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quarta-feira, 30 de maio de 2018

2018: As universidades mais respeitadas do mundo.

A Universidade Harvard e o Instituto Tecnológico de Massachusetts(MIT), ambos nos Estados Unidos, ocupam as duas primeiras posições do ranking das cem universidades com melhor reputação divulgado nesta quarta-feira pela publicação britânica "Times Higher Education".
A lista é dominada por 44 centros americanos, enquanto a Europa tem 33 universidades no ranking, que não inclui centros latino-americanos.

domingo, 13 de agosto de 2017

As melhores universidades no exame 2017 da OAB.

A Escola de Direito da FGV/RJ, entre as privadas, e a Universidade Estadual do Oeste do Paraná, entre as públicas, foram as primeiras colocadas no último exame da nacional da OAB, em que concorreram 13.600 alunos.


Aprovaram 82% e 86%, respectivamente, dos seus alunos. A média nacional de aprovação foi de modestos 23,6%.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

FGV na lista dos mestrados mais inovadores.

Leio no VALOR ECONÔMICO, uma excelente matéria sobre a FGV.

A Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV Direito SP) foi incluída na lista de mestrados mais inovadores da área compilada pelo jornal britânico "Financial Times". Ela foi a única instituição da América Latina a entrar na lista, formada por 98 escolas e dominada por nomes da Europa e Estados Unidos.

Esta é a sétima edição da lista anual do "FT", que destaca os programas de mestrado em direito (LLM) mais inovadores do mundo, e a segunda vez que a FGV Direito é incluída. A publicação considera métodos inovadores de ensino, a participação de alunos de outros países e a proximidade dos cursos com ensino de negócios.


No relatório, o jornal destaca a importância de profissionais de direito possuírem habilidades comerciais e visão global para se manterem atualizados no mercado de trabalho atual. Diferente dos rankings de melhores cursos de MBA publicados pelo jornal, a lista não elenca os programas por ordem de qualidade.

domingo, 17 de agosto de 2014

As 500 melhores universidades do mundo: seis do Brasil.

Leio no G1 a mais recente pesquisa sobre as melhores universidades do mundo:

Seis universidades do Brasil estão entre as 500 melhores do mundo, de acordo com ranking da Universidade Jiao Tong, de Xangai, publicado nesta sexta-feira (15). O índice reafirma a supremacia dos Estados Unidos no ensino superior.

Das seis instituições brasileiras na lista, a melhor colocada é a Universidade de São Paulo (USP), que aparece na faixa entre as posições 101 e 150. É a única da América Latina entre as 150 melhores do mundo.

As outras instituições de ensino superior do Brasil no 'Top 500 de Xangai' são a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade Estadual Paulista (Unesp), e a Universidade Estadual de Campinas ( Unicamp ), todas na faixa entre as posições 301 e 400. Em seguida vem a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), na faixa entre as posições 401 e 500.

Outras quatro universidades latino-americanas aparecem entre as 500 melhores do mundo: duas do Chile (Católica e Universidad do Chile), uma da Argentina (Universidade de Buenos Aires, UBA) e uma do México (Universidade Nacional Autônoma do México, Unam).

Veja a lista das 20 melhores universidades do mundo em 2014 de acordo com a classificação de Xangai e as posições das instituições brasileiras:

1. Universidade Harvard (EUA)
2. Universidade Stanford (EUA)
3. Instituto Tecnológico de Massachusetts - MIT (EUA)
4. Universidade da Califórnia-Berkeley (EUA)
5. Universidade de Cambridge (Reino Unido)
6. Universidade de Princeton (EUA)
7. Instituto Tecnológico da Califórnia - Caltech (EUA)
8. Universidade Columbia (EUA)
9. Universidade de Chicago (EUA)
10. Universidade de Oxford (Reino Unido)
11. Universidade Yale (EUA)
12. Universidade da Califórnia Los Angeles (EUA)
13. Universidade Cornell (EUA)
14. Universidade da Califórnia San Diego (EUA)
15. Universidade de Washington (EUA)
16. Universidade da Pensilvânia (EUA)
17. Universidade John Hopkins (EUA)
18. Universidade da Califórnia São Francisco (EUA)
19. Instituto Federal de Tecnologia da Suíça Zurique (Suíça)
20. Universidade College London (Reino Unido)
101-150. Universidade de São Paulo (USP/Brasil)
301-400. Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG/Brasil)
301-400. Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ/Brasil)
301-400. Universidade Estadual Paulista (Unesp/Brasil)
301-400. Universidade Estadual de Campinas - (Unicamp/Brasil)
401-500. Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS/Brasil)

A edição de 2014 do ranking universitário não apresenta muitas mudanças em relação a 2013 e reafirma o domínio americano.

