quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

PLURAL: Mais de 500 livros para esperar em 2021!

https://www.plural.jor.br/colunas/daniel-dago/mais-de-500-livros-para-esperar-em-2021/?fbclid=IwAR2H_Sz5ypG2wqp20l6eqJ7dR1dMaKqXz-1njeP-a5iAwukRvZLlQAxlv-w


Chegou o momento mais esperado do ano entre os amantes de literatura: nosso tradicional listão de fim de ano de lançamentos do ano seguinte.

Diferentemente de outros anos, quase todas as editoras colaboraram conosco. Fizemos o listão da seguinte forma: na maioria dos casos, levantamos todos os títulos contratados, e a lista foi analisada pela editora em questão e aprovada ou não para publicação.

O que mais nos chamou a atenção foi a quantidade de obras que ficaram para 2022. Acrescentamos títulos que já entraram em pré-venda. Colocamos o nome de quem traduziu sempre que tivemos essa informação.

Como sempre alertamos, isso é apenas uma previsão, como as próprias editoras nos dizem. A grade pode se alterada a qualquer momento.

Procuradas, Companhia das Letras, Cobogó, Perspectiva, Rocco não nos retornaram, e Arte e Letra, Martelo, Nós, Penalux, Sesi-SP não nos mandaram suas listas até o fechamento do listão. Caso o façam, acrescentaremos e/ou alteraremos o que levantamos.

Agradecemos a todas as editoras e assessorias que colaboraram conosco.

59 editoras/selos. Boa leitura!

domingo, 20 de dezembro de 2020

ESTADÃO: Affonso Celso Pastore - O grau de incerteza na economia.

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,o-grau-de-incerteza-na-economia,70003558066

Affonso Celso Pastore*, O Estado de S. Paulo

20 de dezembro de 2020 | 05h00

Não basta que existam vacinas com eficácia comprovada. Para salvar vidas e restabelecer a normalidade da economia, é preciso vacinar 100% da população no prazo mais curto possível, como já está ocorrendo na Europa e nos EUA. Infelizmente, em vez de agir com rapidez e eficiência, reduzindo o número de mortes e a incerteza, o governo se comporta como se o problema não existisse. É surpreendente, mas coube ao presidente do Banco Central, e não ao presidente da República, explicar que “a vacina custa menos do que uma ajuda emergencial”. De fato, além de prolongar a crise sanitária a ausência de um plano eficiente de vacinação expõe a economia a nova desaceleração, aumentando a pressão para que ocorram mais gastos e aumente o desemprego, fechando-se um círculo vicioso que precisaria ser rompido. Mas meu propósito neste artigo não é expressar mais uma vez minha indignação pelo desrespeito do governo com a vida humana, e, sim, abordar como a elevada incerteza retarda a recuperação econômica. 

A FGV constrói um índice de incerteza da economia. Quando ele está abaixo de 100, o grau de incerteza é baixo, o que significa que há uma elevada previsibilidade que é essencial para planejar os investimentos em capital fixo, que contribuem para o crescimento econômico. Observa-se que nas três recessões que precederam a “recessão da covid” sempre ocorreu uma forte queda da taxa de investimentos associada a elevações do índice de incerteza da economia para próximo de 130 pontos. 

Na recessão de 2002, por exemplo, o risco de que o governo Lula não manteria o compromisso assumido por FHC, de gerar superávits primários suficientemente elevados para reduzir a relação dívida/PIB, provocou o aumento do índice de incerteza ao lado de uma queda da taxa de investimento de 18% para 16% do PIB. Porém, a rápida adesão do governo às metas de superávits primários derrubou o índice de incerteza abaixo de 100, ocorrendo uma elevação de dois pontos porcentuais na taxa de investimento e uma rápida recuperação da economia. Na crise de 2008, o índice de incerteza também se elevou acima de 130, e a taxa de investimentos caiu de 20% do PIB para 18%. Foi uma recessão curta que também se encerrou com a rápida recuperação dos investimentos associada à queda do índice de incerteza abaixo de 100. 

Precedida pela malfadada experiência da “nova matiz macroeconômica”, em 2014 iniciou-se uma recessão que durou até o final de 2016. Embora desta vez o pico do índice de incerteza também tenha atingido em torno de 130, manteve-se persistentemente elevado – acima de 110 pontos – até o final de 2019 e, como não poderia ser diferente, a taxa de investimentos manteve-se em nível histórico de baixa. Contrariamente às duas recessões anteriores, cuja recuperação foi liderada pelo aumento da formação bruta de capital fixo, desta vez ela foi liderada pelo consumo, que não tem a mesma força propulsora, ou o mesmo “efeito multiplicador”, dos investimentos em capital fixo. Foram três anos consecutivos de crescimento do PIB a uma taxa média de apenas 1% ao ano, pouco acima da taxa de crescimento populacional, de 0,8% ao ano, mantendo deprimida a renda per capita. 

Logo que a covid atingiu o Brasil, o índice de incerteza da economia saltou para 210 pontos, recorde absoluto da série. Recuou em seguida, mas vem se mantendo em 150 pontos, que é bem superior aos valores máximos anteriormente atingidos por este indicador. Com tal nível de incerteza, é literalmente impossível admitir que a retomada dos investimentos em capital fixo será uma força motriz da recuperação da economia em 2021. A exemplo do ocorrido na saída da longa recessão iniciada em 2014, teremos de nos beneficiar da recuperação do consumo, que além da esperança nos efeitos de uma suposta e questionável “desova” da assim chamada “poupança precaucional” terá de enfrentar os freios impostos pelo fim da ajuda emergencial a 66 milhões de pessoas, e uma elevada taxa de desemprego. 

Os dados mais recentes confirmam que a “recessão da covid” foi bem menor do que se temia, já que não se imaginava tamanho estímulo fiscal, provocando “apenas” uma contração entre 4% e 4,2% do PIB. Mas para crescer acima de 4% em 2021, que é apenas o efeito estatístico herdado de 2020, é preciso reduzir o grau de incerteza da economia, o que exigiria vacinação rápida da população e o delineamento de uma estratégia de crescimento. Com este governo, há pouca ou nenhuma esperança que isto ocorra. 

*EX-PRESIDENTE DO BANCO CENTRAL E SÓCIO DA A.C. PASTORE & ASSOCIADOS. ESCREVE QUINZENALMENTE

O GLOBO: Covid-19 - Fique em casa.

