Recentemente, desde que a UNCTAD (Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento) emitiu um documento criticando o socorro que o governo americano fez as instituições hipotecárias Fanny Mae e Freddy Mac, que vários colegas, articulistas e analistas dos mais variados matizes, estão eufóricos com a notícia. Para eles, mercado bom é o mercado estatal à la Keynes e a prova que estava faltando foi finalmente comprovada.
Aqui, diretamente da minha selva amazônica, lamento discordar desse tipo de análise. Existem situações que a intervenção estatal é devida, correta e necessária. Vide o atual caso americano, que não podemos comparar com a crise de 1930. Fato é que o mercado deve funcionar livremente, com as empresas atendendo seus consumidores e quem não conseguir ajustar-se ao Preço de Equilíbrio e quebrar, com certeza, outras empresas virão substituí-las, numa visão de "destruição criativa" do capitalismo proposta por Schumpeter, um dos maiores economistas do século XX.
Portanto, senhores e senhoras, com as inovações tecnológicas e o empreendedorismo dos empresários conseguindo atender a demanda existente, cabe ao estado apenas zelar pelas atividades básicas da sociedade tais como a educação, saúde e segurança, GASTANDO o dinheiro dos nossos impostos da forma mais correta possível. Intervenção estatal no Banco Central ou fixação da taxa de câmbio pelo governo não devem ser programas de nenhum governante inteligente.
Com o governo fazendo a sua parte de garantir os direitos de propriedade e realizando as reformas em setores que dela necessitam, o mercado trabalhará eficazmente de maneira que o crescimento do PIB e os investimentos continuarão a fazer do Brasil de fato, uma economia moderna e com maior poder de resistir aos choques das crises externas.
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