm
sexta-feira, 18 de novembro de 2016
Chair Janet L. Yellen: The Economic Outlook 2016.
The
U.S. economy has made further progress this year toward the Federal Reserve's
dual-mandate objectives of maximum employment and price stability. Job gains
averaged 180,000 per month from January through October, a somewhat slower pace
than last year but still well above estimates of the pace necessary to absorb
new entrants to the labor force. The unemployment rate, which stood at 4.9
percent in October, has held relatively steady since the beginning of the year.
The stability of the unemployment rate, combined with above-trend job growth,
suggests that the U.S. economy has had a bit more "room to run" than
anticipated earlier. This favorable outcome has been reflected in the labor
force participation rate, which has been about unchanged this year, on net,
despite an underlying downward trend stemming from the aging of the U.S.
population.
More:
quinta-feira, 17 de novembro de 2016
quarta-feira, 8 de julho de 2015
Thomas Piketty et al, Angela Merkel e a Grécia em 2015.
Direto
do site The Nation:
The never-ending austerity that Europe is force-feeding the Greek people is simply not working. Now Greece has loudly said no more.
As most of the world knew it would, the financial demands made by Europe have crushed the Greek economy, led to mass unemployment, a collapse of the banking system, made the external debt crisis far worse, with the debt problem escalating to an unpayable 175 percent of GDP. The economy now lies broken with tax receipts nose-diving, output and employment depressed, and businesses starved of capital.
The humanitarian impact has been colossal—40 percent of children now live in poverty, infant mortality is sky-rocketing and youth unemployment is close to 50 percent. Corruption, tax evasion and bad accounting by previous Greek governments helped create the debt problem. The Greeks have complied with much of German Chancellor Angela Merkel’s call for austerity—cut salaries, cut government spending, slashed pensions, privatized and deregulated, and raised taxes. But in recent years the series of so-called adjustment programs inflicted on the likes of Greece has served only to make a Great Depression the likes of which have been unseen in Europe since 1929-1933. The medicine prescribed by the German Finance Ministry and Brussels has bled the patient, not cured the disease.
Together we urge Chancellor Merkel and the Troika to consider a course correction, to avoid further disaster and enable Greece to remain in the eurozone. Right now, the Greek government is being asked to put a gun to its head and pull the trigger. Sadly, the bullet will not only kill off Greece’s future in Europe. The collateral damage will kill the Eurozone as a beacon of hope, democracy and prosperity, and could lead to far-reaching economic consequences across the world.
In the 1950s, Europe was founded on the forgiveness of past debts, notably Germany’s, which generated a massive contribution to post-war economic growth and peace. Today we need to restructure and reduce Greek debt, give the economy breathing room to recover, and allow Greece to pay off a reduced burden of debt over a long period of time. Now is the time for a humane rethink of the punitive and failed program of austerity of recent years and to agree to a major reduction of Greece’s debts in conxjunction with much needed reforms in Greece.
To Chancellor Merkel our message is clear; we urge you to take this vital action of leadership for Greece and Germany, and also for the world. History will remember you for your actions this week. We expect and count on you to provide the bold and generous steps towards Greece that will serve Europe for generations to come.
Sincerely,
Heiner Flassbeck, former State Secretary in the German Federal Ministry of Finance
Thomas Piketty, Professor of Economics at the Paris School of Economics
Jeffrey D. Sachs, Professor of Sustainable Development, Professor of Health Policy and Management, and Director of the Earth Institute at Columbia University
Dani Rodrik, Ford Foundation Professor of International Political Economy, Harvard Kennedy School
Simon Wren-Lewis, Professor of Economic Policy, Blavatnik School of Government, University of Oxford.
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
A economia mundial — agora sem esteroides.
Com habilidade, Sri Mulyani Indrawati, ex-ministra das Finanças da Indonésia e diretora administrativa e de operações do Banco Mundial, apresenta um panorama da atual situação econômica mundial, onde fica implícito que faltou ao Brasil melhor aproveitar o contexto internacional quando a economia ia de vento em popa. Apesar de alguns colegas ainda acreditarem que a economia brasileira voa em ceu de brigadeiro, mesmo em Davos..., a tendência dos últimos números econômicos demonstra, pelo menos, motivos para preocupação. E ainda teremos eleições...
O
crescimento econômico está de volta. Não somente os Estados Unidos, Europa e
Japão estão finalmente se expandindo, mas também os países em desenvolvimento
estão recuperando forças. Como resultado, o PIB
mundial deverá ficar em 3,2% este ano, ante 2,4% de 2013 – o que significa que
2014 pode muito bem ser o ano em que a economia começará a se recuperar.
