domingo, 12 de julho de 2009
EM FOCO: A THE ECONOMIST DESTA SEMANA
O BRASIL E A CRISE EM SEU QUASE ANIVERSÁRIO
Dentro de poucos meses estaremos “comemorando” um ano de crise econômica. Nesse longo período muitos “profetas” desenharam um mundo negro, incluindo o Brasil globalizado nesse contexto. Considerando que DEUS é e continua sendo BRASILEIRO, conforme pesquisa publicada na revista EXAME "a soma das perdas das 500 maiores empresas do BRASIL em 2008 é MENOR que o prejuízo da FORD nos Estados Unidos no mesmo ano."
POLÍTICA ECONÔMICA E ALGUNS FUROS
Um dos pilares da atual política macroeconômica é o rigoroso controle das contas públicas. O economista e professor da PUC-Rio Rogério Werneck, foi entrevistado no GLOBO e Miriam Leitão deu o devido destaque em seu blog ao assunto. Eis os pontos mais críticos na opinião do professor.
* Política fiscal anticíclica só pode ser feita com gastos reversíveis. E o governo está chamando de anticíclico o que é aumento dos gastos correntes como elevação do custo do funcionalismo. Quando a crise acabar, eles não poderão ser anulados.
* Na relação com os estados, o governo abriu “um guichê de favores”. Isso tem um claro objetivo político, sobre o qual o economista não falou, mas cada um pode concluir. Do ponto de vista fiscal, pode detonar um processo de “eu também quero” interminável.
* O governo está aceitando renegociar as dívidas dos estados.
* O aparelhamento do Banco do Brasil para forçar uma queda das taxas de juros bancárias. O BB, como todos sabem, quebrou durante a crise bancária e teve que ser capitalizado pelo dinheiro de todos nós. Rogério não falou na Caixa, mas ela também está indo pelo mesmo caminho.
* A proposta de que o Planalto volte a ter controle sobre a política monetária do Banco Central. A crítica de Rogério não está dirigida ao governo Lula, mas ao PSDB, que na sua confusa linha de oposição, consegue atacar até o que iniciou quando era governo. É uma proposta tosca.
Há ainda grandes riscos na Previdência. Um deles, da revisão dos poucos avanços recentes. A retirada do fator previdenciário está sendo negociada. Além do custo direto disso, ainda se formará um novo esqueleto pelas ações dos que se sentirem prejudicados pelo período de vigência do fator. Há ainda o risco de uma nova dívida de R$ 36 bi com a derrubada do veto presidencial a um reajuste equiparado ao mínimo de 2006. Poucos economistas têm falado sobre riscos fiscais. Os que estão no mercado financeiro já encurtaram seu olhar. Limitam-se a olhar a relação dívida pública líquida como percentual do PIB e pensar: ela caiu para 35%, teve uma subida agora para 40%, mas voltará a cair no futuro. Não é problema, dizem. Estão enganados.
A dívida mais cara é a interna, e ela subiu de 40% do PIB para 60% do PIB no período do governo Lula em que a arrecadação mais subiu. Neste momento em que os juros estão caindo, há um bônus, que é a queda do custo dessa dívida. Isso é uma oportunidade, lembrou Rogério, que está sendo desperdiçada.
O professor apontou também outro ponto crônico: o fato de que o governo não consegue investir. “Há muito tempo a economia brasileira vem lidando com séria atrofia do investimento público”. Quem apenas aprecia a cena brasileira, pode achar que é exagero, já que aí está o PAC aumentando o investimento. É engano.
Este blog considera o assunto muito sério e deve ser debatido amplamente HOJE, mas principalmente durante a CAMPANHA ELEITORAL DE 2010.
CONGRESSO BRASILEIRO DE ECONOMIA
Estão abertas as inscrições para o XVIII Congresso Brasileiro de Economia (CBE) - evento promovido pelo COFECON a cada dois anos, desta vez em parceria com o CORECON-SP.
