domingo, 7 de dezembro de 2008

ANIVERSÁRIO - 80 ANOS DE NOAM CHOMSKY

Leio hoje na Folha de S. Paulo, uma entrevista do Sérgio Dávila, em Washington, com o (???) NOAM CHOMSKY. É mais um caso de como faço para conhecer quem pensa de maneira totalmente diferente da minha. Abaixo um resumo das melhores "cenas", pois se ele não está encantado com o Obama e considera sua eleição uma questão de ditadura por escolha, então o mundo será melhor.

O lingüista e teórico político do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) chega à idade redonda militando ativamente na esquerda da esquerda do espectro político dos EUA. Isso faz dele um espécime tão raro quanto foi um dia o pássaro dodô. Outra característica o coloca na exceção: ele está desencantado com Barack Obama. Talvez desencantado não seja a palavra exata, já que ele dá a entender que nunca se encantou com o presidente eleito. Não acha que o movimento que lhe deu a vitória seja democrático. Diz que parece mais uma "ditadura por escolha". Nascido na Filadélfia e professor emérito do MIT, onde leciona há 53 anos, Chomsky é considerado o pai da lingüística moderna. De acordo com sua teoria, chamada gramática transformacional, toda sentença inteligível contém não só suas regras gramaticais peculiares como o que batiza de "estruturas profundas", uma gramática universal que serve a todas as línguas. Na última semana, ele trocou com a Folha uma série de e-mails. Primeiro, se queixou da falta de tempo. "É com alegria que leio seu e-mail, embora com um pouco de remorso, também", diz em um. "Acontece que a época é muito difícil para mim." Noutro, se desculpa: "Sinto que terei de ser breve. Se eu não respondê-lo, a entrevista desaparecerá no caos de pedidos irrespondidos."

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