Harvard é considerada a melhor universidade do mundo, seguida por Stanford, MIT e Universidade da Califórnia. O Reino Unido é o outro país que integra o exclusivo clube anglo-saxão das 10 melhores universidades do mundo, com Cambridge (quinta posição) e Oxford (nona posição).

Na Europa continental, a ETH de Zurique (19ª), a Universidade Pierre e Marie Curie de Paris (35ª) e a Universidade de Copenhague (39ª) são as três melhores da região.

A Universidade de Tóquio (21) e a Universidade de Kioto (26) são apontadas como as melhores da Ásia.

O índice de Xangai foi criado em 2003 na Universidade Jiao Tong da cidade chinesa. A classificação é muito aguardada em todo o mundo, mas também é objeto de críticas por sua metodologia.

De acordo com os pesquisadores da Jiao Tong, a lista é baseada em uma série de indicadores objetivos e informações fornecidas por terceiros.

A classificação se concentra nas pesquisas de ciências exatas, em detrimento do ensino, algo muito mais difícil de quantificar.

Entre os critérios utilizados está o número de prêmios Nobel que ex-alunos ou pesquisadores das universidades receberam, o número de medalhas Fields (consideradas equivalentes a um  "Nobel de Matemática" e que teve o franco-brasileiro Artur Avila, do Impa, no Rio, entre os vencedores este ano), assim como o número de artigos publicados em revistas exclusivamente de língua inglesa como "Nature" e "Science".


A cada ano são avaliadas 1.200 universidades de todo o mundo, mas a lista inclui apenas as 500 melhores.

sábado, 7 de setembro de 2013

Cotas na pós-graduação.

Editorial do ESTADÃO sobre cotas, sempre elas... 

Depois de implantar o sistema de cotas para negros e índios em seus cursos de graduação, as universidades públicas começam a adotar o mesmo sistema no mestrado e doutorado. É esse o caso, por exemplo, do curso de antropologia social do Museu Nacional, da UFRJ. Em 2014, ele reservará duas vagas para indígenas. Para os candidatos negros serão reservados 20% das vagas e a nota de corte será menor do que a dos demais concorrentes.

"Não é só fazer justiça social. É uma experiência importante para a área de antropologia, que se propõe a estudar o outro", afirma o professor João Pacheco, subcoordenador do programa de pós-graduação do Museu Nacional. Na Universidade de Brasília, a reserva de 20% das vagas para alunos negros no mestrado e doutorado em sociologia foi aprovada em julho, mas ainda depende do aval do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. Na Universidade do Estado da Bahia, 40% das vagas dos cursos de pós-graduação são reservadas para negros e 5% para indígenas. Apesar de ser historicamente refratária ao sistema de cotas na graduação, a USP fixou um terço das vagas de seu programa de pós-graduação em Direitos Humanos para negros, indígenas e pobres.

Embora o Ministério da Educação não imponha políticas de ação afirmativa na pós-graduação, dando às instituições de ensino superior liberdade para fazer o que julgarem mais conveniente em matéria de qualificação para pesquisa científica, as universidades públicas invocam estatísticas do IBGE para justificar a adoção de políticas afirmativas na pós-graduação. Segundo o órgão, apesar de negros e pardos representarem 51% da população, só 18,8% dos brasileiros com mestrado pertencem a esse grupo étnico. Entre os doutores, a proporção é de 14,6%. "É preciso abrir mais portas da pós-graduação para excluídos. Falta um pacto nacional para resolver o problema", afirma o coordenador da ONG Educafro, frei David Santos.

Esse argumento, contudo, não procede. Como o sistema de pós-graduação stricto sensu foi adotado nas universidades com o objetivo de qualificar o corpo docente do ensino superior e expandir a pesquisa científica, para assegurar a inovação tecnológica no País, o acesso ao mestrado e doutorado está obrigatoriamente baseado no princípio da competência.

