sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Em 2017, mais Sigmund Freud.


Salário mínimo em 2017: R$ 937,00.

Decreto assinado pelo presidente da República, Michel Temer, com o novo valor do salário mínimo, está publicado no Diário Oficial da União de hoje (30). O mínimo passou  de R$ 880 para R$ 937, e começa  a valer a partir de 1° de janeiro de 2017. O novo salário mínimo foi anunciado ontem (29) pelo governo federal.  

Em nota divulgada no início da noite dessa quinta-feira, o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão informou que o reajuste significa um aumento de R$ 38,6 bilhões da massa salarial em 2017. Esse valor representa 0,62% do Produto Interno Bruto (PIB) e, segundo o governo, terá “efeitos positivos na retomada do consumo e do crescimento econômico ao longo do ano”.

No dia 15 de dezembro, o Congresso Nacional aprovou o Orçamento Geral da União para 2017 estabelecendo o novo salário mínimo no valor R$ 945,80. No anúncio oficial do valor, mais baixo, o governo explicou o motivo da alteração. A justificativa está no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), utilizado para calcular o reajuste do mínimo e que foi menor do que o previsto inicialmente.

“A estimativa para o INPC em 2016 é de 6,74% calculada pelo Ministério da Fazenda, menor do que a previsão de 7,5% realizada em outubro quando do envio da Lei Orçamentária Anual de 2017 [...]. No acumulado do ano, até novembro, o INPC está em 6,43%. Em virtude da inflação menor em 2016, o reajuste será menor do que o previsto na LOA [Lei Orçamentária Anual]. Trata-se, portanto, de aplicação estrita da legislação”.


Edição: Aécio Amado

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

CAGED: Em 2016 858.333 desempregados até novembro.

O número de vagas de emprego fechadas em novembro de 2016 foi menor do que em novembro de 2015. Neste ano, foram perdidos 116.747 postos com carteira assinada – no ano passado, nesse mesmo mês, haviam sido 130.629. O resultado em novembro de 2016 é decorrente de 1.103.767 admissões contra 1.220.514 demissões. As informações constam no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho nesta quinta-feira (29).

Os dados mostram ainda que no acumulado do ano a queda registrada no emprego atingiu o montante de 858.333 postos de trabalho a menos, um declínio de 2,16%.  E no período dos últimos 12 meses, o número de empregos formais passou de 40,3 milhões para 38,8 milhões, uma perda de 3,65%.

Desempenho setorial

De todos os setores de atividade econômica, apenas o Comércio teve desempenho positivo em novembro, seguindo a tendência já registrada em outubro. Houve um acréscimo de 58.961 vagas, o que representa um aumento de 0,66%. A alta foi puxada principalmente pelo ramo Varejista, que abriu 57.528 postos. A maioria dos empregos foi criada nos segmentos do vestuário e acessórios, seguidos pelos supermercados, comércios de calçados e artigos para viagens.

Entre os setores com resultado negativo, destacaram-se a Indústria de Transformação (-51.859 postos), a Construção Civil (-50.891), os Serviços (-37.959) e a Agricultura (-26.097). Na indústria, a queda ocorreu principalmente nos ramos de produtos farmacêuticos (-12.211), alimentícios (-8.442), têxteis (-6.472) e de calçados (-4.033). Já a Agricultura foi influenciada por fatores sazonais, com ênfase no cultivo de cana-de-açúcar em São Paulo, que, sozinho, fechou 4.478 postos.

Dados regionais


O Rio Grande do Sul foi o estado com o melhor desempenho do mercado de trabalho no mês de novembro. Foi a única unidade da federação que teve saldo positivo, com a criação de 1.191 vagas formais. Os piores desempenhos foram registrados em São Paulo (-39.675 postos), em razão do saldo negativo em quase todos os setores, seguido pelo Rio de Janeiro (-12.438) e Minas Gerais (-11.402).