O
fato de as economias dos países desenvolvidos voltarem a ganhar força é uma boa
notícia para todos. Mas, para os países em desenvolvimento, que dominaram o
crescimento global nos últimos cinco anos, isso levanta uma questão importante:
agora, com os países de alta renda juntando-se a eles no contexto do
crescimento, os emergentes ainda estão fortes
na competição? A resposta simples é não.
Assim
como um atleta pode usar esteroides para obter resultados rápidos, evitando os
exercícios difíceis que são necessários para desenvolver resistência e garantir
a saúde em longo prazo, algumas economias emergentes, para crescer, têm se
apoiado em influxos de capital de curto prazo, especulativos, atrasando ou até
mesmo evitando as difíceis, mas necessárias reformas econômicas e financeiras.
O Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, pretende restringir as
condições monetárias excepcionalmente generosas, que levam ao crescimento
"fácil". Frente a isso, essas economias
emergentes terão de mudar sua abordagem, sujeitas a condições mais estreitas e
ao risco de perder o terreno que ganharam nos últimos anos.
Com
a política monetária restritiva do Federal Reserve tornando-se realidade, o
Banco Mundial prevê que os fluxos de capitais para os países em desenvolvimento
cairão de 4,6% do seu PIB em 2013 para cerca de 4% em 2016. Mas, se as taxas de
juros de longo prazo dos EUA subirem muito rapidamente, ou se mudanças na política
não forem bem informadas, ou ainda, se os mercados tornarem-se voláteis, o
fluxo de capitais para os países emergentes pode cair 50% ou mais por alguns
meses.
Esse cenário tem o potencial para interromper o crescimento
dessas economias emergentes que fracassaram em aproveitar os recentes fluxos de
capital para fazer reformas. A provável elevação das taxas de juros irá colocar
pressão considerável em países com grandes déficits de conta corrente e altos
níveis de dívida externa – um resultado de cinco anos de expansão do crédito.
De
fato, na metade do ano passado, com a especulação de que o Fed começaria a
redução gradual de compras de ativos de longo prazo (o chamado afrouxamento
quantitativo, ou quantitative easing), as pressões financeiras foram mais
fortes nos mercados suspeitos de possuírem fracos fundamentos. Turquia, Brasil, Indonésia, Índia e África do Sul –
apelidados de "os cinco frágeis" – foram particularmente atingidos.
Da
mesma forma, algumas moedas de mercados emergentes têm sofrido pressão nos
últimos dias, provocada em parte pela desvalorização do peso argentino e sinais
de uma desaceleração no crescimento chinês, bem como dúvidas sobre os
verdadeiros pontos fortes dessas economias em meio a um mercado geralmente
tenso. Como a grande turbulência no verão passado, o atual surto do mercado
está afetando principalmente as economias caracterizadas por tensões políticas
internas ou desequilíbrios econômicos.
Mas,
para a maioria dos países em desenvolvimento, a história não foi tão ruim. Os mercados
financeiros de muitas destas nações não sofreram tanta pressão – no ano passado
ou agora. Com efeito, mais de três quintos dos países em desenvolvimento –
muitos dos quais são fortes agentes econômicos, que se beneficiaram das
reformas anteriores à crise (e assim atraíram mais influxos de capital, como
investimento estrangeiro direto) – se saíram bem no último ano.
Novamente,
retornando à metáfora do atleta: alguns continuaram a exercitar os músculos e a
melhorar a resistência – mesmo sob pressão. O
México, por exemplo, apresentou no ano passado um projeto de abertura do setor
de energia para parceiros estrangeiros – uma reforma politicamente difícil que
possivelmente trará benefícios significativos ao país no longo prazo. Sem
dúvida, essa iniciativa ajudou o México a evitar unir-se aos cinco frágeis.
O
forte crescimento nas economias de alta renda também criará oportunidades para
os países em desenvolvimento – por meio da forte demanda de importação e novas
fontes de investimento. Enquanto essas oportunidades serão mais difíceis, em
comparação à facilidade dos fluxos de capital da época de maiores estímulos do
Fed, as recompensas serão muito mais duradouras. Mas, para aproveitá-las, os
países, assim como os atletas, devem se esforçar para competir com êxito – por
meio de políticas nacionais sólidas que promovam um ambiente de
pró-concorrência ideal para negócios, um regime de comércio exterior atraente e
um setor financeiro saudável.