Em outras palavras, se a ênfase no mérito for abrandada ou relativizada em nome da "justiça social", a pós-graduação perderá eficiência. Os mecanismos de avaliação dos mestrados e doutorados implantados nos últimos 16 anos perderão sentido. A qualidade da pesquisa científica estará em risco. E as consequências serão sofridas por toda a sociedade - inclusive pelos segmentos mais desfavorecidos. Como o País poderá adotar novas tecnologias, modernizar o parque produtivo e conquistar mais espaço no mercado internacional - medidas fundamentais para gerar novos postos de trabalho, incorporar as novas gerações na economia formal e assegurar inclusão social - sem as pesquisas científicas e os programas de qualificação acadêmica de uma pós-graduação baseados no princípio da competência? Depois da adoção das cotas nos mestrados e doutorados, quais seriam os próximos passos? Assegurar cotas de emprego em laboratórios e salas de aula para pós-graduados sem a devida qualificação?


Com a decisão de adotar políticas de ação afirmativa na pós-graduação, as universidades públicas agitam bandeiras mais vistosas do que eficazes. Prometem fazer justiça social, "democratizando" o acesso aos mestrados e doutorados. Mas se esquecem de que os problemas de injustiça social têm origem na educação fundamental e média, e não no ensino superior. O funil do ensino não está na graduação ou na pós-graduação, mas na formação deficiente no ensino básico. Se o ensino básico proporcionasse educação de qualidade, os setores mais desfavorecidos teriam a formação técnica e o preparo intelectual necessários para ingressar por mérito próprio em qualquer curso de pós-graduação.

sábado, 31 de agosto de 2013

Argentina: nas universidades mais Marx, Keynes e Prebisch.

Matéria no ESTADÃO, informa que o ministro da Economia da Argentina, Amado Boudou, e seu vice, Roberto Feletti, defendem que as faculdades federais de economia do país modifiquem a atual grade escolar para dar "mais espaço" para as teorias do alemão Karl Marx, do inglês John Keynes e do argentino Raul Prebisch (fundador da Cepal), segundo confirmou à BBC Brasil o subsecretário de Coordenação Econômica do Ministério da Economia, Alejandro Robba.

"As faculdades argentinas hoje apresentam grades mais ortodoxas e nós apoiamos que elas sejam mais heterodoxas", disse.

"Além de Karl Marx, de Keynes e de Prebisch, o ministro apoia a maior presença de textos do professor (brasileiro) Franklin Serrano e do (polaco Michal) Kalecki, entre outros", disse.

E agora colegas brasileiros?

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Unicamp - a melhor universidade com menos de 50 anos.

Leio no UOL uma ótima notícia nestes dias tão confusos e preocupantes para os brasileiros. 

A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) é a única instituição de ensino superior da América Latina na lista das cem melhores universidades com menos de 50 anos. A universidade brasileira está em 28o lugar na lista preparada pelo THE (Times Higher Education) -- posição bem melhor do que no ranking do ano passado, em que estava em 44o lugar.

A universidade brasileira é também a única dos BRICs. China, Rússia e Índia têm universidades "jovens", mas nenhuma delas está entre as cem melhores do mundo com menos de 50 anos.

Os primeiros lugares da lista são ocupados por universidades de países europeus e asiáticos. Ao todo, 28 países têm universidades no rankings das mais jovens.

Uma diferença em relação à listagem do ano passado, de acordo com a análise do físico da Unicamp Leandro Tessler, estudioso em ensino superior, é a entrada de instituições de países em desenvolvimento como Irã, Arábia Saudita e Turquia. A Universidade Koç, da Turquia, por exemplo, está em 31o lugar. No ano passado, ela nem entrou na lista das cem melhores instituições jovens.

Apesar de o Brasil estar bem em relação aos países vizinhos, o número de instituições brasileiras na listagem caiu. A Unesp (Universidade Estadual Paulista) perdeu posições e saiu da lista das cem melhores. No ano passado, a Unesp estava em 99o lugar.

Desde 2012 o THE elabora uma listagem específica com metodologia própria para as universidades com menos de 50 anos. A ideia é estabelecer uma comparação mais justa entre essas instituições.

No ranking internacional do THE, feito desde 2004, todas as universidades são comparadas entre si a partir de critérios ligados à qualidade de ensino e de pesquisa. Isso prejudica a avaliação das instituições mais jovens, que são comparadas a instituições como Harvard, dos Estados Unidos, que começou a funcionar no século 17.

