sexta-feira, 23 de outubro de 2009
FOTO DE UMA FAMÍLIA FELIZ
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
FOLHA ENTREVISTA LULA - ECONOMIA
VIOLÊNCIA SEM GOVERNO - VERGONHA
A VALORIZAÇÃO DO REAL É REAL?
domingo, 18 de outubro de 2009
O ESTADO DO PARÁ NAS PÁGINAS DA REVISTA VEJA
DÓLAR E GASTOS EM 2010
Esta preocupação nacional, notadamente dos exportadores, pelo câmbio valorizado de R$ 1,70 em média, “não é necessariamente ruim”. E quem fala conhece do assunto: JIM O’NEILL, chefe de pesquisa econômica do banco de investimentos Goldman Sachs alçado à condição de popstar do mercado financeiro global pela criação do termo BRIC (grupo de potências emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia e China. Preocupação devemos ter é com os gastos “eleitorais” em 2010, não direcionados para áreas como educação e infraestrutura.
ROUBINI E A SUA VISÃO DO B R I C
Hoje na FOLHA DE S. PAULO, NOURIEL ROUBINI, pergunta: OUTRO BRIC NA PAREDE? Lembramos que o colega economista Nouriel Roubini, que passa a escrever mensalmente na Folha, é professor de economia da Universidade de Nova York e sócio da empresa de consultoria RGE Monitor. É filho de pais iranianos, nasceu na Turquia, mudou-se para Teerã na infância e se naturalizou norte-americano. Concluiu, em 1982, a graduação em economia pela universidade italiana Luigi Bocconi e, em 1988, obteve o doutorado pela Universidade Harvard. Roubini passou a ser reconhecido como um dos analistas econômicos mais importantes do mundo após prever a crise originada nos Estados Unidos. Em setembro de 2006, ele foi o primeiro a afirmar que o estouro da bolha no mercado imobiliário do país levaria os Estados Unidos a uma de suas piores crises na história. O economista defende um controle maior das instituições financeiras. Segundo ele, não se pode esperar que o mercado se regule. Roubini afirma que, se a regulação dos mercados não se intensificar, o ciclo de excessos no crédito vai recomeçar e originar novas crises.
Abaixo, na íntegra, o artigo dele na FOLHA:
A sabedoria dominante raramente sobrevive a um bom teste de desgaste, e poucos testes causaram tanto desgaste como o sofrido pela economia mundial nos últimos 24 meses. Uma temporada de saudável reavaliação parece ter começado, e está lançando nova luz sobre conceitos que prevaleciam na época do boom, como o valor dos mercados opacos, o status intocável dos consumidores norte-americanos e a sabedoria da desregulamentação.
Uma das ideias dominantes na era da bolha, que escapou relativamente incólume, porém, é a suposição de que os chamados países Brics (Brasil, Rússia, Índia e China) ditarão cada vez mais os rumos da economia nos próximos anos.
O conceito de Brics, cunhado em um relatório do Goldman Sachs em 2003, não é de todo ruim: já que está 75% correto, apresenta resultados muito melhores do que a maioria dos prognósticos econômicos da era.
No entanto, a crise econômica que começou em 2008 expôs um dos quatro países como impostor. Se compararmos diretamente as estatísticas vitais das economias dos Brics, fica dolorosamente evidente que, nas palavras de uma velha brincadeira de "Vila Sésamo", "uma dessas coisas é diferente das outras".
A debilidade da economia da Rússia, e dos bancos e empresas altamente endividados do país, em particular, ainda que mascarada nos últimos anos pelos lucros extraordinários propiciados pela alta nos preços do petróleo e do gás natural, foi exposta de maneira gritante quando a economia mundial despencou. Sobrecarregada com uma infraestrutura envelhecida, a Rússia se desqualifica ainda mais devido a políticas disfuncionais e revanchistas e a uma tendência demográfica que aponta para declínio populacional quase terminal.