Fonte: Ministério do Trabalho

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Déficit primário de R$ 85 bilhões neste 2016 já é o maior da história. E dezembro ainda nem encerrou...

O setor público consolidado (União, estados, municípios e empresas estatais) apresentou um déficit primário de R$ 39,1 bilhões em novembro, o maior rombo para o mês desde que o Banco Central (BC) deu início à série histórica do indicador, em dezembro de 2001. O déficit primário significa que arrecadação foi menor do que os gastos, sem levar em conta as despesas com o pagamento dos juros da dívida. 

O rombo foi puxado pelo déficit recorde do Governo Central (governo federal, previdência e Banco Central), de R$ 39,9 bilhões, conforme calculado pela metodologia do BC. Estados e municípios tiveram superávit (economia de recursos) de R$ 421 milhões, enquanto que as empresas estatais tiveram resultado positivo de R$ 314 milhões em novembro.

De janeiro a novembro, o setor público já acumula um déficit primário de R$ 85,1 bilhões, também o maior da história. Em 2015, o déficit foi de R$ 39,5 bilhões no mesmo período. A meta para o ano, conforme aprovada pelo Congresso Nacional na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), é de R$ 163,9 bilhões negativos.

Com o resultado, a dívida bruta do Brasil subiu um ponto percentual em novembro frente a outubro, chegando a 70,5% do PIB (Produto Interno Bruto).


Edição: Augusto Queiroz

EXAME: Ideias, Líderes e Produtos 2017


segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Bacen: Previsões 2016 e 2017.


O Brasil terá inflação e crescimento econômico ainda menores neste ano, com queda nas projeções de ambos os indicadores também para 2017, de acordo com boletim Focus divulgado hoje (26) pelo Banco Central.

O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), principal indicador da inflação, medido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), deve encerrar o ano em 6,40%, menos do que os 6,49% que haviam sido estimados há uma semana pelo Focus, e ainda dentro da meta oficial do governo, que é de 4,5% com tolerância de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

A queda na inflação acompanha o cenário de recessão econômica, com os economistas projetando, no penúltimo Focus do ano, uma recuo de 3,49% no PIB (Produto Interno Bruto) em 2016, numa piora ante a projeção anterior, de -3,48%.

O baixo nível da atividade econômica já havia contribuído para que o Banco Central projetasse, no relatório da inflação divulgado na semana passada, que o IPCA encerraria o ano dentro da meta.  Para 2017, os economistas preveem que a inflação será de 4,85% e que o país voltará a crescer, porém a uma taxa bastante baixa, de 0,5% do PIB.

De acordo com o Focus - registro no qual o Banco Central apura toda semana a expectativa de 100 instituições financeiras e economistas para a economia - o Comitê de Política Monetária (Copom) deve retomar a redução da taxa básica de juros, a Selic.

Na mediana das projeções, a expectativa é que a Selic encerre 2017 em 10,50%. Hoje, a taxa encontra-se em 13,25%.

Edição: Augusto Queiroz

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Bacen: estimativa de inflação de 6,5% em 2016 e 4,4% em 2017. Assim seja!!!

O Banco Central (BC) passou a projetar inflação dentro da meta este ano, com redução em 2017. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou 6,5%, no limite da meta de inflação para 2016. A informação é do Relatório de Inflação do quarto trimestre, divulgada hoje (22), pelo BC.

A nova estimativa do BC está 0,1 ponto percentual abaixo da divulgada em setembro (6,6%). A meta de inflação tem como centro 4,5% e limite superior de 6,5%, neste ano. Para o próximo ano, o teto é 6%, mas a projeção do BC indica inflação no centro da meta (4,5%). A estimativa para 2017 é 4,4%. Em 2018, a expectativa é inflação ainda mais baixa, em 3,6%.

A probabilidade estimada de a inflação ultrapassar o limite superior da meta em 2016 é estimada em 45% e, em 2017, de 12%. Para 2018, a probabilidade está em torno de 4%.