A lista das melhores com menos de 50 anos, no entanto, muda a cada ano porque as universidades "envelhecem". Se passar dos 50 anos, a instituição deixa de fazer parte do grupo

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Kenneth Rogoff e Carmen Reinhart na Folha: falhas econômicas.


Até a FOLHA registra em editorial o caso Rogoff e Reinhart.

A descoberta de erros em um estudo publicado em 2010 pelos economistas Kenneth Rogoff e Carmen Reinhart desencadeou grande polêmica sobre um problema macroeconômico: qual a relação entre o tamanho das dívidas e o crescimento da economia?

Em termos simples, a divisão teórica e política se refere a como governos já endividados devem reagir à lerdeza econômica.

É justificável aumentar ainda mais o endividamento, a fim de estimular a retomada do crescimento? Ou os governos devem gastar menos, para evitar problemas maiores, como inflação e desconfiança dos investidores (credores), entre outros, que poderiam solapar a economia no futuro?

Rogoff e Reinhart são professores de Harvard, autores de um respeitado estudo sobre crises financeiras ("Desta Vez é Diferente?"). Entre outras conclusões, no artigo afirmam que a relação entre a dívida do governo e o ritmo da economia não é muito relevante até um limite. Quando o endividamento supera 90% do PIB, o crescimento é severamente reduzido.

Recentemente, pesquisadores da Universidade de Massachusetts, liderados por um estudante de pós-graduação, descobriram naquele trabalho erros no uso de um programa de computador, omissão de dados e aplicação indevida de técnicas estatísticas. Mas tais falhas, bastante prosaicas, apenas reavivaram controvérsia mais séria, que vinha desde a crise de 2008.

Uma crítica essencial a Rogoff-Reinhard trata da direção da causalidade: a dívida causa baixo crescimento ou o contrário? Governos de países que crescem pouco têm receitas menores. Assim, aumentam o deficit, contraindo dívidas. De resto, o tamanho relativo do débito não diminui se uma economia não cresce.

Apesar dessas dúvidas conhecidas, o artigo dos economistas de Harvard tornou-se munição das escaramuças políticas. Reforçou os argumentos dos defensores da austeridade, da redução da dívida, em especial na União Europeia.

O episódio convida à reflexão sobre o consumo desses estudos. Cada pesquisa, por mais séria que seja, é uma contribuição preliminar, pelo menos até ser incorporada ao conjunto maior da teoria, e sempre passível de correção futura.

Qualquer aplicação científica, em particular nas ciências sociais, precisa levar em conta contextos. O sucesso de estudos e teorias muitas vezes está condicionado ao interesse social, econômico ou político que eles podem legitimar. 

segunda-feira, 4 de março de 2013

USP - mais uma vez, a melhor.


Leio no UOL que a USP continua no caminho certo e está entre as melhores do mundo.

A USP ficou, pelo segundo ano consecutivo, entre as 70 universidades com melhor reputação no mundo, segundo um dos principais rankings internacionais universitários.


De acordo com o levantamento do THE (Times Higher Education), a universidade paulista está na faixa entre o 61º e o 70º lugar -- mesmo patamar do ano passado.

A instituição é a única da América do Sul citada no ranking, que contemplou 100 escolas. A com a melhor reputação no mundo é a Universidade Harvard, nos Estados Unidos.

Para elaborar a lista, foram consideradas 16 mil respostas de pesquisadores.

O desempenho da universidade paulista aparece em melhor posição no ranking de reputação (subjetivo) que em outro (objetivo) também feito pelo THE.

No ranking geral, que foi divulgado no fim do ano passado e envolve 13 critérios que são agrupados em cinco áreas --ensino, pesquisa, citações dos trabalhos produzidos por cada instituição, inovação e internacionalização-- a USP aparece em 158º lugar.

Uma boa reputação, assim como uma boa colocação nos rankings com critérios objetivos, pode facilitar a obtenção de dinheiro para pesquisas, atrair estudantes e também professores e pesquisadores capacitados de outros países.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

USP e UFC: Parabéns!


Na FOLHA DE S. PAULO de hoje, uma notícia que traz uma ótima notícia lá do meu Ceará.