O encontro terá lugar na capital paulista, no Anhembi Parque (Av. Olavo Fontoura, 1.209), de
CAPITALISMO E IGREJA - HOJE
Semana passada o Papa BENTO XVI divulgou sua primeira encíclica sobre o mundo da economia e do trabalho. Em sua “Caritas in Veritate – A verdadeira Caridade”, uma surpresa: o Papa não demoniza o sistema capitalista. Ao contrário de João Paulo II, o Papa reconhece o papel do lucro como motor da economia e os méritos do capitalismo globalizado. Para o teólogo Mário de França Miranda, da PUC RJ “a encíclica deixa claro que não há solução, hoje, fora do CAPITALISMO.”
Que os teólogos pré-capitalistas revejam seus conceitos e os anjos digam AMÉM.
sábado, 11 de julho de 2009
REVISTA NOVA NO MERCADO - O PRAZER DA LEITURA
Com isso, a revista – com uma mentalidade acadêmica, mas sem academicismos – procura atender a uma demanda do mercado por textos de maior transcendência e profundidade.
Altamente recomendável nestes tempos de tanta vulgaridade a solta.
E O PIB EM 2009? VAMOS APOSTAR HOJE?
FHC E OS 15 ANOS DO PLANO REAL
Fernando Henrique Cardoso
Por mais que o governo atual se tenha omitido em rememorar os 15 anos do Real e que o temor da inflação esteja distante do cotidiano das pessoas, muita gente escreveu nas páginas econômicas dos jornais sobre o significado do controle da inflação desde os "longínquos" tempos de 1994. Não cabe, portanto, voltar ao tema.
quarta-feira, 8 de julho de 2009
DIRETO DA FONTE - FMI E SUAS PROJEÇÕES
The global economy is beginning to pull out of a recession unprecedented in the post–World War II era, but stabilization is uneven and the recovery is expected to be sluggish, according to the IMF’s latest forecast.Economic growth during 2009-10 is now projected to be about ½ percentage points higher than forecast by the IMF in April, reaching 2.5 percent in 2010, according to the World Economic Outlook Update, published on July 8. Among the major economies, growth rates have been marked up mainly for the United States and Japan.“The good news is that the forces pulling the economy down are decreasing in intensity,” IMF Chief Economist Olivier Blanchard told a July 8 press briefing. “The bad news is that the forces pulling the economy up are still weak. The balance is slowly shifting, and this leads us to predict that, while the world economy is still in recession, the recovery is coming. But it is likely to be a weak recovery,” Blanchard said.The IMF also released a separate update to its Global Financial Stability Repor t(GFSR). Financial conditions have improved, as forceful policy intervention has reduced the risk of systemic collapse and expectations of economic recovery have risen. “The unprecedented policy response in both the financial and macroeconomic domains has reduced the risk of systemic collapse and begun to restore market confidence,” José Vinãls, Director of the IMF’s Monetary and Capital Markets Department told the briefing. But many vulnerabilities remain and complacency must be avoided.Direto da página do FMI, o início de seu documento divulgado nesta data com as previsões para a economia mundial. Segundo ELES, em 2009 o Brasil terá uma queda de 1,3% no seu PIB e, para 2010, um aumento de 2,5%. Isso é quase igual ao previsto para a economia global: queda de 1,4% em 2009 e aumento de 2,5% em 2010. Como sempre, a confirmar. Afinal, PREVISÕES SÃO PREVISÕES. E nada mais.
UMA PAUSA NA ECONOMIA COM FOTOGRAFIA.
domingo, 5 de julho de 2009
PREVISÕES ECONÔMICAS - 2009/2010
Mercado prevê queda menor do PIB em 2009, de 0,5%
O mercado financeiro ajustou, mais uma vez, sua previsão para o desempenho da economia neste ano. Instituições consultadas pelo relatório Focus, do Banco Central (BC), passaram a prever uma queda de 0,50% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2009, ante uma previsão de queda de 0,57% da semana anterior.
Há quatro semanas, o mercado chegou a prever uma contração da economia em 0,73% neste ano. A revisão do PIB, para um tombo um pouco menor, ocorreu apesar de um novo ajuste na previsão da produção industrial. A queda passou para 5,04%, ante um declínio de 4,75% previsto na semana passada.
O mercado manteve a previsão para a inflação oficial neste ano, em 4,4%, mas elevou a projeção para 2010: de 4,3% para 4,32%. Nos dois casos, a inflação segue abaixo do centro da meta do governo de 4,5% para ambos os anos.
SORRIA COM ECONOMIA E POLÍTICA.