É tempo de Papai Noel — e de coronavírus. As festas de fim de ano se aproximam. Sempre motivo para júbilo, tornaram-se uma enorme preocupação. No encerramento de um 2020 tisnado pela mais devastadora pandemia em cem anos, não há espaço para comemorações feéricas. A Covid-19 já matou mais de 185 mil brasileiros. Uma nova e mortífera onda de contágio já mata mais de mil por dia. A situação do país é crítica e, embora a vacina esteja num horizonte não tão distante, não há espaço para brincar com vidas humanas.

O Observatório Covid-19 BR, iniciativa independente que reúne cerca de 80 cientistas ligados às principais instituições brasileiras de pesquisa, lançou um alerta: “A catástrofe que se anuncia não vai se reverter de forma natural. A lógica de multiplicação de casos é simples e incomplacente: novos casos geram outros novos casos”. No estado do Rio, afirma a análise, as internações aumentam desde outubro. Não há leitos de UTI disponíveis para novos pacientes da doença. Em São Paulo, os índices de lotação já são semelhantes aos registrados em setembro — e crescem. Em Salvador, a ocupação das UTIs está em 75%. Em Santa Catarina, o número de mortes aumentou 300% desde o início de novembro. Minas, Paraná e Rio Grande do Sul têm registrado aumentos diários superiores a 1% nas mortes — um crescimento explosivo.

No Paraná, um dos estados mais atingidos, o Natal será sob toque de recolher. Desde ontem, a medida, que vigorará até o dia 28, restringe a circulação entre 23h e 5h, preservados os serviços essenciais. O governador Ratinho Júnior justificou a decisão apresentando a demanda por leitos exclusivos de Covid-19, superior à capacidade disponível.

As tradicionais comemorações da virada do ano, com aglomerações e gestos de confraternização, representam um risco temerário num momento em que o contágio volta a acelerar em quase todo o país. De forma sensata, cidades suspenderam suas festas oficiais de réveillon. Ainda em julho, a prefeitura de São Paulo anunciou o cancelamento do evento na Avenida Paulista. Naquele mesmo mês, a prefeitura do Rio informou que a tradicional queima de fogos na Praia de Copacabana estava descartada. A ideia era realizar pequenos shows em diferentes pontos da cidade, sem presença de público, transmitidos pela TV e internet. No último dia 15, porém, o prefeito Marcelo Crivella mudou de ideia e disse que não haverá mais comemoração oficial. Mesmo assim, quiosques da orla já preparavam suas festas de réveillon, autorizadas pela prefeitura. O Ministério Público Federal pôs água no champanhe: entrou com uma ação civil contra as autoridades, e a própria prefeitura tratou de proibi-las.

Melhor assim. Nada há para festejar, a não ser o encerramento de um ano que ficará marcado como um dos mais trágicos de nossa história. O Rio já perdeu quase 25 mil vidas para a Covid-19 e registra a maior taxa de mortalidade do país, de acordo com levantamento do MonitoraCovid-19, da Fiocruz (131 óbitos por cem mil habitantes). O aumento nos casos e nas mortes, bem como a dramática falta de leitos para Covid-19 nos hospitais têm sido tratados de forma amadora pelo governador Cláudio Castro e pelo prefeito Crivella. As medidas de restrição para deter a transmissão do vírus foram tímidas e questionáveis.

Mesmo com o cancelamento de eventos, persiste a preocupação com festas particulares e reuniões familiares de Natal e Ano Novo. Não custa lembrar o exemplo dos Estados Unidos, onde os casos explodiram após o tradicional Dia De Ação de Graças. O país já soma mais de 300 mil mortos — quase o total das vítimas das guerras do Vietnã e da Coreia. Na última semana, um só dia registrou 3.611 mortes (nos atentados de 11 de Setembro, morreram 2.977 ao todo). A perspectiva para o Brasil não é menos trágica. “Teremos o janeiro mais triste de nossa história, porque falhamos em trazer uma consciência cívica da gravidade do que estamos vivendo”, afirmou a pneumologista Margareth Dalcolmo no debate “E Agora, Brasil?”.

Não há dúvida de que as reuniões familiares são uma tradição nesta época do ano e de que o cancelamento de festas de réveillon traz prejuízos irrecuperáveis a cidades como o Rio. Mas vive-se um 2020 atípico. Para tomar a vacina que está chegando, será preciso sobreviver. Aglomerações devem ser evitadas a todo custo, e as normas de prevenção, respeitadas para que não se amplie a catástrofe.

Se a festa for inevitável, é fundamental seguir as orientações da Fiocruz para reduzir o risco de contágio em reuniões familiares: limitar as comemorações a quem mora na mesma casa. Para quem for sair, a recomendação é usar máscaras quando não estiver comendo ou bebendo, manter distância de pelo menos dois metros, preferir ambientes ao ar livre, lavar as mãos após usar objetos compartilhados etc.

“Não podemos colocar a perder todo o esforço feito até agora. Com o aumento de casos e a saturação do sistema de saúde em vários estados, somados às festas de final de ano que se aproximam, é imperativo que medidas sejam tomadas com a urgência necessária, de modo que possamos reduzir o número de vidas perdidas”, afirmam os cientistas do Observatório Covid-19 BR. “Fiquemos em casa nesta época que se aproxima. Podemos estabelecer um novo calendário para nossas festas. Fazendo isso, teremos reencontros seguros e felizes em breve, e cada um de nós poderá dizer, às gerações futuras, que fez sua parte na luta contra esta epidemia que tanto nos ameaça.”

O GLOBO RECOMENDA

https://oglobo.globo.com/opiniao/fique-em-casa-nas-festas-de-fim-de-ano-1-24803642

terça-feira, 17 de novembro de 2020

Barack Obama: Uma terra prometida.


Um relato íntimo e fascinante da história em formação ― feito pelo líder que nos inspirou a acreditar no poder da democracia.

No comovente e aguardado primeiro volume de suas memórias presidenciais, Barack Obama narra, nas próprias palavras, a história de sua odisseia improvável, desde quando era um jovem em busca de sua identidade até se tornar líder da maior democracia do mundo. Com detalhes surpreendentes, ele descreve sua formação política e os momentos marcantes do primeiro mandato de sua presidência histórica ― época de turbulências e transformações drásticas.