Essas projeções fazem parte do cenário de referência, em que o BC supõe a manutenção da taxa básica de juros, a Selic, em 13,75% ao ano e o câmbio em R$ 3,40.

O BC também divulga as previsões feitas com base no cenário de mercado, com estimativas de analistas econômicos para a Selic e a taxa de câmbio. Neste cenário, a inflação também ficará no teto da meta (6,5%) este ano e cairá para 4,7%, em 2017. Em 2018, a projeção é que a inflação ficará em 4,5%.


Edição: Valéria Aguiar

The Economist: The future of liberalism How to make sense of 2016 - December 24th 2016.


Bacen: PIB 2017 crescerá 0,8%. Neste 2016 queda de 3,4%.

O Banco Central (BC) reduziu a projeção para o crescimento da economia no próximo ano. A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos o país, passou de 1,3% para 0,8%.

A estimativa de queda para este ano foi revisada para 3,4%, ante 3,3%, previstos em setembro. As projeções constam do Relatório de Inflação do quarto trimestre, divulgado hoje (22)  pelo BC.

Segundo o relatório, a nova projeção para 2017 é “consistente com a probabilidade maior de que a retomada da atividade econômica seja mais demorada e gradual que a antecipada previamente”.

Para 2016, a previsão para a produção agropecuária é de recuo de 5,9%, ante estimativa anterior de 2,2%. A projeção para o desempenho da indústria passou de 3,3% para 3,5% de retração. O setor de serviços deverá retrair 2,5%, ante projeção anterior de 2,7%.

A estimativa para a retração dos investimentos (Formação Bruta de Capital Fixo) piorou de 8,7% para 10,1%. A projeção para a queda dos consumos das famílias é 4,2%, ante 4,4% previstos anteriormente.

Em 2017, a produção agropecuária deverá crescer 4%, a indústria 0,6% e o setor de serviços 0,4%. A estimativa para os investimentos é de 0,5% e para o consumo das famílias, 0,4%.


Edição: Valéria Aguiar

FSP: Odebrecht pagou US$ 1 bi em propina.


terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Argentina: personaje del año 2016 de Clarín.

¿A quién votarías como personaje del 2016? Clarín seleccionó a los 14 nombres que fueron más relevantes en función de temas que captaron más minutos de lectura, artículos más visitados y compromiso generado con la audiencia. Asimismo se tuvieron en cuenta las repercusiones generadas en el ecosistema de medios sociales.

En esta encuesta valora a las figuras de acuerdo con tu afinidad según el criterio de máximo personaje del año. La suma de todas las preferencias armará el ranking final, que cierra el 25 de diciembre.

