sexta-feira, 1 de maio de 2009
A GRIPE SUÍNA E CERTO CONGRESSO
A "THE ECONOMIST" DESTA SEMANA
Como se já não fosse pouco o problema da crise econômica, eis que nos chega a crise da gripe. E o assunto é realmente muito sério. Vide acima a capa semanal da prestigiosa "The Economist", que é também famosa por suas capas chocantes. Nesta, mostra a MORTE buscando a próxima vítima (parece até coisa de novela, mas não é).
quarta-feira, 29 de abril de 2009
DA SÉRIE: ECONOMIA - LEITURA INEVITÁVEL
- Neste blog temos, por enquanto, duas séries: uma com o título "ECONOMIA - LEITURA INEVITÁVEL", onde estão textos que, concordando ou não com eles, entendo sejam assuntos que não podemos evitar conhecer. A outra série tem o título "ECONOMIA - VOCÊ SABIA?" onde constam questões econômicas que até por serem tantas, sempre é bom uma revisão ou atualização de algum tema.
- Nesta postagem, vamos ler direto da Folha de S. Paulo, o colega Delfim Netto escrevendo sobre os grandes e influentes Keynes e Marx, que é o título do próprio artigo. Boa leitura.
- MARX E KEYNES têm pelo menos três curiosos paralelismos. Primeiro, um bando de fanáticos dogmáticos que pretendem ter o monopólio do entendimento de suas teorias transformaram-se em sacerdotes de suas igrejas. Dizem (e, quando têm poder, fazem!) as maiores barbaridades em nome dos seus deuses, comprometendo as suas memórias.
- Segundo, a relação dos dois com economistas que os precederam envolve um considerável cinismo e a sutil apropriação de ideias que reconhecem muito mal. Os dois foram, obviamente, fatos novos. O problema é que se pretendem sem raízes.
- A relação de Keynes com Marx é das mais ambíguas. As referências a Marx na "Teoria Geral" (1936) ou são inócuas ou depreciativas. Ainda em 1934, ele diz a Bernard Shaw que "meus sentimentos em relação ao "Das Kapital" é o mesmo que tenho em relação ao Alcorão...", reafirmando o que já havia dito em 1925: que não podia aceitar uma doutrina fundada numa "bíblia acima e além de qualquer crítica, um livro-texto obsoleto de economia que eu sei que é cientificamente errado e sem interesse de aplicação no mundo moderno".
- O enigma (o "conundrum", como diria um velho ex-quase "maestro" do Fed que ajudou a meter o mundo na confusão em que se encontra) é que em 1933 Keynes estava elaborando a sua revolucionária Teoria Monetária da Produção. Nela, a moeda produz efeitos reais sobre a produção e o emprego, ao contrário do que supõe, até hoje, a maioria dos economistas, para os quais a moeda é neutra no longo prazo.
- De acordo com notas publicadas por alguns alunos, ele se referia nas aulas ao famoso problema da "realização", isto é, a possibilidade de vender a produção para "realizar" o seu valor em moeda, e dizia que "em Marx há um núcleo de verdade"!
- Chegou a utilizar a conhecida fórmula de Marx em que este havia mudado a ênfase de uma economia de trocas: trocar bens ("commodities" em inglês) por moeda, para comprar bens (C-M-C), para uma economia da produção, onde a moeda compra bens para a produção e esta é vendida por moeda (M-C-M). Esta mudança na forma de ver o mundo é uma das bases da construção keynesiana.
- O terceiro ponto é que a conclusão da obra de ambos não deixa de ser paradoxal e frustrante. Marx comprometeu sua vida estudando o capitalismo e, por isso, não teve tempo de nos ensinar como construir o socialismo; Keynes construiu uma teoria para salvar o capitalismo e terminou com uma receita ("a coordenação estatal dos investimentos para manter o pleno emprego") que não conseguiu explicar como realizar sem levar a alguma forma de socialismo...