Em
muitos países, parte do desafio será reconstruir reservas macroeconômicas,
esgotadas ao longo dos anos em função do estímulo fiscal e monetário. A redução dos déficits orçamentários e a
transição da política monetária para um plano mais neutro será particularmente
difícil em países como os cinco frágeis, onde o crescimento está muito
atrasado.
Como
no caso de um atleta exausto que precisa recuperar sua força, é muito difícil
para um líder político tomar duras medidas de reforma sob pressão. Mas, para as
economias emergentes, fazê-lo é fundamental para de restaurar o crescimento,
bem como melhorar o bem-estar dos cidadãos. Sobreviver à crise é uma coisa;
sair vencedor é algo completamente diferente.
O texto está disponível no site da VEJA.
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
Economia doente. Somente na Argentina?
Matéria
do economista Daniel Altman na FOREIGN POLICY e publicada hoje no ESTADÃO afirma que é
difícil saber se o peso argentino aguentará até a chegada de um novo
presidente, em 2015; e se o governo chegará até lá.
A
dois anos de deixar o cargo, a presidente Cristina Kirchner mantém a economia
argentina à beira de uma crise cambial. Conseguirá o peso sobreviver até a
chegada de um novo presidente? O governo vem gastando rios de dinheiro com o
efeito colateral de uma inflação anual acima de 20%, o que tem sido repetidamente
negado de maneira quase cômica.
Como
que para provar que a inflação não poderia estar tão alta, o Banco Central (BC)
argentino defendeu o peso numa taxa de câmbio artificialmente forte ante o
dólar. Essa política fez o BC dilapidar suas reservas, vendendo dólares para
sustentar o peso, enquanto o governo limitava rigidamente a capacidade de os
argentinos comprarem dólares a uma taxa favorável e tirá-los do país. Surgiu um
mercado negro - o dólar valia ontem 5,83 pesos, e no paralelo chegava a 9,62.
Nos
últimos anos, o BC apoiou-se nos superávits comerciais para sustentar suas
reservas. Mas esses superávits, que chegaram a 2,5% do PIB em 2009, basicamente
desapareceram. Aliás, o FMI prevê que a Argentina enfrentará déficits
comerciais em todos os anos de 2013 a 2018.
Esses
déficits continuarão a corroer as reservas, assim como os pagamentos de juros
de dívidas pendentes da Argentina, para os quais o governo recorreu ultimamente
ao BC. O investimento estrangeiro na Argentina ajudaria a trazer mais moedas
fortes, mas o país tem ficado atrás de seus vizinhos Chile e Uruguai na atração
de dinheiro.
Na
primavera de 2009, as reservas equivaliam a cerca de 1,8 vez a base monetária
da taxa de câmbio oficial. Desde então, a relação se reduziu acentuadamente,
estabilizando-se em cerca de 0,65 em setembro. Ironicamente, talvez, esse valor
está pouco abaixo do nível de 0,67 que o BC foi encarregado de manter antes da
desastrosa crise que começou em 2001.
Evidentemente,
a taxa de câmbio atual é insustentável no longo prazo. Mas será sustentável até
2015? Se o BC conseguir chegar lá, a Argentina poderia conseguir um raro pouso
suave. Todos os prováveis candidatos presidenciais - Mauricio Macri, Sergio
Massa, Daniel Scioli e Elisa Carrió (ou um de seus aliados) - condenaram a
inflação galopante que está destruindo o valor do peso. Em graus variados,
eles estão todos comprometidos com a conversão da economia de um laboratório de
cientista louco em uma parte mais transparente e integrada do sistema
financeiro global.
Uma eleição bem-sucedida
trará uma inundação de capital estrangeiro e um fortalecimento da economia,
fortalecendo as reservas do BC e o peso. Os gastos públicos, a impressão de
dinheiro e a inflação diminuiriam. Os preços das ações e valores dos ativos aumentariam.
Seria preciso apenas, talvez, uma desvalorização gradual do peso.
segunda-feira, 3 de junho de 2013
A caminho do fracasso.
Que
bom ler hoje na FOLHA o reconhecimento pelo Bresser-Pereira que, afinal, a
Argentina não é um exemplo a ser seguido.
Liberalismo econômico e desenvolvimentismo são duas formas
de organização econômica e social do capitalismo e dois estilos de política
econômica. Nesta segunda acepção, a escolha do estilo envolveria uma troca:
mais estabilidade no liberalismo, mais crescimento no desenvolvimentismo.
Na
realidade, o liberalismo econômico rejeita deficit públicos, mas aceita deficit
crônicos em conta corrente, o que o deixa sujeito a crise de balanço de
pagamentos.