Obama conduz os leitores através de uma jornada cativante, que inclui suas primeiras aspirações políticas, a vitória crucial nas primárias de Iowa, na qual se demonstrou a força do ativismo popular, e a noite decisiva de 4 de novembro de 2008, quando foi eleito 44º presidente dos Estados Unidos, o primeiro afro-americano a ocupar o cargo mais alto do país.

Ao refletir sobre a presidência, ele faz uma análise singular e cuidadosa do alcance e das limitações do Poder Executivo, além de oferecer pontos de vista surpreendentes sobre a dinâmica da política partidária dos Estados Unidos e da diplomacia internacional. Obama leva os leitores para dentro do Salão Oval e da Sala de Situação da Casa Branca, e também em viagens a Moscou, Cairo e Pequim, entre outros lugares.

Acompanhamos de perto seus pensamentos enquanto monta o gabinete, enfrenta uma crise financeira global, avalia a figura de Vladímir Pútin, supera dificuldades que pareciam insuperáveis para aprovar a Lei de Assistência Acessível (Affordable Care Act), bate de frente com generais sobre a estratégia militar dos Estados Unidos no Afeganistão, trata da reforma de Wall Street, reage à devastadora explosão da plataforma petrolífera Deepwater Horizon e autoriza a Operação Lança de Netuno, que culmina com a morte de Osama bin Laden.

Uma terra prometida é extraordinariamente pessoal e introspectivo ― o relato da aposta de um homem na história, da fé de um líder comunitário posta à prova no palco mundial. Obama fala com sinceridade sobre os obstáculos de concorrer a um cargo eletivo sendo um americano negro, sobre corresponder às expectativas de uma geração inspirada por mensagens de "esperança e mudança" e sobre lidar com os desafios morais das decisões de alto risco. É honesto sobre as forças que se opuseram a ele dentro e fora do país, franco sobre os efeitos da vida na Casa Branca em sua esposa e em suas filhas e audacioso ao confessar suas dúvidas e desilusões. Jamais duvida, porém, de que no grande e incessante experimento americano o progresso é sempre possível.

Brilhantemente escrito e poderoso, este livro demonstra a convicção de Barack Obama de que a democracia não é uma benção divina, mas algo fundado na empatia e no entendimento comum e construído em conjunto, todos os dias.



domingo, 4 de outubro de 2020

FHC: Dias sombrios.

Fernando Henrique Cardoso*, O Estado de S.Paulo

03 de outubro de 2020 | 21h00

Os dias andam sombrios. A pandemia tolda o horizonte e os corações. Cansa ficar em casa, isso para quem tem casa e pode trabalhar nela. Imagine-se para os mais desafortunados: é fácil dizer “fiquem em casa”, impossível é ficar nela quando não se a tem ou quando as pessoas vivem amontoadas, crianças, velhos e adultos, todos juntos. Pior, muitos de nós nos desacostumamos de “ver” as diferenças e as tomamos como naturais. Não são. 

Eu moro num bairro de classe média alta, Higienópolis. Não preciso andar muito para ver quem não tem casa: numa escadaria que liga minha rua a outra, há uma pessoa que a habita. Sei até como se chama. Sei não porque eu tenha ido falar com ela, mas porque minha mulher se comove e de vez em quando leva algo para que coma. Assim, ilusoriamente, tenho a impressão de “solidariedade cumprida”, não por mim, mas por ela, que atua...

Mesmo quando vou trabalhar, na Rua Formosa esquina com o Vale do Anhangabaú, é fácil ver quanta gente “perambula” e à noite dorme na rua. Agora, com as obras de renovação, fazem-se chafarizes, que serão coloridos. Pergunto: será que os moradores de rua vão se banhar nas águas azuladas das fontes luminosas?

Não há que desesperar, contudo. Conheci Nova York e mesmo São Francisco em épocas passadas, quando as ruas também eram habitadas por pessoas “sem teto”. Elas não aparecem mais onde antes estavam e eram vistas. Terão melhorado de vida ou foram “enxotadas” para mais longe? Também em Paris havia os clochards. Que destino tiveram: o crescimento da economia absorveu-os ou simplesmente foram “deslocados”, pelo menos da vista dos mais bem situados? Crueldade, mas corriqueira. 

É certo que o vírus da covid parece começar a ser vencido no Brasil, como os jornais disseram ainda na semana passada. Mas continuamos numa zona de risco. A incerteza perdura. Comportamentos responsáveis salvam vidas. Os países europeus que tinham controlado uma primeira onde se veem às voltas com novo surto de contaminações e hospitais no ponto de saturação. Qual de nós não perdeu uma pessoa querida? Essa dor não se esquece nem se apaga. 

Mas, e depois? O desemprego não desaparece de repente. Para que a situação melhore não basta haver investimentos, é preciso melhorar as escolas, a formação das pessoas. Sem falar na saúde. E os governos precisarão ser mais ativos, olhando para as necessidades dos que mais requerem apoio.

É por isso que, mesmo teimando em ser otimista, vejo o horizonte carregado. Para retomar o crescimento, criar empregos (sem falar da distribuição de rendas) e manter a estabilidade política necessária para os investidores confiarem na economia é preciso algum descortino. Os que nos lideram foram eleitos, têm legitimidade, mas nem por isso têm sempre a lucidez necessária.

Não desejo nem posso precipitar o andamento do processo político. É melhor esperar que se escoe o tempo de duração constitucional dos mandatos e, principalmente, que apareçam “bons candidatos”. Para tal não é suficiente ser “bom de voto” e de palavras. Precisamos de líderes que entendam melhor o que acontece na produção e no mercado de trabalho, daqui e do mundo. Mais ainda que sejam capazes de falar à população, passar confiança e esperança em dias melhores. Voz e mensagem movem montanhas. Mobilizam energias e vontades. 

Enquanto isso... Sei que não há fórmulas mágicas e acho necessário dar meios de vida aos que precisam. Sei que foi o Congresso, mais do que o Executivo, quem cuidou de dá-los. O presidente atual vai trombetear que fez o que os parlamentares fizeram; não importa, está feito e teria de o ser. Não tenhamos dúvidas, contudo: o nível do endividamento público, que já é elevado, vai piorar. 

