Leio no VALOR que anos após comprar
uma cobertura, em São Paulo, Antônio Delfim Netto passou a receber
alertas do engenheiro responsável pelo prédio. O homem tentava convencê-lo a
interromper o processo de expansão de sua coleção de livros, temendo que o peso
comprometesse as fundações do edifício. "'Delfim, você está abusando', ele
dizia. 'O peso vai abalar as estruturas'", conta o ex-ministro com seu
típico bom humor.
A saída foi levar o acervo para destino mais
seguro: um sítio em Cotia (SP), onde ele construiu uma das maiores coleções
particulares do país, com 290 mil exemplares. Em breve, todo esse material
vai se mudar outra vez, mas para uma nova e definitiva casa: a USP.
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