PENSAMENTOS AO ALCANCE DE TODOS
Esta é do historiador e filósofo escocês Thomas Carlyle: "A história do mundo não é nada mais do que a biografia de grandes homens", dizia ele em sua inabalável admiração por heróis, fossem reis, políticos, militares, poetas ou santos.
DA SÉRIE: LEITURA INEVITÁVEL
quinta-feira, 2 de julho de 2009
15 ANOS DO PLANO REAL - E QUE VENHAM MAIS 15
O plano deu certo porque resistimos à tentação populista de aplicar mais um choque econômico. Acreditávamos que a sociedade entenderia a sua lógica e que voluntariamente daria seu apoio à nova moeda, sem que o governo tivesse de reescrever contratos e congelar preços.
O que ainda não foi feito e é responsabilidade de todos os governos foram reformas mais profundas tanto do ponto de vista tributário quanto trabalhista e previdenciário no sentido de reduzir impostos que embutem custos muito altos, principalmente para as empresas. Outro ponto a ser aprimorado é a estrutura dos gastos públicos, que já era ruim e piorou muito diante do aumento de despesas com pessoal.
e Gustavo Loyola, ex-presidente do Banco Central (1995-1997): O Plano Real foi uma medida transformadora e de avanço para a economia brasileira no sentido de acabar com a inflação elevada e crônica, mas não esgota o que deve ser feito para garantir um crescimento sustentado com uma melhor distribuição de renda e diminuição da pobreza.
Muitas das coisas positivas que vivemos agora foram viabilizadas lá atrás com a implantação do Plano Real. Entre elas estão o retorno do crédito de longo prazo e os juros na casa de um dígito. Uma das condições para que os agentes econômicos invistam em um mercado é a confiabilidade e isso não é construído da noite para o dia.
segunda-feira, 29 de junho de 2009
ECONOMIA VERSUS TEOLOGIA
domingo, 28 de junho de 2009
ECONOMIA E PSICOLOGIA: TUDO A VER
E A ARRECADAÇÃO NÃO PARA DE CRESCER
E LÁ VAI A METADE DE 2009.
Está chegando mais um final de mês e também de semestre. De 2009 esperamos agora apenas a outra metade. E, mesmo com crise, estamos sobrevivendo e o mundo ainda não acabou, apesar das ditaduras iraniana e norte-coreana, da queda na economia americana, dos problemas do Sarney e companhias, das frases do Lula e até da morte do Michael Jackson.
Em 2010, o peso do Governo será um fator muito importante para recuperar o que foi perdido em 2009 e fazer com que o sucessor do Presidente Lula, seja alguém de seu time. Com a inflação sob controle, juros em queda e mesmo sem uma forte estabilidade cambial, acreditamos que o PIB de 2009 esteja entre 0% a 1% (O Banco Central trabalha com algo em torno de 0,8%). A conferir, daqui a alguns meses.
CAPITALISMO: A DIVISÃO DO DINHEIRO
Quando escrevo que o capitalismo continua forte, porém com suas falhas, vejam abaixo o texto de CLÓVIS ROSSI na Folha de S. Paulo, direto de Basiléia. Que distribuição de riqueza tão desigual no nosso mundo... Até quando?
Lembra-se dos velhos tempos em que os bancos quebraram, os governos do mundo correram para socorrê-los com uma catarata de dinheiro e dez de cada dez analistas diziam que nunca mais o sistema financeiro seria o mesmo? Se você se lembra, melhor esquecer. Está tudo começando a voltar ao que era antes, do que dão eloquente testemunho textos de anteontem no "Financial Times" e de ontem no "Guardian".
"A comunidade financeira de Londres está sacudindo a poeira e voltando ao negócio de fazer dinheiro", diz o "Guardian". Tanto que, nos escritórios da Goldman Sachs, o pessoal já foi avisado para esperar um dos anos mais lucrativos de todos os tempos.
O Barclays, só neste mês, está pagando algo em torno de 730 milhões (R$ 2,4 bilhões) em bônus para cerca de 410 empregados. O "Financial Times" vai na mesma direção: "Investidores e grupos de serviços profissionais britânicos se dizem preocupados com a possibilidade de que mercados de ações bombando permitirão à City londrina contornar as consequências da crise financeira global sem fazer mudanças fundamentais".
