quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

FGV: PIB nos últimos 12 meses acumula queda de 4,3%.

O Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, acumula queda de 4,3% no período de 12 meses até outubro deste ano, segundo estimativa da Fundação Getulio Vargas (FGV). Até setembro, a taxa de queda acumulada do PIB em 12 meses era de 4,4%.

As taxas acumuladas em 12 meses pela indústria da transformação, o comércio e os investimentos tiveram leve melhora em outubro, em relação a setembro. Apesar disso, esses setores continuam com desempenho negativo: transformação (-7,3%), comércio (-7,8%) e formação bruta de capital fixo, isto é, investimentos (-12,5%).

De acordo com o Monitor do PIB-FGV, o Produto Interno Bruto do mês de outubro deste ano é 0,48% inferior ao registrado em setembro e 4,5% menor do que o registrado no mesmo mês do ano passado, a maior queda dos últimos sete meses.

No trimestre encerrado em outubro deste ano, o PIB caiu 0,74%, na comparação com o trimestre encerrado em julho.

De acordo com o coordenador do Monitor do PIB-FGV, Claudio Considera, os resultados mostram uma dificuldade em retomar o crescimento econômico que, provavelmente, se estenderá até o primeiro semestre de 2017.

Edição: Graça Adjuto

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Fed raises rates for first time in 2016.

Information received since the Federal Open Market Committee met in November indicates that the labor market has continued to strengthen and that economic activity has been expanding at a moderate pace since mid-year. Job gains have been solid in recent months and the unemployment rate has declined. Household spending has been rising moderately but business fixed investment has remained soft. Inflation has increased since earlier this year but is still below the Committee's 2 percent longer-run objective, partly reflecting earlier declines in energy prices and in prices of non-energy imports. Market-based measures of inflation compensation have moved up considerably but still are low; most survey-based measures of longer-term inflation expectations are little changed, on balance, in recent months.
Consistent with its statutory mandate, the Committee seeks to foster maximum employment and price stability. The Committee expects that, with gradual adjustments in the stance of monetary policy, economic activity will expand at a moderate pace and labor market conditions will strengthen somewhat further. Inflation is expected to rise to 2 percent over the medium term as the transitory effects of past declines in energy and import prices dissipate and the labor market strengthens further. Near-term risks to the economic outlook appear roughly balanced. The Committee continues to closely monitor inflation indicators and global economic and financial developments.
In view of realized and expected labor market conditions and inflation, the Committee decided to raise the target range for the federal funds rate to 1/2 to 3/4 percent. The stance of monetary policy remains accommodative, thereby supporting some further strengthening in labor market conditions and a return to 2 percent inflation.
In determining the timing and size of future adjustments to the target range for the federal funds rate, the Committee will assess realized and expected economic conditions relative to its objectives of maximum employment and 2 percent inflation. This assessment will take into account a wide range of information, including measures of labor market conditions, indicators of inflation pressures and inflation expectations, and readings on financial and international developments. In light of the current shortfall of inflation from 2 percent, the Committee will carefully monitor actual and expected progress toward its inflation goal. The Committee expects that economic conditions will evolve in a manner that will warrant only gradual increases in the federal funds rate; the federal funds rate is likely to remain, for some time, below levels that are expected to prevail in the longer run. However, the actual path of the federal funds rate will depend on the economic outlook as informed by incoming data.
The Committee is maintaining its existing policy of reinvesting principal payments from its holdings of agency debt and agency mortgage-backed securities in agency mortgage-backed securities and of rolling over maturing Treasury securities at auction, and it anticipates doing so until normalization of the level of the federal funds rate is well under way. This policy, by keeping the Committee's holdings of longer-term securities at sizable levels, should help maintain accommodative financial conditions.

Voting for the FOMC monetary policy action were: Janet L. Yellen, Chair; William C. Dudley, Vice Chairman; Lael Brainard; James Bullard; Stanley Fischer; Esther L. George; Loretta J. Mester; Jerome H. Powell; Eric Rosengren; and Daniel K. Tarullo.