Compreendo as aflições do governo: quer logo um plano para aliviar o sofrimento popular e não quer cortar gastos. É difícil mesmo.

Mas assim não dá: ou bem se ajusta o orçamento aos tempos bicudos que vivemos ou, pior, voltarão a inflação e o endividamento, e, quem sabe, as taxas de juros de longo prazo continuarão a subir... Melhor nem falar. 

Que teremos nuvens carregadas pela frente, isso parece certo. Mas é melhor que chova logo, antes que as trovoadas se transformem em tempestades.

O presidente parece querer, ao mesmo tempo, coisas que não são compatíveis. A única saída razoável para esse dilema é apostar numa reforma administrativa que valha para os atuais servidores, acompanhada de algumas medidas de desindexação de despesas. Juntamente com a reforma, o governo poderia mexer na regra do teto, para, ao mesmo tempo, abrir espaço orçamentário para o gasto e não provocar uma reação muito negativa do mercado. 

Governar é escolher. O problema é que o presidente não quer arcar com o custo das escolhas possíveis. Melhor seria arcar com a perda de popularidade no momento, desde que mais adiante se veja o céu menos carregado. Para isso é preciso ser líder, de corpo e alma. Não basta pensar que se é “mito”.

*SOCIÓLOGO, FOI PRESIDENTE DA REPÚBLICA


https://opiniao.estadao.com.br/noticias/espaco-aberto,dias-sombrios,70003462505

Publicada “Fratelli tutti”, a Encíclica social do Papa Francisco.

 https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2020-10/a-nova-enciclica-social-fratelli-tutti.html


quinta-feira, 1 de outubro de 2020

BRADESCO: Cenário econômico outubro/20.

Neste mês, mantivemos inalteradas as principais projeções do nosso cenário. A recuperação iniciada no segundo trimestre vem ganhando tração. Com isso, esperamos queda do PIB de 4,5% em 2020 e alta de 3,5% em 2021. Os riscos fiscais se ampliaram, mas, por ora, decidimos manter a projeçao para a taxa de câmbio inalterada em R$/US$ 5,20. Quanto à inflação, há pressões derivadas da depreciação cambial e da alta das commodities sendo sancionadas pelo incremento de renda. Assim, elevamos a projeção para o IPCA de 2020 de 1,9% para 2,4% e mantivemos a de 2021 em 3,1%, mas reconhecemos os riscos de alta. Logo, esperamos que a Selic encerre 2021 em 3,0% mas, também neste caso, o balanço de riscos tem se deslocado para cima. A retomada em 2021 dependerá da disponibilidade de uma vacina e da combinação da geração de empregos com o fim do auxílio emergencial e o uso da poupança formada durante a pandemia. No cenário global, esperamos acomodação no quarto trimestre com a redução do efeito marginal dos estímulos econômicos e seguimos monitorando a potencial volatilidade vinda das eleições nos EUA e do aumento de casos de Covid-19 na Europa que, por ora, não se traduziu em saturação dos sistemas de saúde. 

terça-feira, 29 de setembro de 2020

DW: Mundo ultrapassa marca de 1 milhão de mortes por covid-19.

https://www.dw.com/pt-br/mundo-ultrapassa-marca-de-1-milh%C3%A3o-de-mortes-por-covid-19/a-55088207

Folha: Um milhão de mortos.

 https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2020/09/um-milhao-de-mortos.shtml

Os serviços de saúde contabilizam um milhão de mortes pela Covid-19 no planeta, passados apenas 260 dias da notificação do primeiro óbito, na China. A marcha hiperbólica do novo coronavírus já infectou mais de 33 milhões, oficialmente.

Embora as eclosões iniciais tenham ocorrido na Ásia, foi a passagem da pandemia pela Europa que deixou patente a virulência do patógeno. Os sistemas de saúde italiano e espanhol entraram em colapso. Com exceção da Alemanha, as nações europeias ocidentais mais populosas atingiram mortalidades brutas mínimas da ordem de 50 óbitos para 100 mil habitantes.

Isso ocorreu em países cujas taxas anuais de mortes por doenças infeciosas e parasitárias normalmente não passam de 5 por 100 mil.

Nas Américas, apesar de os países terem tido mais tempo para se preparar, a destruição de vidas pela pandemia, infelizmente, não tem ficado nada a dever para o velho continente, antes pelo contrário.

As taxas de Brasil (67), Estados Unidos (62) e México (59), onde vivem mais de 670 milhões de pessoas, alarmam não só pela magnitude, mas também pelo fato de essas nações ainda não terem demonstrado controle da infecção.

No caso brasileiro, em relação ao ocorrido na Europa, as curvas de mortes desenvolveram um arco menos acelerado no início, mas bem mais persistente ao longo do tempo. É o retrato, em larga medida, de um combate débil do vírus.

Ao presidente da República não faltou apenas o senso da mobilização nacional que o tema exigia. Desde cedo portou-se irresponsavelmente, como o chefe dos negacionistas, a propagar falsidades científicas e mensagens contrárias às medidas de isolamento decretadas por governadores e prefeitos, sem as quais a tragédia seria maior.

Faltaram testes na quantidade, nos locais e no tempo necessários. A mitigação dos danos econômicos foi parcialmente satisfeita com o auxílio emergencial, mas na educação dezenas de milhões de crianças e jovens tiveram as atividades escolares suspensas sem a devida prestação pedagógica a distância.

As políticas de resguardo e a estrutura do SUS contribuíram para que, na maioria das cidades, a capacidade de atendimento dos casos que requeriam internação e cuidado intensivo não fosse engolfada.

A maior expectativa, sem dúvida, repousa na chegada das primeiras vacinas, cuja aplicação em caráter emergencial deve começar a ser liberada, inclusive no Brasil, entre o final de 2020 e o início de 2021.

A depender das características das vacinas, tais como a eficácia, uma dada estratégia de saúde pública será exigida. Que atitudes extravagantes de autoridades não voltem a atrapalhar, desta vez na etapa decisiva do controle da infecção.

editoriais@grupofolha.com.br

sábado, 26 de setembro de 2020

Barack Obama: Lançamento do novo livro em 17/11/2020.



Um relato fascinante e profundamente íntimo da história em formação ― feito pelo presidente que nos inspirou a acreditar no poder da democracia.