A USP (Universidade de São Paulo) aparece em 19° lugar em ranking de universidades do mundo mais citadas na internet. O Ranking Web of Universities do Webometrics, divulgado pelo Conselho Superior de Pesquisas Científicas, traz 500 universidades. Abaixo as brasileiras mais citadas da internet:

Universidade Posição
USP 19ª
UFRGS 129ª
Unicamp 177ª
UnB 181ª
UFSC 205ª
UFRJ 241ª
UFMG 254ª
Unesp 294ª
UFF 312ª
UFPR 364ª
UFBA 444ª
UFC 482ª
Fonte: Ranking Web of Universities do Webometrics

O levantamento é baseado no impacto que as publicações científicas das instituições de ensino têm na internet. Entre as 500 instituições listadas, aparecem 12 brasileiras, todas são públicas, sendo nove federais e três estaduais.

As dez primeiras posições são ocupadas por universidades norte-americanas, estando a Universidade de Harvard na liderança.

Além da USP, destacam-se na lista a UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) em 129º, a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), em 177º lugar e a UnB (Universidade de Brasília), na posição 181ª. A UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) está em 205º, a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), em 241º, a UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), em 254º, a Unesp (Universidade Estadual Paulista), em 294º, a UFF (Universidade Federal Fluminense), em 312º, a UFPR (Universidade Federal do Paraná), em 364º, a UFBA (Universidade Federal da Bahia), em 444°, e a UFC (Universidade Federal do Ceará), na posição 482.

O levantamento avalia as universidades quanto a qualidade do conteúdo publicado, levando em consideração as citações externas ao domínio da página universitária em que a publicação aparece. Além disso, os centros de ensino são avaliados quanto a presença --o número total de páginas hospedadas no domínio da universidade; abertura de arquivos anexados (.pdf, .doc, .docx, .ppt) disponíveis em sites relacionados; e excelência - trabalhos acadêmicos presentes em grandes publicações internacionais.

A pesquisa é divulgada semestralmente desde 2004. O objetivo, de acordo com o site da divulgação, é motivar as universidades a aumentarem a presença na internet. "Caso a performance da instituição estiver abaixo da posição esperada de acordo com a excelência acadêmica que tem, as autoridades deveriam reconsiderar a política na rede e promover um aumento no volume e na qualidade das publicações eletrônicas",  informa a metodologia do levantamento.

domingo, 25 de novembro de 2012

Nossas universidades precisam falar inglês.


LEANDRO TESSLER, 50, professor do Instituto de Física Gleb Wataghin da Unicamp e assessor para internacionalização da universidade, escreveu este artigo na FOLHA DE S. PAULO de hoje. Algum leitor discorda?

Nosso ensino superior está se internacionalizando. É uma via virtuosa: as instituições se internacionalizam porque se qualificam e se qualificam porque se internacionalizam.

Há um pequeno fluxo de estudantes de graduação europeus que passam alguns anos da sua formação em nossas melhores universidades em programas de duplo diploma.

Na pós-graduação, o Brasil é um destino importante para estudantes de países vizinhos. O Brasil é extremamente atraente para eles: tem um sistema universitário desenvolvido; oferece formação de primeira linha; ao contrário do que ocorre na maioria dos países, não cobra taxas ou mensalidades de nenhum estudante, brasileiro ou estrangeiro; há abundância de bolsas e oportunidades de financiamento. Falamos uma língua facilmente acessível para quem fala espanhol.

Mas os resultados atuais estão muito aquém do que poderiam ser.

O Brasil ainda tem um número pequeno de universidades entre as 500 melhores do mundo. O número de alunos estrangeiros no Brasil é bastante reduzido. Há mais estudantes norte-americanos na Argentina do que no Brasil. Isso se deve à preferência dos estudantes por um país que fala espanhol, mas também pela disponibilidade de programas de graduação em inglês.

As universidades brasileiras deveriam considerar a possibilidade de oferecer cursos superiores em inglês -de preferência até completos- juntamente com o português.

Na idade média, quando as universidades foram criadas, as pessoas cultas se comunicavam em latim. Graças ao latim, um estudioso de Oxford ou de Bolonha no século 12 podia trocar ideias com alguém de Salamanca ou da Sorbonne.

Com o passar do tempo, o latim caiu em desuso e o inglês tomou conta do universo universitário. Atualmente não existe nenhuma conferência internacional importante que não adote o inglês como língua franca. É fundamental para o avanço do conhecimento que pesquisadores possam se comunicar e se fazer entender diretamente.

Nós, brasileiros, historicamente temos resistido a introduzir o inglês como língua de instrução nas nossas universidades.