#1 Vladimir Putin: The world's most powerful people Forbes 2016.



IBGE: Queda no volume de serviços chega a 7,6% nos últimos 12 meses, o maior recuo mensal desde 2012.

O volume de serviços no país teve uma queda de 2,4% na passagem de setembro para outubro deste ano. Esta é a terceira redução consecutiva do indicador neste tipo de comparação, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O setor de serviços já havia recuado 0,3% em setembro e 1,6% em agosto.

Na comparação com outubro de 2015, a queda do volume de serviços chega a 7,6%, o maior recuo mensal da série histórica, iniciada em janeiro de 2012. O setor de serviços também acumula quedas de 5% no ano e de 5,1% no período de 12 meses.

A queda de 2,4% na passagem de setembro para outubro de 2016 foi acompanhada por cinco dos seis setores dos serviços pesquisados pelo IBGE, com destaque para os transportes, serviços auxiliares de transportes e correios, que caíram 7%.

Outros setores em queda foram os serviços de informação e comunicação (-3,1%), serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,9%), atividades turísticas (-1,3%) e outros serviços (-0,5%).

Apenas os serviços prestados a famílias tiveram alta, ainda que pequena (0,1%), devido ao comportamento dos subsetores de alojamento e alimentação, que tiveram um crescimento de 0,5%.

Em relação à receita nominal, o setor de serviços apresentou quedas de 1,3% na comparação com setembro deste ano e de 3,1% na comparação com outubro de 2015. Nos acumulados do ano e de 12 meses, os serviços apresentam estabilidade.

Edição: Kleber Sampaio

Morre Dom Paulo Evaristo Arns - 1921 - 2016.


terça-feira, 13 de dezembro de 2016

CNI: para 2017 PIB estimado em 0,50% e desemprego em 12,4%.

A economia brasileira começará a se recuperar lentamente em 2017, de acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país), é de crescimento de 0,5%. A estimativa para o PIB industrial é de crescimento de 1,3%.
Para este ano, a estimativa de queda do PIB é de 3,6%, com retração da indústria em 3,9%. As projeções para o consumo das famílias indicam queda de 4,5% este ano e crescimento de 0,2% em 2017. Para a formação bruta de capital fixo (investimentos), a estimativa é de queda de 11,2% em 2016, e expansão de 2,3% no próximo ano.
A expectativa da CNI é que a taxa de desemprego aumente em 2017, ficando em 12,4% contra a previsão de 11,2%, este ano. A projeção para a inflação ficou em 6,6% este ano, e 5%, em 2017. A estimativa ficou um pouco acima do teto da meta de inflação, que é de 6,5% em 2016.
Contas públicas
A projeção da CNI para a dívida pública bruta é de 72,1% do PIB este ano com aumento para 76,2% do PIB em 2017. A estimativa para o déficit primário, receitas menos despesas sem considerar gastos de juros, é de 2,5%, em 2016 e 2,7%, no próximo ano.
A CNI também fez projeção para o superávit comercial que deve passar de US$ 49 bilhões este ano para US$ 44 bilhões, em 2017.
Investimentos
O presidente da CNI, Robson Andrade, disse que os empresários estrangeiros veem grandes oportunidades de investimento no Brasil, mas evitam investir no país por conta do que qualificam de insegurança jurídica.
Ele defendeu mudanças na legislação trabalhista e criticou as diferentes interpretações de juízes da área. “Isso coloca o empreendedor com o pé atrás. Hoje, a justiça não é o fato de ter interpretações muito diferentes”, disse.
Andrade também defendeu a reforma fiscal com limite de teto dos gastos e da previdência. Ele disse que não há mais como aumentar impostos no país porque a carga tributária já é muito alta e a crise econômica impede maior arrecadação de impostos. Então, na visão do presidente da CNI, o único caminho é ter maior controle dos gastos públicos.
O presidente da CNI também defendeu que os governos federal e estaduais criem programas de reestruturação de dívidas das empresas e também renegociação de dívidas bancárias para empresas e consumidores.
Ele afirmou ainda que os economistas atualmente estão “mais otimistas que os empresários”, referindo -se a projeção de crescimento da economia em 2017 da própria CNI.
“Eu acho que é muito difícil crescer 0,5%”, disse. Para ele, se forem feitos novos investimentos, os resultados só aparecerão em 2018. Para 2017, Andrade espera por um ano de “estabilização” da economia.
(*) Texto alterado às 13h30 para acréscimo de informações
Edição: Kleber Sampaio
http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2016-12/cni-preve-recuperacao-lenta-da-economia-com-crescimento-de-05-em-2017