terça-feira, 28 de abril de 2009
ECONOMIA TAMBÉM NOS TRÊS PODERES
domingo, 26 de abril de 2009
NOVO BLOG DE ECONOMIA NA REDE
sábado, 25 de abril de 2009
ECONOMIA E POLÍTICA BRASILEIRA - 2009
O brasileiro mediamente informado deveria REVOLTAR-SE com o que estamos assistindo diariamente nos poderes da República: Ministros da mais alta Corte de Justiça discutindo como alunos ameninados por causa de alguma namorada; Governadores eleitos sendo depostos e assumindo quem não teve a maioria dos votos dos eleitores; Parlamentares envolvidos com: empréstimo de celular a filha, cuja conta é paga com o nosso dinheiro; Ex-diretor do Senado usando babá como laranja; passagens pagas a amigos e apadrinhadas sem qualquer relação com o objetivo do Poder; Um Parlamento que não tem um programa mínimo, servindo apenas para carimbar as decisões do Executivo; Um Executivo em plena campanha eleitoral 2010; Uma floresta amazônica sendo devastada sem que exista eficazmente um sério controle do que ainda resta; Uma comitiva governamental enviada para conferência da ONU sobre racismo com tamanho quase de um ônibus; CPIs que deveriam apurar e responsabilizar a quem é devido, terminando em pizza; Um Movimento dos Sem Alguma Coisa desrespeitando completamente o Estado de Direito; Um Estado que não cumpre com os serviços básicos para a população que paga encargos de 1º mundo para serviços de 5º mundo etc etc etc. São tantas as situações que estão virando mesmo ROTINA e nos deixando apenas com um imenso tédio e enfado, pois sabemos que apesar de enojados com tanto DESCALABRO, a passividade nacional aceita sem contestações. Até quando? ACORDA BRASIL.
LAMENTÁVEL que com o desemprego atingindo mais de 2.000.000 de brasileiros apenas em seis grandes capitais, com previsão de chegar a 11%; com o mundo no meio da maior crise econômica desde os anos 30, temos que acreditar que estamos imunes a ela, que se trata de uma simples marolinha e que temos todas as condições para reverter eventuais dificuldades apenas com a assinatura do Presidente. TRISTE e INJUSTO país sem líderes capazes de efetivamente trabalharem para o desenvolvimento nacional. Por que as pessoas que hoje comandam o país realmente não trabalham buscando manter, sem qualquer sombra de dúvida, a inflação sob controle; buscando realizar um crescimento sustentado, com mudança estrutural e aumento da produtividade média da economia e, finalmente, com toda a força necessária, mudar para melhor as condições de vida da maioria da população brasileira?
Precisamos de um Estado eficiente e que invista bem o que arrecada demais de todos, numa saúde básica, numa educação de qualidade e num sistema de segurança que zele pelo bem-estar da população. SE quisermos um BRASIL “potência mundial”, vamos deixar esta politicalha mesquinha e, APROVEITAR a crise atual para realizarmos TODAS as reformas que TODOS sabem quais são, mas NINGUÉM é competente para realizar.
VAMOS TRABALHAR PESSOAL?
DA SÉRIE: ECONOMIA - VOCÊ SABIA?
ECONOMIA TAMBÉM É GISELE BÜNDCHEN
BRASIL E LULA NA "NEWSWEEK" DESTA SEMANA
A "THE ECONOMIST" DESTA SEMANA
quarta-feira, 22 de abril de 2009
ECONOMIA, CRISE E ECONOMISTAS
terça-feira, 21 de abril de 2009
GUSTAVO FRANCO NO ESTADÃO
ECONOMISTAS NO COFECON
domingo, 19 de abril de 2009
ECONOMIA DO ESTADO DO PARÁ - QUAL O MODELO?
- Em matéria no jornal O LIBERAL de hoje, o colega Sérgio Bacury, presidente do CORECON PA faz importante alerta sobre a situação econômica no estado do Pará. Segundo ele, as diferenças sociais vão se ampliar na próxima década. E desabafa: "O Pará não sabe o que quer. Não sabe se quer ser uma economia mineral, de agronegócio, de exportação de madeira. E como não se define, não define um modelo de desenvolvimento. Aí o futuro que vemos é o de ficarmos depedentes desses grandes empreendimentos, sobretudo os minerais, que não dinamizam a economia e ainda geram mais pobreza."
POLÍTICA NEM SEMPRE SÉRIA
- Esta eu li do economista TODD. G. BUCHHOLZ e, não sei ainda o motivo, mas lembrei de Brasília: "Ninguém está a salvo quando o Congresso está em sessão - incluindo os congressistas."
- Alguma dúvida?