Já
o desenvolvimentismo competente rejeita ambos os deficit, e promove crescimento
com estabilidade, enquanto o desenvolvimentismo populista aceita os dois
deficit, e acaba não logrando nem crescimento nem estabilidade.
As
políticas econômicas liberais, ao aprovarem deficit em conta corrente crônicos,
estão praticando populismo cambial: pensam que promovem o aumento do
investimento, mas, ao levar o país como um todo a gastar mais do que suas
receitas de exportação permitem, apreciam o câmbio, incentivam mais o consumo
do que o investimento e, afinal, levam o país à crise.
O caso argentino mostra como um desenvolvimentismo que
começou competente pode derivar para o populismo fiscal e cambial
("fiscal" se o Estado gastar irresponsavelmente, "cambial"
se o país como um todo fizer o mesmo).
Depois
de uma brutal crise causada pela adoção de políticas ortodoxas, o peso se
desvalorizou. O novo governo que surgiu da crise estabeleceu uma retenção sobre
as exportações de commodities que neutralizou a doença holandesa e produziu
superavit em conta corrente; ao mesmo tempo, adotou política fiscal
responsável, alcançou superavit fiscais e reestruturou sua dívida externa com
coragem e firmeza.
O
resultado foi o surgimento de oportunidades de investimento lucrativo para as
empresas. A taxa de investimento aumentou, e o país cresceu a taxas
elevadíssimas durante vários anos: em média, 8,5%.
Entretanto,
em 2007, a inflação, que estava em torno de 9%, saltou para 18%, devido a um
crescimento acelerado dos anos anteriores.
O
governo, no quadro do pleno emprego, ao invés de adotar políticas duras e
ajustar a economia, segurou o câmbio para controlar a inflação, e aumentou a
despesa pública. Em consequência, o peso valorizou-se 41% entre 2007 e 2012, o
país perdeu competitividade e entrou em deficit em conta corrente.
Devido
a essa combinação de populismo cambial e fiscal, em 2012 o crescimento do PIB
foi de apenas 1,9%, enquanto surgia novamente um mercado paralelo de dólar,
hoje comprado pelo dobro do preço oficial, porque o medo de nova crise cambial
ressurgiu na população.
Durante
um tempo, vendo a responsabilidade fiscal, o superavit em conta corrente e a
neutralização da doença holandesa, acreditei que os argentinos haviam aprendido
a administrar o câmbio e a garantir a competitividade do país, e que poderiam
ser um exemplo de novo desenvolvimentismo para o Brasil, que até hoje não
aprendeu essa lição.
Mas,
com tristeza, vejo agora uma estratégia de
desenvolvimento que poderia ter garantido prosperidade e estabilidade para a
Argentina caminhar para o fracasso.
quinta-feira, 16 de maio de 2013
A Economia do Papa Francisco: "o dinheiro deve servir e não governar".
Senhores
Embaixadores,
Com alegria
acolho-os por ocasião da apresentação das Cartas, que os credenciam como
Embaixadores extraordinários e plenipotenciários de seus respectivos Países junto
à Santa Sé: Kyrgystão, Antígua e Barbuda, Grão Ducado de Luxemburgo e Botswana.
As cordiais
palavras que me dirigiram, as quais agradeço com vivo apreço, testemunham que
os Chefes de Estado de seus Países desejam desenvolver as relações de estima e
de colaboração com a Santa Sé. Ficaria agradecido se os senhores lhes
transmitissem os meus sentimentos de gratidão e de respeito, acompanhados das
minhas orações pelas suas pessoas e seus compatriotas.
Senhores
Embaixadores, a humanidade vive neste momento como um retorno à própria
história, considerando os progressos registrados nos vários âmbitos. Devemos
louvar os resultados positivos, que concorrem para um autêntico bem-estar da
humanidade, como por exemplo, no campo da saúde, da educação e da comunicação.
No entanto,
devemos reconhecer também que a maior parte dos homens e das mulheres do nosso
tempo continuam a viver numa precariedade quotidiana com consequências
funestas. Aumentam algumas patologias, com suas consequências psicológicas; o
medo e o desespero arrebatam os corações de numerosas pessoas, mesmo nos Países
considerados ricos; a alegria de viver começa a diminuir; a indecência e a
violência estão em aumento; a pobreza se torna mais evidente. Deve-se lutar
para viver e, muitas vezes, viver com pouca dignidade.