Lionel Messi: Este año amagó con dejar la Selección Argentina de fútbol, pero volvió sobre sus pasos luego caer en la final de la Copa América Centenario. Es una de las figuras más influyentes en el fútbol mundial con millones de fanáticos en todo el mundo.
Papa Francisco: Es el máximo jefe de la Iglesia Católica y uno de los líderes mundiales. Su visión política y palabras influyen decisivamente en el entramado político y social de la Argentina.
Mauricio Macri: Los cambios y ajustes económicos estuvieron entre los principales temas del año, la gran mayoría impulsados por el Gobierno. Su gobierno supone un desafío de construcción política en un país que ha oscilado entre momentos de crisis y bonanza en los últimos treinta año.
Lali Espósito: Con sólo 25 años, es una de las cantantes más influentes entre los adolescentes argentinos. Este año fue una de las protagonistas de la serie Esperanza Mía y lanzó una película. Es una de las figuras más influentes en redes sociales.
Barack Obama: Luego de ocho años de Gobierno, el Presidente de Estados Unidos abandona el poder para dar paso a un Presidente republicano y conservador. Su gestión estuvo marcada por la lucha contra el terrorismo, el cambio climático y la reactivación económica de su país.
Juan Martín Del Potro: Luego de superar una lesión que casi lo aleja de las canchas de tenis, se recuperó y obtuvo la medalla de plata en los Juegos Olímpicos y triunfos épicos que dieron la primera Copa Davis para la Argentina. Es hoy uno de los deportistas más queridos por la audiencia argentina.
Joaquín "El Chapo" Guzmán: Es probablemente el máximo narcotraficante en la historia de México y líder del cartel de Sinaloa. Su figura representa uno de las mayores tensiones y focos de violencia para el pueblo mexicano y la región. Luego de haber escapado de prisión el 16 de octubre de 2015, el 8 de enero de 2016 fue recapturado.
Marcelo Tinelli: Conductor, periodista y empresario. Es una de las máximas figuras de la televisión argentina a la cabeza de Showmatch, el programa de TV de mayor relevancia en el ámbito de la escena del espectáculo local. Como dirigente deportivo se desempeña como Vicepresidente de San Lorenzo y ha peleado activamente en su campaña para presidente de la AFA. Su ámbito de influencia se extiende al mundo de la política.
Donald Trump: Contra todos los pronósticos de las encuestas, ganó la Presidencia de Estados Unidos en las elecciones del 9 de noviembre. Como representante del Partido Republicano erigió una campaña de corte conservador y populista que triunfó sobre el actual curso de Estados Unidos. Sus comentarios racistas, misóginos y xenófobos lo ubicaron también en el centro de la escena.
Juan Manuel Santos: El Presidente de Colombia encarnó las negociaciones por un acuerdo de paz entre la guerrilla, paramilitares y el Estado. Fue galardonado con el Premio Nobel de la Paz.
Fidel Castro: Fue una de las figuras más controversiales e influyentes de América Latina durante el siglo XX, quien murió el 25 de noviembre pasado. El desarrollo de Cuba, donde lideró entre 1959 y 2008, estuvo en el foco de los principales medios del mundo.
María Eugenia Vidal: La gobernador de la provincia de Buenos Aires es una de las políticas con más alta imagen positiva. Cumple un año al frente de un territorio que estuvo regido por el peronismo y es epicentro fuertes problemáticas sociales. Es una de las principales aliadas del Gobierno nacional.
Bob DylanEl músico estadounidense, una de más máximas leyendas del rock, fue sorpresivamente galardonado con el Premio Nobel de Literatura, que no aceptó. Su elección fue disruptiva para el ámbito de la literatura, aunque la Academia Suecia la justificó en su aporte a "nuevas expresiones poéticas dentro de la gran tradición de la canción estadounidense".

Paula Pareto: La Peque es yudoca y médica de profesión. Se convirtió en los Juegos Olímpicos de Río de Janeiro 2016 en la primera mujer argentina en una disciplina individual en obtener la medalla de oro  y la primera en ganar dos medallas consecutivas.

Hillary 65,844,610 votes X Trump 62,979,636 votes!


With the presidential election results now certified in all 50 states and Washington, D.C., Hillary Clinton won a total of 65,844,610 votes ― 48.2 percent ― compared with Trump’s 62,979,636 votes ― 46.1 percent ― according to David Wasserman of the nonpartisan Cook Political Report. Other candidates took 7,804,213 ballots, or about 5.7 percent of the popular vote.


Governo arrecada mais pelo segundo mês consecutivo.

A arrecadação de impostos e contribuições federais chegou a R$ 102,245 bilhões em novembro. Na comparação com novembro de 2015, houve um pequeno aumento real (descontada a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA) de 0,1%.

No acumulado do ano, a arrecadação continua em queda. De janeiro a novembro, chegou a R$ 1,162 trilhão, com queda real de 3,16% em relação ao mesmo período de 2015. As informações foram divulgadas hoje (20) pela Secretaria da Receita Federal.

