quinta-feira, 4 de junho de 2009
KRUGMAN, DÍVIDAS E POUPANÇA
DÁ SÉRIE: ECONOMIA - VOCÊ SABIA?
A "THE ECONOMIST" DESTA SEMANA
terça-feira, 2 de junho de 2009
UMA PIADA DE ECONOMIA
"Mês de agosto, às margens do Mar Negro. Chovia muito e o vilarejo estava totalmente abandonado.
Eram tempos muito difíceis e todos tinham dívidas e viviam de empréstimos.
De repente, chega ao vilarejo um turista muito rico. Entra no único hotel do vilarejo, coloca sobre o balcão uma nota de 100 euros e sobe as escadas para escolher um quarto.
O dono do hotel pega os 100 euros e corre para pagar sua dívida com o açougueiro.
O açougueiro pega o dinheiro e corre para pagar o criador de gado.
O criador pega o dinheiro e corre para pagar a prostituta do vilarejo, que por conta da crise, trabalhou fiado.
A prostituta corre para o hotel e paga o dono pelo quarto que alugou para atender seus clientes.
Nesse instante, o turista desce as escadas após examinar o local, pega o dinheiro de volta, diz que não gostou de nenhum dos quartos e abandona o vilarejo.
Ninguém lucrou absolutamente nada, mas toda a aldeia vive hoje sem dívidas, otimista por um futuro melhor."
REVISTA EXAME: UM NOVO CAPITALISMO?
PESAR E FALAR SEM PENSAR
O MUNDO CONTINUA CAPITALISTA
DA SÉRIE: LEITURA INEVITÁVEL
Mas este medo de grande inflação faz algum sentido? Basicamente, não - com um porém que discutirei mais à frente. E suspeito que o medo está, ao menos em parte, ligado mais à política do que à economia.
Mas vamos começar do início. É importante entender que não há indício de pressões inflacionárias na economia no momento. Os preços ao consumidor estão mais baixos agora do que estavam há um ano, e os aumentos salariais estagnaram diante do alto desemprego. Deflação, e não inflação, é o perigo real e imediato.
Logo, se os preços não estão subindo, por que o temor de inflação? Alguns alegam que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) está imprimindo muito dinheiro, o que deve ser inflacionário, enquanto outros alegam que os déficits orçamentários no final forçarão o governo americano a promover a inflação para administrar sua dívida.
A primeira história está simplesmente errada. A segunda poderia estar certa, mas não está.
Agora, é verdade que o Fed adotou medidas sem precedente ultimamente. Mais especificamente, ele tem comprado muita dívida tanto do governo quanto do setor privado, e pagando por estas compras creditando aos bancos reservas extras. Em tempos comuns, isso seria altamente inflacionário: os bancos, cheios de dinheiro, aumentariam os empréstimos, que aumentariam a demanda, que pressionariam os preços para cima.
Mas estes não são tempos comuns. Os bancos não estão emprestando suas reservas extras. Eles estão apenas sentados sobre elas -na prática, eles estão enviando o dinheiro de volta ao Fed. Logo, o Fed não está realmente imprimindo dinheiro.
Mesmo assim, essas ações não seriam inflacionárias cedo ou tarde? Não. O Banco do Japão, diante de dificuldades econômicas não muito diferentes daquelas que enfrentamos hoje, comprou dívida em grande escala entre 1997 e 2003. O que aconteceu aos preços ao consumidor? Eles caíram.
No geral, muito da atual discussão a respeito da inflação faz lembrar o que aconteceu durante os primeiros anos da Grande Depressão, quando muitas pessoas influentes alertavam sobre a inflação enquanto os preços despencavam. Como escreveu o economista britânico Ralph Hawtrey, "temores fantásticos de inflação foram manifestados. Foi como um grito de Fogo, Fogo, no Dilúvio de Noé". E ele prosseguiu: "É depois de cederem a depressão e o desemprego que a inflação se torna perigosa".
Há um risco de que teremos inflação após a economia se recuperar? Esta é a alegação daqueles que olham para projeções de que a dívida federal poderá crescer para mais de 100% do PIB e dizem que os Estados Unidos terão que inflacionar para se livrar da dívida - isto é, elevar os preços para que o valor real da dívida seja reduzido.