The World's Most Valuable Brands 2016.


IBGE: Em 12 meses as vendas no varejo brasileiro recuam 6,8% e o PIB 2016 vai em direção ao fundo do poço...

Em outubro de 2016, o volume de vendas no comércio varejista do país recuou 0,8% frente a setembro, na série com ajuste sazonal. A receita nominal de vendas recuou 0,5% frente a setembro, na mesma comparação, acumulando alta de 4,8% no ano e de 4,3% nos últimos 12 meses. Na série sem ajuste sazonal, o varejo recuou 8,2%, mostrando sua 19º taxa negativa consecutiva e acumulando -6,7% no ano e de -6,8% nos últimos 12 meses, o recuo mais intenso deste indicador desde 2001. Já o varejo ampliado recuou 0,3% na série com ajuste sazonal e caiu 10,0% em relação a outubro de 2015.

Em outubro, o volume de vendas no varejo recuou 0,8% frente a setembro, na série com ajuste sazonal, quarto resultado negativo consecutivo nessa comparação, acumulando perda de 3,2% nesses quatro meses. Já a receita nominal de vendas recuou 0,5% frente a setembro. Com esse resultado, a média móvel trimestral do volume de vendas permanece em queda, repetindo a variação de -0,8% em outubro, enquanto o mesmo indicador para receita nominal recuou 0,2%, após ficar praticamente estável em setembro (0,1%).

Nas demais comparações, nas séries sem ajuste sazonal, o volume de vendas do varejo recuou 8,2% no confronto com outubro de 2015, décima nona taxa negativa consecutiva nessa comparação e a mais intensa desde maio de 2016 (-9,0%). Assim, o acumulado no ano recuou 6,7%, enquanto o acumulado nos últimos doze meses (-6,8%) teve a queda mais intensa desde o início da série histórica, em 2001. Já a média móvel da receita nominal de vendas cresceu 1,9% sobre outubro de 2015, acumulando 4,8% no ano.

comércio varejista ampliado, que além do varejo inclui as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, recuou 0,3% de setembro para outubro, na série ajustada sazonalmente, após ficar estável em setembro. Já a receita nominal recuou 0,5%, após avançar 0,4% em setembro.

Em relação a outubro de 2015, o volume de vendas do varejo ampliado recuou 10,0% e a receita nominal de vendas caiu 2,7%. As taxas acumuladas foram de -9,3% no ano e -9,8% nos últimos 12 meses para o volume de vendas, e de -0,8% e -1,4% para a receita nominal, respectivamente.

Entre os setores, o recuo de 0,8% para o volume de vendas no varejo, de setembro para outubro, está relacionado às quedas em Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,6%); Combustíveis e lubrificantes (-1,7%) e, em menor medida, Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-0,1%). Já as taxas positivas, por ordem de magnitude, figuram: Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (7,1%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,8%), Tecidos, vestuário e calçados (0,5%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (0,4%). O volume de vendas de Móveis e eletrodomésticos (0,0%) ficou estável, após acumular perda de 9,5% entre fevereiro e setembro.

No comercio varejista ampliado, houve recuo de 0,3%% entre setembro e outubro. Esse resultado foi influenciado pela queda de Veículos e motos, partes e peças (-0,3%), na comparação frente ao mês imediatamente anterior, ainda que Material de construção
(-4,0%) tenha ampliado o recuo em relação ao resultado de setembro (-3,1%) (Tabela 1).