Novembro foi o segundo mês consecutivo de crescimento da arrecadação tributária. Em outubro, o governo arrecadou R$ 148,7 bilhões, o maior volume de recursos já registrado para o mês. O resultado foi impulsionado pelo programa de regularização de ativos, também conhecido como repatriação.

O chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, concede entrevista esta tarde sobre os dados da arrecadação de novembro.

Edição: Maria Claudia
http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2016-12/arrecadacao-cresce-e-chega-r-102245-bilhoes-em-novembro

COFECON/CORECON: 2017 - O que vem por aí?


NYT: Time to End the Electoral College.


Enquanto isso, 2017 na América promete muitas notícias!!!
http://www.nytimes.com/2016/12/19/opinion/time-to-end-the-electoral-college.html

Henrique Meirelles: para 2017 PIB em alta e inflação em queda.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse ontem (19) que trabalha com a expectativa de que o Brasil já tenha crescimento no primeiro trimestre do ano que vem. Segundo o ministro, se a comparação for feita entre o último trimestre de 2017 com o último trimestre de 2016, a pasta já prevê mais de 2% de crescimento.

Meirelles fez a declaração ao comentar a projeção de instituições financeiras de queda do Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todas as riquezas produzidas pelo país) para 2017, em que a expectativa de crescimento foi alterada de 0,70% para 0,58%, na nona redução consecutiva.

Em relação ao PIB, disse o ministro, trata-se de um cenário em que fica cada vez mais claro que haverá retomada da economia. “Nossa expectativa é que o Brasil já esteja trabalhando com crescimento no primeiro trimestre de 2017.” Ele reconheceu que o crescimento médio do ano está em um patamar baixo e que o mercado revisou isso “um pouquinho para baixo”.

“Mas é muito em função dessa queda pronunciada do PIB este ano, inclusive no quarto trimestre”, ressaltou Meirelles, após participar de evento da Receita Federal na Ilha Fiscal, no Rio de Janeiro.

O ministro lembrou que as projeções do PIB são uma média de 2017 contra a média de 2016. “E como [em] 2016 caiu muito, quando começar o crescimento de 2017, começará de uma base baixa.”

Ele explicou que a média contra a média caracteriza-se por ter baixo crescimento, mas ressaltou que, se for comparado o último trimestre de 2017 com o último trimestre de 2016, já pode ser previsto mais de 2% de crescimento, quarto trimestre contra quarto trimestre. “Portanto, isso é que vai ser percebido, em última análise, pela população brasileira: a melhora na margem, isto é, a melhora trimestre a trimestre, chegando ao final do ano com um crescimento importante, se compararmos o último trimestre de 2017 com o último trimestre de 2016.”

Meirelles também afirmou que a queda de inflação projetada pelo mercado financeiro é uma “evolução esperada”. O mercado financeiro passou a projetar inflação dentro da meta este ano. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 6,52% para 6,49%. A meta de inflação é 4,50% e limite superior de 6,50%. A estimativa para o índice caiu pela sexta vez seguida, segundo o Boletim Focus, feito com base em pesquisa do Banco Central a instituições financeiras sobre os principais indicadores econômicos.

“Temos uma evolução esperada, de um lado, a queda da inflação, resultado não só dos projetos de ajuste fiscal que colaboram na formação da expectativa de inflação, mas também do trabalho do Banco Central. Tudo isso faz com que estejamos num processo continuado de convergência da inflação, da expectativa de inflação para a meta. Isso está dentro do esperado”, disse o ministro.

Henrique Meirelles destacou que a crise herdada pelo governo Temer é enorme: um déficit público de R$ 170 bilhões, uma recessão “que é a maior da história do Brasil”. “Não devemos subestimar isso. Estamos tomando as medidas necessárias, por meio de emenda constitucional para enfrentar os gastos públicos, reforma da Previdência, mudanças fortes na postura de combate à inflação, uma agenda de aumento da produtividade do Brasil, anunciada na semana passada.”