Uma das
causas desta situação, na minha opinião, consiste na relação que temos com o
dinheiro, ao aceitar o seu domínio sobre nós e sobre nossas sociedades. Assim,
a crise financeira, pela qual estamos atravessando, faz-nos esquecer da sua origem
primordial, arraigada numa profunda crise antropológica: a negação da primazia
do homem! Criamos novos ídolos. A adoração do antigo bezerro de ouro (Cf. Ex
32,15-34) defronta-se com uma nova e impiedosa imagem do feiticismo do dinheiro
e da ditadura da economia sem fisionomia e nem objetivo realmente humano.
A crise
mundial, que envolve as finanças e a economia, parece colocar em luz as suas
deformações e, sobretudo, a grave falta da sua perspectiva antropológica, que
reduz o homem a uma única exigência: o consumismo. E, ainda pior, o ser humano,
hoje, é considerado como um bem de consumo, que se pode usar e, depois, jogar
fora. Este desvio se verifica, em nível individual e social, e é favorecido! Em
tal contexto, a solidariedade, tesouro dos pobres, é, muitas vezes, considerada
contraproducente, contrária à racionalidade financeira e econômica.
Enquanto a
renda de uma minoria aumenta, de maneira exponencial, aquela da maioria
enfraquece. Este desequilíbrio deriva de ideologias, que promovem a autonomia
absoluta dos mercados e a especulação financeira, negando assim o direito de
controle por parte dos Estados, que também devem prover o bem comum.
Instaura-se, assim, uma nova tirania invisível, às vezes virtual, que impõe,
unilateralmente e sem recurso possível, suas leis e suas regras. O
endividamento e o crédito, outrossim, distanciam os Países e a sua economia
real e os cidadãos do seu poder de aquisição real. Além do mais, pode-se
acrescentar a tudo isso uma corrupção tentadora e uma evasão fiscal egoísta,
que assumiram dimensões mundiais. O desejo de poder e de posse tornou-se
ilimitado.
Atrás desta
atitude oculta-se a rejeição da ética, a rejeição de Deus. Como a
solidariedade, também a ética incomoda; ela é considerada contraproducente;
como muito humana, porque relativiza o dinheiro e o poder; como uma ameaça,
porque rejeita a manipulação e a submissão da pessoa.
A ética
conduz a Deus, que se aliena das categorias do mercado. Deus é considerado,
pelos financeiros, economistas e políticos, como incontrolável ou até perigoso,
porque induz o homem à sua plena realização e à independência de qualquer tipo
de escravidão. A ética – uma ética naturalmente não ideológica – permite, na
minha opinião, criar um equilíbrio e uma ordem social mais humanos.
Neste sentido,
encorajo os peritos financeiros e os governantes dos seus Países a refletirem
sobre as palavras de São João Crisóstomo: «Não compartilhar com os pobres os
próprios bens é roubar deles e tirar-lhes a vida. Os bens que possuímos não são
nossos, mas deles» (Homilia sobre Lázaro, 1, 6 : PG 48, 992D).
Prezados
Embaixadores, seria de bom augúrio fazer uma reforma financeira, que seja ética
e que comporte, por sua vez, uma reforma econômica salutar para todos. No
entanto, ela requereria uma corajosa mudança de atitude dos dirigentes
políticos. Exorto-lhes, pois, a enfrentar este desafio com determinação e
perspicácia, levando em conta, naturalmente, a peculiaridade dos seus
contextos. O dinheiro deve servir e não governar!
O Papa ama
todos, ricos e pobres; mas o Papa tem o dever, em nome de Cristo, de recordar
ao rico que deve ajudar o pobre, respeitá-lo, promovê-lo. O papa exorta à
solidariedade desinteressada e a um retorno da ética para o bem do homem, na
sua realidade financeira e econômica.
A Igreja, por
sua vez, trabalha sempre para o desenvolvimento integral de cada pessoa. Neste
sentido, ela recorda que o bem comum não deveria ser um simples acréscimo, um
simples esquema conceitual de qualidade inferior, inserido nos programas
políticos.
A Igreja encoraja
os governantes a estarem, realmente, a serviço do bem comum das suas
populações. Ela exorta os dirigentes das realidades financeiras a levarem em
consideração a ética e a solidariedade. E por que não se dirigirem a Deus para
inspirar seus desígnios? Assim, poder-se-ia criar uma nova mentalidade política
e econômica, a fim de contribuir para transformar a dicotomia absoluta entre a
esfera econômica e a social em uma sã convivência.
Enfim, saúdo
com afeto, através dos senhores, os Pastores e os fiéis das comunidades
católicas presentes em seus Países. Exorto-os a continuar o seu corajoso e
alegre testemunho de fé e de amor fraterno ensinados por Cristo.