Em relação a outubro de 2015 (na série sem ajuste sazonal), as variações do varejo ampliado foram de -10,0% para o volume de vendas e de -2,7% para a receita nominal. O volume de vendas dessa série acumula recuos de -9,3% no ano e -9,8% nos últimos 12 meses. Nos setores de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, o volume de vendas recuou em -13,5% e -13,8%, respectivamente. As taxas acumuladas em 2016 foram de -14,5% para Veículos, motos, partes e peças e -12,2% para Material de construção.

FT Person of the Year: Donald Trump.




People: Michelle Obama Breaks Her Silence About the Night Donald Trump Was Elected: ‘I Went to Bed’ - December 19, 2016.


http://people.com/politics/michelle-obama-donald-trump-election-night/

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Ilan Goldfajn na Febraban: Agenda BC+.

O presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, disse hoje (12) que a redução da taxa básica de juros, a Selic, deve ser feita de forma responsável.

“Todos nós queremos juros mais baixos. Esse também é o desejo do Banco Central. A questão é como chegar lá. Para isso, é importante que a redução dos juros seja feita de forma responsável, para que seja sustentável no longo prazo. Caso contrário, a trajetória terá que ser revertida lá na frente”, disse Goldfajn em discurso durante almoço de confraternização dos dirigentes de bancos, promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em São Paulo.

Diante da recessão econômica e da melhora na inflação, o BC tem sinalizado que pode intensificar o corte da taxa básica de juros. Nas suas duas últimas decisões, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC cortou a Selic em 0,25 ponto percentual. Atualmente, a taxa está em 13,75% ao ano.

A Selic é um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e, consequentemente, a inflação. Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Já quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação.

Goldfajn disse que o Copom se reúne de forma frequente para avaliar o desempenho corrente e prospectivo da economia e pode sempre adequar as condições da política monetária.

“Mas essa avaliação sobre a política monetária não pode ser confundida com o debate sobre os juros estruturais da economia. Os juros estruturais dependem de diversas variáveis, tais como fatores reais: produtividade, grau de incerteza, garantias, respeito a contratos etc”, disse. E acrescentou que mudanças nos juros estruturais também dependem de reformas fiscais “que coloquem em ordem as contas públicas e de medidas microeconômicas que melhorem o ambiente de negócios”.

“Por isso temos insistido na necessidade das reformas. São elas que farão cair os juros estruturais”, destacou. Os juros estruturais estão relacionados à estrutura e riscos da economia do país.

O presidente do BC também disse aos banqueiros que a política monetária não substitui as políticas do governo, mas complementa. “O crescimento de um país depende de investimento e de aumento da produtividade, que são os elementos cruciais. A redução das incertezas de todas as naturezas, inclusive aquelas provenientes de eventos não econômicos [como a crise política], também é fundamental para a volta do crescimento.”

Durante o discurso, Goldfajn anunciou uma agenda de trabalho do banco, chamada de BC+, com quatro pilares com potencial para contribuir para a recuperação econômica do país

“O primeiro pilar é o da redução sustentável e perene do custo do crédito no Brasil. Nesse aspecto, as ações objetivam reduzir a inadimplência, diminuir o custo do crédito para o tomador final, promover a simplificação do compulsório, dentre outras”, disse.

O segundo pilar, segundo o presidente do BC, é o aumento da eficiência do sistema financeiro. “Embora o nosso sistema seja notabilizado pela sua dinâmica, há espaços para aperfeiçoamentos visando tornar ainda mais eficiente a oferta de produtos e serviços financeiros a preços competitivos, com externalidades positivas para a eficiência da economia como um todo.”

O terceiro fundamento é o da cidadania financeira, com medidas que fomentem a educação financeira e fortaleçam a proteção legal e regulatória da população recentemente incluída no sistema. 

