sexta-feira, 22 de outubro de 2010
ACORDAR PARA UMA NOVA AGENDA.
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
O BRASIL É DOS CARTÕES?
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
POLÍTICA MONETÁRIA E CÂMBIO
Hoje na FOLHA DE S. PAULO, MONICA BAUMGARTEN DE BOLLE, economista, professora da PUC-RJ e diretora do Iepe/Casa das Garças, escreve sobre políticas monetárias frouxas e descompassos cambiais.
A forte valorização das moedas emergentes, resultante do agravamento do quadro global, tem sido o principal assunto nas últimas semanas.
Que o enfraquecimento das principais moedas globais é desejável é algo difícil de contrapor.
As economias avançadas, sobretudo os EUA e a Europa, entalados com suas dívidas excessivas, não conseguem catalisar o crescimento de curto prazo de que tanto necessitam a partir apenas de políticas internas, precisando urgentemente de fluxos externos oriundos de um aumento da capacidade exportadora.
A China, com sua política de administração cambial, limita a extensão desses ajustes, gerando um enorme descontentamento. No meio do fogo cruzado cambial entre o Oriente e o Ocidente estão países emergentes como o Brasil, tentando administrar a enxurrada de recursos externos derivada do descompasso cambial e das políticas monetárias excessivamente frouxas das economias maduras.
Há saída fácil para esse dilema? Infelizmente não, fato reconhecido pelas autoridades brasileiras e uma das razões para que tenham preferido se abster de um embate mais fervoroso com a China.
Claro que ajudaria se a China permitisse que o yuan se fortalecesse mais rapidamente, limitando o aumento das reservas do país. No entanto, as autoridades chinesas têm um plano de abertura gradual para o balanço de pagamentos que dificilmente será alterado por meio das pressões de outros países.
O estado precário da economia mundial resulta do sobre-endividamento das economias maduras, e a resolução das crises de excesso de dívida são complexas.
O processo de limpeza dos balanços tende a ser demorado e, frequentemente, doloroso no curto prazo.
Além do mais, com o emissor da moeda internacional -os EUA- plenamente engajado em enfraquecer o dólar por intermédio de uma intensificação do afrouxamento monetário, não há como evitar as políticas de intervenção cambial das economias emergentes.
O intervencionismo cambial gera ineficiências. O Brasil, com reservas em US$ 280 bilhões, paga caro por esse estoque, fato ilustrado pelo vultoso "spread" entre a taxa de juros brasileira e a americana, de mais de dez pontos percentuais.
Entretanto, no momento atual certas escolhas de política econômica estão restritas à subotimalidade. O que se pode fazer é evitar que as distorções e as ineficiências cresçam em outras áreas da política econômica interna brasileira, controlando os gastos do governo e freando a expansão excessiva do crédito público, por exemplo, e abrindo um maior espaço para a redução dos juros.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
O BRASIL E A CHINA.
Hoje, na FOLHA DE S. PAULO entrevista com o economista ROBERTO GIANNETTI DA FONSECA, diretor de comércio exterior da Fiesp. "O Brasil não precisa ter medo da China, que não tem opção à soja e ao minério de ferro brasileiros", disse. O economista da Fiesp afirma que é "escandalosa" a carona da China na desvalorização mundial do dólar.Isso porque os EUA desvalorizam devido ao duplo deficit fiscal e comercial, enquanto a China é duplamente superavitária. "Todo mundo tem medo da China, por isso os países articulam uma ação coordenada pela mudança cambial", disse.
Folha - Brasil e China tinham várias posições em comum na reunião do FMI. O Brasil quer parecer ou é "amigo" da China na tal guerra cambial?
Roberto Giannetti - Essa pode ser uma posição de parte da diplomacia brasileira, mas não acredito que seja dos ministérios que estão no front da articulação comercial e nos fóruns globais.
E se for? Há uma visão no governo de que a valorização do yuan pode levar à queda no preço das commodities, que não interessa ao Brasil.
Seria um absurdo completo. O país está se desindustrializando e eles estão achando que exportar commodity é legal. É totalmente fora da realidade. Vem aqui para o chão de fábrica sujar a mão de graça e depois a gente conversa... Estão vendo milhares de pessoas ficando desempregadas por conta da concorrência desleal com a China e você vai passar a mão na cabeça deles?