No comovente e aguardado primeiro volume de suas memórias presidenciais, Barack Obama narra, nas próprias palavras, a história de sua odisseia improvável, desde quando era um jovem em busca de sua identidade até se tornar líder do mundo livre. Com detalhes surpreendentes, ele descreve sua formação política e os momentos marcantes do primeiro mandato de sua presidência histórica ― época de turbulências e transformações drásticas.

Obama conduz os leitores através de uma jornada cativante, das primeiras aspirações políticas à vitória crucial nas primárias de Iowa, na qual se demonstrou a força do ativismo popular, até a noite decisiva de 4 de novembro de 2008, quando foi eleito 44º presidente dos Estados Unidos, o primeiro afro-americano a ocupar o cargo mais alto do país.

Ao refletir sobre a presidência, ele faz uma análise singular e cuidadosa do alcance e das limitações do poder executivo, além de oferecer pontos de vista surpreendentes sobre a dinâmica da política partidária dos Estados Unidos e da diplomacia internacional. Obama leva os leitores para dentro do Salão Oval e da Sala de Situação da Casa Branca, e também em viagens a Moscou, Cairo e Pequim, entre outros lugares. Acompanhamos de perto seus pensamentos enquanto monta o gabinete, enfrenta uma crise financeira global, avalia a verdadeira face de Vladímir Pútin, supera dificuldades que pareciam insuperáveis para aprovar a Lei de Assistência Acessível (Affordable Care Act), bate de frente com generais sobre a estratégia militar dos Estados Unidos no Afeganistão, trata da reforma de Wall Street, reage à devastadora explosão da plataforma petrolífera Deepwater Horizon e autoriza a Operação Lança de Netuno, que culmina com a morte de Osama bin Laden.

Uma terra prometida é extraordinariamente pessoal e introspectivo ― o relato da aposta de um homem na história, da fé de um organizador comunitário posta à prova no palco mundial. Obama fala com sinceridade sobre a situação delicada de concorrer a um cargo eletivo sendo um americano negro, sobre corresponder às expectativas de uma geração inspirada por mensagens de “esperança e mudança” e sobre lidar com os desafios morais das decisões de alto risco. É honesto sobre as forças que se opuseram a ele dentro e fora do país, franco sobre os efeitos da vida na Casa Branca em sua esposa e em suas filhas e audacioso ao confessar suas dúvidas e desilusões. Jamais duvida, porém, de que no grande e incessante experimento americano o progresso é sempre possível.

Brilhantemente escrito e poderoso, este livro demonstra a convicção de Barack Obama de que a democracia não é uma benção divina, mas algo fundado na empatia e no entendimento comum e construído em conjunto, todos os dias.
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Reuters: Ibovespa esvazia perdas no fim da sessão, mas tem 4ª semana seguida no vermelho.

 https://br.reuters.com/article/businessNews/idBRKCN26G33M-OBRBS

DW: Influente cardeal do Vaticano renuncia em meio a escândalo financeiro.

 https://www.dw.com/pt-br/influente-cardeal-do-vaticano-renuncia-em-meio-a-esc%C3%A2ndalo-financeiro/a-55052351

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Dica I: Meus 20 primeiros livros lidos neste 2020!!!



1 - A única mulher: Marie Benedict;

2 - Uma simples revolução: Domenico de Masi;

3 - Eu, Elton John: Elton John;

4 - Essa gente: Chico Buarque;

5 - Repórter: Seymour M. Hersh;

6 - A segunda guerra mundial: Martin Gilbert;

7 - Hitler: Joachim Fest

8 - O fim do Terceiro Reich: Ian Kershaw;

9 - Bento XVI - O último testamento: Peter Seewald

10 - Enquanto houver champanhe há esperança: uma biografia de Zózimo Barroso do Amaral: Joaquim Ferreira dos Santos;

11 - Homo Deus:  Yuval Noah Harari

12 - Migração e intolerânica: Umberto Eco;

13 - A incrível viagem de Shackleton: Alfred Lansing;

14 - Hamlet: William Shaskespeare;

15 - Economia modo de usar: Ha-Joon Chang;

16 - Viva e deixe morrer: Ian Fleming;

17 - Terceiro Reich em  guerra: Richard Evans;

18 -Projeto nacional - O dever da esperança: Ciro Gomes;  

19 -Capitalismo na América: Alan Greenspan e Adrian Wooldridge

20 - Metrópole à beira-mar: Ruy Castro

quarta-feira, 9 de setembro de 2020

Amazon: Rage - Bob Woodward.


An unprecedented and intimate tour de force of original reporting on the Trump presidency from Bob Woodward.

Rage goes behind the scenes like never before, with stunning new details about early national security decisions and operations and Trump’s moves as he faces a global pandemic, economic disaster and racial unrest.

Woodward, the #1 internationally bestselling author of 13 #1 bestsellers, including Fear: Trump in the White House, shows Trump up close in his entirety before the 2020 presidential election.

President Trump has said publicly that Woodward has interviewed him. What is not known is that Trump provided Woodward a window into his mind through a series of exclusive interviews.

At key decision points, Rage shows how Trump’s responses to the crises of 2020 were rooted in the instincts, habits and style he developed during his first three years as president.

Rage draws from hundreds of hours of interviews with firsthand witnesses, as well as participants’ notes, emails, diaries, calendars and confidential documents.

Woodward obtained 25 personal letters exchanged between Trump and North Korean leader Kim Jong Un that have not been public before. Kim describes the bond between the two leaders as out of a “fantasy film,” as the two leaders engage in an extraordinary diplomatic minuet.

Rage will be the foundational account of the Trump presidency, its turmoil, contradictions and risks. It is an essential document for any voter seeking an accurate inside view of the Trump years—volatile and vivid.

terça-feira, 8 de setembro de 2020

UFRJ: 100 anos!

https://conexao.ufrj.br/2020/09/07/carta-comemorativa-pelo-centenario-da-ufrj/

Paul Krugman: A Pobreza Interna Bruta está crescendo.