Até mesmo com a modesta recuperação que os preços das commodities apresentaram nos últimos seis meses, o setor de energia da Rússia vem enfrentando quedas de produção nos últimos anos, em parte devido ao medo dos investidores estrangeiros quanto a uma possível expropriação.
O fundo soberano de investimento da Rússia, que tem parte importante na sustentação de um modelo econômico que volta a ser cada vez mais centralizado, está esgotando seus recursos rapidamente. Caso as tendências negativas se mantenham, o fundo de reserva russo pode se exaurir.
A queda russa, enquanto isso, resultou em uma espécie de brincadeira de salão entre acadêmicos, especialistas em política externa e investidores bem informados, com o objetivo de substituir o país no clube das grandes economias de mercado emergente. Diversos acrônimos foram sugeridos, do elegante Bricet, que acrescentaria a Europa Oriental e a Turquia, a Bricket, envolvendo o grupo anterior e mais a Coreia do Sul; os mais exagerados falam até mesmo em Brimc, com a adição do México à mistura.
Em todas essas revisões, a Rússia sobrevive, a despeito de o seu destino econômico estar traçado. Embora a Rússia mantenha o maior arsenal mundial de armas nucleares (ainda que um tanto envelhecidas), bem como o seu assento permanente (e, portanto, poder de veto) no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, o país se encaixaria melhor em uma lista de nações doentes do que na lista dos Brics.
Do ponto de vista de potencial e fundamentos econômicos puros, há argumentos muito mais fortes em favor da inclusão da Coreia do Sul, uma potência econômica sofisticada para a qual o principal risco continua a ser o regime de seu gêmeo maligno ao norte, cujo colapso poderia inundar o país de refugiados famintos.
O mesmo se aplica à Turquia, que ostenta um setor bancário robusto, um mercado interno próspero, importância crescente na política do Oriente Médio e de energia, integração à Organização para o Tratado do Atlântico Norte (Otan), candidatura à União Europeia e vínculos com os Estados que lhe são aparentados etnicamente no centro da Ásia.
O caso mais convincente talvez seja o da Indonésia, o maior país muçulmano do mundo, que conta com uma classe média em rápida expansão, política democrática relativamente estável e uma economia que se destacou na Ásia a despeito da recessão mundial.
Da perspectiva dos Estados Unidos, a Indonésia representa alternativa atraente à Rússia, que até recentemente vinha disputando com a Venezuela a liderança da torcida pelo declínio norte-americano.
A Indonésia, além disso, demonstrou poder de resistência não apenas econômico como nacional. A despeito de sua composição étnica diversificada e de seu território composto por uma profusão de ilhas, o país conseguiu deixar rapidamente para trás a ditadura militar e se recuperou dos inúmeros desafios e revezes sofridos, entre os quais a crise financeira asiática de 1997, o tsunami de 2004, a emergência do radicalismo islâmico e suas inquietações internas. Embora a renda per capita indonésia continue baixa, o que importa é o potencial econômico, e quanto a isso o país brilha.
A Indonésia depende menos das exportações que seus pares asiáticos (e muito menos que a Rússia), e seus mercados de ativos (madeira, óleo de palma e carvão, em particular) atraíram forte investimento estrangeiro.
O governo, em Jacarta, enquanto isso, tomou medidas fortes de combate à corrupção e agiu para remediar os problemas estruturais. Até mesmo as tendências demográficas favorecem a Indonésia, que com seus 230 milhões de habitantes já é o quarto mais populoso país do mundo -e "uma Alemanha" (80 milhões de habitantes) mais populoso que a Rússia.
Mas as ideias da moda custam a morrer, e a Rússia agiu de maneira a cimentar o atual conceito dos Brics em forma de realidade irreversível.
A ossificação dos Brics como instituição mundial deu um dramático salto em junho, quando os líderes dos quatro países se reuniram (na Rússia, é claro), para a primeira "conferência de cúpula dos Brics".
O encontro resultou em uma notável tirada antiamericana, já que cada um dos membros declarou seu desejo de remover o dólar de seu papel como moeda mundial de reserva.