Isso seria uma proposta de uma diplomacia míope, dissociada da realidade. Duvido que algum diplomata em sã consciência possa achar que esse movimento coletivo de reação à manipulação da moeda chinesa seja algo em que o Brasil tenha de ficar fora. É de um absurdo inacreditável. Duvido que seja posição oficial. Não tem lógica.
Não pode ser um jogo duplo para aumentar o poder de barganha do Brasil?
Não tem jogo duplo nenhum. Nessas negociações, o país tem de ser muito claro. A posição é essa e o interesse é esse. Não tem barganha.
Qual a melhor estratégia?
É participar de uma ação articulada, coletiva e internacional. Nenhum país isoladamente pode tomar medidas de restrição contra a China, que vai dar risada e não acontece nada. Fica mais fácil se for um conjunto de países, representando dois terços da economia mundial, que bate na mesa dizendo: ou flutua a moeda ou vai colocar 25% de imposto sobre os produtos chineses. Isso é a guerra cambial!
A China pode retaliar o Brasil?
O Brasil não tem de estar preocupado. A China não tem onde comprar esse volume todo de minério de ferro e de soja, que responde por 60% da exportação brasileira para os chineses. A China não tem de onde comprar esse volume todo. Ou compra do Brasil ou tem um problema de suprimento e uma crise estrutural. De certa forma, a China se tornou um país dependente do Brasil.
A China é aberta aos produtos brasileiros? Setores do Itamaraty dizem que os empresários brasileiros não vão buscar aquele mercado.
A China não tem um mercado aberto para importações; é um mercado administrado. E, com a moeda desvalorizada, a importação fica cara. Nós temos um preço muito maior do que o chinês. Não dá para vender lá.
sábado, 16 de outubro de 2010
EQUILÍBRIO NAS CONTAS PÚBLICAS.
Numa época de contas governamentais que não fecham, nada como recordar do economista inglês ARTHUR CECIL PIGOU quando afirmou que “Ter lugar para cada coisa e ter cada coisa em seu lugar, eis o orçamento mínimo.”
REALMENTE, O MOMENTO É DE PRECES!
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
ESTE É O VERDADEIRO BRASIL!
Há chance real de CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL para um país que não abriga nenhuma das 100 melhores universidade do mundo?
Uma nação pode ter a ambição de se transformar em potência quando um ranking com 57 países, elaborado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico para medir o conhecimento em ciências de alunos do último ano do ensino fundamental, consegue apenas a 53ª posição?
É factível que uma sociedade onde 15% da população entre 15 e 24 anos de idade é funcionalmente ANALFABETA atinja o pleno desenvolvimento social econômico?
Fonte: Revista EXAME.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
POR QUE OS EUA VÃO GANHAR ESSA GUERRA
No VALOR ECONÔMICO, Martin Wolf, editor e principal comentarista econômico do FINANCIAL TIMES, comenta sobre o assunto do momento: a cotação do dólar. Como aqui não é o twitter, é possível postar texto um pouco mais longo.
As moedas dominaram as discussões nos encontros anuais do Fundo Monetário Internacional (FMI) neste ano. Mais precisamente, duas moedas o fizeram: o dólar e o yuan, a primeira por ser considerada desvalorizada demais e a última por ser considerada inflexível. Mas, por trás da briga, há um grande desafio: como administrar melhor o ajuste da economia mundial.
Em sua apresentação do novo Panorama Econômico Mundial, Olivier Blanchard, assessor econômico do FMI, declara: "Alcançar uma "recuperação mundial sustentável, equilibrada e forte" - para citar a meta traçada em Pittsburgh pelo G-20 - não era para ser algo fácil. Exige duas ações de reequilíbrio econômico fundamentais e difíceis."
A primeira é o reequilíbrio interno - que os países avançados voltem a depender da demanda privada e que ocorra a diminuição dos déficits fiscais abertos com a crise. A segunda é o reequilíbrio externo - que os Estados Unidos e alguns outros países avançados dependam mais das exportações líquidas e que alguns países emergentes, mais notavelmente a China, dependam mais da demanda doméstica. Infelizmente, conclui o professor Blanchard, "essas duas ações de reequilíbrio vêm ocorrendo de forma muito lenta".