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/paulkrugman/2020/09/a-pobreza-interna-bruta-esta-crescendo.shtml


A conclusão é que antes de citar estatísticas econômicas você deve pensar no que elas significam para as pessoas e suas vidas. Os dados não são insignificantes: um milhão de empregos ganhos é melhor que um milhão de empregos perdidos, e um PIB em crescimento é melhor que um que encolhe. Mas com frequência há uma desconexão entre os números das manchetes e a realidade da vida americana, e isso é especialmente verdadeiro neste momento.
O fato é que esta economia simplesmente não está funcionando para muitos americanos que enfrentam tempos difíceis –que graças às decisões políticas de Trump e seus aliados só estão ficando mais difíceis.

Reuters: Vacina chinesa para Covid-19 mostra ser segura.

https://br.reuters.com/article/worldNews/idBRKBN25Y1SC-OBRWD

Exame: O aguerrido Gustavo Franco e a dupla Campos & Simonsen.

https://exame.com/blog/coriolano-gatto/o-aguerrido-gustavo-franco-e-a-dupla-campos-simonsen/

domingo, 6 de setembro de 2020

FHC: Reeleição e crises.


Fernando Henrique Cardoso, O Estado de S.Paulo
05 de setembro de 2020 | 21h00

Recordo-me da visita que André Malraux, na ocasião ministro da Cultura de De Gaulle, fez ao Brasil. Esteve na USP, na Rua Maria Antônia, onde funcionava a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, e expôs no “grande auditório” (que comportava não mais que umas cem pessoas) sua visão de Brasília, obra de Juscelino Kubitschek. Malraux estava extasiado, comparava o plano diretor da cidade não a um pássaro (coisa habitual na época), mas a uma cruz. Com sua verve inigualável, dizia em francês o que não estávamos acostumados a ouvir em português: fazia o elogio da obra. 

Esse não era, contudo, o sentimento predominante, pois víamos Brasília mais como desperdício, que induzia à inflação, do que como um “sonho”, um símbolo.

A visão dominante era negativa, principalmente no Rio de Janeiro (que perderia a condição de capital da República), em São Paulo e daqui para o sul. O gasto era grande e os recursos, minguados.

Eu compartilhava esse sentimento negativo, e olha que um de meus bisavôs fizera parte, no Império, da “missão Cruls”, que demarcara o território da futura capital do Brasil... Brasília foi construída onde desde aquela época se previa fazer a capital do País.

Não é que Malraux tinha razão? Não que a obra deixasse de ser custosa ou mesmo impulsionadora da inflação. Mas um país também se constrói com projetos, sonhos e, quem sabe, alguns devaneios...

Juscelino fez muitas coisas, algumas más, mas não é por elas que é lembrado. Brasília, sim, ficou como sua marca. 

Não o conheci. Vi-o pessoalmente uma vez, sentado, solitário, num banco no aeroporto de “sua” cidade. Aproximei-me e o saudei; pouca conversa, mas muita admiração. Ele já havia sido “cassado”. Passa o tempo e fica na memória das pessoas sua “obra”, Brasília.

Não estou recomendando que Bolsonaro faça algo semelhante. Não sou ingênuo para pretender que minhas palavras cheguem ao presidente e, se chegarem, sejam ouvidas... Como estive no Planalto, às vezes me ponho no lugar de quem ocupa aquela cadeira espinhosa: é normal a obsessão por fazer algo, para o povo e para o País. Como o presidente será julgado são outros quinhentos. Maquiavel já notava que os chefes de Estado (os grandes homens... na linguagem dele) dependem não só de astúcia, mas da fortuna (da sorte).

O governo atual não teve sorte. São de desanimar os fatores contrários: a pandemia, logo depois de uma crise econômica que vem de antes, com o produto interno bruto (PIB) crescendo pouco (se é que...), e uma “base política” que depende, como sempre, mais do “dá lá toma cá” do que da adesão popular a algo grandioso. Ganhou e levou; mas mais pelo negativo (o não ao PT e aos desatinos financeiros praticados) do que pelo sim a uma agenda positiva.

Agora se tem a sensação (pelo menos, eu tenho) de que o presidente não está bem acomodado na cadeira que ganhou. É difícil mesmo. De economia sabe pouco; fez o devido: transferiu as decisões para um “posto Ipiranga”. Este trombou com a crise, pela qual não é responsável. Não importa, vai pagar o preço: tudo o que era seu sonho, cortar gastos, por exemplo, vira pesadelo, terá de autorizá-los. E pior: como é economista, sabe que a dívida interna cresce depressa, e sem existir mais a alternativa da inflação, que tornava aparentemente possível fazer o que os presidentes querem – atender a todos ou à maioria e ganhar a reeleição. Só resta o falatório vazio. Este cansa e é ineficaz num Congresso que, no geral, também quer gastar e igualmente pensa nas eleições.

Cabe aqui um “mea culpa”. Permiti, e por fim aceitei, o instituto da reeleição. Verdade que, ainda no primeiro mandato, fiz um discurso no Itamaraty anunciando que “as trevas” se aproximavam: pediríamos socorro ao Fundo Monetário Internacional (FMI). Não é desculpa. Sabia, e continuo pensando assim, que um mandato de quatro anos é pouco para “fazer algo”. Tinha em mente o que acontece nos Estados Unidos. Visto de hoje, entretanto, imaginar que os presidentes não farão o impossível para ganhar a reeleição é ingenuidade.

Eu procurei me conter. Apesar disso, fui acusado de “haver comprado” votos favoráveis à tese da reeleição no Congresso. De pouco vale desmentir e dizer que a maioria da população e do Congresso era favorável à minha reeleição: temiam a vitória... do Lula. Devo reconhecer que historicamente foi um erro: se quatro anos são insuficientes e seis parecem ser muito tempo, em vez de pedir que no quarto ano o eleitorado dê um voto de tipo “plebiscitário”, seria preferível termos um mandato de cinco anos e ponto final.

Caso contrário, volto ao tema, o ministro da Economia, por mais que queira ser racional, terá de fazer a vontade do presidente. Não há o que a faça parar, muito menos um ajuste fiscal, por mais necessário que seja. E tudo o que o presidente fizer será visto pelas mídias, como é natural, como atos preparatórios da reeleição. Sejam ou não. 

Acabar com o instituto da reeleição e, quem sabe, propor uma forma mais “distritalizada” de voto são mudanças a serem feitas. Esperemos...