Há quem afirme que ensinar em inglês seria renunciar à soberania nacional, como se a nossa nacionalidade estivesse estritamente associada a falar português. Não se tem notícia de que algum país não anglófono no qual há ensino superior em inglês (como Portugal, berço da língua portuguesa) tenha renunciado a sua nacionalidade por isso.

Outra posição recorrente é a do esforço: alguém realmente interessado em estudar no Brasil deveria aprender a língua.

Em tese, isso está correto. Na prática, os estudantes preferem dirigir-se a países onde as aulas são dadas em inglês. Eles sentem-se muito mais seguros com a garantia de que a língua não será um problema para o aproveitamento de sua estada.

Na verdade, se ensinássemos regularmente em inglês estaríamos fazendo muito mais pela divulgação e expansão da cultura brasileira e da língua portuguesa.

Uma última objeção é que isso elitizaria ainda mais as já elitizadas universidades brasileiras. Isso talvez fosse correto se deixássemos de ensinar em português. No entanto, a coexistência de cursos em inglês e português ofereceria oportunidades para estudantes brasileiros conviverem com estrangeiros e aperfeiçoarem sua proficiência em inglês.

Foi divulgado recentemente que no programa Ciência sem Fronteiras foram concedidas duas vezes mais bolsas para Portugal e Espanha do que para o Reino Unido, os Estados Unidos e a Austrália, onde se concentram as melhores universidades do mundo.

Isso só pode ser explicado pela deficiência na formação dos estudantes em inglês. É urgente mudar isso.

Os primeiros passos para uma internacionalização efetiva do nosso ensino superior já foram dados. Falta sermos mais atraentes para estudantes de todo o mundo, como somos atualmente para os estudantes latino-americanos. Falta termos mais resultados de pesquisas publicados em inglês. Publicações acadêmicas em inglês atingem a um público muito maior e têm mais impacto sobre o desenvolvimento científico e cultural da humanidade.

O Brasil tem tudo para se tornar um centro importante mundial de ensino superior. Precisamos saber aproveitar a oportunidade histórica.

sábado, 8 de setembro de 2012

UFPA - 24ª posição - Parabéns!


Recentemente, foi divulgado o "Ranking Universitário Folha" (RUF), uma listagem inédita das universidades brasileiras, elaborada de acordo com a qualidade das instituições. Para chegar à classificação, foram utilizados indicadores de pesquisa e de inovação e opinião do mercado de trabalho e de pesquisadores renomados. Na avaliação, a Universidade Federal do Pará (UFPA) ficou na 24ª posição entre as 191 instituições analisadas. O resultado foi recebido com ânimo pelos membros da Instituição, inclusive pelo reitor Carlos Maneschy.

Para a pró-reitora de Ensino de Graduação, Marlene Freitas, o resultado do "Ranking" é condizente com o trabalho que a UFPA vem fazendo. “Considero que estamos relativamente bem situados, embora creia que a nossa situação pode ser até mais vantajosa que aquela revelada, de qualquer modo, o resultado é motivo de alegria. Nós temos um nível de qualificação docente bastante elevado, a UFPA tem uma liderança entre as suas congêneres da região, não só no nível de qualificação docente, como também em pesquisa e tecnologia, tanto no âmbito da graduação como no da pós-graduação”, disse a professora, a qual também afirma que tudo isso reflete no produto da Universidade, este produto é o número de egressos que ela consegue encaminhar ao mercado de trabalho.

Trabalho árduo – “Não existe uma universidade ideal, nós enfrentamos uma série de problemas diariamente, mas essa é uma construção contínua e é um dever nosso seguir em frente”, diz a pró-reitora. Quanto ao resultado, Marlene consegue vê-lo como um reflexo do trabalho que os professores realizam, do nível da produção acadêmica e científica e das relações com a comunidade, de um modo geral, seja a comunidade mais vulnerável, do ponto de vista econômico, ou mesmo da relação com o mundo empresarial.

A professora afirma que, de modo geral, há um bom olhar sobre a UFPA. “Posso dizer que, por exemplo, nas seleções para pós-graduação, seja no Estado, seja fora dele, são raros os casos que os alunos daqui não conseguem seus objetivos.