Coisas como esta aconteceram no passado. Por exemplo, a França usou esse recurso para se livrar de grande parte da dívida que contraiu enquanto travava a Primeira Guerra Mundial.
Mas faltam exemplos mais modernos. Nas últimas duas décadas, a Bélgica, Canadá e, é claro, o Japão passaram por episódios em que a dívida ultrapassou 100% do PIB. E os próprios Estados Unidos saíram da Segunda Guerra Mundial com uma dívida ultrapassando 120% do PIB. Em nenhum desses casos os governos recorreram à inflação para solucionar seus problemas.
Logo, há algum motivo para achar que a inflação está chegando? Alguns economistas defendem uma inflação moderada como política deliberada, como uma forma de encorajar o empréstimo e reduzir o fardo da dívida privada. Eu tenho simpatia por estes argumentos e fiz um argumento semelhante para o caso do Japão nos anos 90. Mas o argumento em prol da inflação nunca foi acolhido pelos autores de políticas japoneses naquela época, e não há sinal de que está ganhando força juntos aos autores de políticas americanos agora.
Tudo isso gera a pergunta: se a inflação não é um risco real, por que todas estas alegações de que é?
Bem, como você deve ter notado, os economistas às vezes discordam. E grandes discordâncias são especialmente prováveis em tempos estranhos como o presente, quando muitas das regras normais não mais se aplicam.
Mas é difícil escapar da sensação de que a atual disseminação do medo da inflação é em parte política, vinda principalmente de economistas que não tinham problema com déficits causados por reduções de impostos, mas repentinamente se tornaram rabugentos fiscais quando o governo começa a gastar dinheiro para resgatar a economia. E a meta deles parece ser pressionar o governo Obama a abandonar os esforços de resgate.
Não é preciso dizer, o presidente não deve se deixar pressionar. A economia ainda se encontra em profundas dificuldades e precisa de ajuda contínua.
Sim, nós temos um problema orçamentário de longo prazo, e precisamos começar a preparar o caminho para uma solução de longo prazo. Mas quando se trata de inflação, a única coisa que temos a temer é o próprio medo da inflação.
É TENTAÇÃO POLÍTICA COM IMITAÇÃO
segunda-feira, 1 de junho de 2009
COMUNICADO - BLOG
sábado, 16 de maio de 2009
A POUPANÇA DO BRASILEIRO NÃO É MAIS A MESMA
DÁ SÉRIE: LEITURA INEVITÁVEL
REVISTA ECONOMIST - EDIÇÃO SEMANAL
NOURIEL ROUBINI E A PIADA DO ANO
REVISTA PIAUÍ - CARTA PUBLICADA
BRASIL - INFRAESTRUTURA
domingo, 10 de maio de 2009
BANCO CENTRAL - INDEPENDÊNCIA
DICA DE BELÉM DO PARÁ - LAZER
ECONOMIA E SAÚDE - DUAS CRISES
DÁ SÉRIE: ECONOMIA - VOCÊ SABIA?
DICAS DE ECONOMIA - MANUAL
- No blog do colega Daniel Simões http://academiaeconomica.blogspot.com/, uma excelente dica e ferramenta para facilitar o estudo de nossa Economia. Basta acessar o link http://aplia.com/ e começar a estudar.
ECONOMIA: ERROS DE PREVISÕES
SINAIS DE VIDA NA ECONOMIA - EXAME
sexta-feira, 8 de maio de 2009
DA SÉRIE: LEITURA INEVITÁVEL
LIVRARIAS NO BRASIL - 2.676
Com a maior parte dos dias aqui no interior da floresta amazônica, fico feliz quando alguém lembra de mim e envia algum jornal de São Paulo. Estou lendo agora no Estadão de 29/04/09 que das 2.676 livrarias que existem no Brasil, apenas 132 estão na região Norte, ou seja, 5% do total, enquanto 53% delas estão no Sudeste.Fã de livraria, torço para que Belém receba no novo shopping que será inaugurado ainda neste ano uma verdadeira livraria.
sexta-feira, 1 de maio de 2009
PAUL KRUGMAN TAMBÉM ESTÁ NA LISTA DA TIME
Not since the Great Depression has our nation suffered such financial hardship. We are angry, depressed and scared. And we want to know how we are going to get out of this mess. No one is better at giving voice to all this than Paul Krugman.