SOCIÓLOGO, FOI PRESIDENTE DA REPÚBICA

segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Netflix grátis!!!

https://link.estadao.com.br/noticias/cultura-digital,netflix-agora-tem-filmes-e-series-de-graca-para-nao-assinantes-no-brasil,70003419963

Agosto/2020: Mercado financeiro.


AGOSTO/2020

- Dólar Comercial: +5,02%
- Ouro (BM&F): +4,42%
- Fundos Imob. (IFIX): +1,79%
- CDI: +0,17%
- Poupança: +0,12%
- Ações (Ibovespa): -3,44%

Estadão: Governo estima alta do PIB em 3,2% em 2021 e rombo de R$ 573 bilhões até 2023.

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,governo-estima-alta-do-pib-em-2-3-em-2021-e-rombo-de-r-573-bilhoes-ate-2023,70003420298

Governo eleva rombo primário previsto para 2021 a R$233,6 bi em Orçamento sem Renda Brasil.

https://br.reuters.com/article/topNews/idBRKBN25R2ZV-OBRTP

Nomeado o novo Núncio Apostólico para o Brasil.

https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2020-08/nuncio-apostolico-brasil.html

Buffett investe US$ 6 bi em tradings japonesas.

https://braziljournal.com/buffett-investe-us-30-bi-em-tradings-japonesas

Ibovespa à vista recua com agenda político-fiscal sob holofotes; IRB cai 5,6%.

https://br.reuters.com/article/topNews/idBRKBN25R1TR-OBRTP

El País: Os dois polos dos Estados Unidos se chocam em Kenosha.

https://brasil.elpais.com/internacional/2020-08-30/os-dois-polos-dos-estados-unidos-se-chocam-em-kenosha.html

Dívida bruta salta 10,7 pontos até julho e chega ao patamar recorde de 86,5% do PIB.

https://br.investing.com/news/economic-indicators/setor-publico-consolidado-tem-deficit-primario-de-r81-bi-em-julho-779274

domingo, 23 de agosto de 2020

Saudade da capital da República!


World's Best Restaurants 2020.

https://www.travelandleisure.com/food-drink/restaurants/worlds-best-restaurants

VEJA: Cenários econômicos pós-pandemia.

https://veja.abril.com.br/economia/veja-insights-seis-olhares-sobre-a-retomada-economica-pos-pandemia/

Estadão: Viver em meio a livros.

https://emais.estadao.com.br/noticias/casa-e-decoracao,viver-em-meio-a-livros,70003409173

7 fundos internacionais para quem quer “dolarizar” a carteira.

https://www.infomoney.com.br/stock-pickers/7-fundos-internacionais-para-quem-quer-dolarizar-a-carteira/

'The Batman': veja o primeiro trailer do filme com Robert Pattinson; vídeo.

https://revistaquem.globo.com/Series-e-filmes/noticia/2020/08/batman-veja-primeiras-imagens-de-filme-com-robert-pattinson.html

O que ‘Star Wars’ ensina sobre empreendedorismo.

https://einvestidor.estadao.com.br/comportamento/star-wars-ensina-empreendedorismo/

sábado, 22 de agosto de 2020

Calculadora da aposentadoria: quanto guardar hoje para ter renda de R$ 10 mil após os 65 anos?

https://www.infomoney.com.br/minhas-financas/calculadora-da-aposentadoria-quanto-guardar-hoje-para-ter-renda-de-r-10-mil-apos-os-65-anos/

Investir em imóveis: escolha do tipo impacta na rentabilidade; saiba como decidir.

https://www.infomoney.com.br/onde-investir/investir-em-imoveis-escolha-do-tipo-impacta-na-rentabilidade-saiba-como-decidir/

‘Caminhando com o Destino’, a nova e magistral biografia de Churchill.

https://veja.abril.com.br/cultura/caminhando-com-o-destino-a-nova-e-magistral-biografia-de-churchill/

Nesta biografia monumental, Andrew Roberts destrincha Winston Churchill por completo ― do nascimento ao legado duradouro como um dos maiores líderes de nossos tempos.

Ao longo de sua pesquisa, o premiado historiador consultou dezenas de documentos inéditos e, pela primeira vez, a Família Real permitiu que um biógrafo do estadista tivesse acesso aos diários em que o rei George VI registrava suas reuniões semanais com o primeiro-ministro durante a Segunda Guerra Mundial.

Da capacidade titânica de trabalhar (e beber) à extraordinária propensão a chorar em momentos inesperados; do desejo fervoroso de agradar ao pai à disposição de correr riscos; do bom humor a despeito das circunstâncias adversas à percepção singular que tinha da história, o leitor conhecerá tudo que fez de Churchill não somente um dos grandes políticos e oradores do século XX, mas um exemplo atemporal de coragem e liderança.


“A melhor biografia de Churchill.” ― The New York Times

“Formidável. […] Com base em muitas fontes jamais exploradas, Roberts produziu um retrato mais completo de seu personagem do que qualquer biografia anterior.” ― The Economist

“É o tipo de biografia que o próprio Churchill desejaria: colossal, enérgica, embasada, devidamente crítica, mas também empática e, em alguns momentos, deliciosamente engraçada.” ― The Sunday Telegraph

VEJA os livros mais vendidos na semana até 26/08/2020.

https://veja.abril.com.br/livros-mais-vendidos/

Os 80 anos da morte de Trotski, o homem que rachou a esquerda ao meio

https://alias.estadao.com.br/noticias/geral,os-80-anos-da-morte-de-trotski-o-homem-que-rachou-a-esquerda-ao-meio,70003408217

Como o seu celular rastreia você e o que fazer para evitar isso.

https://link.estadao.com.br/noticias/gadget,como-o-seu-celular-rastreia-voce-e-o-que-fazer-para-evitar-isso,70003407958

Bibliotecas em casa: organização dos livros revela o perfil de cada leitor.

https://cultura.estadao.com.br/noticias/geral,bibliotecas-em-casa-organizacao-dos-livros-revela-o-perfil-de-cada-leitor,70003409193

A vida de Anthony Bourdain em fotos.

https://www.cnnbrasil.com.br/viagem/2020/08/22/a-vida-de-anthony-bourdain-em-fotos

Mundo chega a 800 mil mortes pela Covid-19, segundo Universidade Johns Hopkins.

https://www.cnnbrasil.com.br/saude/2020/08/22/mundo-chega-a-800-mil-mortes-pela-covid-19-segundo-universidade