De acordo com o ministro, é um projeto extenso de recuperação da economia brasileira, em que se parte de uma base muito baixa. “É a maior crise e recessão do Brasil desde que o PIB brasileiro começou a ser medido no início do século passado.”

Na última quinta-feira (15), o ministro anunciou, ao lado do presidente Michel Temer, uma série de medidas para estimular a recuperação econômica. “A boa notícia é que as medidas estão sendo aprovadas e sendo anunciadas e que o Brasil vai crescer o ano que vem”, completou Meirelles.


Edição: Nádia Franco

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Russia’s ambassador to Turkey was shot dead at an art exhibition in the Turkish.



Russia’s ambassador to Turkey, Andrey Karlov, was shot dead at an art exhibition in the Turkish capital of Ankara on Dec. 19, Russian Foreign Ministry has confirmed.

Karlov was shot by a gun while making a speech at a photography exhibition in the Turkish capital, the Russian embassy said, adding that it believed that it was a radical Islamist attack.

Russian Foreign Ministry spokesperson Maria Zakharova later announced that Karlov succumbed to his wounds.

The Crown - Netflix: o melhor da tela de 2016!


Neste 2016 vi muita coisa boa nas teles da vida, mas a minha preferência vai para a coroada The Crown, no Netflix.

Imperdível!!!  

Bacen: E o PIB 2016 continua na estimada retração de 3,48%. Que venha então 2018!!!


No Boletim Focus, divulgado hoje pelo Banco Central, o mercado revisou nova queda para o PIB de 2017, que cresceria apenas 0,70%.

Previsões de inflação e Selic também em tendência de queda!

Em síntese, para 2016

PIB: manteve a queda para 3,48%;
Inflação: IPCA em leve baixa de 6,52% para 6,49%;
Dólar: leve ajuste de R$ 3,39 para R$ 3,38;
Taxa básica de juros (Selic): manteve-se em 13,75%.

sábado, 17 de dezembro de 2016

FMI: Argentina 2016 - un nuevo paisaje económico.

Argentina es conocida como la tierra del tango, el Malbec y algunos de los mejores futbolistas del mundo. Pero Argentina también es famosa por albergar algunos de los paisajes más diversos y los puntos más extremos del mundo; desde los bosques subtropicales y las cataratas del Iguazú en el norte hasta los glaciares del Perito Moreno en el sur, y desde el punto más bajo en América del Sur (Laguna del Carbón) hasta la cima del continente (el cerro Aconcagua).

La economía argentina, tal como el paisaje del país, ha tendido a oscilar entre extremos. En el transcurso de los años se han registrado varias crisis económicas y financieras, incluida la de 2001, que dada su severidad es comparable con la Gran Depresión de Estados Unidos.

Al retornar a Argentina en septiembre de 2016 para realizar la primera evaluación económica en una década (conocida como Consulta del Artículo IV), el FMI encontró a las autoridades embarcadas en un ambicioso proceso de transición hacia una economía más estable y sostenible, una economía capaz de reducir a un mínimo el riesgo de que en el futuro el paisaje económico del país sufra fluctuaciones extremas.

Buen rumbo
Para comprender lo compleja que es la transición quizá convenga remontarse a diciembre de 2015, justo después de las elecciones que culminaron con la victoria sorpresiva de la coalición liderada por Mauricio Macri.

Para entonces, las reservas internacionales de Argentina estaban en un nivel bajísimo, el tipo de cambio estaba sumamente sobrevaluado, había un alto déficit fiscal que se financiaba principalmente con transferencias monetarias del banco central, la inflación era una de las más altas del mundo, los déficits comercial y en cuenta corriente estaban en aumento, existía una vasta red de barreras comerciales y restricciones cambiarias, la tasa de inversión era la más baja en América Latina, y el litigio de 10 años con los acreedores hold-out había cerrado el acceso a los mercados internacionales de capital. Las intervenciones generalizadas del gobierno habían debilitado gravemente las instituciones del país y socavado la credibilidad de los indicadores económicos y sociales elaborados por el organismo nacional de estadística.