Marlene Freitas destaca que ainda há muito a se fazer nesse trabalho contínuo de melhorar a qualidade de ensino e de formação, de fazer com que o professor descubra como é importante a adoção de novas tecnologias, apropriando-se das tecnologias de informação e comunicação para que sejam cada vez mais bem conduzidas. “Nós, como pró-reitoria de Graduação, temos insistido nisso, a tal ponto que criamos um Programa de Formação Continuada para que o professor esteja sempre preparado e para que mantenha essa sede por inovação permanente”, diz a pró-reitora.

Interiorização – Segundo Marlene Freitas, o Programa de Interiorização é um dos contribuintes para o crescimento da UFPA. “A Universidade cresceu de uma forma surpreendente. O Programa surgiu há mais de 25 anos e foi uma estratégia revolucionária, pois, se não fosse isso, hoje, não teríamos os campi consolidados, fazendo ensino, pesquisa e extensão na graduação e pós-graduação. Hoje, temos campi com mestrado e doutorado.”

A Federal do Pará tem 11 campi no Estado, os quais descentralizam a oferta de cursos e promovem a criação de novas universidades, como o Campus de Marabá, que está para se tornar a Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará", diz o reitor Carlos Edilson de Almeida Maneschy.

Pesquisa - Quem também não possui dúvidas de que a UFPA está entre as melhores universidades do Brasil é o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Emmanuel Tourinho.  “Este "Ranking" é uma referência interessante, pois nos leva a olhar para os nossos indicadores e vermos o que podemos fazer para melhorar”, afirma.

A questão da pesquisa foi levada em conta na construção do "Ranking", este foi um dos indicadores usados na pesquisa. “A pesquisa científica, aqui, é cada vez mais forte em todas as áreas do conhecimento, e isso tem refletido inclusive na expansão da pós-graduação. Para se ter ideia, em três anos, foram abertos 24 cursos de mestrado e doutorado. Isso mostra o amadurecimento muito rápido da pesquisa, não só na capital, como também no interior. Além disso, nossos grupos de pesquisa são muito internacionalizados, temos muitas cooperações com instituições do mundo inteiro. “Esse salto na pesquisa, com certeza, colaborou para esta boa colocação na UFPA”, considera o pró-reitor.


Fonte: UFPA.

sexta-feira, 16 de março de 2012

A reputação da USP.


Editorial da Folha de hoje comenta uma boa notícia sobre a USP.                   

A classificação da USP entre as 70 universidades com melhor reputação no mundo evoca a metáfora um tanto gasta do copo cheio (ou vazio) pela metade. É uma boa notícia, por certo, ainda que não mereça ser brindada com entusiasmo.

A USP é a única instituição da América Latina entre as cem da lista das mais reputadas compilada pelo grupo THE (Times Higher Education). No ano passado, nem aparecia na relação. Fica longe de fazer feio, de toda maneira, uma universidade que se encontra no mesmo patamar de centros como a Universidade Humboldt (Berlim) e o King's College (Londres).

Galgar 30 posições de um ano para o outro, por outro lado, constitui um salto que não pode ser explicado por repentino avanço de qualidade. É provável que fatores externos, como a crescente visibilidade do Brasil -sexta maior economia, a caminho de tornar-se a quinta- no cenário mundial, estejam por trás da arrancada.

Tampouco se descartam mudanças na consulta do THE como explicação para o desempenho da USP. Quase 18 mil pesquisadores de todo o mundo -31% mais que na versão anterior- foram convidados a indicar as 15 instituições de pesquisa mais prestigiosas. Parece plausível que a amostra inclua número relativamente menor de cientistas da esfera anglo-saxã e europeia de pesquisa, o que aumentaria a chance de menções a universidades mais periféricas.

Tais hipóteses não desmerecem a colocação da USP, é claro. Afinal, duas outras nações do festejado grupo dos Brics -Rússia e Índia- desapareceram da lista de cem melhores. Só a China segue na relação, com duas universidades entre as 40 melhores: a Tsinghua (30º lugar) e a de Pequim (38º).

Deslocamentos assim abruptos dão testemunho, ainda, da precariedade intrínseca a essas classificações. Basta variar os critérios -como quantidade de artigos científicos publicados ou número de patentes e prêmios Nobel- e o peso atribuído a eles para chegar a listas díspares entre si. O próprio THE traz a USP na 178ª posição num ranking mais geral, que agrega 12 quesitos ao de reputação.

Tais classificações devem ser tomadas, em conjunto, apenas como guia para traçar um programa de reforma contínua daquela que é a melhor universidade do Brasil.



A importância de debater o PIB nas eleições 2022.

Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...