Não tenham
medo de oferecer a sua contribuição para o desenvolvimento dos seus Países,
mediante iniciativas e atitudes inspirados nas Sagradas Escrituras! E, no
momento em que inauguram a sua missão, faço-lhes, Senhores Embaixadores, as
minhas melhores felicitações, assegurando a colaboração da Cúria Romana para o
cumprimento da sua função.
Enfim,
invoco, com prazer, sobre os senhores e seus familiares, como também sobre seus
colaboradores, a abundância das Bênçãos divinas.
Palácio Apostólico do Vaticano em 16 de maio de 2013.
domingo, 7 de abril de 2013
Capitalismo de Estado ganha mais força no Brasil.
NOURIEL
ROUBINI - ESPECIAL PARA O PROJECT SYNDICATE
Na FOLHA DE S. PAULO, NOURIEL
ROUBINI, professor de
Economia da Escola Stern de Administração de Empresas, Universidade de Nova
York e presidente da Roubini Global Economics (www.roubini.com), escreve e critica o capitalismo de estado, inclusive no Brasil.
Nas quatro
últimas semanas, visitei Sófia, Kuala Lumpur, Dubai, Londres, Milão, Frankfurt,
Berlim, Paris, Pequim, Tóquio, Istambul e EUA. Os inúmeros desafios que a
economia mundial enfrenta estavam por perto.
Na Europa, o
risco de uma dissolução da zona do euro caiu depois da decisão do Banco Central
Europeu, no terceiro trimestre de 2012, de intervir para sustentar os títulos
de dívida nacional.
Mas os
problemas fundamentais da UE - baixo potencial de crescimento, recessão
continuada, perda de competitividade e endividamento - não foram resolvidos.
Além disso, o
acordo entre os países centrais da zona do euro, o BCE e as nações periféricas
- dolorosa austeridade em troca de apoio financeiro - está se desfazendo porque o
cansaço quanto à austeridade nos países periféricos contrasta com o cansaço de
resgatar dos países centrais, como a Alemanha.
Na China, a
transição de líder aconteceu sem solavancos. Mas o modelo econômico continua,
na definição do ex-premiê Wen Jiabao, "instável, desequilibrado,
descoordenado e insustentável".
Os problemas
da China são muitos: os desequilíbrios regionais; o excesso de poupança e o
baixo consumo; a alta da renda e da desigualdade de renda; e a imensa
degradação ambiental.
Os novos
líderes do país falam convictamente da necessidade de aprofundar as reformas e
reequilibrar a economia, mas continuam cautelosos e conservadores.
Como
resultado, as reformas necessárias para reequilibrar a economia podem não
acontecer com rapidez suficiente para impedir uma aterrissagem dura quando a
contração do investimento chegar, o que deve vir no primeiro trimestre de 2014.
Na China e na
Rússia (e em parte no Brasil e na Índia), o capitalismo de Estado ganhou mais
força, e isso é mau sinal para o crescimento.
No geral,
esses quatro países (o grupo Bric) vêm recebendo elogios exagerados, e outros
emergentes podem se sair melhor na década que vem - Malásia, Filipinas e
Indonésia, na Ásia; Chile, Colômbia e Peru, na América Latina; e Cazaquistão,
Azerbaijão e Polônia, na Europa Oriental e na Ásia Central.
Mais a leste,
o Japão inicia uma nova experiência econômica para conter a deflação, estimular
o crescimento e restaurar a confiança.
O modelo
econômico tem diversos componentes: estímulo monetário agressivo; um estímulo
fiscal neste ano para forçar uma retomada da demanda, seguido por austeridade
fiscal em 2014; reformas estruturais; e novos acordos de livre comércio.
Mas os
desafios são assustadores. Não está claro que a deflação possa ser vencida por
meio de política monetária; um estímulo fiscal excessivo e a postergação das
medidas de austeridade podem tornar a dívida insustentável; e a reforma está
indefinida.
Temos também
o Oriente Médio, que continua a ser um arco de instabilidade da África do Norte
ao Paquistão. A Turquia quer se tornar uma grande potência regional. Mas o país
tem muitos desafios nacionais a enfrentar. O deficit em conta-corrente é alto e
a política monetária parece confusa, já que o estímulo ao crescimento tromba
com o controle da inflação.
Nesse
ambiente mundial frágil, será que os EUA se tornaram um farol de esperança?
Eles experimentam diversas tendências econômicas positivas: o mercado de
habitação se recupera, a exploração de petróleo e gás em campos de xisto
reduzirá os custos da energia; a criação de empregos avança; os custos
trabalhistas crescentes na Ásia estimulam o renascimento da indústria; e as
medidas agressivas de relaxamento quantitativo ajudam tanto a economia real
quanto os mercados financeiros.