O quarto e último pilar, segundo Goldfajn, é o do aprimoramento do arcabouço legal que rege as atividades e competências do Banco Central, inclusive sua a autonomia.


Edição: Luana Lourenço

2016: E a estimativa de queda do PIB chega a 3,48%.

No Boletim Focus, divulgado hoje pelo Banco Central, o mercado revisou nova queda para o PIB de 2017, que cresceria apenas 0,70%.

Previsões de inflação e Selic também em tendência de queda!

Em síntese, para 2016

PIB: ajustou a queda de 3,43% para 3,48%;
Inflação: IPCA em leve baixa de 6,69% para 6,52%;
Dólar: elevou-se de R$ 3,35 para R$ 3,39;
Taxa básica de juros (Selic): manteve-se em 13,75%.

domingo, 11 de dezembro de 2016

FHC e a dor na alma.

De Eliane Cantanhêde na sua coluna  de hoje no ESTADÃO:
FHC. Sempre tão frio e racional, Fernando Henrique Cardoso anda abatido com o tamanho e as diferentes formas da crise. Mesmo depois de passar a fase pior da hérnia de disco e abandonar a bengala, está com cara péssima.
O senhor continua com muita dor na coluna?”, perguntou uma assessora.
Não. É dor na alma”, respondeu.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

IBGE: IPCA acumulado nos últimos 12 meses é de 6,99%.

Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de novembro variou 0,18% e ficou abaixo dos 0,26% de outubro, constituindo-se no menor índice para os meses de novembro desde 1998, quando registrou queda de 0,12%. Com isto, o acumulado no ano situa-se em 5,97%, bem abaixo dos 9,62% de igual período do ano anterior. Considerando os últimos 12 meses, a taxa foi para 6,99%, abaixo dos 7,87% relativos aos 12 meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2015 o IPCA foi 1,01%. Clique aqui para acessar a publicação completa.


As variações dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados se situaram entre -0,20% e 0,57%, enquanto que, no mês anterior, o intervalo foi mais amplo, entre -0,13% e 0,75%. Os grupos artigos de residência (-0,16%) e alimentação e bebidas (-0,20%) apresentaram os mais baixos resultados no índice do mês.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

The Economist: Books of the Year 2016 - Economics and business.

Economics and business 2016:

The Rise and Fall of American Growth: The US Standard of Living since the Civil War. By Robert Gordon. Princeton University Press; 762 pages; $39.95 and £29.95
Why economic growth soared in America in the early 20th century, and why it won’t be soaring again any time soon, by an outspoken economist who teaches at Northwestern University.

Global Inequality: A New Approach for the Age of Globalisation. By Branko Milanovic. Belknap; 299 pages; $29.95. Harvard University Press; £23.95
Surprisingly little is known about what causes inequality. An economist at the Luxembourg Income Study Centre and the City University of New York proposes a bold and interesting new theory.

The Great Convergence: Information Technology and the New Globalization. By Richard Baldwin. Belknap; 329 pages; $29.95 and £22.95
Globalisation has changed fundamentally since the internet revolution in the 1990s. Whereas 20th-century trade involved competition between countries, 21st-century trade is fuzzier, with supply chains crossing borders. An American academic, working in Geneva, argues that, while it might be difficult to help the losers, reversing the trend is even harder.

The Man Who Knew: The Life and Times of Alan Greenspan.* By Sebastian Mallaby. Penguin Press; 781 pages; $40. Bloomsbury; £25
Once a hero, the former chairman of the Federal Reserve is now being called a villain. Sebastian Mallaby, who used to write for The Economist and is married to our editor-in-chief, Zanny Minton Beddoes, examines whether Alan Greenspan was to blame for the financial crisis. Winner of the Financial Times and McKinsey Business Book of the Year award 2016.