Enquanto isso, em "O Globo", lia-se que "a indústria financeira dos países desenvolvidos recebeu em um ano quase dez vezes mais recursos do que todos os países pobres em quase meio século, segundo análise feita por especialistas da Campanha da ONU sobre as Metas do Milênio". Em números: US$ 2 trilhões em 49 anos para os pobres, US$ 18 trilhões nos 12 meses mais recentes para os bancos.
Ah, ainda tem a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) avisando que, com magro 1% da catarata de dinheiro alocada para o sistema financeiro, daria para alimentar todos os famintos do mundo. Os "brancos de olhos azuis" ganharam de novo.
PREOCUPAÇÃO ECONÔMICA - CONTAS VERMELHAS
É preocupante que pela primeira vez em dez anos o governo gastou em maio/09 mais do que arrecadou, o que resultou no saldo vermelho de R$ 120 milhões. Segundo a Folha de S.Paulo, por causa da crise, que reduziu a arrecadação, o governo cortou a meta de superávit primário (economia para pagar os juros da dívida) no início do ano. O alvo passou de 3,8% para 2,5% do PIB (Produto Interno Bruto) para todo o setor público. Para o governo federal, a nova meta é de 1,4% do PIB.
Com o déficit de maio, o superávit primário dos cinco primeiros meses do ano somou R$ 19,82 bilhões, o equivalente a 1,63% do PIB estimado pelo governo para o período. Apesar da queda de arrecadação, o governo aumentou as despesas neste ano. Enquanto a receita líquida caiu apenas 0,18% de janeiro a maio, as despesas cresceram 18,6%, para R$ 215 bilhões. Em maio, a situação foi inversa. A arrecadação líquida foi 18,8% menor que em abril, mês em que a receita foi inflada pelo pagamento da primeira cota do Imposto de Renda de pessoa física. A despesa aumentou apenas 0,18%, o que não impediu que as contas fechassem com resultado negativo.
Tenho que concordar com o Gilberto Braga (não o autor de novelas), mas o professor de finanças do Ibmec-RJ a meta foi reduzida exatamente para permitir que as contas fechem no vermelho em alguns meses sem comprometer o resultado no fim do ano. O especialista alerta, porém, para o aumento dos gastos do governo, principalmente com o funcionalismo.
"A qualidade dos gastos é preocupante. Não se discute a despesa com políticas para recuperar a economia. Mas o aumento da folha de pessoal é ruim. Parece uma estratégia, em ano pré-eleitoral, de reforçar a base de apoio do governo no funcionalismo", diz.
Os gastos com o pagamento de servidores cresceram 22,6% nos cinco primeiros meses deste ano e somaram R$ 60,78 bilhões. Essa é a segunda maior despesa pública, atrás apenas do pagamento de benefícios da Previdência Social.
As despesas de custeio (para manter a máquina pública em funcionamento e com programas sociais) aumentaram 21,9%, para R$ 57,93 bilhões.
E 2010 AINDA NÃO CHEGOU...
KEYNES NÃO MORREU.
Esta eu li no Estadão e tem muito a ver com que está acontecendo nas políticas econômicas adotadas em muitos países atingidos pela crise.
“Em meio à crise mundial, John Maynard Keynes (1883-1946), o célebre economista por trás da concepção de que os governos devem usar o dinheiro dos contribuintes para contrabalançar os efeitos deletérios de uma depressão econômica, voltou à moda. Derrotado nas últimas décadas pela voga monetarista - aquela em que o Estado deveria soltar as amarras do mercado, uma entidade supostamente auto-ajustável -, Keynes retornou com força ao mainstream acadêmico e à formulação de políticas públicas. As chamadas medidas “contracíclicas”, adotadas por diferentes governos para estimular a demanda agregada e amenizar os efeitos da recessão mundial, são ecos visíveis de suas ideias.”
A importância de debater o PIB nas eleições 2022.
Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...
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O genial Sinfrônio , no cearense Diário do Nordeste , sempre consegue nos fazer rir mesmo no meio da diária tragédia econômica e políti...
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Um ranking elaborado pela revista americana " Harvard Business Review ", especializada em administração e negócios , mostrou 26 ...