Podemos considerar esse reequilíbrio em duas dimensões. Primeira, os países avançados precisam desalavancar seus setores privados na jornada em direção ao que Mohamed El-Erian, da empresa de investimentos Pimco, chamou de "o novo normal", em sua palestra na fundação Per Jacobsson. Segunda, as taxas de câmbio reais das economias com posições externas robustas, fortes oportunidades de investimento ou ambas as coisas, precisam valorizar-se, com a expansão da demanda doméstica compensando o consequente obstáculo às exportações líquidas.
Sem meias palavras, os EUA querem inflacionar o resto do mundo, enquanto o resto do mundo tenta deflacionar os EUA. Os EUA deverão ganhar, já que possuem munição infinita: não há limite para os dólares que o Federal Reserve pode criar. O que precisa ser discutido são os termos da rendição mundial: as mudanças necessárias nas taxas de câmbio nominais e das políticas domésticas por todo o mundo.
Se você desejar entender até que ponto a política dos EUA pode tornar-se agressiva, leia um recente discurso de William Dudley, presidente do Fed regional de Nova York. Ele destaca que "nos últimos trimestres, o ritmo de crescimento vem sendo decepcionante mesmo em relação a nossas expectativas mais modestas no início do ano". Por trás disso está a desalavancagem das famílias dos EUA,
Em resumo, as autoridades monetárias dos EUA farão o que for necessário para evitar a deflação. De fato, o Fed prosseguirá até que os EUA estejam satisfatoriamente "reflacionados". O que esses esforços farão para o resto do mundo não é motivo de preocupação para eles.
As consequências globais são evidentes: a política monetária elevará os preços dos ativos de longo prazo e encorajará o capital a fluir para países com políticas monetárias menos expansionistas (como a Suíça) ou com maiores retornos (como as economias emergentes). É isso que está acontecendo. O Instituto Internacional de Finanças (IIF), cuja sede fica em Washington, prevê entrada líquida de capital externo nas economias emergentes de mais de US$ 800 bilhões em 2010 e 2011. Também prevê intervenções maciças dos recipientes de capital, embora em ritmo declinante.
Os recipientes da entrada de capital, sejam países emergentes ou avançados, deparam-se com escolhas incômodas: deixar a taxa de câmbio valorizar e, portanto, prejudicar a competitividade externa; intervir nos mercados cambiais e, portanto, acumular dólares indesejados, ameaçando a estabilidade monetária doméstica e prejudicando a competitividade externa; ou restringir a entrada de capital, via impostos e controles. Historicamente, os governos escolheram combinações dessas três opções. Desta vez, também será esse o caso.
Naturalmente, é possível imaginar uma rota oposta. De fato, a China opõe-se aos imensos déficits fiscais dos EUA e políticas monetárias não convencionais. A China também está determinada a manter a inflação baixa e limitar a valorização de sua moeda. A implicação dessa política é clara: os ajustes nas taxas de câmbio reais deverão ocorrer via queda dos preços domésticos dos EUA. A China quer impor um ajuste deflacionário nos EUA, assim como a Alemanha está fazendo com a Grécia. Isso não vai ocorrer. Nem seria do interesse da China que ocorresse. Como credor, gozaria de um aumento no valor real do que reivindica dos EUA. Mas a deflação dos EUA ameaçaria uma depressão mundial.
O professor Blanchard está evidentemente certo: os ajustes pela frente serão muitos difíceis; e mal começaram. Em vez de uma cooperação nos ajustes das taxas de câmbio e das contas externas, os EUA estão buscando impor sua vontade, via impressão de dinheiro. Os EUA vão ganhar a guerra de uma forma ou de outra: ou inflacionarão o resto do mundo ou obrigarão que suas taxas de câmbio nominal subam em relação ao dólar. Infelizmente, o impacto também será desordenado, com as economias menos protegidas (como Brasil ou África do Sul) sendo obrigadas a ajustar-se e as outras, protegidas por controles de câmbio (como a China), conseguindo administrar melhor esse ajuste.
Seria muito melhor para todos buscar um resultado cooperativo. Talvez os líderes do Grupo dos 20 até sejam capazes de usar seu "processo de avaliação mútua" para alcançar exatamente isso. Quanto à vontade de fazer o necessário, há muitas dúvidas. Na pior fase da crise, os líderes se uniram, pendurando-se juntos. Agora, o Fed está se preparando para pendurá-los separadamente.
POLÍTICA COM HUMOR EM 2010?
A POLÍTICA ECONÔMICA DO NOVO GOVERNO.