Alibaba: The House That Jack Ma Built. By Duncan Clark. Ecco; 287 pages; $27.99 and £18.99
An intriguing insider’s account of how Jack Ma conquered China’s internet, by an early adviser to the company


Eccentric Orbits: The Iridium Story. By John Bloom. Atlantic Monthly Press; 537 pages; $27.50. Grove Press; £16.99
The exhaustive (and exhausting) tale of the Iridium communications project and how it was brought back from the dead.

The Economist: America´s new business model - December 10th 2016.


EXAME: Onde investir 2017.


BACEN: entrada de dólares em novembro/16 fica em US$ 3,811 bilhões.

As entradas de dólares no país em novembro superaram as saídas pelo segundo mês consecutivo, de acordo com dados do Banco Central (BC), divulgados ontem (7), em Brasília. Em novembro, o saldo positivo ficou em US$ 3,811 bilhões e, em outubro, em US$ 8,784 bilhões.

Em novembro, o fluxo comercial (operações de câmbio relacionadas a exportações e importações) foi o maior responsável pelo saldo positivo, com entrada líquida de US$ 3,766 bilhões.

O segmento financeiro (investimentos em títulos, remessas de lucros e dividendos ao exterior e investimentos estrangeiros diretos, entre outras operações) registrou apenas US$ 45 milhões de resultado positivo.

Em outubro, o fluxo financeiro teve maior entrada de recursos (US$ 6,128 bilhões) por influência do programa de regularização de ativos, conhecido como Lei da Repatriação. Para regularizar os bens no exterior, foi necessário pagar multa e imposto no Brasil.


De janeiro a 2 de dezembro, o saldo é negativo: US$ 1,691 bilhão. Nesse período, o fluxo comercial ficou positivo em US$ 40,632 bilhões e o financeiro, negativo em US$ 42,323 bilhões.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

TIME: Donald Trump, President of The divided States of America, is Person of the Year 2016.


IGP-DI acumula 6,77% em 12 meses, ainda bem acima da meta de 4,50%.

Em todo o país, o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) - ficou em 0,05% em novembro deste ano, taxa abaixo do 0,13% do mês anterior e do 1,19% de novembro de 2015. O IGP-DI acumula 6,3% no ano e 6,77% em 12 meses.

A queda da inflação entre outubro e novembro foi provocada por redução nas taxas dos três subíndices que compõem o IGP-DI. O Índice de Preços ao Produtor Amplo, que analisa o atacado, registrou uma deflação (queda de preços) de 0,01% em novembro. Em outubro, o subíndice havia registrado inflação de 0,04%.

A taxa registrada pelo Índice de Preços ao Consumidor, que analisa o varejo, caiu de 0,34% em outubro deste ano para 0,17% em novembro. Já o Índice Nacional de Custo da Construção recuou de 0,21% para 0,16% no período.

Edição: Kleber Sampaio


EU globalisation fear.


https://www.weforum.org/agenda/2016/12/the-risks-of-turning-inwards-after-2016-s-geopolitical-earthquakes?utm_content=buffer57f66&utm_medium=social&utm_source=twitter.com&utm_campaign=buffer

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Por conta da recessão Copom sinaliza corte maior na Selic em 2017.

Com a melhora nas projeções para a inflação em 2017 e 2018, o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), considera que pode haver mais espaço para redução da taxa básica de juros, a Selic, do que o percebido anteriormente. A avaliação consta da ata da última reunião do Copom, divulgada hoje (6), em Brasília.

Na semana passada, o comitê deu continuidade ao processo de redução da Selic. A taxa foi diminuída em 0,25 ponto percentual, caindo para 13,75% ao ano. Esse foi o segundo corte de 0,25 ponto percentual.

A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia.

A Selic é o principal instrumento usado pelo BC para controlar a inflação. Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando reduz os juros básicos, o Copom reduz o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.

Na reunião de novembro, o comitê discutiu a possibilidade de fazer um corte maior na Selic por conta da recessão econômica, mas a decisão final foi esperar até a próxima reunião do Copom, em janeiro de 2017.