Mas ainda há
riscos. O desemprego e a dívida domiciliar continuam altos. O arrasto fiscal
causado pelo aumento de impostos e cortes de gastos prejudicará o crescimento,
e o sistema político é disfuncional, com a polarização entre os partidos
impedindo soluções sobre o deficit fiscal, imigração, política de energia e
outras questões que afetam o crescimento.
A zona do
euro e o Reino Unido continuam afundados em recessão, agravada pelas política
monetária e fiscal dura. Entre as economias emergentes, a China pode enfrentar
uma aterrissagem dura, por volta do final de 2014, se as reformas estruturais
essenciais forem adiadas, e os demais países do grupo Bric precisam deixar para
trás o capitalismo de Estado.
Embora outros
mercados emergentes na Ásia e na América Latina estejam mostrando mais
dinamismo que o grupo Bric, sua força não bastará para virar a maré mundial.
terça-feira, 2 de abril de 2013
Coreia - tão perto, tão longe: socialista x capitalista? A escolha é sua.
Dois
países e dois modelos políticos e econômicos com resultados contrastantes:
|
Coreia do Norte
|
Coreia do Sul
|
População
|
24.600.000
|
49.800.000
|
PIB em dólares
|
40 bilhões
|
1,1 trilhão
|
PIB per capita em dólares
|
1.800
|
32.400
|
Acesso a saneamento básico - % da população
|
59%
|
100%
|
Exportações em bilhões
|
4,7
|
548
|
Fonte: Exame.
Se
ainda existe dúvida onde está a luz, vide a imagem abaixo:
domingo, 17 de março de 2013
A economia do Papa Francisco.
Comentário do atual
Papa Francisco sobre a economia mundial:
“La crisis
económico-social y el consiguiente aumento de la pobreza tiene sus causas en
políticas inspiradas en formas de neoliberalismo que consideran las
ganancias y las leyes de mercado como parámetros absolutos en detrimento de la
dignidad de las personas y de los pueblos. En este contexto, reiteramos la
convicción de que la pérdida del sentido de la justicia y la falta de respeto
hacia los demás se han agudizado y nos han llevado a una situación de inequidade”.
quarta-feira, 25 de julho de 2012
Um cenário pessimista.
Hoje,
na FOLHA DE S. PAULO, uma entrevista pessimista com o professor de
economia e ciência política Barry Eichengreen.
Ele
está pessimista com o cenário que se desenha para a economia mundial. O aprofundamento
da crise de confiança na Europa com o que ele vê como a provável saída da
Grécia da zona do euro é a pior de suas expectativas, mas não a única ruim.
Os
EUA continuam tropeçando na regulamentação do sistema bancário -- ao menos no
médio prazo, um desejo mais do que uma realidade -- e os mercados emergentes
ainda não dão conta de puxar o crescimento mundial como se esperava há meses.
Eichengreen,
que leciona na prestigiosa Universidade de Berkley e dá palestra a convidados
nesta quarta em São Paulo, está tão pessimista que está revendo seu livro mais
recente, "Privilégio Exorbitante" (Campus, 2011) para corrigir a
"expectativa superestimada" para a moeda única europeia e seu papel
no mercado global.
"Ninguém
que escrevesse há dois anos poderia imaginar quão incompetentes seriam os
esforços da Europa em lidar com a crise seriam", disse ele à Folha.
Folha - Há um desencanto nos últimos meses com os
mercados emergentes, particularmente com o Brasil, após taxas de crescimento
mornas. O "hype" foi exagerado ou os emergentes não deram conta de
puxar o crescimento global sozinhos, como alguns esperavam?
Barry
Eichengreen - O "hype" foi excessivo, sem dúvida. Muito do que vimos
reflete o crescimento insustentavelmente alto da China, que alimentou sua
demanda por exportações de produtos básicos do Brasil e da Rússia. Nenhuma
economia cresce a 10% ao ano para sempre.
Também
acho que economias como o Brasil poderiam ter feito mais para conter o
crescimento dos gastos e o endividamento da população nos momentos de pico,
para que houvesse mais espaço hoje para incentivar os gastos domésticos.
Um ano e meio após o lançamento de "Privilégio
Exorbitante", o sr. acrescentaria algo à sua análise? Vimos o dólar se
recuperar, em alguma medida, mas os obstáculos a manutenção de seu status como
moeda internacional continuam lá.
A
nova edição, que sai no mês que vem, terá um prefácio que responde isso.