LORD KEYNES É GENIAL MESMO EM 2009
sábado, 18 de abril de 2009
O BNDES NA ECONOMIST DESTA SEMANA
INCERTEZAS ECONÔMICAS EM 2009
- Economia rima com incerteza, sem dúvida. E como. Li na Folha que dois dos principais membros do Fed (Federal Reserve, o Banco Central dos EUA) sugeriram que o pior da crise financeira já passou no país. Donald Kohn, vice-presidente do Fed, e William Dudley (diretor da unidade regional do banco em Nova York) defenderam os cortes de juros e as injeções de capital na economia como forma de reativar o crescimento americano. Enquanto isso, a economista suíça Beatrice di Mauro, primeira mulher a integrar o grupo de cinco peritos em economia que assessora o governo da Alemanha, disse que os piores efeitos da crise financeira ainda estão por vir e que é preciso rigor com os bancos que não estão preparados para superá-la. Afinal, quem tem razão nesse caso? Vai chover ou vamos a la playa? Acredito que nunca foi tão importante como agora estudar a questão das Expectativas Racionais. SE existir otimismo, como tentamos fazer na nossa vida, também na Economia o que está tóxico pode ficar saudável...
MERCADO FINANCEIRO - REFORMA JÁ.
- Recentemente, PAUL KRUGMAN escreveu no The New York Times que as autoridades ao invés de "reorganizar os caixas dos bancos, deveriam era tornar o setor bancário chato, como era no período entre meados de 1930 a 1980." Lembrou ele que em 2005, o economista RAGHURAM RAJAN, da Universidade de Chigago, alertou que o "rápido crescimento das finanças tinha aumentado o risco de um derretimento catastrófico". (Palavras de fazer inveja a Mãe Diná...). Com a boa notícia divulgada em 17/04/09, que o CITIGROUP teve o primeiro lucro trimestral desde 2007, no valor de US$ 1,6 bilhão, ante um prejuízo US$ 5,1 bilhões no mesmo período do ano passado, isso demostra que o sistema financeiro - que está no olho do furacão, logo virará esse jogo. No entanto, KRUGMAN tem toda a razão ao pedir uma reforma financeira séria. Será que o OBAMA topa?
POLÍTICA ECONÔMICA VERSUS 2010
GOVERNO E ARRECADAÇÃO
domingo, 12 de abril de 2009
CONSENSO DE WASHINGTON E A CRISE
KEYNES HOJE: NOSSO ESTADO GASTA BEM?
- Foi Richard Kahn, um aluno de John Maynard Keynes, que fez a pergunta que fazemos ainda hoje: É possível eliminar o desemprego mediante uma política de obras públicas? Brilhantemente, Keynes aproveitou a idéia criando o “multiplicador do investimento ou dos gastos.” Os argumentos de Keynes influenciaram e influenciam toda uma geração de economistas, passando o pleno emprego a ser um dos objetivos da macroeconomia.
- Recordo desse fato, lendo a Folha de hoje, quando diz que “entre 2006 e 2008, governadores e prefeitos ampliaram gastos com o funcionalismo público a taxas superiores à inflação. Enquanto a inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), índice oficial de inflação, ficou em 10,6%, as despesas com funcionários do Executivo aumentaram 25,2% nos Estados e 26% nas prefeituras das capitais. O quadro é percebido nas administrações de governadores e prefeitos que fazem lobby por pacotes de socorro federal e incluem partidos como DEM e PSDB, que atacam a expansão da folha de pagamentos do governo Lula, de 26,2% nos dois anos. As justificativas ficam por conta da recomposição de salários defasados, da ampliação de serviços de saúde, educação e segurança e da valorização dos recursos humanos."
- É o que eu sempre penso: o Estado não é o melhor administrador de recursos que conhecemos. Será que não passou da hora do Estado gastar menos com uma turma que já ganha bem acima da média nacional e investir mais, de verdade, por exemplo, no próprio PAC?
FUKUYAMA - O LIBERALISMO É O CAMINHO
BRASIL - ESTA É A SUA CARA (AINDA HOJE)
sexta-feira, 10 de abril de 2009
BANCO DO BRASIL E O GOVERNO
quarta-feira, 8 de abril de 2009
A importância de debater o PIB nas eleições 2022.
Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...
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Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...
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O genial Sinfrônio , no cearense Diário do Nordeste , sempre consegue nos fazer rir mesmo no meio da diária tragédia econômica e políti...
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Um ranking elaborado pela revista americana " Harvard Business Review ", especializada em administração e negócios , mostrou 26 ...