Alguns meses antes, os quatro decidiram emitir um comunicado conjunto, antes da reunião de abril do grupo dos 20 (G20), no qual anunciavam sua determinação coletiva de mudar as regras do sistema econômico mundial.
No setor privado, proliferaram os fundos de índices Bric, ainda que o Goldman Sachs tenha procurado proteção para sua aposta nos Brics por meio da formulação de um segundo conceito, o "Next 11", ou seja, os próximos 11 (N11). O grupo acrescentaria ao debate Bangladesh, Egito, Indonésia, Irã, México, Nigéria, Paquistão, Filipinas, Coreia do Sul, Turquia e Vietnã. Somados aos quatro países dos Brics, os N11 provavelmente formam um elenco mais lógico e defensável para a "primeira divisão" das economias emergentes.
A Rússia rejeita a ideia de demoção, e funcionários do governo norte-americano parecem ter decidido evitar o debate semântico sobre o tema. Ainda assim, não deveria ser surpresa que a Rússia tenha pressionado com tanto vigor pela conferência dos Brics em Ecaterimburgo e bancado a maior parte do custo. Por que correr o risco de ficar exposta cedo demais?
DÓLAR PREJUDICA RE-REELEIÇÃO 2010?
A COMPLEXA ECONOMIA E SEUS TEXTOS.
A ECONOMIA DE TODOS NÓS EM 2009
Direto do FINANCIAL TIMES, um interessante artigo com o título UM ANO HUMILHANTE PARA OS ECONOMISTAS BRIGUENTOS. Precisamos mesmo refletir bastante sobre isso.
OS RUMORES DA MORTE DO DÓLAR SEGUNDO MARTIN WOLF SÃO MUITO EXAGERADOS
Conforme prometido anteriormente, leiam abaixo o artigo do MARTIN WOLF “BOATOS SOBRE A MORTE DO DÓLAR”, direto do FINANCIAL TIMES.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
JOCÉLIO LEAL DIRETO DE FORTALEZA
Quando morava em Fortaleza e lia diariamente o jornal O POVO, JOCÉLIO LEAL era uma das minhas primeiras leituras. Mesmo atualmente morando no interior da selva amazônica, sempre que posso acesso a coluna do JOCÉLIO e ficamos sabendo de TUDO que acontece na ECONOMIA cearense. Com vocês, um pouco da linguagem do nosso estimado colega, na edição de hoje.
O DÓLAR É MESMO MOEDA FORTE?
FERNANDA MONTENEGRO - 80 ANOS
O BRASIL E AS PRIVATIZAÇÕES - 2010 CHEGANDO...
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
SUPERFREAKONOMICS - O RETORNO
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
IMPOSTO DE RENDA - VOCÊ JÁ RECEBEU?
PARA FUGIR DO DR. EINSTEIN SOMENTE LENDO ALEXANDRE SCHWARTSMAN
Sou leitor do ALEXANDRE SCHWARTSMAN tanto na Folha de S. Paulo, quando no seu blog. Economista-Chefe do Grupo Santander Brasil, doutor em Economia pela Universidade da Califórnia e ex-Diretor do Banco Central, tudo isso é importante mesmo, MAS o colega e mestre tem a facilidade e a inteligência de escrever de maneira agradável e didática, assuntos que em outras mãos teriam um resultado ácido. Para completar, o tema de hoje é aquele que estou buscando uma visão de futuro: o quase ainda todo poderoso US$. Por isso tenho o prazer de divulgar no meu blog, para os meus quase dois leitores, sua coluna de hoje.
E uma excelente leitura a todos.
Dizia EINSTEIN que a definição de insanidade consiste em fazer as mesmas coisas, do mesmo jeito, e esperar que os resultados sejam diferentes. Lembrei-me disso ao ler artigo publicado na semana passada acerca da possibilidade de o Tesouro passar a intervir no mercado cambial com o objetivo de evitar a apreciação do câmbio. Visto que a intervenção ocorreria da mesma forma que a praticada pelo Banco Central, se há quem espere um resultado distinto, o dr. Einstein não se furtaria a alguns minutos de conversa e um bela dose de haloperidol. Vamos entender o porquê.