“Em particular, destacou-se que o risco papável de que não ocorra uma retomada oportuna da atividade econômica deve permitir intensificação do ritmo de flexibilização monetária”, diz o documento.
O comitê diz que os indicadores referentes a agosto deste ano mostram que a economia seguiu indicando sinais de fraqueza.

O Copom reconheceu esforços para aprovação e implementação de “ajustes necessários” na economia, notadamente as reformas fiscais.
“Os membros do comitê enfatizaram que esses esforços são fundamentais para a estabilização e o desenvolvimento da economia brasileira. O comitê deve acompanhar atentamente esses esforços, uma vez que têm reflexos importantes no processo de desinflação”, diz a ata.


Edição: Kleber Sampaio

Hamilton The Revolution - Best Nonfiction 2016 good reads.


Hamilton The Revolution by Lin-Manuel MirandaJeremy McCarter

Winner of the 2016 Pulitzer Prize for Drama and Eleven Tony Awards, including Best Musical.

Lin-Manuel Miranda's groundbreaking musical Hamilton is as revolutionary as its subject, the poor kid from the Caribbean who fought the British, defended the Constitution, and helped to found the United States. Fusing hip-hop, pop, R&B, and the best traditions of theater, this once-in-a-generation show broadens the sound of Broadway, reveals the storytelling power of rap, and claims our country's origins for a diverse new generation.

HAMILTON: THE REVOLUTION gives readers an unprecedented view of both revolutions, from the only two writers able to provide it. Miranda, along with Jeremy McCarter, a cultural critic and theater artist who was involved in the project from its earliest stages--"since before this was even a show," according to Miranda--traces its development from an improbable perfor­mance at the White House to its landmark opening night on Broadway six years later. In addition, Miranda has written more than 200 funny, revealing footnotes for his award-winning libretto, the full text of which is published here.

Their account features photos by the renowned Frank Ockenfels and veteran Broadway photographer, Joan Marcus; exclusive looks at notebooks and emails; interviews with Questlove, Stephen Sond­heim, leading political commentators, and more than 50 people involved with the production; and multiple appearances by Presi­dent Obama himself. The book does more than tell the surprising story of how a Broadway musical became a national phenomenon: It demonstrates that America has always been renewed by the brash upstarts and brilliant outsiders, the men and women who don't throw away their shot.

https://www.goodreads.com/choiceawards/best-nonfiction-books-2016 

PISA 2015: Brasil, sem educação, sem presente, sem futuro!!!