A receita de sucesso do Uruguai contra o coronavírus.

https://www.dw.com/pt-br/a-receita-de-sucesso-do-uruguai-contra-o-coronav%C3%ADrus/a-54659911

MEC anuncia que Enem será em 17 e 24 de janeiro de 2021.

https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2020-07/mec-anuncia-novas-datas-de-aplicacao-do-enem-2020

Agência Brasil explica: como agendar serviços no Meu INSS.

https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2020-07/agencia-brasil-explica-como-agendar-servicos-no-meu-inss

Receita abre consulta ao 4º lote de restituição do IR na segunda-feira.

https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2020-08/receita-abre-consulta-do-quarto-lote-de-restituicao-de-ir-na-segunda-feira

BNDES seleciona consórcio para preparar desestatização dos Correios.

https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2020-08/bndes-seleciona-consorcio-para-preparar-desestatizacao-dos-correios

quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Crédito com resultado do FGTS de 2019 pode ser verificado em extrato.

https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2020-08/credito-com-resultado-do-fgts-de-2019-pode-ser-verificado-em-extrato

Renda sobe, poupança dispara: a peculiar recessão da pandemia no Brasil.

https://www.cnnbrasil.com.br/business/2020/08/19/renda-sobe-poupanca-dispara-a-peculiar-recessao-da-pandemia-no-brasil

Ibovespa fecha em queda de 1,2% seguindo Wall Street após mensagem da ata do Fomc; dólar sobe a R$ 5,53.

https://www.infomoney.com.br/mercados/ibovespa-fecha-em-queda-de-12-seguindo-wall-street-apos-mensagem-da-ata-do-fomc-dolar-sobe-a-r-553/

Por que o Bitcoin está perto da máxima histórica em reais – enquanto ainda está bem longe do recorde em dólares.

https://www.infomoney.com.br/mercados/por-que-o-bitcoin-esta-perto-da-maxima-historica-em-reais-enquanto-ainda-esta-bem-longe-do-recorde-em-dolares/

Ata do Fed cita desvalorização do real em meio a "turbulência" política e Covid-19 no Brasil.

https://br.reuters.com/article/businessNews/idBRKCN25F2HS-OBRBS

O Brasil na imprensa alemã (19/08).

https://www.dw.com/pt-br/o-brasil-na-imprensa-alem%C3%A3-19-08/a-54621888

sábado, 15 de agosto de 2020

Global Times: 'America First' versus 'China First'.

 https://www.globaltimes.cn/content/1197565.shtml

Women of the Century: Recognizing the accomplishments of women from the last 100 years.

 https://www.usatoday.com/in-depth/life/women-of-the-century/2020/08/13/entertainment-woman-actress-singer-history-comedian-jazz/5473744002/

Neste sábado, 15 de agosto, “Dia de Oração pela Vida e pelo Brasil”.

 https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2020-08/neste-sabado-dia-de-oracao-pela-vida-e-pelo-brasil.html

Rússia produz o primeiro lote de vacinas contra COVID-19, diz agência.

 https://br.reuters.com/article/topNews/idBRKCN25B0RU-OBRTP

Japão lembra 75 anos do fim da Segunda Guerra Mundial.

 https://www.dw.com/pt-br/jap%C3%A3o-lembra-75-anos-do-fim-da-segunda-guerra-mundial/a-54581470

quinta-feira, 13 de agosto de 2020

DW: Israel e Emirados Árabes chegam a acordo de paz histórico.

     https://www.dw.com/pt-br/israel-e-emirados-%C3%A1rabes-chegam-a-acordo-de-paz-hist%C3%B3rico/a-54559590

EXCLUSIVO-EUA recrutam cientistas estrangeiros para testes de vacina contra Covid-19 e prometem acesso a estoques.

 https://br.reuters.com/article/topNews/idBRKCN2592VD-OBRTP

Ibovespa fecha em queda de 1,6% e volta aos 100 mil pontos com preocupações pela área fiscal; dólar cai a R$ 5,36.

 https://www.infomoney.com.br/mercados/ibovespa-fecha-em-queda-de-16-e-volta-aos-100-mil-pontos-com-preocupacoes-pela-area-fiscal-dolar-cai-a-r-536/

The Economist: Xi’s new economy. Don’t underestimate it.

 

https://www.economist.com/weeklyedition/2020-08-15

EXAME: O futuro chegou. O Brasil vai com ele?

 https://exame.com/revista-exame/o-futuro-chegou-o-brasil-vai-com-ele/

Corecon-RJ realizará debate em homenagem a Celso Furtado e Carlos Lessa neste 13/08.

 https://www.cofecon.org.br/2020/08/12/corecon-rj-realizara-debate-em-homenagem-a-celso-furtado-e-carlos-lessa/

Mercado corre para oferecer ações gringas e recomendações ao investidor.

 https://valorinveste.globo.com/mercados/renda-variavel/noticia/2020/08/12/mercado-corre-para-oferecer-acoes-gringas-e-recomendacoes-ao-investidor.ghtml

quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Dólar fecha em alta mesmo após BC retomar venda de swaps após 3 meses.

 https://br.reuters.com/article/businessNews/idBRKCN2582PL-OBRBS

“Debandada” de secretários faz Ibovespa se descolar do exterior e fechar no zero: qual o risco para o mercado?

 https://www.infomoney.com.br/mercados/debandada-de-secretarios-faz-ibovespa-se-descolar-do-exterior-e-fechar-no-zero-qual-o-risco-para-o-mercado/

Covid-19: Vacina teuto-americana mostra resposta imune "robusta".

 https://www.dw.com/pt-br/vacina-teuto-americana-mostra-resposta-imune-robusta/a-54542820

Ibovespa vira para queda com demissão de secretários do governo se sobrepondo a falas de Bolsonaro.

 https://www.infomoney.com.br/mercados/ibovespa-sobe-contrariando-pre-market-com-exterior-positivo-e-fala-de-bolsonaro-sobre-saida-de-secretarios/

El País: Quem matou a sobrinha do Hitler?

 https://brasil.elpais.com/cultura/2020-08-12/quem-matou-a-sobrinha-do-hitler-o-misterio-ignorado-ha-decadas-e-que-poderia-ter-mudado-a-historia.html

A importância de debater o PIB nas eleições 2022.

Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...