Al nuevo gobierno no le quedaba más que empezar a rectificar los numerosos desequilibrios y distorsiones. Tras un año de gestión, los logros del gobierno son numerosos: desmantelamiento completo de los controles cambiarios, adopción de un régimen de metas de inflación con un tipo de cambio flotante, gestiones iniciales para fijar las tarifas de los servicios públicos en niveles más próximos a los precios internacionales, retorno exitoso a los mercados internacionales de capital tras la rápida solución de la controversia de 10 años con los acreedores hold-out, y mejoras notables en la gestión de gobierno. Una de las medidas adoptadas fue una reforma integral del organismo nacional de estadística, que culminó con la divulgación de nuevas estadísticas oficiales creíbles (y, por ende, el levantamiento de la declaración de censura a comienzos de noviembre). Por otro lado, las autoridades federales optaron por una estrategia cautelosa para combatir el déficit fiscal, basada en gran medida en una reducción muy gradual de los subsidios a la energía, en vista asimismo del debilitamiento de la economía (que ha estado contrayéndose desde el último trimestre de 2015).

Redondear la transición
Los logros de Argentina hasta la fecha son admirables, pero aún queda mucho por hacer para completar la transición hacia un entorno económico más estable y reanudar un crecimiento vigoroso, sostenido y equitativo, sin dejar de proteger a los pobres ante los inevitables costos del ajuste.

La evaluación económica de Argentina realizada por el FMI se centró en las prioridades de política que son fundamentales para seguir avanzando por la misma senda, y consta de tres recomendaciones principales:
  • Los avances en la reducción del déficit fiscal deben continuar, a un ritmo acorde con la necesidad de reducir al mínimo el impacto en los más vulnerables, y deben basarse en la reasignación del gasto y la racionalización del sistema tributario. Es cierto que un ajuste fiscal más intenso en la etapa inicial rebajaría las tasas de interés, aliviaría las presiones sobre la moneda y reduciría el riesgo derivado de la dependencia excesiva del financiamiento externo, pero una serie de limitaciones económicas, sociales y políticas justifican una reducción gradual del déficit fiscal. Concretamente, la reducción del gasto público corriente, que se disparó en la última década, debería estimular la inversión pública en infraestructura y reducir los impuestos de las empresas y los hogares. La adopción de un marco fiscal a mediano plazo ayudaría a dotar de credibilidad al necesario reequilibramiento fiscal.
  • El ritmo de desinflación debe seguir teniendo en cuenta los costos económicos que genera a corto plazo. Reducir la inflación a una cifra de un solo dígito es esencial para afianzar el crecimiento a largo plazo y reducir la pobreza, pero es probable que la orientación restrictiva de la política monetaria que es necesaria para forjar la reputación antiinflacionaria del banco central haga mella en el producto a corto plazo. Para contrarrestar ese efecto, el informe recomienda modificar la carta orgánica del banco central, limitando el mandato de la institución a la estabilidad de precios, y excluyendo la posibilidad de financiamiento del déficit fiscal.
  • La reconstrucción de los cimientos del crecimiento exigirá reformas de gran alcance por el lado de la oferta. Esto incluye mejorar la calidad de la infraestructura, eliminar las barreras comerciales restantes, reformular las regulaciones de los servicios públicos, robustecer la eficiencia del mercado y la competencia en industrias clave del sector privado (incluido el de la energía), y seguir llevando adelante el exhaustivo plan anticorrupción del gobierno.
Los avances en todos estos frentes requerirán tiempo, perseverancia y agilidad política. Pero llevar a término la transición que se inició a finales de 2015 encierra la promesa de un nuevo paisaje económico en Argentina, un paisaje que permita mejorar significativamente los niveles de vida de la población.

A importância de debater o PIB nas eleições 2022.

Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...