Carlos Francisco Ribeiro de Lessa, professor emérito de economia brasileira e ex-reitor da UFRJ, foi presidente do BNDES e hoje na FOLHA DE S. PAULO escreve sobre a política econômica do novo presidente.
O primeiro turno das eleições não permitiu perceber, com nitidez, qual seria a política econômica que daria sustentação a um projeto brasileiro. Temos, agora, pouco mais de vinte dias para tentar perceber as diferenças político-econômicas dos dois candidates à presidência.
A candidata da continuidade fez a exaltação sistemática dos feitos do governo Lula e prometeu continuar - e mesmo ampliar - os programas estritamente sociais, e enfrentar os temas da educação, saúde e segurança. Fez, de modo parcelado, referências a ferrovias que incluem o trem-bala. Não ouvi referências à reordenação da infraestrutura brasileira e, pelas promessas, a candidata parece fazer repousar na moradia popular o principal e - praticamente único - programa voltado para as redes metropolitanas e urbanas. Li que a candidata, antes do início da disputa, declarou que o Brasil necessitava "de um choque de capitalismo". Se o objetivo é gerar mais empregos de melhor qualidade e renda, estaria (?) atrás da ideia de "choque" uma significativa mudança político-econômica.
Sei que o presidente Lula acompanhou de perto o ingresso do dr. Meirelles no PMDB e houve uma forte campanha para que o PMDB indicasse o nome de Meirelles para vice-presidente. Quando Meirelles abriu mão da candidatura a governador de Goiás, disse que o presidente lhe havia solicitado a permanência no comando da política econômica. Fontes me informam que há um programa de governo em elaboração no PMDB, por um grupo que integra, entre outros, Meirelles e Delfim Netto. Sei que, quando da última viagem aos EUA, Meirelles afirmou que tudo permaneceria como antes e um importante banqueiro declarou que, no caminho certo que o Brasil seguiria, alterações cambiais fariam pouca importância. Dado o silêncio da candidata sobre a política econômica (posso crer que quem cala consente), manteremos a âncora cambial para o processo inflacionário e seguiremos praticando juros primários hiperelevados.
A equação brasileira acumula dólares em busca de uma rentabilidade anual garantida em 11,85% em papel pré-fixado do Tesouro brasileiro com vencimento em 2021. O nosso Banco Central aplica a maior parcela das reservas internacionais brasileira em títulos do Tesouro americano, com vencimento em 2021. É uma brincadeira de mau gosto a decisão de elevar o IOF sobre investimentos externos em renda fixa de 2% para 4%. A continuidade político-econômica levará o Brasil a um crescimento medíocre; apenas uns poucos setores - bancos e instituições do mercado financeiro, bem como concessionários de serviços públicos, com tarifa indexada - terão rentabilidade espetacular.
Os brasileiros endividados pagam mais juros do que a própria prestação. Segundo estudo do Banco Central, as famílias já gastam 13,3% do salário com o pagamento de juros e apenas 10,1% com a dívida principal.
O ponto de inovação mais surpreendente está no destino do pré-sal que, para a candidata, gerará as exportações necessárias "para que a transição do Brasil para uma era cuja economia e produção industrial sejam baseadas na baixa emissão de carbono". Meu espanto decorre de o presidente Lula haver afirmado que "o Brasil não será exportador de óleo cru".
O projeto brasileiro não é nacional e propõe ampliar, pelo produto geopoliticamente mais perigoso - o petróleo -, a densidade das exportações brasileiras. Assim sendo, é de se supor que a globalização, com o real cada vez mais valorizado, irá atrofiar atividades produtivas internas. É de se supor que, para o Nordeste, serão multiplicadas as termelétricas e será confirmada a política de intensificar vendas financiadas de carros bebedores de petróleo e derivados.
O outro candidato também não perfilou que política econômica pretende, nem qual é o seu projeto nacional de desenvolvimento. Ele sabe que o Brasil pode crescer muito mais e de forma sustentada. Certamente, podem ser afastados os riscos de apagões e é possível estimular o mercado interno para produtores instalados no Brasil, se for modificada a política cambial. Porém, o candidate, até agora, pouco falou sobre política econômica. Em um relâmpago de lucidez, afirmou ser contrário à autonomia do Banco Central, porém fez silêncio sobre o que é óbvio: com a massa de juros que o governo federal paga, é impossível tocar para a frente, no tamanho e ritmo necessários, a infraestrutura bem como promover a elevação da qualidade de ensino, saúde e segurança.