Isso ocorreria até que a taxa de juros de mercado voltasse a ficar igual à meta da Selic, ou seja, quando toda a moeda criada pela compra de dólares fosse reabsorvida pelo BC. Essa forma de intervenção, caracterizada pelo "enxugamento" da liquidez criada pela compra de moeda estrangeira, é chamada de "esterilizada", pois o BC torna os reais "estéreis" (no sentido bíblico do termo) ao trazê-los de volta para seu cofre.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
AINDA SOBRE O NOBEL DE ECONOMIA 2009
Direto da Folha de S. Paulo de hoje, Toni Sciarretta explica que “No ano da crise macro, prêmio vai para o micro”. E como tínhamos postado antes da premiação, acertamos ao afirmar que o prêmio seria mais técnico do que político.
No ano da maior crise financeira desde 1929, seria esperado que o Prêmio Nobel fosse para algum trabalho que ajudasse a compreender melhor as forças de mercado que levam o mundo, de tempos em tempos, para o colapso. Em vez disso, a academia laureou pesquisas talvez menos ambiciosas, mas não menos importantes, que focam o papel de empresas e indivíduos - particular e coletivamente - na crise e seus mecanismos internos para se manterem no jogo do mercado.
Segundo analistas, o prêmio foi uma vitória do mundo real e das pessoas comuns sobre o fundamentalismo de mercado, que apregoa a busca da eficiência e a tendência de equilíbrio de preços, mas que não impede a instalação do caos.S
Discute aspectos de regulação e de autorregulação a partir dos interesses de cada agente. Mostra que, independentemente dos governos, pessoas, empresas e sociedade procuram caminhos para resolver seus problemas. E isso não significa que independem da ação dos reguladores, mas que a complementam.
No caso, a cientista política Elinor Ostrom foi a campo pesquisar como comunidades locais convivem com recursos naturais finitos, como lagos e florestas, que despertam cobiças e interesses divergentes, mas sem degradá-lo. Descobriu que, ao contrário do que prega a economia tradicional, que vê um caminho nítido para a destruição, as comunidades conseguem organizar certas regras de convivência para preservar o interesse comum. Acabam sendo mais eficientes do que se tivessem sob uma regulação forte. Oliver Williamson buscou explicação na institucionalização de regras e governança das empresas, como forma de mitigar conflitos e riscos diversos.
"[O prêmio] Muda o foco para a microeconomia e sai das discussões de política econômica. Volta-se para aqueles que têm uma menor exposição, por ter menos interferência no debate da política econômica", disse Lauro Gonzalez, professor de microeconomia da FGV.
Para Alexandre Di Miceli, coordenador do Centro de Estudos
O economista Paul Krugman, que levou o Nobel no ano passado, escreveu em seu blog que a premiação é um reconhecimento da importância da economia institucional moderna. "Se o objetivo é entender a criação de instituições econômicas, é crucial ficar atento que há mais variedade nas instituições, uma gama enorme de estratégias que funcionam, do que simplificar a divisão binária entre indivíduos e empresas. O prêmio é também uma lembrança feliz de que a maior parte da profissão não diz respeito só a macroguerras."
"Nós estivemos muito presos aos mercados eficientes e isso estava descarrilando nosso pensamento", escreveu Robert Shiller, professor da Universidade Yale, em blog.
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
NOBEL DE ECONOMIA 2010 - USA
Two Americans Share Nobel in Economics.
A importância de debater o PIB nas eleições 2022.
Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...
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Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...
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O genial Sinfrônio , no cearense Diário do Nordeste , sempre consegue nos fazer rir mesmo no meio da diária tragédia econômica e políti...
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Um ranking elaborado pela revista americana " Harvard Business Review ", especializada em administração e negócios , mostrou 26 ...