O desempenho dos alunos no Brasil está abaixo da média dos alunos em países da OCDE em ciências (401 pontos, comparados à média de 493 pontos), em leitura (407 pontos, comparados à média de 493 points) e em matemática (377 pontos, comparados à média de 490 pontos). • A média do Brasil na área de ciências se manteve estável desde 2006, o último ciclo do PISA com foco em ciências (uma elevação aproximada de 10 pontos nas notas - que passaram de 390 pontos em 2006 para 401 pontos em 2015 – não representa uma mudança estatisticamente significativa). Estes resultados são semelhantes à evolução histórica observada entre os países da OCDE: um leve declínio na média de 498 pontos em 2006 para 493 pontos em 2015 também não representa uma mudança estatisticamente significativa. • A média do Brasil na área de leitura também se manteve estável desde o ano 2000. Embora tenha havido uma elevação na pontuação de 396 pontos em 2000 para 407 pontos em 2015, esta diferença não representa uma mudança estatisticamente significativa. Na área de matemática, houve um aumento significativo de 21 pontos na média dos alunos entre 2003 a 2015. Ao mesmo tempo, houve um declínio de 11 pontos se compararmos a média de 2012 à média de 2015. • O PIB per capita do Brasil (USD 15 893) corresponde a menos da metade da média do PIB per capita nos países da OCDE (USD 39 333). O gasto acumulado por aluno entre 6 e 15 anos de idade no Brasil (USD 38 190) equivale a 42% da média do gasto por aluno em países da OCDE (USD 90 294). Esta proporção correspondia a 32% em 2012. Aumentos no investimento em educação precisam agora ser convertidos em melhores resultados na aprendizagem dos alunos. Outros países, como a Colômbia, o México e o Uruguai obtiveram resultados melhores em 2015 em comparação ao Brasil muito embora tenham um custo médio por aluno inferior. O Chile, com um gasto por aluno semelhante ao do Brasil (USD 40 607), também obteve uma pontuação melhor (477 pontos) em ciências. • No Brasil, 71% dos jovens na faixa de 15 anos de idade estão matriculados na escola a partir da 7a. série, o que corresponde a um acréscimo de 15 pontos percentuais em relação a 2003, uma ampliação notável de escolarização. O fato de o Brasil ter expandido o acesso escolar a novas parcelas da população de jovens sem declínios no desempenho médio dos alunos é um desenvolvimento bastante positivo. Entre os países da OCDE, o desempenho em ciências de um aluno de nível sócio-econômico mais elevado é, em média, 38 pontos superior ao de um aluno com um nível sócioeconômico menor. No Brasil, esta diferença corresponde a 27 pontos, o que equivale a aproximadamente ao aprendizado de um ano letivo. • No Brasil, menos de 1% dos jovens do sexo masculino estão entre os alunos com rendimento mais elevado no PISA em ciências (aqueles com pontuação no nível de proficiência 5 ou superior). Entre os países da OCDE, esta proporção corresponde a 8.9% dos jovens do sexo masculino. Apenas 0.5% do grupo feminino no Brasil alcançou este mesmo nível de desempenho. Entre os países da OCDE, 6.5% das meninas se destacaram neste nível elevado de proficiência. No Brasil, entre alunos de baixo rendimento em ciências (aqueles com pontuação inferior ao nível básico de proficiência, o nível 2), uma proporção maior entre o grupo feminino espera seguir uma carreira na área de ciências. • Menos de 10% dos alunos que participaram do PISA 2015 no Brasil são imigrantes (primeira ou segunda geração). Numa comparação entre alunos de mesmo nível sócioeconômico, a média dos alunos imigrantes em ciências é 66 pontos inferior à média de alunos não-imigrantes. • O Brasil tem uma alto percentual de alunos em camadas desfavorecidas: 43% dos alunos se situam entre os 20% mais desfavorecidos na escala internacional de níveis sócioeconômicos do PISA, uma parcela muito superior à media de 12% de alunos nesta faixa entre os países da OCDE. Esta proporção, no entanto, é semelhante àquela observada na Colômbia. Apenas dois outros países latino-americanos possuem uma proporção ainda maior de alunos neste nível sócio-econômico, o México e o Peru. • Uma parcela muito reduzida de pais de alunos alcançaram o nível superior de ensino no Brasil. Menos de 15% dos adultos na faixa etária de 35 a 44 anos de idade possuem um diploma universitário, uma taxa bem menor que a média de 37% observada entre os países da OCDE. Entre os países que participaram do PISA 2015, o Brasil está entre os dois países com a menor proporção de adultos com nível superior, ficando atrás apenas da Indonésia onde menos de 9% dos adultos nesta faixa etária alcançaram este nível de escolaridade. A faixa etária entre 35 e 44 anos corresponde aproximadamente à idade dos pais de alunos que participaram do PISA 2015. • No Brasil, 36% dos jovens de 15 anos afirmam ter repetido uma série escolar ao menos uma vez, uma proporção semelhante à do Uruguai. Entre os países latino-americanos que participaram do PISA 2015, apenas a Colômbia possui uma taxa de repetência escolar (43%) superior à do Brasil. Esta prática é mais comum entre países com um baixo desempenho no PISA e está associada a níveis mais elevados de desigualdade social na escola. No Brasil, altos índices de repetência escolar estão ligados a níveis elevados de abandono da escola. Entre 2009 e 2015, houve um declínio de 6% na taxa de repetência escolar no Brasil, observado principalmente entre os alunos do ensino médio.

A importância de debater o PIB nas eleições 2022.

Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...