Through his Op-Ed columns in the New York Times, his blog and his books, he has become our most incisive observer of a global economy in deep crisis. His gift is his clarity. He is able to use his mastery of his subject — he won the 2008 Nobel Prize for Economics — to make the dismal science understandable to everyone.
Krugman, 56, is not just comprehensible but practical. Understanding economics is important, but only insofar as it advances the policy debate of the day. His debate with the Obama Administration has generated philosophical heat, but it's really about nuts and bolts; he doesn't disagree that government should use its resources to fix the crumbling financial system, stem surging foreclosures and shore up demand, but he does have a lot to say about exactly how.
While Krugman isn't currently making policy, his imprint on it is undeniable. His cogently articulated views shape the public opinion to which policymakers are ultimately beholden. The Administration's bank-rescue plan, which involves taxpayers teaming up with private investors to purchase the banks' toxic assets, is a good case in point. Krugman not only dislikes the plan; he also worries it increases the odds that the already severe downturn will unravel into something much worse. The President may not adopt his solutions, but he'd best answer his concerns, lest the rescue plan not get off the ground.
And on a personal level, Krugman certainly shapes opinions in my household. I'm an avid reader of his work, but my wife likes to make sure, so twice a week she places a cutout of hisTimes column next to my bedside. On those two days at least, I read and discuss Paul Krugman's view of things before going to sleep. I am a much better economist for it.
Zandi is the chief economist at Moody's Economy.com
NOURIEL ROUBINI ESTÁ NA LISTA DA TIME
Nouriel Roubini By Paul Krugman
Nouriel Roubini was right. At a time when the likes of Alan Greenspan were dismissing concerns about excessive home prices and declaring that banks were stronger than ever, Roubini warned that there was a monstrous bubble in the housing market and that the bursting of that bubble would cause much of the financial system to collapse. And so it has turned out, with even the most seemingly outlandish of Roubini's predictions matched or even exceeded by reality.
How did he do it? For the first decade of his career, Roubini, 51, was a well-regarded but hardly renowned macroeconomist. When the Asian financial crisis struck in 1997, however, he created a Web page — the forerunner of his subscription service, RGE Monitor — that became the go-to place for anyone trying to keep up with the flood of news, data and economic analysis. And in the process, he became acutely aware — more, perhaps, than any other economist of our era — of the dangerous mix of folly and fragility that characterizes the modern financial system.
Does Roubini sometimes get it wrong? Of course. Everybody does. Four years ago, he was predicting an imminent end to China's willingness to accumulate trillions in sterile reserves, leading to a plunge in the dollar's value and to financing problems for the U.S. government. He was wrong about that, and no doubt he'll be wrong again.
But he's much more than a Chicken Little who finally got lucky when the sky did fall. Don't be fooled by his sometimes over-the-top writing style: his warnings are based on sophisticated modeling and careful data analysis and have often proved right — not just in general but in detail. He was predicting $2 trillion in bank losses when most people thought those losses would be a few hundred billion at most, largely because he realized early on that subprime was only the beginning. And now even the International Monetary Fund is predicting U.S.-originated losses of $3 trillion or more.
So is Roubini a Cassandra? Yes, he is. Remember, people dismissed Cassandra's dire prophecies — until they all came true.
Krugman, the winner of the 2008 Nobel Prize for Economics, teaches economics and international affairs at Princeton University;
Fast Fact: Born in Turkey, Roubini has also lived in Italy, Iran and the U.S. He speaks fluent Farsi, Hebrew, English and Italian.
DA SÉRIE: LEITURA INEVITÁVEL
A importância de debater o PIB nas eleições 2022.
Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...
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Um ranking elaborado pela revista americana " Harvard Business Review ", especializada em administração e negócios , mostrou 26 ...