Na eleição presidencial anterior,
Espero que agora, ao contrário do que ocorreu, os dois candidatos construam e divulguem proposições mais sólidas. Afinal, a crise mundial está aí e, provavelmente, terá ressurgências. A taxa de investimento macroeconômica (18% do PIB) é ridícula; se o Brasil quiser crescer modestos 5%.a.a, necessita de uma taxa de 22% e duplicação dos gastos de investimento público. A pauta que os brasileiros esperam é o que os candidatos propõem como projeto nacional e que ajustes deverão ser realizados na política econômica. Creio que a candidata Marina conseguiu seu surpreendentes 20% com um discurso muito suave em que afirmava que é necessário pensar um projeto global para o Brasil.
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
THE PRIZE IN ECONOMIC SCIENCES 2010.
11 October 2010
The Royal Swedish Academy of Sciences has decided to award The Sveriges Riksbank Prize in Economic Sciences in Memory of Alfred Nobel for 2010 to
And Christopher A. Pissarides London School of Economics and Political Science, UK
"for their analysis of markets with search frictions"
Markets with search costs
Why are so many people unemployed at the same time that there are a large number of job openings? How can economic policy affect unemployment? This year's Laureates have developed a theory which can be used to answer these questions. This theory is also applicable to markets other than the labor market.
On many markets, buyers and sellers do not always make contact with one another immediately. This concerns, for example, employers who are looking for employees and workers who are trying to find jobs. Since the search process requires time and resources, it creates frictions in the market. On such search markets, the demands of some buyers will not be met, while some sellers cannot sell as much as they would wish. Simultaneously, there are both job vacancies and unemployment on the labor market.
This year's three Laureates have formulated a theoretical framework for search markets. Peter Diamond has analyzed the foundations of search markets. Dale Mortensen and Christopher Pissarides have expanded the theory and have applied it to the labor market. The Laureates' models help us understand the ways in which unemployment, job vacancies, and wages are affected by regulation and economic policy. This may refer to benefit levels in unemployment insurance or rules in regard to hiring and firing. One conclusion is that more generous unemployment benefits give rise to higher unemployment and longer search times.
Search theory has been applied to many other areas in addition to the labor market. This includes, in particular, the housing market. The number of homes for sale varies over time, as does the time it takes for a house to find a buyer and the parties to agree on the price. Search theory has also been used to study questions related to monetary theory, public economics, financial economics, regional economics, and family economics.
Peter A. Diamond, US citizen. Born 1940 in New York City, NY, USA. Ph.D. 1963, Institute Professor and Professor of Economics, all at Massachusetts Institute of Technology (MIT), Cambridge, MA, USA.
http://econ-www.mit.edu/faculty/pdiamond
Dale T. Mortensen, US citizen. Born 1939 in Enterprise, OR, USA. Ph.D. 1967 from Carnegie Mellon University, Pittsburgh, PA, USA. Ida C. Cook Professor of Economics at Northwestern University, Evanston, IL, USA
http://faculty.wcas.northwestern.edu/~dtmort
Christopher A. Pissarides, British and Cypriot citizen. Born 1948 in Nicosia, Cyprus. Ph.D. 1973, Professor of Economics and Norman Sosnow Chair in Economics, all at London School of Economics and Political Science, UK
NOBEL DE ECONOMIA 2010
Os professores americanos Peter Diamond e Dale T. Mortensen e o britânico-cipriota Christopher Pissarides são os ganhadores do Nobel de Economia de 2010, segundo anunciou nesta segunda-feira, em Estocolmo, a Academia Sueca de Ciências.
Os três economistas foram premiados pela elaboração de uma teoria abrangente que estuda os efeitos negativos ligados às atuais altas taxas de desemprego, marca da crise econômica, segundo a Academia.
Os estudos focam nos chamados "search markets" (mercados de busca), como o mercado de trabalho, nos quais é necessário empregar tempo e recursos econômicos para que se encontrem oferta e demanda.
Isso cria "atritos" na busca, que se traduzem em trabalhadores parados, insatisfeitos e sem renda, o que também afeta negativamente as empresas.
A teoria dos três economistas é "extremamente útil" para que sejam desenvolvidas as políticas econômicas, e para explicar problemas em microeconomia, consumo das famílias e questões do mercado imobiliário, segundo a Academia.