Claramente, o livro superestimou a perspectiva do euro em emergir como uma
moeda internacional de primeira linha -- e ninguém que escrevesse há dois anos
poderia imaginar quão incompetentes seriam os esforços da Europa em lidar com a
crise.
Mas
ele também subestimou o progresso que a China faria em internacionalizar o
yuan. As iniciativas políticas mais recentes são impressionantes, e o yuan está
aí, mais rápido do que se imaginava.
Apesar
do debate sobre regulamentação do mercado financeiro, ainda há muita
resistência dos grandes bancos privados. Episódios recentes, como o do HSBC,
mostram que estamos longe do equilíbrio, embora haja mais atenção ao tema.
O que é necessário, no curto prazo, para garantir que o
sistema financeiro não provoque outra crise, e quais são os obstáculos à
regulamentação efetiva?
Os
bancos são politicamente poderosos; nos EUA eles são grandes doadores e fazem
parte das Comissões Bancárias do Senado e da Câmara, que criam as leis de
regulamentação. Com isso, não surpreende que não tenha acontecido uma varredura
dessas instituições nem mesmo depois da crise.
Eu
gostaria de ver os grandes bancos quebrarem, a reinstituição adequada da Lei
Glass-Steagall [promulgada em 1933 para conter a especulação e revogada em
1999] e exigências de capital muito maiores para esses bancos. Mas sou cínico
demais para acreditar que ocorra na minha geração.
Alguns analistas e economistas preveem um colapso do
euro. O sr. vê esse risco? E se as economias menores e mais problemáticas, como
a Grécia, deixarem a zona do euro, isso pode levar a um colapso total ou, ao
contrário, tornaria os demais países-membros mais saudáveis?
Certamente
o risco está lá, menos pelas razões econômicas (os passos econômicos que a
Europa precisa para resolver a crise são claros) e mais por razões políticas.
Há
uma deterioração da confiança política na Europa: os países não confiam uns nos
outros, e a população não confia em seus governos. Isso torna muito difícil,
embora não impossível, implementar as políticas econômicas necessárias.
A
essa altura, a saída da Grécia da zona do euro é praticamente certa, não porque
não haja medidas econômicas para evitá-la, mas porque não há mais desejo
político de evitar. Isso vai prejudicar o restante da zona do euro.
Uma
vez que um país possa sair, os investidores começarão a perguntar qual é o
próximo. A falta de confiança virará um problema que levará muito tempo para se
resolver.
Qual seria a consequência de um colapso?
Honestamente,
ninguém sabe, pois nunca houve o colapso de uma união monetária. Duvido que
seja um processo ªadministrávelº. Os estragos seriam muito mais graves do que
os causados pelo fim da conversibilidade na Argentina, em 2001-2 [quando o país
abandonou a paridade cambial com o dólar e deu calote].
E se tudo der errado com o dólar e o euro, o que países
como a China e o Brasil teriam de fazer para que suas moedas de fato se
tornassem moedas internacionais?
Não
acho que nem o yuan nem o real possam ser moedas internacionais de peso nos
próximos 10 ou 20 anos. O Brasil e a China teriam de aumentar a escala de seus
mercados financeiros, aumentar sua liquidez e fortalecer a estabilidade
macroeconômica. A China teria de abrir comercialmente seus bancos e abandonar
os controles de capital. O Brasil teria de acabar com os impostos à entrada de
dinheiro estrangeiro. É um processo que levaria décadas, e não anos.
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- Desde 2008 este espaço busca trazer ao leitor o que acontece no mundo, especialmente no ambiente econômico, com análises, imagens, dicas de cultura e viagens, além de estatísticas e notícias on-line. Neste espaço estou interessado em entender como a Economia faz parte da vida, da política, do comportamento, da cultura, das relações pessoais, do mundo corporativo, do lazer, do meio ambiente etc e acredito que o progresso está no livre mercado, apesar do Estado ter grande responsabilidade no bem-estar da sociedade. Sou partidário do desenvolvimento sustentável e defendo o estado de direito, as liberdades públicas e individuais, a democracia e uma melhor distribuição de renda. Aqui compartilho artigos de economistas e áreas afins, dos quais discordo ou não da ideia, porém com o único objetivo de conhecer os dois lados da moeda. A partir de 2017 também divulgamos assuntos relacionados à Psicologia Social e o seu impacto em áreas como a Economia e a Política. Este blog é uma homenagem aos economistas, independentemente de compartilharem ideias keynesianas, clássicas, marxistas, neoclássicas, austríacas, monetaristas, estruturalistas, liberais etc. Boa leitura!
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