"As atuais taxas de desemprego são um grande problema em termos de política econômica. Os modelos tradicionais não encaixavam bem com a nova realidade" derivada da crise, explicou o professor Pissarides, que desenvolve sua atividade na London School of Economics and Political Science, no Reino Unido.
Diamond é professor de Economia no Instituto de Tecnologia de Massachussets (Estados Unidos), enquanto Mortensen trabalha na Northwestern University (EUA).
Com o anúncio do Nobel de Economia, foram finalizadas hoje as nomeações dos prêmios de mais prestígio. Todos serão entregues em 10 de dezembro, em cerimônias paralelas em Estocolmo -- para os correspondentes ao âmbito cientista, econômico e de Literatura -- e em Oslo -- Nobel da Paz.
Cada um dos prêmios é dotado de 10 milhões de coroas suecas (US$ 1,5 milhão).
Na última segunda-feira (6), foi anunciado o britânico Robert G. Edwards como o agraciado do prêmio de Medicina; ao que seguiu o de Física, na terça-feira, partilhado pelos russos Andre Geim e Konstantin Novoselov.
Na quarta-feira, o Nobel de Química foi anunciado para o americano Richard Heck e os japoneses Ei-ichi Negishi e Akira Suzuki. Um dia depois, o peruano Mario Vargas Llosa foi nomeado para o prêmio de Literatura.
O Nobel da Paz ficará a cargo do dissidente chinês Liu Xiaobo, que está preso.
Fonte: FOLHA DE S. PAULO.
sábado, 9 de outubro de 2010
GUERRA CAMBIAL?
Nesta semana, o FINANCIAL TIMES alertou que a guerra cambial é ameaça que não deve ser tratada levianamente. Abaixo o texto publicado, onde é citado criticamente o ministro GUIDO MANTEGA.
terça-feira, 5 de outubro de 2010
BRASIL 2010: ELEIÇÃO SEM EDUCAÇÃO.
BRASIL 2010: ELEIÇÃO SEM EDUCAÇÃO.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
O CISNE NEGRO NAS ELEIÇÕES.
Foi comum ouvir hoje de vários colegas que os institutos de pesquisas erraram feio na comparação entre os números divulgados para os candidatos e o resultado real obtido diretamente das urnas. Nisso eu fico com o MARTIN WOLF, principal comentarista econômico do FINANCIAL TIMES, que ao ser questionado pela revista ÉPOCA sobre qual foi a principal lição que ele aprendeu em mais de 20 anos trabalhando no jornalismo econômico, ele respondeu:
O INESPERADO ACONTECE.
E A VIDA CONTINUA NESTE 2010.
Deixando a economia dormindo após esta esta gloriosa ressaca eleitoral, nada como ouvir Marisa Monte, Janis Joplin, Maysa, Madonna, Aretha Franklin, Carmem Miranda, Tina Turner, Rita Lee, Billie Holiday e Elis Regina, até hoje considerada a maior intérprete da música brasileira. E a vida continua...
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
CONTABILIDADE BRASILEIRA!
Precisamos bem entender o que hoje escreve Míriam Leitão: Toda semana o governo está criando truques contábeis. Quem acompanha a evolução das contas públicas está horrorizado, porque o governo consegue transformar dívida em receita. É um milagre. Um dinheiro inventado, o que é muito perigoso. Está escondendo o déficit e dando uma falsa impressão de equilíbrio nas contas.
THE ECONOMIST E O BRASIL.
Neste final de governo, novamente LULA está nas páginas da The Economist e em longa entrevista, ele afirma que “Um ex-presidente deve se recolher para algum lugar confortável e tranquilo, e não ficar dando palpite sobre política nacional, deixando seja lá quem for eleito governar o país, cometer erros e acertar, mas deixando eles governarem o país”. Você acredita que vai ser assim?
Gostei demais da foto acima que acompanha a entrevista no site da revista: não é a cara do Brasil de hoje?
HORÁRIO ELEITORAL - ADEUS!
A importância de debater o PIB nas eleições 2022.
Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...
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Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...
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O genial Sinfrônio , no cearense Diário do Nordeste , sempre consegue nos fazer rir mesmo no meio da diária tragédia econômica e políti...
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Um ranking elaborado pela revista americana " Harvard Business Review ", especializada em administração e negócios , mostrou 26 ...